conscientização sobre o câncer de mama

Outubro Rosa não é apenas uma cor, entenda como você pode apoiar a conscientização sobre o câncer de mama neste mês

Muito se fala sobre a conscientização sobre o câncer de mama quando chea o mês de outubro. Conhecido como outubro rosa, é nesse mês que se intensificam as campanhas de prevenção. Mas o movimento “outubro rosa” vai muito além do que a usar uma roupa rosa, são todas as ações que contribuem para a educação e cuidado com a saúde das mulheres. 

Neste artigo, vamos explorar como você pode se envolver essa causa tão importante. Além disso, vamos destacar a importância da prevenção, diagnóstico precoce e apoio aos pacientes.

Conheça mais sobre a campanha do Outubro rosa e a conscientização sobre o câncer de mama

O Outubro Rosa é uma campanha internacional que visa aumentar a conscientização sobre o câncer de mama e promover a importância da detecção precoce. Originou-se nos Estados Unidos na década de 1990 e desde então se espalhou pelo mundo, transformando-se em um movimento global de apoio às mulheres afetadas pelo câncer de mama.

Aqui no Brasil a campanha tem ganhado força nos últimos anos e já ajudou milhares de mulheres a cuidar mais da própria saúde. A doença pode causar medo e preocupação, mas saber que existe tratamento e como lidar com a doença é importante. É por isso que é tão comum ver tantas ações durante esse período. 

A importância da conscientização sobre o câncer de mama

A conscientização sobre o câncer de mama desempenha um papel crucial na prevenção e no diagnóstico precoce. O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres em todo o mundo, e a detecção precoce aumenta significativamente as chances de tratamento bem-sucedido.

Através do Outubro Rosa, as pessoas são incentivadas a conhecer os fatores de risco, a importância da mamografia regular e a autoavaliação das mamas. É um lembrete de que a prevenção é a chave para combater essa doença.

É válido ressaltar que a busca por informações pode ser concedida em postos de saúde da rede pública. E sempre que possível, converse com o seu médico para entender mais sobre os métodos de prevenção e tratamentos disponíveis.

Além da cor: entenda o simbolismo do rosa

O rosa não é apenas uma cor, mas um símbolo de esperança, apoio e solidariedade. Usar o rosa durante o mês de outubro é uma maneira de demonstrar empatia e apoio às pessoas afetadas pelo câncer de mama. É uma expressão visual do compromisso de não ignorar a luta contra essa doença.

Por isso é tão comum vermos diversos anúncios, marcas, empresas trabalhando com campanhas usando a cor rosa. É uma forma de lembrar a todas as mulheres sobre a importância de buscar realizar os exames e que existe tratamento para a doença.

Você pode incentivar a sua escola, vizinhança, trabalho, igreja, seja qual grupo for sobre a importância da campanha. Isso é muito importante e mostra para as pessoas que passam por esse desafio de que elas não estão sozinhas.

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Compartilhando histórias de sobrevivência

Uma das maneiras mais poderosas de conscientização é compartilhar histórias de sobrevivência. Muitas mulheres que enfrentaram o câncer de mama compartilham suas experiências para inspirar e encorajar outras. Ouvir essas histórias reais de força e superação pode oferecer conforto e esperança às mulheres que estão enfrentando essa jornada.

Por exemplo, isso é possível através de grupos de ajuda, palestras e eventos que tratem do assunto. O compartilhamento dessas histórias pode funcionar como uma forma de apoio para outras mulheres e familiares.

Buque acesso à informação e educação sobre câncer de mama

Para apoiar a conscientização sobre o câncer de mama, é importante garantir que as pessoas tenham acesso à informação precisa e confiável. Por isso, organizações de saúde, hospitais e grupos de apoio desempenham um papel fundamental na educação pública sobre os riscos, sintomas e opções de tratamento do câncer de mama.

Além disso, promover palestras, seminários e distribuir materiais informativos pode ajudar a garantir que todos tenham acesso à educação sobre essa doença.

Campanhas e eventos de outubro rosa

Muitas campanhas e eventos são organizados durante o mês de outubro para arrecadar fundos e aumentar a conscientização sobre o câncer de mama. Sendo assim, você pode se envolver participando de corridas, caminhadas ou eventos de arrecadação de fundos locais. 

Essas atividades não apenas fornecem apoio financeiro para pesquisa e tratamento, mas também reúnem a comunidade em torno de uma causa comum.

Doações e apoio financeiro

Se você deseja fazer mais do que apenas vestir rosa, considerar doações é uma maneira poderosa de apoiar a causa. Há uma série de organizações dedicadas à pesquisa do câncer de mama, apoio a pacientes e conscientização que dependem de contribuições generosas para continuar seu trabalho vital.

