Conheça os direitos garantidos as mães que amamentam no retorno ao trabalho

É certo que o período de amamentação é especial para a mãe e o bebê. No entanto, após um tempo algumas mães precisam voltar ao trabalho e sentem dificuldades para conciliar os dois. Mas você sabia que existem direitos para quem amamenta?

A Consolidação de Leis do Trabalho (CLT) garante as mães direitos que ajudam na tarefa de trabalhar e amamentar paralelamente. No entanto, na prática nem sempre as empresas cumprem aquilo o que é seu dever.

Dessa forma, continue a leitura e se informe sobre quais são os direitos para quem amamenta e algumas dicas para conciliar amamentação e trabalho.

direitos para quem amamenta

Descubra os direitos para quem amamenta

A amamentação é um período em que o corpo da mulher passa por diversas modificações. No entanto, com a modificação no mercado de trabalho muitas precisam sair para trabalhar, pois ajudam ou são completamente responsáveis pela renda familiar.

Há algum tempo atrás conciliar as duas atividades era quase impossível, tendo em vista que não existiam direitos que ajudavam a mulher nessa situação. Assim, esse impasse acarretava no afastamento definitivo da mulher do seu trabalho ou no desmame precoce da criança.

Falta de direitos para quem amamenta

 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a alimentação da criança deve ser exclusivamente com o leite materno nos primeiros seis meses de vida.

Pois, o leite materno é repleto de nutrientes essenciais nessa fase de desenvolvimento da criança, além de ser responsável por ajudar a criar o sistema imunológico e prevenir diversas doenças, como por exemplo, infecções, diarreia, doenças respiratórias, etc.

Para a mãe a amamentação também é vantajosa, já que é ela diminui o sangramento no pós-parto, previne doenças como o câncer de mama, ovário e endométrio, e também a diabetes.

Porém, na maioria dos casos a licença-maternidade é de apenas quatro meses, assim, ao fim dela muitas mães se viam entre as duas opções citadas acima.

Assim, como forma de incentivar o aleitamento materno e possibilitar que as mães vivam esse período com condições dignas, foi aprovada o projeto de lei que prevê direitos para as mulheres gestantes e lactantes.

Foram diversas alterações na Consolidação de Leis do Trabalho (CLT) até chegar aos direitos de hoje. Mas segundo o Congresso Nacional estas existem a fim de facilitar o convívio da mãe e bebê nessa fase tão importante para o desenvolvimento da criança.

direitos para quem amamenta

Direitos para quem amamenta:

Com o objetivo de garantir direitos a mulheres gestantes e lactantes durante esse período, foi estabelecido de acordo na CLT o seguinte:

1 – Direito a estabilidade no trabalho

Esse é um direito garantido para mulheres desde a concepção até o quinto mês após o parto. Assim, a empresa não pode demitir sua funcionária com a dispensa arbitrária ou justa causa durante esse período.

2 –  Licença Maternidade

Toda mulher que avisar por meio de atestado médica sua gravidez tem direito á 120 dias de licença-maternidade. Assim, após o parto a mulher pode ficar quatro meses em casa sem ter nenhum prejuízo no valor total do salário.

Em alguns casos, algumas empresas oferecem um maior período de licença. Dessa forma, servidoras públicas contam com seis meses de despensa do trabalho. Algumas empresas privadas podem adotar o mesmo período.

Além disso, os períodos de repouso (antes e depois do parto) podem ser durar até duas semanas cada um com atestado médico.

3 – Intervalos no horário de trabalho

A mulher tem o direito de pausas de uma hora durante o período de trabalho para amamentar a criança. Esse tempo pode ser duas pausas de meia hora.

São concedidas duas pausas especiais, de meia hora cada, para mulheres que voltaram a trabalhar antes do filho completar seis meses. Assim, é possível manter a amamentação para não prejudicar a saúde da criança.

4 – Local apropriado é um dos direitos para quem amamenta

Segundo a CLT,  as empresas que empregam mais de 30 mulheres com idade superior a 16 anos devem garantir um local apropriado para a permanência da criança durante a jornada de trabalho da mãe.

Essa exigência pode ser cumprida com creches que são ou não mantidas por convênios, sendo públicas ou privadas. É obrigatório que o local em que a criança fique tenha um berçário, sala de amamentação, cozinha dietética e banheiro.

5 – Licença-paterna

Sabemos das dificuldades e sobrecarga envolvida quando se trata da chegada de um recém-nascido. Assim sendo, visando o bem estar e saúde da mulher, o pai do bebê tem direito a licença de cinco dias após o nascimento da criança.

