O câncer de mama é uma doença multifatorial, ou seja, são diversos fatores que desencadeam o tumor. Assim, surge a dúvida se as mutações genéticas aumentam o risco de desenvolver câncer de mama.
Por isso, no artigo de hoje vamos esclarecer as dúvidas acerca desse assunto e explicar qual a relação das mutações genéticas com o câncer de mama.
Continue a leitura e saiba mais!
O que é mutação genética?
Mutação genética é quando ocorre alguma alteração no material genético de um indivíduo. Assim sendo, essas alterações podem ocorrer de maneira natural, durante os processos do corpo, como mitose, meiose ou síntese proteica ou então ser consequência de algum agente mutagênico.
Com isso, é importante entender que existem três tipos de mutações genéticas:
Cromossômica: Quando a alteração ocorre em mais de um gene, dessa forma, afetando a estrutura do cromossomo;
Molecular: Também conhecida como mutação genética ou pontual, esse tipo de alteração afeta um nucleotídeo ou um grupo deles do DNA;
Genômica: Esse terceiro tipo altera todo o conjunto do genoma, assim, pode afetar todos os cromossomos, ou então, os cromossomos presentes nos pares de forma individual. Essa mutação é a causa de algumas síndromes, como a síndrome de Down, por exemplo.
Dessa maneira, as mutações podem se manifestar de duas formas:
Mutação que se adquire ao longo da vida – O tipo mais comum, essas mutações são aquelas em que se adiquire em decorrência dos maus hábitos ao longo da vida. Assim, alguns fatores como, uso de algumas substâncias químicas, aumento da idade, exposição à radiação, podem provocar alguma mutação genética.
Através de um processo de multiplicação, uma célula anormal contagia as outras saudáveis até comprometer aquela área por completo.
Mutação hereditária – Como seu próprio nome explica, a mutação hereditária é transmitida, geralmente, de pais para filhos e está presente nas células da pessoa desde seu nascimento até sua morte.
Mutações genéticas aumentam o risco de câncer de mama?
Sim. As mutações genéticas têm grande relação com o número de incidência do câncer de mama.
Assim, ao longo da vida é preciso tomar os devidos cuidados para evitar que estas mutações. Pois, apesar de multifatorial, especialistas reforçam a importância de manter hábitos saudáveis como prevenção ao câncer de mama.
No caso das mutações hereditárias, o histórico familiar é um dos principais fatores que deve deixar a paciente em alerta ao longo de sua vida.
Isso porque, mulheres com histórico de câncer de mama na família tem um risco elevado de desenvolver a doença ao longo da vida comparado com o restante da população. Assim, estudos revelaram que mutações em genes supressores de tumor, como o BRCA1 E BRCA2, por exemplo, elevam o risco de câncer de mama.
Dessa forma, concluímos que sim, as mutações genéticas têm relação com a incidência de casos de câncer de mama. E para prevenir a doença, é imprescindível manter as consultas de rotina em dia.