curiosidades sobre o câncer de mama

7 curiosidades que você não sabia sobre o câncer de mama

Existem algumas curiosidades sobre o câncer de mama que toda mulher e pessoa deveriam saber. O câncer de mama é uma das doenças que mais afetam as mulheres no mundo. Mesmo com muita informação, algumas mulheres não sabem identificar os primeiros sinais da doença, além dos tratamentos disponíveis.

Embora a doença possa assustar, quando diagnosticada cedo, maiores são as chances de cura. Mas também há muitos mitos sobre a doença que precisam ser combatidos, pois muitas mulheres deixam de seguir o tratamento por acreditar que não há cura.

Se você tem dúvidas sobre a doença, o primeiro passo é buscar informações com médicos especialistas. Para ajudar, neste artigo você irá conferir 7 curiosidades sobre o câncer de mama. Lembre-se de que informação é tudo e por isso, é importante buscar dados confiáveis. Veja a lista com as curiosidades e esclareça algumas dúvidas.

1 – Curiosidade sobre câncer de mama: nódulo nem sempre é tumor

Um dos sinais de um possível câncer de mama é a identificação do nódulo da mama. Mas entre as curiosidades sobre câncer de mama é que nem sempre um nódulo é sinal da doença.

Saiba que nódulos podem ter várias causas e por isso, muita das vezes não tem relação com o câncer de mama. Toda mulher precisa saber que existem vários tipos de nódulos, entre eles os benignos, ou seja, que não são cancerígenos. Veja alguns exemplos:

Nódulos fibrocísticos: Nódulos fibrocísticos são os mais comuns e são causados por alterações hormonais normais nas mamas. Esses nódulos são geralmente benignos e podem se tornar mais perceptíveis durante o período pré-menstrual.

Cistos mamários: Cistos são pequenos sacos cheios de líquido que podem se formar nas mamas. Eles também são benignos e podem aparecer e desaparecer ao longo do tempo. Em alguns casos, os cistos podem causar dor ou desconforto.

Adenomas: Os adenomas são tumores benignos que se desenvolvem nas glândulas mamárias. Eles são mais comuns em mulheres jovens e tendem a ser móveis e indolores.

Lipomas: Lipomas são nódulos compostos por células de gordura e também são benignos. Eles são macios ao toque e geralmente não causam dor.

Fibroadenomas: Fibroadenomas são nódulos sólidos, compostos por tecido glandular e tecido conjuntivo. Eles são mais comuns em mulheres jovens e são geralmente indolores.

2 -Diminuição nos casos de morte por câncer de mama

Câncer de mama é coisa séria e por muito tempo, acreditava-se que era uma luta perdida. Mas esse mito precisa acabar. Com a evolução da tecnologia, tratamento e educação sobre prevenção para a saúde da mulher. Os casos de mortalidade por causa da doença têm diminuído significativamente nos últimos anos.

Um dos principais motivos para isso com certeza se deve ao diagnóstico precoce. Quanto mais cedo a mulher identificar os sinais, o tratamento pode ser iniciado rapidamente. Assim, diminuindo as chances de progressão da doença.

Além disso, também há os tratamentos que a cada ano estão melhorando e ajudando as pacientes durante esse processo. Por isso, é importante ressaltar que o câncer de mama tem cura!

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3 – Idade

Embora a idade seja um fator de risco significativo para o câncer de mama, é importante ressaltar que a doença pode afetar mulheres de todas as idades. Embora seja mais comum em mulheres mais velhas, casos de câncer de mama em mulheres jovens também ocorrem.

Esses casos são menos frequentes, mas não devem ser ignorados. Portanto, é fundamental que todas as mulheres, independentemente da idade, estejam cientes dos sinais e sintomas da doença, realizem exames de rotina e busquem atendimento médico sem notar quaisquer alterações nas mamas. A detecção precoce é crucial para o tratamento bem-sucedido do câncer de mama em todas as faixas etárias.

4 – Homens também podem ter câncer de mama

Outra curiosidade sobre o câncer de mama é que homens também podem ter a doença. Embora a incidência seja muito menor, os homens podem desenvolver tumores mamários malignos. Mesmo que o câncer de mama em homens seja raro, os sintomas e os fatores de risco podem ser semelhantes aos das mulheres. Os homens devem estar cientes dos sinais de alerta, como caroços ou nódulos no peito, alterações no mamilo ou na pele circundante. Embora a conscientização sobre o câncer de mama em homens seja relativamente baixa, é essencial que eles também estejam atentos e busquem atendimento médico adequado para um diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

5- Alimentação influencia no surgimento da doença

Para ter uma vida saudável, além de praticar exercícios físicos, também é importante ter uma alimentação saudável. Dessa forma, é possível evitar problemas na saúde, incluindo o câncer de mama. Não é preciso fazer nenhuma dieta maluca, ou deixar de comer para evitar a doença. Mas ter uma rotina saudável em relação à comida pode evitar graves problemas à saúde.

Estudos sugerem que uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e baixa em gorduras saturadas, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença. Alimentos como brócolis, espinafre, tomate e peixes ricos em ômega-3 têm sido associados a benefícios na prevenção do câncer de mama.

 

6- Sutiã apertado influencia no câncer de mama?

Não há evidências científicas que indiquem que o uso de sutiãs apertados esteja diretamente relacionado ao desenvolvimento de câncer de mama. Essa é uma crença popular que tem circulado, mas até o momento não há estudos que comprovem essa associação.

O câncer de mama é uma doença complexa e multifatorial, com fatores de risco bem estabelecidos, como histórico familiar, idade avançada, exposição hormonal e estilo de vida. Embora seja importante usar sutiãs que sejam confortáveis e adequados ao tamanho e formato dos seios, não há necessidade de se preocupar com a relação entre sutiãs apertados e o câncer de mama.

curiosidades sobre o câncer de mama

7 – Pessoas podem ser diagnosticadas sem sinal de sintomas

Outra das curiosidades sobre o câncer de mama que você não sabia, é que é possível que a mulher receba o diagnóstico sem sentir os sintomas. Muitas mulheres pensam em buscar ajuda se consultando com o médico apenas quando sentem algum caroço no seio. Antes de tudo, vale lembrar que o nódulo não é o único sinal da doença, também existem outros, como mudança no aspecto da pele, secreção, entre outros.

No entanto, existem casos de mulheres que realizaram exames de rotina e foi identificada a doença sem ter sinal dos sintomas. Por isso, é tão importante que sejam realizados os exames de rotina e assim, se necessário iniciar os tratamentos médicos.

Tratamento para ansiedade câncer de mama

Tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama

Procurar fazer tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama é essencial para que você consiga passar por essa fase difícil da melhor forma possível.