6 – Mãe estudante

Quando se trata da mãe que ainda estuda, a lei garante que a estudante pode adquirir nota a partir de trabalhos realizados em casa para obtenção da mesma. Dessa maneira, permite que a mãe esteja presente durante o período de amamentação exclusiva do bebê.

7 – Mães privadas de liberdade

Para as mulheres presidiárias que deram a luz privadas da liberdade, a lei garante que o recém-nascido permaneça com a mãe até os quatro meses de vida, para que assim, seja amamentado nesse período.

Por que continuar amamentando:

Os direitos das gestantes e mulheres lactantes avançaram consideravelmente com o passar dos anos, no entanto, nem sempre as condições oferecidas são o suficiente para que a mãe continue com a amamentação.

O leite materno durante os primeiros seis meses é de extrema importância para a saúde da criança. Tendo em vista que é responsável por diminuir a letalidade infantil em até 13%.

Além de contribuir para a nutrição da criança, pois o leite é possui todos os nutrientes necessários para mantê-la saudável. Além disso, suas propriedades ajudam na construção do sistema imunológico da criança.

Ajuda a reduzir o risco de doenças respiratórios, diarreia, infecções, diabetes, colesterol alto, hipertensão e diminui a chances de obesidade.

A amamentação também é importante para o desenvolvimento da fala da criança, já que o movimento de sugar contribui para o fortalecimento da musculatura na boca, o que ajuda na hora de emitir os sons.

O leite materno é essencial para a formação da criança, por isso, abaixo damos algumas dicas para você que esta amamentando e precisa voltar ao trabalho.

direitos para quem amamenta

Dicas para amamentar na volta ao trabalho:

Após meses de troca intensa entre a mãe o bebê a hora de votar ao trabalho se torna um processo difícil. Mas, separamos algumas dicas que irão te ajudar a manter amamentação para não prejudicar a saúde do bebê.

Amamente sempre que puder – Mesmo após os seis meses a hora da mamada continua sendo um momento de conexão entre a mãe e o bebê. Assim, certifique-se de atender as necessidades dele quando possível, dando a devida importância para esse processo no período em que estiver fora do trabalho.

Esvaziar as mamas – Após a licença-maternidade é difícil para o seu corpo entender que você esta no trabalho e não tem um bebê por perto, assim, ele continuará a produção de leite normalmente.

Então, com o auxilio de bombas ou manualmente esvazie a mama e armazene o leite em uma mamadeira. Lembre-se de guarda-lo na geladeira e oferecer para a criança quando voltar para casa.

Evite oferecer o leite na mamadeira, pois pode confundir o bebê e dificultar a pegada na hora da mamada. Assim, o ideal é que você utilize copo ou colher para oferecer o leite.

Armazene o leite corretamente – É preciso atenção na hora de guardar o leite. Sendo assim, o leite cru (não pasteurizado) pode ser armazenado na geladeira por até 12 horas. Já guardar o leite congelado no freezer ajuda a mantê-lo por mais tempo, por um período de 15 dias.

Para utilizar o leite congelado retire ele do freezer e espere descongelar dentro da geladeira. Em seguida, você deve aquecer em banho-maria, após isso, agite o leite antes de oferecer a criança para que a gordura e o leite se misturem.

direitos para quem amamenta

Como retirar o leite materno

  • Tenha um recipiente com a boca larga para ferver e armazenar o leite;
  • Em um lugar tranquilo, com as mãos e antebraços lavados, posicione o recipiente próximo ao seio;
  • Massageie a mama com movimentos circulares da base do seio em direção à aréola;
  • Curve seu tórax sobre o abdômen para facilitar a saída de leite e aumentar o fluxo;
  • Coloque o polegar na aréola acima do mamilo e o dedo indicador abaixo do mamilo, formando a letra “C” com as mãos. Se preciso, sustente o seio com a outra mão.
  • Pressione os dedos suavemente um em direção ao outro, e levemente para dentro. Cuidado para não apertar de mais e se machucar e bloqueando os canais por onde passa o leite;
  • Assim, pressione e solte até o leite começar a sair. No inicio é necessário que o movimento se repita algumas vezes até o fluxo começar;
  • Coloque o leite dentro do recipiente para utilizar mais tarde;
  • Mude a posição dos dedos para que todos os lugares sejam esvaziados;
  • Alterne as mamas a quando o fluxo de leite diminuir.
direitos para quem amamenta

Em resumo, se atente aos direitos das mulheres lactantes e garanta que a empresa cumpra todos. Na volta ao trabalho, siga as dicas acima para que seja um processo mais simples.