Por exemplo, a sua contribuição pode ajudar a financiar exames de mamografia para mulheres que não podem pagar por eles ou apoiar programas de apoio emocional para pacientes em tratamento.

Prevenção e autocuidado

A prevenção é uma parte fundamental da conscientização sobre o câncer de mama. Além de promover a conscientização, você pode adotar medidas preventivas em sua própria vida. Isso inclui manter um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitar o tabagismo.

Lembre-se de que o autoexame das mamas também é uma ferramenta importante na detecção precoce do câncer de mama. Ensine a si mesmo e às mulheres ao seu redor como fazer o autoexame e a importância de fazê-lo regularmente.

Ao promover a conscientização sobre o câncer de mama, você está contribuindo para a saúde e o bem-estar das mulheres em todo o mundo. O Outubro Rosa não é apenas uma cor; é um movimento que salva vidas. Ao se envolver e apoiar essa causa, você está desempenhando um papel ativo na luta contra o câncer de mama, oferecendo esperança e apoio às pacientes e suas famílias.

Além disso, defenda essa causa durante o ano todo. Quanto mais cedo o diagnóstico for realizado, as chances de sucesso do tratamento aumentam. Por isso, a consientização precisa ser constante, não somente em um mês específico. Quanto mais informações, muito mais mulheres podem ser ajudadas.

Estudos

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Em 20 de janeiro de 2021, dois estudos publicados The New England Journal of Medicine propõe uma nova forma de estimar o risco de desenvolvimento do câncer de mama em mulheres que não têm histórico familiar da doença. 

As descobertas sugerem um novo entendimento sobre as mutações nos genes do câncer de mama. Eles apresentam uma visão mais ampla sobre a aplicação dos testes genéticos para prevenir a doença, incluindo mulheres abaixo dos 40 anos. 

Com isso, o objetivo é aumentar as chances de evitar casos em que se desconbre o câncer de mama em um estágio avançado, em que o tratamento não é tão eficaz.

Para entender mais sobre os estudos publicados e a sua importância para a maneira como isso afeta o modo que enxergamos o câncer de mama é só continuar o texto. Boa leitura!

Como a genética influencia no risco de desenvolver o câncer de mama?

Para começar, é preciso entender que o câncer de mama é uma doença genética. No entanto, isso não quer dizer que a doença seja sempre hereditária. Mas sim que o tumor pode se desenvolver em razão de mutações genéticas que podem provocar a multiplicação desregulada das células. 

Em geral, apenas 10% das mutações são realmente transmitidas de pais/mães para seus filhos. Esse número representa as mulheres que herdaram mutações genéticas e apresentam o risco de desenvolver o câncer de mama. 

Assim sendo, 80% dos casos de câncer de mama ocorrem por mutações genéticas que não foram herdadas dos pais para as filhas. Ou seja, essas não são hereditárias. 

Porém, engana-se quem pensa que as mutações genéticas são um processo anormal do corpo, em verdade elas são bem comuns e fazem parte do cotidiano de uma célula.

 Inclusive o próprio corpo contém mecanismos de controle, para evitar que as mutações causem consequências graves, como a formação de tumores, por exemplo. No entanto, nem sempre esses mecanismos são eficazes, e o câncer acaba se desenvolvendo.

O que se sabia sobre as mutações que causam o câncer de mama antes dos estudos publicados?

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Antes mesmo da publicação dos estudos, na verdade há muitos anos, já se sabia que o BRCA1 e o BRCA2 sofrem mutações e podem apresentar anormalidades em suas funções. Quando isso ocorre, abrem brechas no sistema de proteção do corpo que atua como um antitumor, permitindo que ele se desenvolva.

Entendia-se que as mutações desses dois genes aparentavam ser as responsáveis por aproximadamente 10% dos casos totais de câncer de mama, incluindo os casos de câncer de mama em homens.

Por isso, quando se encontrava de maneira precoce mutações, automaticamente relacionava com um caso de alto risco de câncer de mama para mulheres mais jovens. 

Os testes genéticos anteriores mostravam que mulheres com alterações no gene BRCA1 eram até 85% mais vulneráveis a terem a doença futuramente. Enquanto isso, a mutação encontrada no gene BRCA2, estimava-se que o risco da doença era de 45%.

Muitos estudos reforçaram essa suspeita por anos. Mais de 1000 mutações no gene BRCA1 já foram identificadas e a maioria foi associada ao aumento de risco de câncer de mama, especialmente entre mulheres. 