Além dessa ansiedade, o medo, o pavor e a preocupação são sentimentos que podem surgir durante o processo de recuperação da doença. Sendo assim, procure um médico para que ele te oriente qual é o melhor tratamento para a sua ansiedade.

Existem algumas atividades e dicas que podem ajudar a controlar melhor o seu estado de inquietação. Mostraremos a seguir algumas delas de como você deve proceder para ter esse autocontrole e se sentir muito mais tranquila.

Saiba mais sobre tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama

Procurar um especialista da área da saúde é a melhor alternativa para conseguir tratar a ansiedade que surge durante o processo de tratamento da sua doença.

Seja através de acompanhamento psicológico ou por remédios indicados pelo seu médico, não hesite em procurar a ajuda de um profissional qualificado para isso.

É essencial que você cuide da sua saúde mental e respeite o momento que está passando, assim você ajudará a diminuir os sintomas da ansiedade, auxiliando, assim, no processo de cura e recuperação do câncer de mama. 

Após o diagnóstico dessa doença é comum que a paciente fique preocupada, tensa, nervosa, angustiada, irritada, com dificuldades de concentração e tudo isso traz muita ansiedade também. 

Desse modo, conheça algumas dicas sobre o que você pode fazer para controlar esses sentimentos durante o tratamento de câncer.

Consulta tratamento ansiedade câncer de mama
Consulta tratamento ansiedade câncer de mama

O que fazer para controlar a ansiedade durante o tratamento de câncer de mama?

 

Existem algumas dicas para que você consiga controlar melhor a sua ansiedade durante esse tratamento, são elas, por exemplo:

 

  • Invista no seu autoconhecimento;
  • Realize atividades que te faça relaxar;
  • Procure ajuda emocional;
  • Peça apoio de um profissional da área da saúde;
  • Converse com alguém sobre a doença;
  • Pratique exercícios de respiração;
  • Realize atividade física de forma regular;
  • Procure fazer musicoterapia.

Controlar a ansiedade durante o tratamento câncer de mama – Invista no seu autoconhecimento

 

Conhecer a si mesma é essencial para que consiga identificar seus medos e gatilhos que geram essas crises de ansiedade. Desse modo, você conseguirá controlar melhor esses sentimentos contribuindo muito para melhorar seu estado físico e psicológico durante o tratamento. 

Controlar a ansiedade durante o tratamento câncer de mama – Realize atividades que te faça relaxar

 

Há inúmeros exercícios que fazem com que seu corpo e mente fiquem relaxados. As atividades físicas melhores para isso são a corrida, a remada, a caminhada e a pedalada. Caso prefira atividades mais calmas, opte pela yoga, meditação, respiração guiada, entre outros. 

 

Procure ajuda emocional 

 

Não hesite em pedir ajuda para seus amigos, familiares ou pessoas que já tiveram essa experiência. Eles podem ser fundamentais para ajudar a controlar a sua ansiedade.

Você se sentir acolhida e compreendida é muito importante para que tenha mais tranquilidade quando precisar enfrentar o tratamento para curar o seu câncer.

Além disso, você pode procurar grupos de apoio ou ONGs direcionadas para o câncer. Ouvir relatos de pessoas que já estiveram no seu lugar será muito útil para te ajudar a enfrentar tudo de maneira mais segura.

 

Peça apoio de um profissional da área da saúde

 

Profissionais especializados podem te ajudar receitando remédios para aliviar a ansiedade fazendo com que fique mais calma. Um acompanhamento psicológico também é de extrema importância para dar um suporte nesse momento difícil.

Converse com alguém sobre a doença

Conversar com alguém sobre tudo o que você está passando trará um alívio muito grande a você. Essa pessoa pode ser tanto um especialista da área de saúde que te traga mais segurança como um amigo que te compreenda. O que importa é que você consiga desabafar da melhor forma possível, seja com alguém da família, um amigo ou até mesmo uma pessoa que já passou pela mesma experiência que você está enfrentando.

Pratique exercícios de respiração

Exercícios respiração tratamento ansiedade câncer de mama
Exercícios respiração tratamento ansiedade câncer de mama

Esse tipo de exercício pode fazer com que você se sinta mais calma. Desse modo, feche os olhos respirando profundamente. Relaxe os ombros e sinta a barriga inflar quando inspirar. Ao expirar tente relaxar os músculos do rosto, ombros e mandíbula. Repita esse exercício sempre que estiver muito ansiosa ou angustiada.

 

Realize atividade física de forma regular

 

Consulte seu médico para saber quais atividades físicas pode praticar, escolha a que goste mais e esteja dentro do permitido e a realize regularmente. A caminhada, por exemplo, é um excelente exercício para limpar a mente reduzindo muito seu nível de ansiedade.

Procure fazer musicoterapia

 

A musicoterapia utiliza sons e música para te auxiliar a expressar suas emoções melhorando, assim, o seu bem-estar físico e emocional. 

Ela pode ser realizada com a paciente apenas escutando o musicoterapeuta tocando, ou participando fazendo a música com o terapeuta.

Também é possível que se faça em grupos, com todos os membros tocando algum instrumento em conjunto participando, então, da execução de uma música. 

Desse modo, seja sozinha ou em grupo, essa é uma excelente alternativa para ajudar no controle da sua ansiedade.

Conclusão

 

Procure tratar a sua ansiedade durante o tratamento de câncer de mama, pois será fundamental para te ajudar a passar por isso de uma maneira mais tranquila.

Foram apresentadas acima algumas sugestões de como você pode ficar mais relaxada durante o processo de cura da sua doença. Praticar atividades físicas, musicoterapia, procurar ajuda de amigos e profissionais entre outras dicas são muito importantes para que você além de se sentir melhor ocupe mais o seu tempo. 

Dessa maneira, conseguirá evitar pensar muito em tudo de negativo que a doença e o tratamento podem trazer nesse período tão difícil. Seus amigos e familiares são fundamentais para dar apoio nessa fase em que você mais precisa deles.  

Caso não tenha êxito com essas sugestões, então, faça uma consulta com seu médico para que ele mostre qual é o melhor tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama. 

 

Terapias alvo para câncer de mama

Terapias alvo personalizadas para tratamento de câncer de mama.

As Terapias alvo para tratamento de câncer de mama, também conhecidas como tratamento de precisão, são aquelas que oferecem um tratamento personalizado para cada tipo de câncer da paciente.

O objetivo é agir diretamente na proteína que afeta as células oferecendo menos danos nas células saudáveis se comparadas com outros tipos de medicamentos convencionais. Essas terapias inibirão a ação das células cancerosas, reduzindo, assim, o crescimento do tumor.

Existem vários tipos e conheceremos alguns deles, antes vamos saber mais quando se indicam essas terapias. 

