Descubra qual a diferença entre ultrassom de mama e mamografia

Você já deve ter se deparado com essa dúvida, ou até mesmo sempre considerou que os dois exames, ultrassom de mama e mamografia são a mesma coisa. Por isso, o post de hoje esclarece a diferença entre os dois e quando realizar cada um deles.

No entanto, os dois exames servem para diagnosticar o câncer de mama, sendo o ultrassom das mamas um exame complementar, apenas para alguns casos.

Mamografia

O exame de mamografia é um raio-X, assim, consiste em comprimir as mamas no aparelho para visualizar possíveis alterações, como nódulos.

Existem dois tipos de aparelhos para realizar o exame, em que a principal diferença consiste na qualidade da imagem captada.

Mamografia convencional: No exame convencional armazena-se as imagens da mama em um filme, para revelar posteriormente. No entanto, existem alguns problemas em relação a esse tipo de mamografia, como por exemplo, se houver algum problema no filme, o exame precisa ser refeito.

E ainda, esse tipo de exame não é eficiente para mulheres com seios grandes, pois a eficácia para encontrar um nódulo é menor.

Mamografia digital: A mamografia digital é um método mais moderno e transmite a imagem do seio de maneira imediata na tela do computador. Ainda, permite que o radiologista ajuste, amplie e realce as imagens se necessário, desse modo facilita na hora de identificar alguma alteração.

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Ultrassom de mamas

Utiliza-se um aparelho chamado transdutor para realizar o ultrassom, o exame consiste em encostar esse aparelho na mama, o que possibilita visualizar partes internas que não podem ser vistas a olho nu.

As ondas sonoras de alta frequência causam a vibração do tecido, assim, essas vibrações se transformam em imagens no monitor.

A ultrassonografia é parte da bateria de exames para o check-up anual das mulheres. Em alguns casos pode-se realizar o exame quando se tem:

  • Pacientes com alterações no exame de mamografia;
  • Pessoas com menos de 40 anos que notarem a presença de algum caroço;
  • Mulheres com histórico de câncer de mama ou ovário na família;
  • Pacientes com restrição á radiação ionizante.

Vale reforçar que apesar do câncer de mama surgir com mais frequência em mulheres, homens também podem sofrer com a doença. Assim sendo, esteja atento aos sinais do seu corpo, e em casos de qualquer alteração não hesite em consultar um mastologista.

Diferenças entre ultrassom de mama e mamografia

Uma vez que está claro o que é cada exame, entenda a diferença entre eles.

 Dessa forma, conclui-se que a mamografia é o principal exame para o rastreamento do câncer de mama. Por sua vez, o ultrassom de mamas é um método utilizado para auxiliar o diagnostico do câncer de mama, e também de qualquer outro tipo de lesão que pode acometer as mamas.

Outro fator que difere os exames é a maneira que são executados, uma vez que a mamografia realiza a compressão do tecido mamário e o ultrassom é feito com o auxilio do transdutor.

Em resumo, o ultrassom de mama mamografia são exames importantes para preservar a saúde da mulher, e deve se realizar após um profissional solicitar.

Ultrassom das mamas: quando é indicado fazer

A ultrassom das mamas é um exame preventivo que tem como foco principal identificar quaisquer tipos de lesões, cistos ou nódulos na região.

Trata-se, portanto, de um exame de extrema importância quando o assunto é prevenção ao câncer de mama.

Além disso, é um exame relativamente rápido e indolor, que pode salvar vidas. Entenda um pouco mais sobre o assunto a partir de agora.

Como é feito o exame de ultrassom das mamas

Para a realização do exame, não há necessidade de nenhum pré-requisito. Contudo, recomenda-se que se realize o exame após o período menstrual, já que nessa fase, a mama pode-se encontrar inchada e mais sensível.

Além disso, é possível também o aparecimento de pequenos nódulos que só surgem neste período e que não são prejudiciais à saúde.

A ultrassom é feita como qualquer tipo de ultrassom. Ou seja, o aparelho é passado por toda a região das mamas, onde é possível identificar quaisquer tipos de alteração das mamas.

O tempo para a realização do exame, em média, dura cerca de 10 a 15 minutos, não existindo nenhum tipo de contraindicação.

Para quem indica-se o exame

Indica-se o exame, especialmente, para pacientes mais jovens ou então, para adicionar informações a outros exames, como por exemplo, a mamografia.

Ultrassom das mamas

Quais os resultados que o exame pode trazer em seu laudo

Após a realização do exame, o profissional emitirá um laudo o qual descreverá quais são os achados do exame. Para isso, há uma padronização do resultado que se dá por meio de categorias que vão do número 0 ao 6. Assim, cada categoria indica uma ação. Veja abaixo:

0 – Quando o resultado de exame aparece com a categoria 0, isso quer dizer será preciso realizar um novo exame, pois o resultado foi inconclusivo.

1 – Esta categoria indica que o exame foi negativo, ou seja, as mamas não apresentaram alterações.

2 – Neste caso, a categoria indica que o exame revelou alterações, mas elas são benignas.