Já o BRCA2 tinha mais de 800 mutações identificadas, no qual a maioria também significava aumento do risco de desenvolver câncer de mama.

O que os estudos publicados dizem?

Os dois estudos publicados pela The New England Journal of Medicine em 20 de janeiro de 2021 traz um novo modo de enxergar como os genes que se multiplicam de forma descontrolada influenciam no desenvolvimento de câncer de mama em mulheres que não têm histórico da doença na família. 

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Estes foram estudos com grande amostragem, ou seja, utilizaram um grande número de estudos epidemiológicos anteriores, 17 para ser exato. Os testes realizados nos Estados Unidos e reúnem dados de testes genéticos de mais de 65 mil mulheres. 

Metade delas estava com câncer e a outra metade sem. O segundo estudo aconteceu no Reino Unido, e reuniu mais de 100 mil pessoas, das quais cerca de 60 mil eram mulheres com câncer de mama. 

Como resultado, os dois apontaram que além dos genes já conhecidos, BRCA1 e BRCA2, a lista de genes que vem ser monitorados possui outros: PALB2, BARD1, RAD51C, RAD51D, CHEK2, ATM.

A informação é importante pois aumenta o número de mulheres que devem ficar sob vigilância. Assim, aumentam as chances de detectar de forma precoce a doença em outras mulheres, ainda que jovens e sem histórico da doença na família.

Como identificar o câncer de mama precocemente  

Detectar o câncer de mama precocemente é importantíssimo para a recuperação da paciente. Isso porque, quando diagnosticado no estágio inicial, as chances do tratamento dar certo aumentam até 90%.

Assim, recomenda-se que todas as mulheres comecem a frequentar o médico mastologista no início da adolescência, quando as mamas começam a desenvolver.

E mulheres com mais de 40 anos devem realizar a mamografia pelo menos uma vez por ano. Dependendo do caso, o profissional irá determinar com qual frequência a paciente deve repetir o exame.

Conclusão

Em resumo, os estudos publicados nos mostram a importância de se prevenir independentemente da idade e histórico familiar. Para mais informações sobre mastologia e câncer de mama não deixe de acompanhar nosso blog. 

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

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Passo a passo para fazer o autoexame

Você, provavelmente, já deve ter ouvido falar sobre, mas você sabe como fazer o autoexame? Essa é uma das principais formas complementares de identificar quando há alguma alteração nas mamas. 

É a partir dele que muitas mulheres identificam algo anormal e vão a um especialista para descobrir o que está errado, sendo um dos responsáveis pela descoberta precoce de doenças, como o câncer de mama, por exemplo. 

É claro que fazer o autoexame não substitui a visita a um profissional, mas é uma excelente forma de autoconhecimento e muitas vezes o ponto inicial para um diagnóstico. 

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A importância de fazer o autoexame

O auto exame consiste na mulher tocar suas mamas a fim de identificar alguma alteração. Apesar de simples, sua importância é enorme, sendo um dos meios complementares mais importantes para o diagnóstico de qualquer mudança anormal nos seios. 

Esse é um excelente método para que a mulher conheça o próprio corpo, sendo indicado desde o início da adolescência, quando as mamas começam a se desenvolver, até a vida adulta da mulher, principalmente após os 40 anos.

Muitas vezes, o autoexame é o ponto inicial para o diagnóstico de algo mais sério, como o câncer de mama, por exemplo. Em casos assim, a identificação precoce do nódulo é determinante para o tratamento, podendo aumentar em até 90% as chances de cura.

E como se faz o autoexame corretamente? Abaixo você pode conferir o passo a passo.

Como fazer o autoexame

Para realizar o autoexame basta que você siga as instruções abaixo:

Em frente ao espelho:

Para realizar o exame em frente ao espelho siga o passo a passo:

  1. Posicione-se em frente ao espelho;
  2. Com os braços retos, observe os dois seios;
  3. Coloque as mãos na cintura pressionando-as;
  4. Com as mãos atrás da cabeça observe o tamanho, forma e posição dos mamilos;
  5. Pressione os mamilos levemente e veja se não há saída de secreção. 

Em pé:

  1. Levante seu braço esquerdo e o apoie sobre a cabeça;
  2. Estique a mão direita e examine a mama esquerda;
  3. Divida mentalmente seu seio em partes e analise cada uma delas devagar e com atenção. Use a ponta dos dedos para apertá-los levemente;
  4. Sinta a mama;
  5. Faça movimentos circulares em uma das mamas, de cima para baixo;
  6. Repita o movimento na outra mama.