 

Quando se indicam as terapias alvo para tratamento de câncer de mama?

 

É necessário primeiramente que o médico identifique quais são as proteínas que as células cancerosas apresentam, os tipos de mutações e suas extensões para que ele consiga indicar a terapia alvo adequada.

No caso do câncer de mama, é preciso saber através de biópsia se as células cancerosas apresentam receptores hormonais e o receptor HER2. Classificar corretamente a doença e seu estágio é, portanto, muito importante para que o especialista da área consiga indicar a melhor terapia alvo para ela.

Este tipo de tratamento é revolucionário e muito bem aceito por ser mais preciso e ajudar a tratar a doença de maneira mais específica.

As terapias alvo podem agir mesmo quando os quimioterápicos não respondem. Elas também conseguem muitas vezes potencializar outros tipos de tratamento.

Consulta terapias alvo câncer de mama
Consulta terapias alvo câncer de mama

 

Terapias alvo para o câncer de mama HER2+

 

As células cancerígenas possuem uma proteína que promove seu crescimento em sua superfície que é a HER2. Esses cânceres denominados como câncer de mama HER2 + têm uma grande chance de crescer e se disseminar agressivamente. Sendo assim, vários medicamentos foram desenvolvidos tendo essa proteína como alvo.

Veja a seguir os anticorpos monoclonais, o anticorpo droga conjugado e os inibidores de quinase.

 

Anticorpos monoclonais

 

Eles são versões artificiais de proteínas do sistema imunológico criadas para se unirem a um alvo preciso. Eles se unem, portanto, à proteína HER2 nas células de câncer, impedindo que elas cresçam. Os medicamentos mais utilizados são o Trastuzumabe e o Pertuzumabe.

  • Trastuzumabe – utiliza-se no tratamento na fase inicial ou avançada do câncer de mama. Normalmente indica-se para que se use junto com a quimioterapia. Pode, contudo, ser utilizado isoladamente caso a quimioterapia já tenha sido tentada. Administra-se por seis meses a um ano em fase inicial. Para o câncer mais avançado, contudo, é feito desde que o medicamento tenha utilidade, sendo administrado por via intravenosa;
  • Pertuzumabe – indica-se para que se utilize junto com o Trastuzumabe e a quimioterapia tanto em estágio inicial como avançado. Ele deve ser feito por infusão na veia.

 

Anticorpo droga conjugado

 

Ele é um anticorpo monoclonal que funciona em conjunto com um medicamento utilizado para quimioterapia. O anticorpo anti – HER2 atua como um sinal de retorno ao unir-se à proteína HER2 nas células cancerígenas, direcionando a quimioterapia para as células. Veja a seguir dois deles: os medicamentos Ado-trastuzumabe entansina e o Fam-trastuzumabe deruxtecan.

  • Ado-trastuzumabe entansina – serve para tratar de forma isolada tanto o câncer de mama em estágio inicial como avançado em mulheres que já se trataram com trastuzumabe e quimioterapia. Seu uso ocorre por meio de injeção intravenosa;
  • Fam-trastuzumabe deruxtecan – Utiliza-se no tratamento do câncer de mama que não foi retirado através da cirurgia ou que esteja disseminado. Indica-se este medicamento geralmente depois de ter usado duas outras terapias alvo anti-HER2. Administra-se também  através de via intravenosa.
Medicamentos terapias alvo câncer de mama
Medicamentos terapias alvo câncer de mama

Inibidores de quinase

 

HER2 é um tipo de proteína também chamada de quinase. Elas são proteínas que agem nas células estimulando seu crescimento. Os remédios que impedem as quinases de agirem denominam-se inibidores de quinases. Veja a seguir três deles: Lapatinib, Neratinib e Tucatinib.

  •  Lapatinib – utiliza-se, todos os dias, através de via oral, para o tratamento de câncer de mama avançado juntamente com a capecitabina ou remédios para hormonioterapia;
  • Neratinib – Como o anterior também seu uso é diário e através de via oral, indica-se para o tratamento de câncer de mama em estágio inicial depois que o paciente completa um ano de tratamento com trastuzumabe. Também pode-se utilizar junto com a capecitabina para tratar pacientes com doenças metastáticas. Geralmente depois de tentar utilizar pelo menos duas outras terapias alvo anti- HER2
  • Tucatinib – Utiliza-se duas vezes ao dia e através de via oral. Indica-se para o tratamento de câncer de mama avançado. Administra-se geralmente junto com a capecitabina e o trastuzumabe após já ter utilizado pelo menos mais um anti-HER2.

 

Efeitos colaterais da terapia alvo para câncer de mama HER2+

 

Os efeitos colaterais da terapia alvo diferem dos que se observa com a quimioterapia. É possível haver náuseas, vômito e alopecia (queda de cabelos), entretanto, com menos intensidade do que acontece na quimioterapia convencional.  

Alguns pacientes podem apresentar problemas cardíacos durante o tratamento com anticorpos monoclonais e anticorpos-droga conjugados, provocando, assim, insuficiência cardíaca congestiva. Para a maior parte das mulheres, esse efeito dura pouco e melhora assim que ela interrompe o tratamento.

Se você está grávida, não tome esses medicamentos, pois eles são prejudiciais, podendo até provocar a morte do feto.

As erupções cutâneas, a fadiga e o ressecamento da pele também podem ocorrer, assim como alterações na coagulação e cicatrização.

Os efeitos colaterais desses medicamentos normalmente são leves, contudo alguns podem ser  relevantes. Não deixe de consultar o seu médico qualquer alteração que aconteça após utilizar um desses medicamentos.

 

Conclusão

 

As terapias alvo para tratamento de câncer de mama trazem esperanças e bons resultados para melhorar pacientes que possuem essa doença.

Elas são menos invasivas, pois alguns medicamentos podem ser até administrados por via oral. Por este motivo existe a possibilidade de se utilizarem junto com outros tipos de tratamentos e remédios.

Existem efeitos colaterais, contudo, são mais leves. Sempre que sentir qualquer tipo de alteração após usar esses medicamentos procure seu médico imediatamente para que ele possa orientá-la melhor.

Sendo assim, essas terapias apareceram para ajudar pacientes com câncer de mama a obterem melhoras significativas para a sua saúde.   

 

 

  

É possível ter uma vida sexual durante o tratamento de câncer de mama?

É possível ter vida sexual durante e depois o tratamento?

Quando chega o tão esperado momento do fim do tratamento do câncer de mama, também surgem muitas dúvidas. Uma delas, muito comum mas ainda tabu, diz respeito à vida sexual.

Se você está passando por isso, sabe que inseguranças são supernormais quando se trata desse assunto, mas não precisa ter vergonha de falar sobre isso. Por isso, neste texto falaremos um pouco sobre a sexualidade durante e após o tratamento do câncer de mama.