5 mitos que te contam sobre amamentação

As vantagens são muitas, para o bebê e também para a mãe, entretanto, muitos mitos sobre amamentação são perpetuados durante as gerações.

Entre as vantagens para a criança estão proteger o bebê de infecções de ouvido, diarreia, pneumonia e diversas outras doenças. Além de proteger a mãe dos riscos de diabete, câncer de mama, depressão pós – parto, doenças cardíacas e etc.

Dessa forma, o post de hoje serve para esclarecer os mitos sobre a amamentação que tomam conta do imaginário de muitas mulheres, assim, você poderá amamentar o seu filho sem medo nenhum.

amamentação, mães, mitos, aleitamento materno, mulheres

Mitos sobre amamentação

1 – Amamentar é fácil

É verdade que os bebes já nascem com o reflexo de procurar pelo seio da mãe, no entanto, o processo até de fato amamentar é difícil. Muitas vezes as mães precisam de ajuda para encontrar a melhor posição para amamentar o bebê, além de levar tempo para se acostumar com a prática.

A amamentação é um processo que demanda tempo da mãe, por isso, é importante que ela tenha um espaço exclusivo para conseguir fazê-lo.

2 – É preciso separar o recém-nascido da mãe para ela descansar

Mito. Muitos profissionais da saúde destacam a eficiência da prática de “pele na pele” ou “mãe canguru”, que consiste em deixar o bebê em contato direto com a pele da mãe, para criar conexão e ser mais fácil para ele encontrar o peito.

Fazer isso por cerca de uma hora após o nascimento, e com certa frequência pelos próximos meses ajudará a introduzir a amamentação. Mas, essa técnica não é exclusiva da mãe, uma vez que o parceiro ou outro membro da família também pode realiza-la.

amamentação, mães, mitos, aleitamento materno, mulheres

3  – É comum não produzir leite o suficiente

Em maioria, as mães conseguem produzir uma quantidade de leite suficiente para saciar seus bebês. No entanto, a produção de leite depende do quanto o bebê esta conectado com a mãe, por isso, a importância da técnica “mãe canguru”.

Além disso, a frequência das mamadas e o quanto de leite o bebê consegue retirar dos seios em cada uma delas também influencia na produção do leite.

4 – É normal aparecer rachaduras e que os seios fiquem doloridos

Quando estão aprendendo a amamentar é comum que as mães sintam desconforto. Mas com a prática e o posicionamento certo do bebê durante a mamada é possível evitar que os mamilos fiquem doloridos.

No entanto, se as rachaduras e a dor persistirem, vale considerar se consultar com um profissional capacitado para auxiliar a superar o problema e deixar o processo de amamentação confortável para você.

5 – Lavar os mamilos antes de amamentar é um dos mitos sobre amamentação

Não é necessário lavar os mamilos antes de amamentar. Pois, quando os bebês nascem eles já estão familiarizados com o cheiro e sons da mãe. As substâncias que os mamilos produzem contêm “bactérias boas” que contribuem para a formação do sistema imunológico.

Em resumo, a amamentação deve ser um processo natural para a mãe e o bebê. É importante respeitar o tempo do recém-nascido e sempre encontrar a melhor posição para os dois.

5 dicas que vão amenizar as dores na hora de amamentar

Durante a gravidez os seios da mulher passam por diversas mudanças, mas é na hora de amamentar que ela precisa enfrentar o maior incomodo. Isso porque, devido ao estimulo nos mamilos para as primeiras sugadas do bebê é comum sentir dores na hora de amamentar.

Os relatos são muitos, desde inchaços nos seios até rachaduras nos mamilos. Assim sendo, temos algumas dicas no post abaixo que irão te ajudar a aliviar as dores na hora de amamentar.

amamentação, dores, mulheres, outubro dourado

Segundo especialistas, a preparação dos seios para amamentar o bebê se inicia ainda na gestação. Pois, o bico do seio começa a se moldar em formato adequado e a pele passa por mudanças para receber o impacto da sucção do bebê.

Nesse período, toalhas e buchas vegetais podem ajudar. Recomenda-se passar a toalha ou bucha no seio, de maneira leve que não machuque, também, indica-se tomar banho de sol na região dos seios.

No entanto, para evitar dores na hora de amamentar, mais importante do que seguir as recomendações acima, é saber a maneira certa que o bebê abocanha o mamilo.