 

Deitada:

  1. Coloque uma toalha dobrada sob o ombro esquerdo e leve a mão esquerda até a nuca;
  2. Faça movimentos circulares na mama, com uma leve pressão;
  3. Apalpe a metade externa da mama, inclusive as axilas;
  4. Repita o processo na outra mama.

Se durante o processo de autoexame você notar algum nódulo ou mudança no tamanho ou textura da sua mama, não hesite em procurar um médico para realizar um exame clínico, e se necessário uma mamografia.

Vale reforçar que o autoexame é apenas um método complementar para prevenir o câncer de mama e outras doenças que podem atingir a mama, e não substitui as consultas anuais ao mastologista. 

Portanto, não hesite em conversar com o seu médico em caso de dúvidas, somente ele pode te auxiliar e encontrar a melhor solução para você. 

Quando devo fazer a mamografia?

Em geral, a mamografia é indicada a serem feitas uma vez por ano para mulheres a partir dos 40 anos. No entanto, existem pessoas que são consideradas de alto risco, e possuem um rastreamento individual. Nestes casos, quem deve definir a frequência com que o exame deve ser feito é o médico mastologista.

Para mulheres abaixo dos 40 anos, o ideal é realizar o exame clínico, que consiste em passar por consultas regulares com o mastologista e ginecologista, assim, se houver qualquer alteração eles poderão identificar. 

Sintomas do câncer de mama

Principais sintomas do câncer de mama:

  • Identificar linfo de nódulos, conhecidos também como “ínguas”, próximo as axilas;
  • Saída de secreção na papila, ou também conhecida como “descarga papilar”;
  • Nódulos palpáveis na mama;
  • Alterações na textura da mama;
  • Coceira nas mamas.

Como se prevenir do câncer de mama

Não há um consenso quanto a origem do câncer no corpo, por isso, é difícil especificar uma maneira de prevenir o câncer de mama. No entanto, existem algumas ações que comprovadamente influenciam no desenvolvimento da doença. 

Por isso, a prevenção atua sobre esses fatores de risco modificáveis, que incluem, em geral, mudanças de hábito na vida da paciente. 

Assim, evitar o consumo excessivo de álcool, praticar atividades físicas, não fumar, manter uma alimentação balanceada, e evitar a exposição a elementos químicos prejudiciais à saúde é um conjunto de ações que podem ser utilizadas para prevenir o câncer. 

Juntamente elas diminuem consideravelmente as chances de uma pessoa desenvolver um tumor, seja na mama ou em qualquer outra parte do corpo. Entretanto, isso não significa que a possibilidade de desenvolver a doença não exista, mas ela é reduzida. 

Existe um grupo de mulheres que são portadoras de uma mutação genética hereditária que aumenta as chances do surgimento do câncer de mama. A mais comum entre as mutações é chamada de BRCA.

Para identificá-la essas mulheres precisam estar dentro de um conjunto de características para realizar alguns testes genéticos com acompanhamento de um profissional.

Se comprovada a presença da mutação, é possível traçar medidas preventivas adicionais. Em casos assim, cabe ao médico, juntamente com o paciente avaliar quais possibilidades são viáveis para garantir a redução do risco de desenvolvimento da doença.  

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre autoexame. Para fazê-lo basta seguir o passo a passo disponível acima, o ideal é que você realize o exame pelo menos uma vez por mês. 

Vale lembrar mais uma vez que o autoexame não substitui a avaliação de um profissional, portanto, não deixe de fazer consultas regulares ainda que não tenha constatado nenhuma alteração nas mamas. 

Somente a mamografia pode dizer se existe ou não um tumor nos seios, essa segue sendo a medida preventiva mais eficaz. 

No mais, acompanhe mais sobre mastologia e saúde das mamas em nosso blog, temos diversos artigos que irão te ajudar a entender melhor seu corpo.

 

 

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5 curiosidades sobre o médico mastologista

Com certeza, você já deve ter ouvido falar sobre a mastologia associada ao tratamento do câncer de mama. No entanto, essa área não se resume somente a isto. Por isso, confira 5 curiosidades sobre o médico mastologista.

Assim, no artigo de hoje você entenderá mais sobre essa especialidade e como ela é importante e essencial para a saúde da mulher.

Para saber mais é só continuar o texto. Boa leitura!

O que faz o médico mastologista?

O médico mastologista é especialista em pesquisar, diagnosticar e tratar toda e qualquer doença que pode acometer as mamas. Assim, tudo o que inclui às glândulas mamárias cabe a esse médico tratar. 

Em especial, o mastologista é procurado para a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama, uma das doenças que mais acometem as mulheres ao redor do mundo. 