A primeira coisa que precisamos destacar aqui, é que aprender a aceitar seu corpo, seus relacionamentos e se sentir bem consigo mesma é uma jornada pessoal e diferente para cada mulher. Você não deve se comparar ou se forçar a nada, mas ter mais informações pode ajudar.

Dia das Mulheres

O que acontece no seu corpo durante o tratamento?

A maioria das pacientes tratadas para câncer de mama passa por quimioterapia, o que pode causar o início prematuro da menopausa e afetar o desejo e a atividade sexual.

Além disso, alguns medicamentos também podem causar disfunção sexual, que pode se manifestar como diminuição do desejo sexual e falta de excitação.

Mesmo após a interrupção do tratamento, estudos demonstraram que a disfunção sexual associada à quimioterapia pode deixar sequelas a longo prazo. 

Portanto, mesmo que você já tenha concluído o seu tratamento, deve entender que seu corpo passou por grandes mudanças e deve ter paciência para que ele se adapte.

Como falar sobre vida sexual durante tratamento

Sua saúde sexual após o tratamento do câncer pode ser uma questão muito pessoal e difícil. Assim como você, muitas mulheres passam por isso. É preciso deixar de lado o tabu e o medo e falar sobre sexo.

A intimidade sexual é uma parte importante da vida e um elo para construir ou fortalecer relacionamentos.

Vale levantar a questão antes mesmo do término do tratamento oncológico para que você se sinta confortável o suficiente para reconhecer as barreiras que podem ter sido criadas.

Aceitar mudanças físicas

Temos um artigo dedicado à autoestima durante o tratamento do câncer, mas vamos ressaltar aqui que lidar com as mudanças na aparência não é fácil para nenhuma mulher.

Perda de cabelo, ganho ou perda de peso e, especialmente, perda de mama (mesmo parcial) podem apresentar grandes desafios. Além da aparência, com a perda de mama, você pode descobrir que o que costumava ser confortável não é mais confortável.

Também pode ser que você esteja lutando com mudanças fisiológicas, como, por exemplo, falta de lubrificação vaginal. Sobre essa questão, vale conversar com seu médico e entender o que pode ser feito.

É por isso que é tão importante conversar com seu parceiro sobre suas experiências e entender novas maneiras de aproveitar seu “novo” corpo.

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Crie um espaço seguro para  ter vida sexual durante tratamento

Sentir-se vulnerável em um momento como esse é normal, portanto, é importante criar um espaço seguro para você e seu parceiro.

Um diagnóstico de câncer pode mudar a maneira como você se sente em relação a si mesmo, mas é provável que seu parceiro não se sinta diferente em relação a você.

Pode ser que ele ou ela tenha medo de fazer algo errado, trazer o assunto à tona e piorar a situação. Muitas vezes pode acontecer que a outra pessoa tenha dificuldade em se expressar verbalmente. Seja paciente e tente encontrar as palavras certas.

O câncer de mama pode ser uma experiência crescente para um casal. Converse com seu parceiro sobre seus medos e deixe-o participar do processo de tomada de decisão.

Dar tempo ao tempo

Após cirurgias e tratamentos específicos, seu médico pode recomendar um período durante o qual você deve se abster de relações sexuais. Esse tempo pode variar dependendo do tipo de câncer que você tem/teve e da cirurgia realizada.

Fale sempre com a sua equipa médica e certifique-se de que não está a fazer nada que seja contra-indicado.

Entenda o seu momento e não se force a fazer algo que não quer só porque o período de recuperação recomendado já passou. Eles precisam fazer sexo novamente para serem agradáveis.

 

Procurando ajuda adicional

Independente das mudanças que você possa estar vivenciando, é importante buscar apoio e suporte para te ajudar a enfrentar. Comece pedindo conselhos ao seu médico. Ele será capaz de indicar a direção a seguir.

O aconselhamento de saúde sexual também é uma excelente opção, assim, criando um espaço seguro para você e seu parceiro se conectarem com um profissional especializado na área.

Conversar com um especialista pode ajudar a criar uma oportunidade para discutir preocupações e oferecer apoio para retomar um relacionamento mais íntimo.

Seja paciente e converse com sua equipe médica e com seu parceiro. Quanto mais confortável você se sentir, mais fácil, natural e agradável será essa jornada.

Algumas dicas para melhorar sua vida sexual durante tratamento

Busque ajuda psicológica para acelerar o processo de adaptação e aceitação do seu novo corpo.

Pratique atividade física, pois movimentar o corpo durante esse período pode ajudar a melhorar não apenas o desempenho sexual, mas também outros aspectos da sua vida, como autoestima, bem-estar e condição física;

Use lubrificantes à base de água durante a quimioterapia e a radioterapia. Use o aplicador, pois o lubrificante precisa chegar ao canal vaginal para evitar desconforto durante a relação sexual;

Peça ao seu médico para receitar um medicamento que contenha substâncias que possam aumentar os efeitos do deslizamento;

É comum que a libido caia durante o tratamento, então invista no poder da sua mente e imaginação;

Use acessórios como lingerie especial para se sentir mais atraente ou um lenço para cobrir a careca sem sentir necessidade. Isso pode aumentar sua auto-estima e ajudar a melhorar a maneira como você se vê.

Conclusão

Em resumo, com as dicas acima é possível ter uma vida sexual ativa durante o tratamento de câncer de mama. 

Não deixe de acompanhar o blog para mais artigos do tipo e novidades sobre o assunto. 

Você sabe o que é câncer de mama metastático?

O câncer de mama metastático é um tumor maligno localizado em outras partes do corpo (geralmente osso, pulmão, fígado e cérebro, nessa ordem) que apareceu originalmente no tecido mamário, mas se espalhou.

A pessoa pode identificar esse tumor no diagnóstico de câncer de mama se for tardio, mas é mais comum que ele se manifeste algum tempo depois de o tumor primário ter sido tratado.

Assim, os médicos estimam que 20% dos casos de câncer de mama podem apresentar sinais de metástase em algum momento após o diagnóstico.

Causas

A probabilidade de disseminação do câncer de mama depende muito do tipo de tumor primário. Alguns são mais agressivos e evoluem muito mais rápido que outros.

Por exemplo, mais comumente, os cânceres classificados como triplo negativo ou HER2 positivo são mais agressivos.Mas o tempo de diagnóstico também é um fator importante. Se a pessoa for diagnosticada com câncer de mama agressivo, mas precocemente, a probabilidade de metástase diminui.