Dicas para aliviar as dores na hora de amamentar

1 – Abocanhar a aréola – É comum sentir um pouco de dor nas primeiras vezes que for amamentar, afinal, seu corpo não esta acostumado com esse processo. Entretanto, algumas lesões podem ser causa da posição errada da pega, assim é comum que apareça fissuras ou rachaduras no bico do peito.

Para evitar esse problema, certifique-se de que o bebê irá abocanhar a aréola e não o mamilo.

2 – Massageie os seios antes da primeira mamada – Faça uma massagem ao redor dos seios e ao redor da aréola.  Após a massagem faça uma pequena ordenha do leite, puxando o seio para trás e para frente.

 Esse processo facilita na hora de sair o leite porque faz com que os ductos se abram e o colostro saia.

3 – Não deixe a mama muito cheia – O excesso de leite no seio pode ser uma das causas de sentir dores na hora de amamentar. Assim, procure retirar o leite a cada quatro horas para evitar passar por isso.

amamentação, dores, mulheres, outubro dourado

4 – Evite que o bebê durma com o seio na boca – Quando isso acontece o bico do seio fica por muito tempo em um ambiente úmido e quente. Assim, fica mais sensível e suscetível a desenvolver fissuras, que são as principais causas da dor.

Uma fissura pode evoluir para uma mastite, tonando-se um caso grave de infecção e, em alguns casos, necessário fazer drenagem.

5 – Reveze os seios na hora da amamentação – Não revezar os seios na hora de amamentar pode acarretar em dores. Isso porque um seio fica sobrecarregado, mais suscetível a dores e fissuras, enquanto o outro acumula o leite, que pode resultar no empedramento do liquido. Portanto, certifique-se de revezar durante as mamadas e não utilize objetos auxiliares como, bicos de silicone, por exemplo, esses na verdade acabam atrapalhando na hora da mamada.

Descubra qual a diferença entre ultrassom de mama e mamografia

Você já deve ter se deparado com essa dúvida, ou até mesmo sempre considerou que os dois exames, ultrassom de mama e mamografia são a mesma coisa. Por isso, o post de hoje esclarece a diferença entre os dois e quando realizar cada um deles.

No entanto, os dois exames servem para diagnosticar o câncer de mama, sendo o ultrassom das mamas um exame complementar, apenas para alguns casos.

Mamografia

O exame de mamografia é um raio-X, assim, consiste em comprimir as mamas no aparelho para visualizar possíveis alterações, como nódulos.

Existem dois tipos de aparelhos para realizar o exame, em que a principal diferença consiste na qualidade da imagem captada.

Mamografia convencional: No exame convencional armazena-se as imagens da mama em um filme, para revelar posteriormente. No entanto, existem alguns problemas em relação a esse tipo de mamografia, como por exemplo, se houver algum problema no filme, o exame precisa ser refeito.

E ainda, esse tipo de exame não é eficiente para mulheres com seios grandes, pois a eficácia para encontrar um nódulo é menor.

Mamografia digital: A mamografia digital é um método mais moderno e transmite a imagem do seio de maneira imediata na tela do computador. Ainda, permite que o radiologista ajuste, amplie e realce as imagens se necessário, desse modo facilita na hora de identificar alguma alteração.

mamografia, ultrassom, mamas, câncer de mama, mulheres

Ultrassom de mamas

Utiliza-se um aparelho chamado transdutor para realizar o ultrassom, o exame consiste em encostar esse aparelho na mama, o que possibilita visualizar partes internas que não podem ser vistas a olho nu.

As ondas sonoras de alta frequência causam a vibração do tecido, assim, essas vibrações se transformam em imagens no monitor.

A ultrassonografia é parte da bateria de exames para o check-up anual das mulheres. Em alguns casos pode-se realizar o exame quando se tem:

  • Pacientes com alterações no exame de mamografia;
  • Pessoas com menos de 40 anos que notarem a presença de algum caroço;
  • Mulheres com histórico de câncer de mama ou ovário na família;
  • Pacientes com restrição á radiação ionizante.

Vale reforçar que apesar do câncer de mama surgir com mais frequência em mulheres, homens também podem sofrer com a doença. Assim sendo, esteja atento aos sinais do seu corpo, e em casos de qualquer alteração não hesite em consultar um mastologista.

Diferenças entre ultrassom de mama e mamografia

Uma vez que está claro o que é cada exame, entenda a diferença entre eles.

 Dessa forma, conclui-se que a mamografia é o principal exame para o rastreamento do câncer de mama. Por sua vez, o ultrassom de mamas é um método utilizado para auxiliar o diagnostico do câncer de mama, e também de qualquer outro tipo de lesão que pode acometer as mamas.