No entanto, o mastologista também trata de qualquer outra condição que pode afetar os seios, como inchaços, infecções, dores, secreções, etc.

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5 curiosidades sobre o médico mastologista

1 – Ele não trata só o câncer de mama 

É comum que em um primeiro momento as pessoas relacionem o médico mastologista como aquele que previne e trata o câncer de mama, e isso é verdade. O câncer de mama é o tipo que mais atinge mulheres em todo o mundo, e essa especialidade tem um papel fundamental para pesquisar, diagnosticar e tratar essa doença.

No entanto, existem outras variadas condições que podem atingir a mama. Como por exemplo: 

  • Fibroadenoma: Lesão benigna que atinge a mama, em geral mulheres entre 15 a 25 anos. Condição indolor que pode ou não precisar de cirurgia para a retirada. 
  • Mastalgia ou dor mamária: Esse é um problema que afeta a maioria das mulheres em algum momento, mas os sintomas se intensificam durante o período pré-menstrual ou durante a menstruação. 
  • Cistos mamários: Displasias mamárias ou simplesmente cistos são alterações benignas nos seios que em geral não se relacionam com o surgimento de um câncer. 
  • Leite empedrado: O período de amamentação é um momento único na vida da mãe e do bebê. No entanto, em alguns casos, essa fase pode desencadear alguns problemas, como leite empedrado, por exemplo.Isso acontece quando a quantidade de leite produzido é maior do que a quantidade que o bebê consome. Assim, esse leite permanece nos ductos mamários por muito tempo e acaba enrijecendo. 

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Se você está amamentando e deseja saber mais sobre os mitos e verdades dessa fase tão especial na vida da mulher, assista esse vídeo e descubra quais são os mitos e verdades que rondam esse tema.  

2 – Como é o dia a dia do médico mastologista 

Em seu dia a dia o mastologista lida com doenças malignas e benignas. Para isso, é preciso que além do conhecimento técnico sobre as glândulas mamárias, o médico precisa ter conhecimentos sobre radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. 

Assim, ele terá um melhor direcionamento para tratar a paciente com câncer de mama ou outras questões relacionadas às doenças mamárias. 

3 – Mastologista faz implantes de silicone?

O mastologista é especializado no tratamento clínico e cirurgias da mama. Isso inclui as cirurgias estéticas e as plásticas pós remoção da mama quando necessário.

Já o cirurgião plástico é especialista em cirurgias estéticas por todo o corpo. Assim, quando necessário os dois podem trabalhar em conjunto ou separados para trazer os melhores resultados aos seus pacientes.

Ou seja, a pela Sociedade Brasileira de Mastologia e o Conselho Regional de Medicina asseguram que o médico mastologista pode realizar qualquer procedimento que envolva a mama. 

4 – Qual entidade regulamenta a profissão de mastologista no Brasil?

Qualquer atividade que envolva a mastologia no Brasil é regulamentada pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que é uma entidade associada à Associação Médica Brasileira, e representa o médico mastologista no país. 

5 – Diferença entre mastologista e ginecologista 

Pode-se dizer que a mastologia e ginecologia se complementam enquanto especialidades fundamentais para a saúde da mulher.

Porém, essas são áreas distintas, enquanto o mastologista estuda e trata as mamas, o ginecologista tem como foco o estudo e o tratamento de doenças relacionadas aos órgãos pélvicos da mulher. 

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Quando me consultar com um médico mastologista?

No geral, as visitas ao médico mastologista são para mulheres de qualquer idade, especialmente se percebem alguma alteração nos seios. 

No entanto, a partir dos 40 anos essas consultas passam a ser regularmente anuais, e se tornam indispensáveis. 

Entretanto, mulheres que fazem parte do grupo de risco do câncer de mama, ou seja aquelas que têm mais de 40 anos, histórico de câncer de mama ou de útero na família, menstruação precoce ou tardia, devem se consultar no mastologista com frequência definida pelo profissional. 

Desse modo, as consultas com o mastologista são indicadas para mulheres e homens que identificarem algum tipo de alteração nas mamas, seja na sensibilidade ou aspecto, como o surgimento de nódulos, por exemplo. 

Assim como em qualquer outra especialidade, a visita ao profissional se inicia com uma conversa para conhecer melhor a sua paciente, como seu histórico de doenças e as motivações para estar ali. 

Em seguida, provavelmente ele irá pedir descrições detalhadas para traçar um perfil da paciente e entender se existe a necessidade de tratamento. Com isso, se preciso, ele irá solicitar diferentes exames para checar a sua saúde. 

