curiosidades que você não sabia sobre o câncer de mama

Setembro amarelo: Relação entre saúde mental e câncer de mama

A campanha do setembro amarelo tem o objetivo de prevenir o suícidio e ajudar pessoas que estão em situação de instabilidade emocional. Com isso, é preciso refletir sobre como o diagnóstico de câncer de mama impacta a vida das pessoas. 

Os números de suícidio aumentaram 43% nos últimos 10 anos, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Assim, a melhor forma de prevenção é o tratamento adequado logo que os primeiros pensamentos suicidas aparecem. 

Abaixo, abordaremos mais sobre o assunto, como quais os sinais que uma pessoa pode apresentar ou onde buscar ajuda, por exemplo. Acompanhe até o final e entenda mais.

Setembro amarelo: Sinais de comportamento suicida

Quem está com a saúde mental debilitada pode mostrar alguns sinais. Assim, Confira alguns exemplos:

Ameaças constantes de suicídio

Em geral, a maioria das pessoas que estão com pensamentos suicidas tentam informar a familiares ou amigos sobre as suas intenções. Entretanto, muitas vezes esse comportamento é visto como uma forma de chamar atenção por quem não compreende a situação. 

Esse tipo de comportamento, no entanto, não deve ser ignorado, principalmente se a pessoa está enfrentando uma fase de depressão. 

 

Setembro amarelo: Tristeza excessiva e isolamento

Estar sempre triste e sem vontade de participar de atividades sociais que se faziam antigamente são sintomas da depressão. Assim, quando não são tratados, esses sintomas podem resultar no suicídio. 

É comum que a pessoa não identifique os sintomas da depressão e acredite apenas não estar disposta a lidar com outras pessoas. Porém, ao longo do tempo, a pessoa pode ficar cada vez mais desanimada.

Mudança repentinas de humor, hábitos alimentares e sono

Mudanças repentinas de comportamento, incluindo alterações no apetite e no sono podem ser um sinal de que essa pessoa está enfrentando um momento difícil. 

Ainda, mudanças repentinas, como um comportamento tranquilo após uma intensa crise de ansiedade, depressão ou grande período de tristeza pode ser um sinal de pensamentos suicidas.

Quando isso acontece, os familiares podem interpretar a calmaria como uma fase de recuperação, o que pode tornar a identificação mais difícil. Assim, o ideal é que a pessoa seja avaliada por um psicólogo para confirmar o diagnóstico. 

Perda de interesse 

Quando uma pessoa tem pensamentos suicidas é comum que ela perca o interesse em atividades que posteriormente sentia prazer. Assim, encontrar amigos, ler, escutar música, ou coisas do tipo não trazem mais a mesma alegria. 

Isso acontece porque a pessoa se encontra em uma situação emocional em que não consegue sair do pensamento contínuo de acabar com a própria vida. Dessa forma, qualquer outra atividade fica em segundo plano.

Setembro amarelo: Isolamento social

Uma pessoa com pensamentos suicidas tem constantes crises emocionais que as afastam de seus círculos sociais e gera conflitos com seus familiares e amigos. Como consequência, os pensamentos suicidas aumentam sempre que isso acontece. 

Por isso, quando perceber o distanciamento de um amigo ou familiar, ou até mesmo mudanças drásticas no comportamento e estilo de vida, não deixe de oferecer ajuda.

Abuso de álcool e drogas

Muitas vezes o comportamento suicida é acompanhado de outros transtornos psicológicos como depressão, ansiedade ou transtornos de personalidade, por exemplo. 

Como um dos sintomas, a pessoa pode consumir álcool ou drogas em grande quantidade como uma forma de fugir da realidade. No entanto, as substâncias químicas agravam os sintomas depressivos e maximizam os pensamentos suicidas.

Saúde mental e diagnóstico de câncer de mama

setembro amarelo

Receber o diagnóstico de câncer de mama é sem dúvidas devastador para a maioria das mulheres. Assim, alguns estigmas que envolvem o tratamento do câncer de mama impactam diretamente na saúde mental.