Outro fator que difere os exames é a maneira que são executados, uma vez que a mamografia realiza a compressão do tecido mamário e o ultrassom é feito com o auxilio do transdutor.

Em resumo, o ultrassom de mama mamografia são exames importantes para preservar a saúde da mulher, e deve se realizar após um profissional solicitar.

Nódulos mamários: descubra quais e descubra suas principais diferenças

Os nódulos mamários são pequenos caroços que aparecem na mama da mulher. Em sua maioria são benignos, mas precisam igualmente da atenção ou até mesmo do tratamento de um especialista.

São fáceis de detectar através do toque e podem causar algumas alterações na mama. Sendo assim, pacientes com histórico de câncer de mama na família precisam de atenção redobrada em relação a esses sintomas.

Desta forma, iremos abordar nesse artigo mais sobre os nódulos mamários e suas diferenças. Vale ressaltar a importância do autoexame e da consulta com o mastologista, caso você identifique algum desses sintomas não hesite em consultar um profissional.

Principais causas dos nódulos mamários

Nódulos mamários fibrocísticos

Essa é a causa mais comum quando se trata de nódulos mamários. Assim, aparecem próximo aos períodos menstruais ou quando a mulher esta passando por algum tratamento hormonal, como por exemplo, com medicamentos para a menopausa.

O comum é surgir uma semana anterior ao período menstrual e desaparecer após o fim do período. Dessa forma, acometem uma ou duas mamas e são dolorosos e duros.

Cistos simples

Aparecem com mais frequência  em mulheres mais velhas no período da pré-menopausa, geralmente com idade superior a 40 anos. Embora nódulos mamários em mulheres mais velhas sejam consideravelmente mais preocupantes, raramente se viram câncer de mama.

Não há nenhum tratamento especifico para esse tipo de nódulo, no entanto, ingerir alguns alimentos como cafeína, chá ou chocolate pode deixar o nódulo dolorido.  

Nódulos mamários fibroadenoma

Esse tipo de nódulo mamário é mais comum em mulheres jovens entre os 20 e 40 anos. Assim sendo, provocam crescimento anormal nas glândulas que produzem leite e do tecido da mama.

Tem um formato arredondado e não são fixos em um local, podem se movimentar pela região da mama. Apesar do leve incomodo são indolores.

mulheres, saúde, nódulos, mama

Lipoma

O lipoma é efeito do acumulo de tecido gorduroso nas mamas, não é um caso grave, entretanto, a cirurgia pode ser uma opção para retirar.

Esses nódulos mamários são moles e também podem se mover pela região da mama. Porém, em alguns casos os nódulos podem ser duros, o que os confunde com o câncer de mama.

Infecções que geram nódulos mamários

Algumas infecções, como a mastite que surge durante a gravidez. Sendo assim, provocam a inflamações de ductos e tecidos dentro da mama, o que pode provocar a aparição de nódulos.

Quando pressionados causam dor na mama, e resultar em vermelhidão no local onde esta o nódulo.

mulheres, saúde, nódulos, mama

Mastopatia diabética

Esse é um tipo raro de mastite, são uma inflamação que causa vermelhidão, dor e aparição de caroços na mama que se parecem com o câncer de mama. Assim, como consta em seu nome, essa condição aparece pessoas com diabetes, em sua maioria mulheres.

São nódulos endurecidos que á principio são indolores, e ainda provocam bolhas de pus na pele.

Pós-menopausa e tratamento de câncer sem quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento comum para quem precisa tratar a doença. Entretanto, mulheres que estão na pós-menopausa precisam tratar o câncer de mama, tem a alternativa de optar por outros tipos de tratamento sem afetar sua recuperação.

O estudo clinico realizado pela RxPONDER, fez a analise de mulheres com câncer de mama em diversas idades. Por fim, nota-se que o tratamento com quimioterapia tem maior eficácia nas mulheres que ainda não passaram pela menopausa.

Contudo, o artigo abaixo explica mais sobre o estudo e seus resultados. E ainda, quais opções de tratamento de câncer é mais eficaz para mulheres na pós-menopausa.

O que é pós-menopausa?

Entre os 40 e 65 anos as mulheres sentirão a redução gradativa na produção de hormônios pelos ovários. Assim, esse período é denominado climatério, por sua vez, a menopausa pode ocorrer em qualquer fase do climatério.

A pós-menopausa é um termo recente, ainda assim, nesse estágio, a característica principal é o cuidado redobrado com a saúde da mulher, que neste estágio, está na terceira idade.