Entre estes, pode estar incluso a mamografia, que é o exame mais importante para a prevenção do câncer de mama. 

5 curiosidades sobre médico mastologista: Conclusão

Contudo, essas são as 5 curiosidades que você deve saber sobre o médico mastologista. 

Essa especialidade é extremamente importante para a saúde da mulher e deve ser encarada com seriedade. 

Por isso, não deixe de fazer as suas consultas anuais e os exames necessários para garantir a sua saúde.

 Além disso, o autoexame pode ser bastante eficaz para o autoconhecimento e facilitar na hora de reconhecer alterações no seu corpo. Mas lembre-se: ele não substitui a avaliação de um profissional. 

Quer saber sobre mais uma curiosidade da área? Então veja sobre esse vídeo sobre se amamentar previne câncer de mama.

O que significa mastologia? Tire todas as suas dúvidas sobre o tema

Apesar de ser uma especialidade extremamente importante para a saúde da mulher, muita gente não sabe o que significa mastologia. Por isso, o intuito do post de hoje é tirar suas dúvidas sobre esse tema. 

Além de ser o médico que trata o câncer de mama, o mastologista ajuda a prevenir, diagnosticar e tratar outras doenças relacionadas as glândulas mamárias.  

Dessa forma, ao final do post você saberá o que significa mastologia e quais são os tipos de doença que esse especialista trata.  

Boa leitura! 

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O que significa mastologista

Segundo definição da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a mastologia é a especialidade médica responsável por prevenir, diagnosticar e tratar doenças relacionadas as mamas.  

Dessa forma, cabe ao profissional de mastologia as seguintes ações para com seus pacientes:  

Prevenção: Para prevenir possíveis futuras doenças na mama, o mastologista deverá fazer perguntas minuciosas a fim descobrir informações sore o seu paciente, como se há algum fator de risco, histórico familiar, histórico de doença, etc.  

A partir disso, o profissional determinará a frequência de consultas que o paciente deve ter ao longo do ano.  

Diagnóstico: Ao notar alterações em exames de imagem, físicos ou algum tipo de queixa da paciente, o especialista em mastologia começará uma investigação para descobrir possíveis causas dos sintomas. 

Tratamento: Quando encontrada a causa dos sintomas, é chegada a hora do tratamento. Dessa maneira, nessa fase o profissional deve levar em conta as individualidades da paciente e suas opiniões sobre o tratamento. 

O que significa mastologista: exames

Durante o processo de diagnóstico é comum que o profissional peça exames para encontrar de fato o que está errado. Desse modo, entre os exames mais comuns estão:

  • Ultrassonografia mamária; 
  • Ressonância magnética das mamas; 
  • Mamografia convencional ou digital; 
  • Punção aspirativa guiada por agulha fina; 
  • Core-Biopsy; 
  • Biópsia percutânea assistida; 
  • Entre outros. 

Doenças que o mastologista trata 

Muitas pessoas pensam que o mastologista é o médico responsável apenas por tratar o câncer de mama. No entanto, o mastologista é responsável por tratar qualquer doença e/ou alteração nas glândulas mamárias.  

Dessa maneira, entre as doenças mais comuns estão: 

  • Nódulos e assimetrias; 
  • Mastites; 
  • Ginecomastias;  
  • E outras. 
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 O que significa mastologia: Quando devo procurar por um? 

O mastologista deve ser procurado sempre que você notar algum tipo de alteração nas mamas. Assim, independentemente da idade e gênero do paciente, em caso de mudanças de dor, nódulos, vermelhidão, coceira, ou sensibilidade, deve-se procurar por um profissional.  

Além disso, segundo a SBM, a partir dos 40 anos é recomendável que mulheres façam uma visita anual ao mastologista e realizem a mamografia, exame de rastreamento do câncer de mama.  

No entanto, mulheres que são consideradas grupos de risco, isto é, têm histórico de câncer de mama na família, devem procurar pelo profissional com mais frequência.  

Em resumo, isso é o que significa mastologia e quais as especialidades que essa área médica trata. Agora que você já sabe, não deixe de consultar com um profissional e manter os seus exames em dia.  

A atividade física como aliado no processo de prevenção do câncer de mama

Mulheres com mais de 40 anos têm mais chances de desenvolverem câncer de mama. Entretanto, um artigo científico publicado pela revista Nature, comprova que a atividade física previne a doença.

O artigo abaixo explica melhor como os dois se relacionam e ainda te dá algumas dicas de como praticar atividade física em casa. Continue a leitura e entenda mais.