Especialmente para a figura feminina, a mama é uma parte do corpo que representa a fertilidade, sensualidade, feminilidade e sexualidade da mulher. Assim, ela possui um significado maior.

Com isso, o diagnóstico de câncer de mama pode acarretar ou acentuar problemas emocionais como o transtorno de ansiedade e depressão.

Isso porque as dúvidas sobre os métodos terapêuticos, o medo da perda da mama e incerteza de recuperação impactam diretamente na saúde mental. 

Quando a paciente não possui o apoio necessário, enfrentar toda essa carga emocional pode resultar em pensamentos suicidas. 

Dessa forma, o apoio de pessoas próximas e de um bom profissional são aspectos fundamentais para que a paciente preserve a saúde mental durante esse processo. 

Setembro amarelo: Como ajudar e prevenir o suicídio

Quando existem suspeitas de que alguém próximo tem pensamentos suicidas, é importante demonstrar compreensão pela situação e empatia pela pessoa. 

Tente compreender quais são os sentimentos que causam aqueles pensamentos. Assim, não deixe de perguntar sobre como ela se sente.

Também é fundamental procurar ajuda de um profissional qualificado, como um psicólogo ou psiquiatra. Assim, ele irá tentar mostrar a pessoa que existem outras soluções para o seu problema. 

 

Em geral, as tentativas de suicidio acontecem de maneira impulsiva, ou seja, podem ser evitadas. Dessa forma, retire qualquer material como armas, facas ou comprimidos de locais em que a pessoa possa encontrar com facilidade. 

Além disso, vale lembrar que apesar do setembro amarelo ser o mês oficial da prevenção contra o suícidio, é necessário cuidar da saúde mental todos os meses. 

Assim, sempre que perceber que alguém que apresenta um ou mais dos sinais acima, não hesite em oferecer ajuda. 

Uma ação sua pode salvar uma vida!

 

Conclusão

Em resumo, entendemos que apesar do setembro amarelo ser o mês oficial da prevenção ao suicidio é preciso estar alerta em todos os outros meses. 

Ainda, quem enfrenta uma situação delicada como o diagnóstico de câncer de mama, precisa do apoio de familiares e amigos. Isso porque muitas mulheres costumam desenvolver pensamentos suicidas durante esse período. 

E por fim, se você é uma pessoa que se identifica com os sinais acima e constantemente tem pensamentos suicidas, não deixe de pedir ajuda a alguém. 

Seus familiares e amigos com certeza estarão dispostos a te ajudar a enfrentar essa situação. 

Se necessário, entre em contato com o Centro de Valorização à Vida (CVV) através do número 188 ou chat online. Alguém estará do outro lado pronto para te ajudar!

Setembro amarelo: Conheça a campanha que ajuda a salvar vidas

Setembro é o mês da campanha de conscientização de prevenção ao suicídio. O “Setembro Amarelo” surgiu em 2015, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)  e o Centro de Valorização da Vida (CVV).

Apesar de ser um assunto delicado, é preciso que haja conversa sobre o suicídio e como preveni-lo, uma vez que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio.

Assim, o post de hoje tem o objetivo de informar sobre a campanha do Setembro Amarelo e colocar em pauta esse tema tão importante para a sociedade. Continue a leitura para saber mais.

O que é o Setembro Amarelo

Setembro amarelo é o mês de prevenção do suicídio. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em média 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos. Assim, a campanha que promove a conversa sobre o suicídio e como evita-lo é essencial.

Segundo a organização, o suicídio é a segunda principal forma de morte entre jovens de 15 a 29 anos e, é mais recorrente nas classes de baixa e média renda.

Entretanto, o assunto ainda é tabu na sociedade, assim, a campanha visa trazer maior visibilidade para o tema.

Com a ajuda dos veículos de mídia, internet e redes sociais o assunto ganha mais notoriedade. Pois, nesse mês diversos materiais sobre o assunto ficam disponíveis através desses meios.