Os sintomas são, principalmente, na parte genital, os quais o médico precisa acompanhar de perto. Desta forma, os sintomas incluem diminuição na libido e secura vaginal.

Entretanto, diferente do estágio de climatérios, na pós-menopausa, o tratamento com reposição hormonal, em qualquer forma, não é eficaz para tratar esses sintomas.

Mulheres, câncer, menopausa, tratamento, pós-menopausa

Tratamento de câncer na pós–menopausa

O estudo apresentado no San Antonio Breast Cancer Symposium, nos Estados Unidos, maior congresso de câncer de mama do mundo. Mostra dados sobre os resultados da quimioterapia em pacientes que estão na pós-menopausa.

Além disso, o estudo é baseado no teste genômico Oncotype DX Breast Recurrence Score. Foi usado para analisar o histórico de recorrência em mulheres na pré e pós-menopausa.

Assim, esse teste consegue identificar quais pacientes se beneficiarão da quimioterapia e se há alguma possibilidade de recorrência nos próximos 10 anos.

Deste modo, foi possível observar com os resultados que, de 0 a 25 de mulheres na pós-menopausa não obtiveram melhora no seu quadro clinico com a quimioterapia. Assim, podem evitar os efeitos colaterais que o tratamento causa.

E ainda, cerca de 25% das pacientes que obtiveram diagnostico de câncer de mama precoce têm um tumor que se espalhou para os linfodos. Desta porcentagem, dois terços destas mulheres estão na pós-menopausa.

Desta forma, concluiu-se que a quimioterapia não é o tratamento mais eficaz para mulheres na pós-menopausa.

Opções de tratamento de câncer na pós-menopausa

Em grande maioria, o tratamento indicado para mulheres na pós-menopausa com diagnostico de câncer de mama é a terapia adjuvante com inibidor de arotamase.

O padrão de tratamento consiste na administração desses medicamentos, em média por cinco anos. Ainda, pode alternar com tamoxifeno, ou toma-lo em sequência por pelo menos três anos.  

Mulheres, câncer, menopausa, tratamento, pós-menopausa

Para mulheres com risco alto de recidiva, um inibidor de arotamase pode ser um alternativa. O tamoxifeno é uma opção para mulheres que não querem usar o inibidor de arotamase. Porém, administrar o tamoxifeno por dez anos é mais eficaz do que somente cinco anos. Todos os tratamentos citados acima precisam ser prescritos por um profissional da área, após exames que façam uma extensa analise do caso da paciente.

Câncer de mama em mulheres transgênero

A neoplasia ou câncer de mama, é normalmente relacionado como uma doença que afeta apenas mulheres cisgêneros. Apesar de o Instituto Nacional do câncer (INCA) registrar cerca de 65 mil desses casos por ano, é preciso lembrar que o câncer de mama também atinge mulheres transgêneros.

O tratamento hormonal que as mulheres trans fazem para passar pela transição pode aumentar o risco de desenvolver a doença.

Portanto, é importante que este grupo realize anualmente o exame de mamografia. O artigo abaixo explica mais sobre o motivo que leva o câncer de mama a se desenvolver em mulheres trângêneros a importância da prevenção.

Como ocorre câncer de mama em mulheres transgêneros

A University Medical Center, em Amsterdã, realizou um estudo com cerca de 2.660 mulheres trans e 1229 homens trans. O estudo apontou que entre aquelas mulheres, 15 tiveram câncer de mama após mais de 18 anos de tratamento hormonal. No caso dos homens, o número foi abaixo da média.

Para as mulheres trans, o tratamento com hormônios para induzir o corpo a mudanças físicas aumenta o risco de se ter câncer de mama. Pois, a mulher ingere estrogênio para desenvolver uma mama, uma vez que esta se desenvolve, o risco de formar um tumor aumenta.

De acordo com o estudo, as mulheres trans têm aproximadamente 47 vezes mais chances de desenvolver um tumor na mama do que homens cisgêneros. Embora os números causem alarde, as chances de um homem cis ter câncer de mama são raras, já que é apenas 1% dos diagnósticos.

No entanto, a prevenção dessas mulheres contra a doença é importante. Assim, é necessário se consultar, ao menos uma vez ao ano com um mastologista, para a realização de consulta clínica bem como, exames preventivos, como a mamografia.

câncer de mama, transgêneros, mulheres, tratamento

Prevenção

Vale destacar que a mulher transgênero precisa de atendimento individualizado, de modo que a sua hormonoterapia seja a melhor para o seu caso e evite problemas futuros, tal qual o câncer de mama.