Normalmente, o câncer de mama metastático ocorre quando suas células cancerígenas conseguem se espalhar por todo o corpo. Existem duas maneiras de fazer isso:

  • Através do sistema linfático, eles atingem os gânglios linfáticos e depois os órgãos circundantes
  • Entra na corrente sanguínea e se espalha, no que é conhecido como “disseminação hematogênica”.

Tipos

O câncer de mama metastático tem as mesmas características do tumor da mama e costuma ser classificado de acordo com a avaliação imuno-histoquímica (IQH), que analisa a presença de receptores para três tipos de fatores:

  • Estrogênio
  • Progesterona
  • HER-2 (acrônimo para Receptor 2 do Fator de Crescimento Epidérmico Humano).

Sintomas

A metástase é mais comumente observada em exames de acompanhamento após o tratamento do câncer de mama primário. No entanto, as metástases podem apresentar sintomas dependendo do órgão afetado. Os sintomas mais comuns para cada tipo são:

Câncer de mama metastático ósseo

  • Dor óssea intensa
  • Maior incidência de fraturas ósseas
  • Inchaço na área.
  • Câncer de mama com metástases hepáticas
  • Icterícia (pele e olhos amarelos)
  • Aumento anormal das enzimas hepáticas
  • Dor de estômago
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômito.

É importante observar que esses sintomas são comuns na maioria dos problemas hepáticos e geralmente aparecem quando as metástases se desenvolvem.

Câncer de mama metastático nos pulmões

  • Tosse crônica
  • Dor no peito
  • Anormalidades na radiografia de tórax.

Câncer de mama metastático no cérebro

  • Dor de cabeça persistente
  • Problemas de visão
  • Convulsões
  • Mudanças de comportamento ou personalidade
  • Náusea e vômito.

Diagnóstico

Normalmente, o diagnóstico de câncer de mama metastático ocorre junto com o câncer de mama, durante os exames de estadiamento desse tumor, ou seja, exames que determinam a extensão da doença, ou durante o acompanhamento que as pacientes recebem após o tratamento do câncer de mama primário.

Nesse acompanhamento, o paciente não é examinado repetidamente, mas é sempre questionado pelo médico e também estimulado a relatar qualquer sintoma que possa estar relacionado a alguma dessas metástases. Se o paciente apresentar sinais anormais, podem ser feitos exames para examinar a situação.

Mais comumente, esse acompanhamento é feito cinco ou 10 anos após o tratamento, mas o que determina essa frequência é o tipo de tumor e o estágio do tumor primário no momento do diagnóstico inicial.

Tratamento

O câncer de mama metastático tem diferentes opções de tratamento, dependendo da progressão do tumor, localização e características. Confira os tipos mais comuns:

Terapia direcionada

O conceito de terapia-alvo é simples: se o tumor tem uma propriedade que outras células do corpo não têm, um medicamento é projetado para atacá-lo com base nessa propriedade, assim, tornando o tratamento mais localizado.

Isso pode ser feito no câncer de mama primário ou metastático por meio de receptores hormonais (terapia hormonal) ou proteínas.

Um desses receptores bem conhecidos é a proteína HER2, que está presente em 20% dos pacientes. Assim, isso possibilitou o desenvolvimento de drogas que agem diretamente no tumor.

Dentro das terapias hormonais, o câncer de mama pode ter receptores para estrogênio ou progesterona, portanto, os dois principais hormônios femininos.

Isso tem a vantagem de que o tratamento com terapia direcionada tem menos efeitos colaterais para o paciente.

No entanto, se o tumor for triplo negativo (o que significa que não possui receptores para HER2, progesterona ou estrogênio), pode utilizar outras formas de tratamento.

Quimioterapia

A quimioterapia é para tratar um tumor, juntamente com a terapia direcionada ou sozinha. Utiliza drogas orais ou intravenosas com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento de células doentes.

Cirurgia

A cirurgia é menos comum quando o câncer de mama metastático é isolado ou em locais facilmente removidos no cérebro, fígado e ossos.

Assim, também pode ser que a lesão óssea esteja causando dor ou problemas ortopédicos e pode exigir cirurgia além de outros tratamentos.

Existe uma cura para câncer de mama metastático?

Quando se trata de câncer de mama metastático, é muito difícil usar o termo “cura”. No entanto, novas terapias estão tornando cada vez mais possível que os pacientes vivam com o segundo tumor naturalmente e por muitos anos.

Segundo médicos especialistas, a expectativa de vida dos pacientes com esses tumores não é mais previsível, pois a expectativa é cada vez maior, ainda mais se o paciente for positivo quanto ao diagnóstico e tratamento.

Com tratamento adequado e força de vontade, é possível superar os obstáculos.

Portanto, cânceres mais avançados também podem responder bem ao tratamento e, em muitos casos, é possível operar e remover. É por isso que é importante conversar com seu médico e sempre procurar novas maneiras de controlar a condição.

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre câncer de mama metastático. 

Para entender mais sobre o assunto não deixe de acompanhar o blog e conferir os próximos artigos. 

Estou curada do câncer

Estou curada do câncer, e agora?

Estou curada do câncer, e agora? Essa é uma pergunta frequente na vida de mulheres que finalizaram o tratamento para o câncer de mama. Enfrentar essa doença não é nada fácil. Por isso, é completamente normal que você já não queira ser nomeada com o rótulo de ‘paciente com câncer’ e seguir adiante. 

Vale ressaltar, contudo, que após o tratamento ainda é necessário se atentar para diversos fatores, incluindo a saúde do organismo e também da mente. Na gestão de cuidados, é muito importante que a paciente esteja bem informada em termos de conduta e siga todas as orientações médicas.

Os novos passos na retomada da vida pós-câncer de mama também são necessários para prevenir a sua reincidência, pois, embora a paciente já esteja curada do câncer, terá os próximos cinco anos como um período crucial para avaliar a evidência de recorrência. Sendo assim, selecionamos as principais questões e respostas acerca do tema. Confira a seguir: 

Já estou curada do câncer de mama. Devo continuar realizando exames?

Ainda que a paciente esteja curada do câncer, é muito importante que continue o acompanhamento médico e os exames de rotina. Isso porque, essa é uma forma de monitorar a possibilidade de recidiva da doença. Além disso, esse momento ainda necessita de avaliação acerca dos efeitos colaterais. 

O Journal of Clinical Oncology (JCO), um dos mais importantes e renomados periódicos de oncologia, elaborou um manual com recomendações para pacientes que finalizaram o tratamento inicial do câncer de mama. Dentre as citadas, indica-se que a paciente mantenha as consultas e exames em dia. Trata-se de uma forma de valorização da saúde e de cuidado consigo mesma. 