Pesquisa aponta que atividade física previne câncer de mama

A pesquisa, que teve cooperação do Ministério da Saúde, aponta que uma a cada dez mulheres que perderam a vida para o câncer de mama poderiam ter a vida poupada se praticassem atividade física habitualmente.

Esse número corresponde a 12% das vítimas fatais da doença. Segundo a pesquisa, a atividade física previne o câncer de mama quando praticada regularmente, portanto, recomenda-se, no mínimo, 150 minutos por semana, ou seja, pelo menos 30 minutos por dia.

Para chegar nesse resultado, os pesquisadores enumeraram as vítimas da doença no Brasil entre 1990 a 2015.

 Após, cruzaram esse resultado com os índices de sedentarismo no país, e com outras pesquisas que apontam a probabilidade de uma pessoa desenvolver o tumor, quando faz exercícios X quando é inativa, assim, chegaram à conclusão acima.

Isso ocorre porque além de proporcionar a sensação de bem estar, a atividade física também controla a produção de hormônios femininos, que podem ajudar no desenvolvimento do tumor na mama.

O estrogênio, por exemplo, é o hormônio responsável por multiplicar as células na mama. Se uma dessas células se multiplica com alguma anormalidade, o excesso de hormônio facilitará a replicação da célula defeituosa, ocasionando um câncer de mama.

A atividade física também diminui os índices de estradiol, e aumenta a globulina, ligada aos hormônios sexuais, o que provoca a redução de circulantes inflamatórios e aumenta as substâncias anti-inflamatórias, assim, evita a inflamação do organismo.

Além de regular a produção de hormônios, a atividade física aumenta a imunidade, dessa forma, também diminui os riscos de desenvolver a doença.

Contudo, a pesquisa afirma que se as mulheres brasileiras caminhassem por meia hora, pelo menos, cinco vezes por semana, seriam poupadas, em média, 2075 vidas.

Atividade física previne reincidência do câncer de mama

Acreditava-se que a prática de exercícios por mulheres que se recuperaram do câncer de mama e desenvolveram linfedema – inchaço crônico que aparece após o tratamento -, poderia prejudicar a saúde delas mais do que contribuir.

No entanto, outro estudo, publicado no Journal of Cancer Survivorship revelou que os benefícios que a prática proporciona são superiores aos riscos que as pacientes são submetidas.

Isso porque, segundo especialistas, o sedentarismo é mais prejudicial à saúde do que os exercícios, e ainda, afirmam que alguns casos a atividade física previne a volta da doença.

Os exercícios são uma excelente alternativa para recuperar a vitalidade do corpo, pois, ajuda a aumentar a força muscular e a capacidade funcional do corpo.

E ainda, auxilia no controle do peso, e por mais que ainda não haja nenhuma comprovação científica que relacione o câncer e a obesidade, o sobrepeso prejudica negativamente o tratamento da doença.

Atividade física previne câncer, mas, maus hábitos não

Por falar em obesidade, a pesquisa da Nature também reforça a importância de manter uma dieta saudável para diminuir os índices de mortalidade. Isso porque 6,5% das mortes por câncer de mama estão relacionados com o consumo de álcool, cigarros e alto teor de açúcar no organismo.

Dessa forma, a informação reforça a necessidade de uma política de saúde que promova a mudança de comportamentos, como a adoção de uma alimentação rica em nutrientes, redução do sedentarismo e evitar o abuso de álcool e o tabagismo.

Com a adoção de hábitos saudáveis por parte da população, cerca de 39% das mortes por doenças crônicas seriam evitadas, atualmente esse motivo corresponde a cerca de 76% das mortes no país.

Dados da última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017) mostra que 13,9% das mulheres que vivem nas capitais brasileiras são sedentárias. O número é maior entre mulheres mais velhas.

Segundo a pesquisa, mais da metade delas praticam pouco exercício, e quando praticado insuficientemente a atividade física não previne as enfermidades. Portanto, elas não alcançam o tempo mínimo que especialistas recomendam.

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Atividade física previne outras doenças

Reduz a pressão arterial – Realizar atividades aeróbicas constantemente, como caminhada, yoga, pilates e etc. ajuda a reduzir a pressão arterial e melhora a circulação sanguínea. Essa vantagem é ainda mais importante para os hipertensos.

E ainda, praticar exercícios também diminui os níveis de colesterol “ruim” e os triglicerídeos, assim, diminui o risco de doenças cardiovasculares.

Combate o sobrepeso – As atividades físicas ainda são a melhor opção para perder peso. Isto porque os exercícios aceleram o metabolismo, o que proporciona a queima de calorias. Assim, quanto mais intenso o exercício, maior a queima de calorias.