A informação é a chave principal para identificar as pessoas que precisam de ajuda e informá-las sobre onde encontrar o apoio e suporte adequado.

Como surgiu o Setembro Amarelo

Originalmente a campanha surgiu nos Estados Unidos, em 1994. Naquela época falar sobre suicídio não era comum, no entanto, tudo mudou quando um jovem de 17 anos, Mike Emme, tirou a própria vida.

A família e amigos afirmaram que não perceberam nada de estranho no comportamento do rapaz, assim, não puderam fazer nada para ajudá-lo.

Entretanto, como forma de homenagem em seu velório, as pessoas próximas fizeram uma cesta com cartões e fitas amarelas – cor preferida de Mike. Entre todas as mensagens, a que mais chamou atenção foi o cartão dizendo “Se precisar, peça ajuda”.

A história do garoto e seu triste destino foram o estopim para iniciar o movimento de conscientização de prevenção ao suicídio. Assim, a cor amarela se tornou símbolo da luta em homenagem a Emme.

Sinais de risco

Assim como aconteceu no caso de Mike Emme, os sinais de que uma pessoa está lutando contra pensamentos podem passar despercebidos. Dessa forma, é preciso estar atento a alguns sinais.

Grande parte dos suicidas tinham alguma doença mental que não foi diagnosticada ou não foi tratada de maneira adequada. Portanto, os transtornos mais comuns nesses casos são a depressão, bipolaridade, transtornos de personalidade, esquizofrenia, etc.

Alguns outros fatores também podem influenciar, como por exemplo:

  • Abuso sexual na infância
  • Isolamento social
  • Histórico de suicídio na família
  • Impulsividade
  • Alcoolismo
  • Abuso de substâncias

Avaliação

Apesar de haver alguns sinais, não é possível prever o suicídio, no entanto, ao perceber esses sinais, é importante que o indivíduo passe por uma avaliação clinica para descobrir mais sobre suas características.

Assim, segundo a OMS existem três pontos comuns no estado mental dos suicidas.

Ambivalência

Nesse caso, o paciente busca por uma forma de se livrar da dor que está passando, é quando o desejo entre viver e morrer se confunde. Assim, é importante o apoio emocional de pessoas próximas e que o desejo de viver seja constantemente reforçado.

Impulsividade

Geralmente, há um evento negativo que precede a tentativa de suicídio. Ainda que seja algo que fora previsto, o impacto desse acontecimento costuma fazer com que os pensamentos suicidas da pessoa se intensifiquem levando a tentativa de tirar a própria vida.

As situações que servem como “gota d’água” variam, podendo ser o sentimento de rejeição, falência de alguém próximo, fracasso em algum plano, etc. Quando algo assim acontece, é importante que a pessoa tenha o apoio emocional de pessoas próximas.

Rigidez

A rigidez se refere à forma como a pessoa se fecha para alternativas que podem resolver aquele problema, enxergando o suicídio como única solução.

Nesses casos, a pessoa é sabotada pela própria mente que não consegue apresentar outras soluções para seu problema, dessa forma, é importante ter o apoio de alguém que apresente uma nova perspectiva.

Mitos sobre o comportamento suicida

A falta de abordagem sobre o assunto faz com que se crie um grande estigma acerca do tema. Assim, a importância de falar sobre esse assunto ainda é negligenciada muitas vezes, o que faz com que informações falsas e ultrapassadas sejam passadas adiante.

Além disso, isso também reflete principalmente nas pessoas com pensamentos suicidas, que se sentem envergonhadas e discriminadas diante da sociedade, inibindo-as de procurar ajuda.

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Dessa forma, aqui estão alguns mitos que são ditos sobre o suicídio:

Quem já tentou se suicidar correrá o risco de tentar de novo pelo resto da vida – Isso é um mito. Existem diversos tratamentos para pessoas com pensamentos suicidas, como a psicoterapia, por exemplo.