Vale ressaltar também, que os efeitos colaterais pós-tratamento podem incluir desde as sequelas físicas, até as psicológicas. Cerca de 70% das pacientes com câncer de mama, precisam tomar medicamentos para bloqueio dos hormônios, por um período de cinco a dez anos, posto que boa parte dos casos é resultado de tumores que usaram os hormônios femininos como base para se desenvolver. 

Por consequência, a mulher sofre com os sintomas da menopausa precoce, ou com o aumento dessas alterações. Isso prova a necessidade de continuar a avaliação médica, seguir as prescrições medicamentosas e manter a prática de exercícios físicos.

Existem contraindicações para uso de prótese nas mamas?

Outra dúvida muito comum para uma paciente que está curada do câncer é a existência de contraindicações para uso de prótese nas mamas. Embora existam muitas afirmações na internet de que inserir a prótese pode ser motivo de retorno do câncer, trata-se de um mito. Não existe nenhuma evidência clínica que comprove a relação da volta do câncer de mama com a inserção de prótese. 

curada do câncer de mama

Pelo contrário, essa é uma forma que muitas mulheres encontram de retomar a autoestima e a relação de amor-próprio, sendo importante, até mesmo, para o cuidado psicológico. Se esse é o seu caso, indica-se uma conversa com seu médico a respeito dessa possibilidade, a fim de que haja uma orientação de acordo com o seu quadro. 

É possível engravidar após o câncer de mama?

Após ser curada do câncer, é possível sim que uma mulher engravide e tenha um processo de gestação bem-sucedido. É preciso, no entanto, atentar-se para alguns cuidados primordiais, como, por exemplo: a administração de alguns medicamentos de acordo com o prazo mínimo antes da gestação. Em alguns casos, a partir do método de criopreservação (técnica de congelamento do material biológico) pode ser uma indicação antes do início. 

Sendo assim, é muito importante que durante o acompanhamento médico, haja a menção dessas expectativas, a fim de que o preparo ocorra da melhor forma possível. 

amamentação após cura do câncer de mama

Vale ressaltar também que o processo de amamentação é até uma forma de contribuição para a saúde da paciente, pois, é um método natural de reduzir os riscos de câncer de mama. Isso porque, a taxa de hormônios produzidos que culminam no desenvolvimento de tumores são reduzidas durante a lactação.

Como deve ser o estilo de vida após a cura do câncer de mama?

Como foi dito acima, o estilo de vida após a paciente se curar do câncer de mama pode fazer a diferença em um longo prazo. Praticar exercícios físicos e realizar a manutenção e controle do peso são atividades importantes para prevenir a volta do câncer. O combate à obesidade, por exemplo, reduz as chances de recidiva da doença. Evitar o tabagismo e o consumo de álcool também são práticas importantes.

Além disso, atividades como ioga e exercícios aeróbicos são meios de tratamento físico e psicológico. Isso porque, não só auxiliam a diminuir o desconforto dos sintomas decorrentes do consumo de medicamentos para controle hormonal, como também são pilares para evitar o retorno do câncer.

Outros benefícios desta conduta são a preservação da massa óssea (em que pode haver perda durante o tratamento), fortalecimento cardiovascular e desenvolvimento da flexibilidade, reduzindo assim,a possibilidade de dores e desconfortos. 

curada do câncer de mama

Conclusão: Curada do Câncer

Ainda que a notícia de estar curada do câncer seja motivo de felicidade para as pacientes que enfrentaram os problemas, muitas sentem dificuldades em se readaptar à vida antiga. Isso porque, há um impacto psicológico durante esse período, já que há uma mudança na sua identidade, no seu corpo e do seu papel na família.

O foco passa a ser o tratamento, e após se curar, é preciso voltar ao trabalho, estudos e demais planos de antes. O apoio da família, portanto, torna-se fundamental em todo o tratamento, mas principalmente nesta etapa final, para que a paciente siga um novo caminho ou retorne às atividades antes estipuladas. 

Tratamento pós doença

Por fim, esperamos que o artigo tenha ajudado na compreensão das principais perguntas após a cura do câncer. Em suma, é importante que a paciente continue priorizando sua saúde, seja física, seja psicológica. Mais do que nunca, é preciso encontrar forças e coragem para seguir com seus planos e realizar seus sonhos. 

Gostou do conteúdo? Acesse nosso blog e confira outros artigos como esse!

Idade para começar a se prevenir do câncer de mama

Uma dúvida comum para muitas mulheres é a idade para começar a se prevenir do câncer de mama. Embora o diagnóstico do câncer de mama seja mais comum após os 40 anos de idade, entender a importância da prevenção é fundamental desde cedo. 

Isso porque o câncer de mama é um dos tipos mais comuns em mulheres brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a detecção do câncer de mama em estágio inicial tem maiores chances de cura. 

prevenção câncer de mama

Sendo assim, a conscientização acerca da prevenção deve ser uma preocupação de todas as mulheres, inclusive das mais jovens. Para melhor compreensão desses cuidados, elaboramos um artigo completo com tudo sobre a hora certa para começar a se prevenir. Continue lendo e saiba mais! 

Qual é a idade para começar a se prevenir do câncer de mama?

O Ministério da Saúde recomenda que antes dos 40 anos de idade, os exames preventivos devem ser realizados somente sob indicação médica. Antes dessa faixa etária, a mamografia e exame clínico das mamas devem ser feitos apenas em mulheres com histórico familiar de câncer de mama, posto que possuem um maior risco de desenvolver a doença.

Ainda assim, adotar um estilo de vida saudável é uma opção viável para mulheres mais jovens que desejam se cuidar. Isso porque, apesar de obter um percentual menor de casos, o público feminino abaixo dos 30 anos também está propício a ser acometido por essa condição. 

câncer de mama

Geralmente, essa maior incidência se concentra em quem possui fatores de risco, com predisposição para os genes BRCA1 e BRCA2. Sendo assim, mulheres com casos de câncer na família, devem se atentar desde a juventude. 

Ademais, outros fatores de risco para desenvolvimento precoce desse tipo de câncer, são: consumo excessivo de álcool, ingestão de carne vermelha, obesidade e sedentarismo. A exposição à radiação, principalmente devido à radioterapia, também pode afetar a mama e aumentar o risco de surgimento do câncer na região.

Vale ressaltar também que, biologicamente, esse tipo de câncer pode até mesmo vir de forma mais agressiva em jovens. Associada a uma limitação da detecção precoce, as chances de cura são reduzidas, até mesmo porque, nessa faixa etária, não é indicado realizar os exames preventivos, como a mamografia, pois há a presença de muitas glândulas mamárias, que podem se confundir com nódulos. 

Quais são os meios de prevenção?

As mulheres mais jovens que desejam se cuidar, podem optar por hábitos saudáveis como manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos com frequência para movimentar o corpo, e evitar o tabagismo. Esses cuidados são necessários para evitar diversas doenças, e, nesse caso, as ações independem de idade para começar a se prevenir do câncer de mama.