Ainda, intercalar exercícios aeróbicos com exercícios de força e resistência maximizam a perda de gordura e aumentar o índice de massa muscular.

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Fortalece os ossos – Atividades como caminhada ou musculação contribuem para fortalecer os ossos, aumentando sua densidade e resistência.

Em especial, essa é uma ótima vantagem para a terceira idade, pois, nessa fase os ossos costumam ficar mais frágeis, assim, evitam-se lesões e fraturas relacionadas ao enfraquecimento dos ossos. 

Combate à ansiedade e depressão – Praticar exercícios físicos constantemente aumenta a produção e liberação de neurotransmissores no cérebro. Como por exemplo, serotonina, noradrenalina e dopamina, esses são responsáveis por regular o humor, sono, apetite, memória e mais.

Quando os níveis desses neurotransmissores estão baixos, as consequências podem ser a ansiedade e/ou depressão. Desse modo, as atividades físicas são essenciais para combater essas condições.

Aumenta a sensação de bem estar – Dentre os benefícios da atividade física está a liberação de endorfina. Esse hormônio é produzido pela glândula hipófise no cérebro, e promove a sensação de bem estar, físico e mental.

Quando praticadas com constância, as atividades físicas ajudam maximizar a sensação de relaxamento e prazer. Além disso, aumenta a autoconfiança e a autoestima, o que consequentemente, promove melhor qualidade de vida. 

Atividade física previne câncer de mama: dicas do que fazer

Ao contrário do que muitos imaginam, para começar a prática de exercícios não é necessário se matricular na academia ou qualquer outro tipo de aula. Pois, se você deseja deixar sair do sedentarismo e prevenir o câncer de mama, você pode se exercitar em casa.

Assim, aqui estão algumas ideias de como se exercitar em casa:

Pular corda

Pular corda é mais do que uma brincadeira de criança. Executado da maneira certa, esse pode ser um ótimo exercício para sua saúde, além de ser divertido.

Agachamentos

 Posicione os pés na direção do quadril e movimente-se como se estivesse sentando em um assento. No início faça poucas repetições e aumente aos poucos, respeitando seu limite.

Flexões

Deite de barriga para baixo, posicione as mãos ao lado do corpo, na direção dos ombros e pés. Estenda os braços e desça devagar.

Esse é um ótimo exercício para aumentar sua força corporal e resistência.

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Dance

Tem algo melhor do que dançar ao som da sua música preferida? Essa é uma opção de exercício que ajuda a acelerar o seu metabolismo e queimar calorias, e de brinde, melhora o seu humor.

Copie exercícios da internet

A internet tem uma variedade de vídeos e conteúdos que ensinam a fazer exercícios em casa. Escolha o melhor para você e copie os exercícios.

Contudo, ainda que profissionais recomendem a prática de exercícios em casa – especialmente após a pandemia-, respeite sempre os seus limites e certifique-se de fazer o exercício corretamente, pois, a execução incorreta pode causar lesões.

Dicas de alimentação saudável

Manter uma alimentação balanceada também ajuda a prevenir doenças, como o câncer de mama. Assim sendo, confira algumas dicas para ter uma alimentação saudável:

Alimente-se devagar

Comer rápido proporciona a você a sensação de peso, sonolência, além de fazer com que você coma mais do que o necessário. Portanto, para evitar isso evite comer em frente a aparelhos eletrônicos, como televisão, celular, computador, etc.

Reduza os níveis de açúcar

O açúcar refinado é um alimento derivado da cana de açúcar, entretanto, todos os seus nutrientes são retirados, restando somente às calorias que não são benéficas para o nosso corpo.

Assim, evite consumir altas quantidades de açúcar refinado, e, se possível, substitua por açúcar mascavo.

Opte por alimentos orgânicos

As frutas, verduras e legumes recebem uma grande quantidade de agrotóxicos e conservantes que fazem mal ao nosso organismo. Se possível, opte por comprar produtos orgânicos, cultivados de maneira natural.

Porém, se essa não for uma opção para você, lembre-se de qual seria a aparência de uma fruta, verdura ou legume colhido direto do pé. Geralmente, os alimentos com melhor aparência são os que têm maior quantidade de agrotóxicos.

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Em resumo, essas são apenas algumas dicas de como incluir exercícios em sua rotina e melhorar sua alimentação, e como, consequentemente, essas ações te ajudam a prevenir o câncer de mama.

No entanto, o artigo não substitui a consulta com um profissional e os exames de prevenção. Então, não hesite em marcar o seu e mantenha seus exames de rotina em dia.