É preciso realizar o tratamento e ter o acompanhamento médico adequado, assim, os riscos da pessoa tentar novamente são mínimos.

Quem ameaça se matar quer apenas chamar atenção – É preciso sempre estar atento a essas declarações. Geralmente as pessoas que tentam cometer suicídio falam ou dão sinais sobre alguns dias ou semanas antes.

Dessa forma, é preciso que a família e amigos estejam atentos a esses sinais para que a pessoa receba o acompanhamento adequado nesse período.

Após sobreviver a tentativa de suicídio a pessoa esta fora de risco – Essa informação esta completamente errada, pois, os pensamentos suicidas não desaparecem com facilidade.

Portanto, as primeiras semanas após a tentativa é quando a pessoa está mais fragilizada e precisa receber o tratamento e apoio adequado de profissionais e pessoas próximas.

Falar sobre o assunto aumenta o risco de suicídio – Ao contrario do que muitos imaginam, falar sobre o assunto pode evitar que a pessoa tente tirar a própria vida. Isso porque falar sobre os pensamentos suicidas pode amenizar os sentimentos e tensões que esses pensamentos provocam.

Por isso, ter alguém para conversar sobre é fundamental, além disso, cabe a família e amigos buscar ajuda de um profissional para receber orientações de como prosseguir.

Como ajudar

Para ajudar uma pessoa nessa situação é preciso perceber os seus sinais de alerta.

Entretanto, estes podem variar, mas se você perceber, por exemplo, que a pessoa não tem mais interesse em atividades que gostava, está com baixa produtividade no trabalho ou escola, isola-se da família e amigos, se descuida da aparência ou diz frases relacionadas à morte, é preciso prestar atenção.

Você pode tentar conversar com a pessoa, mas precisa deixar a pessoa falar e não emitir nenhuma opinião ou julgamento sobre o que ela diz, pois, quem se encontra nessa situação está fragilizado. Portanto, deixe claro que sua intenção é somente ajudar.

Não equipare as dores que a pessoa sente com suas experiências pessoais. Cada um encara suas emoções e sentimentos de maneira única, e precisamos entender que não podemos dimensionar o tamanho da dor daquilo que não nos afeta diretamente.  

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Sempre incentive a pessoa a procurar por um profissional e tratamento adequado. Além disso, informe a família e os amigos da pessoa sobre a situação para que todos tenham conhecimento e ela tenha o acolhimento necessário.

Em casos urgentes não deixe a pessoa sozinha e entre em contato com serviços de emergência, como o 188, por exemplo.

Dados sobre o suicídio no Brasil

Por ano, cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida no Brasil, isso corresponde a quase 6% da população. O país é o segundo com mais casos de suicídio, perdendo apenas para os Estados Unidos.

O perfil das vitimas em sua maioria são homens, negros, com idade entre 10 e 29 anos.

Dessa forma, segundo dados do Ministério da Saúde, a cada 46 minutos uma pessoa tira a própria vida no Brasil.

Como participar da Campanha do Setembro Amarelo 2021

A adesão à campanha não é obrigatória, ela é um movimento coletivo que visa promover a saúde mental e disponibilizar suporte para quem precisa. Portanto, qualquer pessoa física, instituição, ou empresa pode aderir a campanha e ajudar a evitar novos casos.

No site oficial da campanha estão as diretrizes para quem deseja participar e divulgar a campanha do Setembro Amarelo, e ainda conta com materiais para ajudar a conscientizar as pessoas sobre o assunto.

As ações podem ser individuais com base nas diretrizes da campanha. Além disso, o apoiador pode frequentar eventos organizados pelos parceiros da ABP, as datas de cada evento também ficam disponíveis no site oficial da campanha.

Em resumo, esse texto busca conscientizar sobre a campanha e direcionar de forma adequada como se deve agir caso conheça alguém que está enfrentando essa situação.

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Caso precise, não hesite em pedir ajuda a um familiar e amigos, ou então, ligue para o 188 e obtenha ajuda de um profissional.