Entretanto, muitas iniciam esse processo por conta própria, sem nenhuma recomendação profissional. Isso porque os medicamentos, que parecem com os usados na reposição hormonal durante a menopausa,  são de fácil acesso.

Além disso, o acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é muito burocrático. Existe uma enorme fila para ter acesso aos programas de tratamento e apoio a essa população.

câncer de mama, transgêneros, mulheres, tratamento

É comum ver campanhas de conscientização do câncer de mama estampadas com fotos de mulheres cisgêneros. Ainda que a frequência do câncer seja maior entre elas, é preciso conscientizar mulheres trans sobre os riscos e a importância de fazer os exames de prevenção.

As recomendações de quando realizar o exame é semelhante às de mulheres cis. O diagnóstico e o tratamento também são semelhantes, assim como as chances de cura.

Em resumo, os dados nos mostram que mulheres transgêneros precisam de prevenção contra o câncer de mama. A saúde deve ser disponível a todos de forma fácil e gratuita.

Mastologia na UBS: Por que é importante?

O Sistema Único de Saúde (SUS), é o maior sistema de saúde pública do mundo. As consultas com um mastologista é uma das especialidades que o SUS oferece. Assim, a mastologia na UBS é importante por ser, muitas vezes, a única forma da mulher ter acesso à mamografia.

Já sabemos que para a prevenção do câncer o principal meio é a mamografia anual. Todavia, o exame em uma rede privada não é acessível para todos. Assim, o SUS possibilita á todos acesso a saúde garantido na constituição do nosso país.

Porém a mastologia na UBS ainda conta com diversos problemas, como falta de recursos e grande fila de espera para atendimento e tratamento. O artigo abaixo fala mais sobre a importância dessa especialidade e de alguns problemas que ela enfrenta no SUS.

Importância da mastologia na UBS para o rastreamento do câncer de mama

Assim como o ginecologista, o mastologista é um médico importante para a mulher manter sua saúde em dia. No entanto, o acesso a um, muitas vezes não é possível para a maioria, pois o valor das consultas em redes privadas de saúde extrapola o orçamento de grande parte dos brasileiros.

Por este motivo o SUS foi criado, para fazer valer o que diz a constituição..

A partir dos 50 anos a mulher passa a fazer parte do grupo de rastreamento do câncer de mama no SUS. Assim, a mulher deve se consultar com o médico ao menos uma vez por ano para realizar o exame de mama. Ao menos é assim que deveria ser.

A realidade é que 80% da população brasileira utiliza apenas o SUS para cuidar da sua saúde. Deste modo, as filas para qualquer exame ou tratamento tem uma demanda maior do que o programa pode comportar.

Recentemente, um levantamento mostrou que a taxa de cobertura da mamografia pelo Sistema Único de Saúde é baixa entre ao público alvo: mulheres entre 50-59 anos corresponde á apenas 32%; entre 60 e 69% anos o número é ainda menor, apenas 25%.

Desta maneira, a demora em realizar a mamografia pode ser um fator decisivo. Pois, especialistas alertam que o câncer pode se desenvolver para um estágio mais avançado nesse período. Vale ressaltar que identificar o câncer de mama no inicio faz com que as chances de cura cheguem a até 90%.

Segundo médicos, a recomendação para a mamografia assintomática – quando não há nenhum sintoma que indique câncer de mama, seja feita a partir dos 50 anos. Entretanto, a maior cobertura de mamografia é justamente em mulheres que não estão nessa faixa de idade.

Em 2010, realizou- se 3.126.283 mamografias pelo SUS em mulheres a partir dos 40 anos.

Demora em realizar a biópsia

A biopsia é um exame que consiste em retirar um pequeno fragmento de pele ou nódulo para análise.

Neste caso, quando encontrado um nódulo no seio através da mamografia, é necessário realizar a biopsia para saber se aquele tumor é benigno ou maligno. Assim, este exame é fundamental para descobrir a gravidade da massa e qual será o método para trata-lá.

Entretanto, a demora em conseguir realizar a biopsia também é um dos problemas que as mulheres que dependem do SUS enfrentam.

A relação entre o número de biopsias e o numero de mamografias é preocupante. Segundo pesquisa, o número de mulheres que recebem indicação para realizar o exame após a mamografia é 0,36. Porém, o ideal seria esse número de relação alcançar 1.

A pesquisa também mostra que a pior relação esta na Região Sul do país, isso para as mulheres de todas as faixas etárias. No entanto, a melhor relação de números esta no Nordeste, e na faixa etária entre 60-69 anos em todas as regiões.

ubs, saúde publica, mulheres, prevençao

Demora do diagnóstico até o tratamento

O inicio imediato do tratamento é fundamental, pois, garante melhora do câncer. Entretanto, em muitos casos há demora em começar esse processo.