Além disso, o autoexame também pode auxiliar a observar os sinais do corpo, em que a própria mulher pode apalpar as mamas para verificar a existência de nódulos. O melhor momento para realizar o autoexame é após o período menstrual.

Começar a se prevenir do câncer de mama

Vale ressaltar, contudo, que para mulheres acima dos 40 anos de idade, o autoexame não substitui o exame clínico, sendo importante associá-los para que haja avaliação de um profissional de saúde. Se houver alguma suspeita de alteração, é fundamental procurar ajuda médica de um mastologista para realizar exames complementares. 

Como uma mulher pode perceber a existência do câncer de mama?

Se você deseja saber mais sobre a idade para começar a se prevenir do câncer de mama, outro fator de conhecimento é saber como uma mulher pode perceber a existência da condição. O câncer de mama se caracteriza pelo desenvolvimento fora do normal das células da mama, o que causa sua multiplicação e formam um tumor maligno prejudicial à saúde.

Sendo assim, é comum que alguns sintomas possam surgir, como o inchaço das mamas (ou de apenas uma parte), vermelhidão na pele, dores na região, espessamento e/ou retração do mamilo ou da pele, entre outros. É preciso estar atento, contudo, que o sintoma de maior facilidade para percepção, é a existência de nódulos e/ou caroço nas mamas (nesse caso, pode haver dor ou não). 

Além disso, também pode ocorrer o surgimento de caroços abaixo dos braços, e a pele da mama pode ficar semelhante à uma casca de laranja. Lembre-se apenas que a existência de nódulos não quer dizer necessariamente que há câncer. Por isso, na percepção de algum caroço, é preciso realizar avaliação médica. Essa premissa é válida para todas as mulheres, e, nesse caso, não existe uma idade para começar a se prevenir do câncer de mama. 

Quais exames podem detectar o câncer de mama?

Em casos de mulheres que possuem nódulos ou caroço anormal das mamas, que são detectados em exames de rotina, é preciso que o médico realize uma avaliação para que então, seja confirmado ou não, um diagnóstico de câncer de mama. Nesse caso, o profissional de saúde pode solicitar alguns exames, como por exemplo:

  • Mamografia: exame das mamas através de uso do raio-x. 
  • Ultrassonografia das mamas: avaliação de nódulos sólidos ou preenchidos com líquido através de uso de ondas com alta frequência.
  • Biópsia: trata-se do exame final, quando há suspeita de câncer de mama. 
  • Ressonância: utiliza-se para melhor visualização clínica de imagens. 

Em casos mais graves, existe a possibilidade de o câncer – que antes atingia apenas uma região – ter se espalhado por outros órgãos do corpo, ocorrendo assim a metástase e podendo invadir, até mesmo, a área dos pulmões. Nesse caso, outros exames também podem ser incluídos para melhor avaliação do quadro.

Conclusão: começar a se prevenir do câncer de mama

Começar a se prevenir do câncer de mama

Por fim, esperamos ter ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre a idade para começar a se prevenir do câncer de mama. Vale lembrar que, após os 40 anos é importante realizar o exame clínico de forma anual. Mulheres com idade de 50 a 69 anos, tem que realizar o exame uma vez a cada dois anos. Essa é uma premissa importante, ainda que não haja sintomas.

Ademais, se você deseja conferir outros artigos sobre saúde das mamas, acompanhe o nosso blog. 

Compartilhe essa informação com as mulheres que você conhece e conscientize outras pessoas acerca da idade para começar a se prevenir do câncer de mama!

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Dicas para melhorar a libido e autoestima após tratamento do câncer de mama

 

Receber o diagnóstico de câncer não é fácil, seu tratamento é difícil e causa diversas mudanças físicas e psicológicas no corpo e mente da mulher. Assim, é comum que a libido e autoestima após o tratamento sejam afetadas.  

Mas, apesar de ser comum, essa não é uma sequela permanente, e com algumas dicas e acompanhamento profissional é possível que a paciente volte a se sentir antes da doença.  

Com isso, separamos algumas dicas para melhorar a libido e a autoestima após o tratamento de câncer. Continue a leitura e confira! 

Como o tratamento afeta a autoestima e a libido? 

Além de afetar fisicamente o corpo da mulher, o câncer de mama também afeta a sua saúde mental.  

Durante o tratamento, o corpo precisa enfrentar inúmeras mudanças, os remédios usados causam efeitos adversos, assim como os tratamentos mais intensos, como a quimioterapia, por exemplo.  

Este último pode resultar na queda de cabelo, que é tão temida entre as mulheres. Isso porque, para muitas delas, o cabelo é essencial para a manutenção de sua autoestima. Uma vez que os fios começam a cair, se vai junto à autoestima da mulher.  

Além disso, um dos possíveis tratamentos para o câncer de mama é a mastectomia, cirurgia de retirada da mama com tumor. Esse, com certeza, é um dos grandes medos das mulheres diagnosticadas com tumor na mama.  

Contudo, a libido também pode ser afetada durante o tratamento. Pois, o grande número de remédios e tratamentos hormonais diminuem o desejo sexual.  

Esse sintoma pode variar de pessoa para pessoa, e normalmente, melhora após o fim do tratamento.  

 

 

Como melhorar a libido e a autoestima após o tratamento? 

Confira algumas dicas para melhorar a libido e a autoestima após o tratamento.  

Lembrando que, na maioria dos casos esses sintomas costumam se normalizar sem intervenção médica, no entanto, se achar necessário, procure por um profissional.  

É importante a conversa com o seu parceiro (a). Além de fortalecer o relacionamento e a intimidade do casal, compartilhar sobre a falta de desejo sexual irá fazer com que o outro não se sinta rejeitado, e vocês lidem melhor com o sintoma.  

Além disso, conversar com o seu médico sobre o assunto também deve ser considerado. Isso porque o profissional pode te ajudar a descobrir a origem do problema, e se necessário, prescrever medicamentos que combatam o desinteresse sexual.  

A falta de libido também pode estar relacionada a baixa autoestima da mulher. Nesse caso, existem diversas opções de acessórios no mercado que podem te ajudar a enfrentar esse momento difícil.  

Portanto, não tenha medo de ousar e se descobrir. Experimente perucas, sutiãs com próteses, novas roupas, tipos de maquiagem, faça exercícios físicos e etc. Inove e se permita aproveitar essa nova fase de sua vida. 

Além disso, mantenha por perto as pessoas que te fazem bem. Assim, se cercar de pessoas que querem o seu bem irá te lembrar do seu valor e fazê-la se sentir melhor.  