3 – Quando este resultado é apresentado em laudo, isso quer dizer que as alterações encontradas provavelmente são de origem benigna, contudo, é preciso repetir o exame após 6 meses para a confirmação.

4 – Esta categoria indica que os nódulos encontrados são suspeitos, e apesar de provavelmente serem benignos, será necessária a realização de biópsia e repetição do exame.

 5 – A categoria 5 indica que alterações graves, provavelmente, nódulos malignos. Deste modo, será preciso a realização de biópsia.

6 –   Esta categoria mostra que o nódulo é maligno, portanto, é câncer de mama.

A importância da ultrassom das mamas

O exame de ultrassom das mamas se torna um elemento importante, já que pode identificar alterações na mama que têm chances de serem câncer.

Geralmente, a solicitação para o exame parte do médico especialista no assunto. Neste caso, estamos falando de um mastologista.

Isso mostra que fazer o acompanhamento periódico, principalmente após os 40 anos, é algo extremamente importante para a sua saúde. Por isso, não deixe de cuidar de você.

Classificação BI-RADS

A classificação BI-RADS trata-se de uma classificação que surgiu no ano 1993, com criação pelo Colégio Americano de Radiologia. Assim, seu principal foco é fazer com que todos os relatórios mamográficos entrem em um padrão. Desta forma, os ricos de interpretações equivocadas de laudos diminuem.

Assim BI-RADS é, portanto, uma classificação que está presente em exames de mamografia, ultrassom e ressonância. Mas a grande verdade é que, quando uma mulher se depara com esta classificação, milhares de dúvidas surgem. E muito embora seja preciso enfatizar que a leitura de um exame deve ser feita apenas por um médico especializado, é importante ter acesso à informações adequadas.

Deste modo, no post de hoje você entender mais sobre o assunto e tirar algumas possíveis dúvidas que possam surgir. Por isso, acompanhe.

Classificação BI-RADS: veja mais aqui!

BI-RADS

Como BI-RADS aparece nos laudos

Se você já fez mamografia, ultrassom ou ressonância e teve acesso ao laudo, com certeza se deparou com algum tipo de classificação BI-RADS.Esta classificação vem acompanhada de um número. Por exemplo: BI-RADS 1, 2 ou 3, mas o que isso significa?

Para cada número existe, portanto, um tipo de interpretação. Veja:

Classificação BI-RADS 0

Trata-se de uma classificação onde mostra que o laudo foi inconclusivo, ou seja, a partir daquele exame não se pode determinar, com certeza, qual a gravidade do cisto ou o nódulo que se encontrou na mama.

BI-RADS 1

Quando a classificação é de BI-RADS 1, isso quer dizer que não há indícios da doença. Nesse caso, a conduta médica será anual com mamografia e, caso houver necessidade, com ultrassom.

Classificação BI-RADS 2

Neste caso, encontrou-se um cisto ou nódulo através do exame, no entanto, este é benigno. É muito comum que apareçam nestes exames:

  • Fibroadenomas;
  • Cistos;
  • Calssificações redondas;
  • Linfonodo intramamário.

Lembrando que mesmo sendo benignos, quando presentes na mama, é preciso mencioná-los no histórico da paciente.

Além disso, é importante acompanhamento anual para avaliar a saúde da mulher.

BI-RADS 3

Quando a classificação é BI-RADS 3, considera-se que este é, possivelmente, um nódulo benigno, contudo, não é possível assegurar que este tipo de achado não poderá evoluir para um câncer.

Assim, nestes exames encontram-se na mamografia:

  • Nódulos não calcificados com limites parcialmente definidos;
  • Microcalcificações com pleomorfismo incipiente;
  • Lesões espiculadas.

Já na ultrassonografia, geralmente o que se encontram são:

  • Nódulo hipoeicoico, sólido e ovalado com eixo transversor maior que o anteroposterior.

Nestes casos, o acompanhamento da mulher acontece a cada 6 meses.

BI-RADS 4

Quando existe esta classificação em um exame, isso significa que, possivelmente o que encontrou-se no exame tem suspeita. Assim, existe uma subclassificação em:

  • A) suspeição baixa – nódulo com mais de 3 lobulações e microcalcificação baixa;
  • B) intermediária – nódulo lobulado com limites mal definidos e microcalcificações puntiformes;
  • C) alta – nódulo e microcalcificações mal definidos.

Assim, estes nódulos possuem mais risco de evolução para o câncer.

Classificação BI-RADS

Classificação BI-RADS 5

Nesse caso, as lesões são altamente suspeitas e a probabilidade de evolução para câncer é de 95%. O que se encontra no laudo então, é uma descrição de nódulo denso e espiculado, que possui microcalcificações no trajeto ductal.

BI-RADS 6

A classificação BI-RADS 6 nos exames, indica que o que foi encontrado é câncer.

Lembrando que, independentemente da classificação, existe tratamento observando as necessidades particulares da paciente. Por isso, é importante fazer o acompanhamento contínuo a fim de prevenir ou de tratar a doença.

Veja aqui uma forma saudável de prevenir o câncer de mama.