E, por último, mas não menos importante: Respeite sempre o seu tempo! O tratamento do câncer de mama não é fácil, requer muito esforço e força. 

 Com isso, é importante que você respeite seu próprio tempo para retomar a sua vida normal. Não há pressa.  

Em resumo, essas são algumas dicas de como melhorar a libido e a autoestima após o tratamento do câncer de mama. Para mais, leia outros artigos aqui do blog.  

É possível vencer o câncer de mama? Entenda mais sobre o Outubro Rosa

Devido ao estigma em torno da doença, é comum que mulheres com tumor na mama recebam o diagnóstico como uma sentença de morte. Entretanto, apesar de todas as dificuldades, é possível vencer o câncer de mama.  

Graças ao avanço da tecnologia os meios de diagnosticar e tratar o câncer estão cada vez mais eficazes. Além disso, a ampla discussão sobre o assunto que o Outubro Rosa proporciona aumentam as chances de sucesso no tratamento.  

Leia o artigo e para entender mais sobre o tratamento do câncer de mama e o Outubro Rosa, e como ele contribui para esse processo. Boa leitura! 

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É possível vencer o câncer de mama  

Apesar de assustadora, a luta contra o câncer de mama não é uma batalha perdida. Existem depoimentos de diversas mulheres que venceram a doença, ainda quando as chances não eram tão altas assim.  

Isso porque, apesar das semelhanças, cada caso é individual e deve ser tratado assim. Deve-se decidir o tratamento após exames e uma análise minuciosa do médico responsável pelo caso.  

Graças ao avanço da tecnologia e ciência, as técnicas para o tratamento do câncer de mama são cada vez menos invasivas. Assim, até mesmo a mastectomia se tornou um procedimento mais simples, com variações nas abordagens técnicas.  

No entanto, uma coisa é fato. O tempo é fundamental quando o assunto é o tratamento do câncer de mama. Isso porque, quando diagnosticado precocemente, as chances de sucesso no tratamento aumentam até 95%.  

Portanto, torna-se imprescindível que a prevenção ao câncer de mama ocorra durante os 365 dias do ano. Dessa maneira, recomenda-se que para prevenir o desenvolvimento do tumor, a mulher mantenha uma boa alimentação, rotina de exercícios, pare de fumar e diminua o consumo de bebidas alcoólicas.  

Além disso, é necessário manter a rotina de exames em dia, especialmente a mamografia. Esse exame é o principal para o rastreamento da doença e deve ser realizado pelo menos uma vez por ano por mulheres com mais de 40 anos.  

Como o Outubro Rosa ajuda nesse processo? 

O Outubro Rosa é uma campanha mundialmente conhecida, responsável por ampliar a discussão do câncer de mama no país, que antes era tabu. 

 Assim, falar sobre o câncer de mama e conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção da doença colaborou para tirar dúvidas e para o autoconhecimento de muitas mulheres.  

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Desta maneira, tornou-se mais fácil identificar qualquer alteração nas mamas, e, consequentemente, recorrer a um profissional a tempo.  

Dessa forma, graças a discussão levantada pela campanha, inúmeras mulheres descobriram o tumor ainda em fase inicial, aumentando as chances de cura.  

Além disso, existem diversas ONG’s e instituições dedicadas a ajudar mulheres que enfrentam o câncer de mama. Sendo assim, ajudando-as com o apoio emocional necessário, informações sobre médicos e tratamentos, doações, etc.  

Em resumo, entendemos que receber o diagnostico de um tumor mama é apenas o início de uma batalha. E, com o acompanhamento necessário, é possível vencer o câncer de mama. 

Diagnóstico e tratamento de câncer de mama: Como enfrentar?

Independentemente do estágio, receber um diagnóstico de câncer de mama não é fácil. Isso porque além de afetar a saúde física, a doença também fragiliza a saúde mental da mulher. Portanto, o post de hoje visa apresentar ferramentas que podem ajudar a enfrentar o câncer de mama.

Como enfrentar o câncer de mama

A maneira como cada um enfrenta a notícia do diagnóstico de câncer de mama é diferente, no entanto, nunca é algo fácil. É importante que nesse momento a paciente tenha o apoio da família e amigos e devido tratamento de profissionais qualificados.

Além disso, existem algumas outras informações que podem te auxiliar nesse momento delicado, confira abaixo as dicas.

Se informe para enfrentar o câncer de mama

Um dos pontos principais para enfrentar o câncer de mama é conhecer a doença e como ela afeta o seu corpo.

Assim sendo, é válido buscar por informações na internet, no entanto é preciso tomar cuidado com informações falsas. Busque sempre por blogs de especialistas na área – você encontra diversos artigos aqui no blog – e tire sempre suas dúvidas com um profissional.

Mas lembre-se que seu médico é a principal fonte de informação sobre o seu quadro e conversar com ele sobre como a doença afeta o seu corpo e as suas individualidades é essencial.

Exija seus direitos

Sabemos que o tratamento do câncer de mama em uma rede particular ultrapassa o orçamento de grande parte dos brasileiros. No entanto, a Lei n°12.732 de 23/11/2012 garante que pacientes que receberam seu diagnóstico pelo SUS devem começar o tratamento em até 60 dias.

Além do prazo para iniciar o tratamento, a reconstrução imediata da mama após a mastectomia também é um direito reservado a pacientes que receberam seu diagnóstico através do Sistema Único de Saúde entre outros.

 Em caso de descumprimento da lei a paciente pode reivindicar seus direitos com a Secretaria Municipal de Saúde.

Apoio para enfrentar o câncer de mama

Nesse momento delicado, o apoio da família e amigos é fundamental para tornar o processo mais fácil para a paciente. Ter uma rede de apoio é importante para dividir suas angústias, medos e preocupações e contribuir para sua saúde mental.

Para aquelas que não contam com o apoio de alguém próximo, também é válido buscar por ONGS que organizam grupos para troca de experiências com pessoas em uma situação semelhante a sua, além de facilitar o acesso a exames, tratamentos, apoio psicológico, próteses, perucas, etc.

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Cuide da sua qualidade de vida

O tratamento do câncer não é fácil, no entanto, cuidar da sua qualidade de vida pode te ajudar a aliviar os incômodos que você irá enfrentar.

 Assim, manter seu corpo ativo com exercícios colabora para que você tenha mais disposição e resistência, além de liberar endorfina, um dos principais “hormônios da felicidade”.

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Manter a alimentação saudável também é essencial, uma vez que ingerir bons alimentos contribuem para a regressão da doença.

Em resumo, essas são algumas dicas que podem te ajudar a enfrentar o câncer de mama. Mas lembre-se, nada substitui o acompanhamento profissional, portanto, fale sempre com seu médico para saber o que é melhor para você nesse momento.