A média em 2017 era que mais de 50% dos casos aguardavam mais de 60 dias para começar o tratamento. Já em 2018 os números apontam uma leve melhora nessa espera, porém, um grande número de pacientes não sabem quanto tempo esperaram entre o diagnostico e o tratamento.

Leis que melhoram a mastologia na UBS

A lei 12.732/2012 estipula o prazo máximo de 60 dias para o SUS dar inicio ao tratamento para pacientes diagnosticados com câncer. Assim, o texto da lei garante que o prazo começa a valer a partir do momento que o paciente receber o diagnóstico do médico.

Quando o paciente realizar o primeiro tratamento, que pode ser cirurgia, radioterapia, quimioterapia etc. o prazo é considerado cumprido.

Em estados que não contarem com estrutura para oferecer serviços especializados em oncologia, um plano regional deverá ser feito.

Dessa forma, com a lei que garante um prazo para o tratamento ter inicio, as chances de cura aumentam. Em casos de mulheres com câncer de mama, as chances podem chegar até a 95%.

Reconstrução da mama

Além da lei dos 60 dias, a lei aprovada pela então presidente Dilma Rouseff, obriga que o Sistema de Saúde Pública faça a cirurgia de reconstrução da mama imediatamente. No entanto, pacientes que não puderem fazer a cirurgia quando o câncer for retirado a paciente deverá ter acompanhamento clinico.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país atualmente possui 181 serviços de saúde que são habilitatos para relizar a cirurgia. Assim, no ano de 2012, o SUS realizou 1.392 cirurgias de reconstruções mamárias, o custo foi de aproximadamente R$ 1,15 milhão.

Todavia, a Sociedade Brasileira de Mastologia garante que, em um número de 20 mil mulheres que precisa fazer a retirada das mamas, nem 10% conseguem realizar a cirurgia.

Isso ocorre devido à falta de estrutura nos hospitais públicos. Existe uma enorme carência, desde falta de centros cirúrgicos e materiais para a cirurgia, até mesmo profissionais especializados. Pois, necessita de um cirurgião plástico ou um mastologista com especialização em reconstrução de mama.

Melhorias na UBS e agilidade no tratamento do câncer

Segundo dados publicados pelo Ministério da Saúde em 2020, o atendimento para pacientes que procuram se prevenir ou o tratamento do câncer está mais ágil. De janeiro a julho de 2020 99,57% dos casos em estágio inicial, a espera pelo tratamento foi de até 30 dias.

Em relação às mamografias realizadas no SUS, o número chegou a 1.132.237.

Ainda o Ministério garante que mulheres entre 50 e 69 anos, independentemente dos sintomas, ao ir a consulta com o mastologista na UBS, será abordada com um exame de mamografia. Pois, segundo o Ministério essa é a melhor forma de prevenção.

No site há algumas recomendações para prevenir o câncer de mama, por exemplo:

Amamentação: estima-se que o risco de desenvolver câncer de mama diminui cerca de 4% a 12% a cada 12 meses de amamentação. Deste modo, o governo investe em campanhas para promover o aleitamento materno, como a Campanha Nacional de Amamentação.

Além disso, realizar atividades físicas, manter uma dieta saudável, não ingerir bebidas alcoolicas e cigarros auxiliam na prevenção.

ubs, saúde publica, mulheres, prevençao

Importância do rastreamento e mastologia na UBS

Estatísticas apontam que países que tem programas efetivos de rastreamento, que abrange toda a população alvo, possui qualidade nos exames e, sobretudo um programa eficiente de tratamento que seja adequado para suas pacientes, a mortalidade por câncer de mama diminui.

Esse impacto positivo demonstra a importância da adoção do rastreamento como politica publica de saúde, o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda.

No caso do Brasil, a mamografia é o único exame de que tem sua eficácia comprovada para o diagnostico precoce do câncer de mama, assim, aumenta significativamente as chances de cura das pacientes.

Por este motivo, é fundamental que a UBS tenham disponível um mastologista para as mulheres. É de extrema importância que ao notar qualquer alteração nos seios a mulher vá à unidade mais próxima para que para análise.

As alterações na mama muitas vezes indicam sintomas de outras doenças possíveis que podem acometer a área, por exemplo:

Displatia mamária; Alterações na textura da mama, pode ser irregular o granulosa. Os possíveis sintomas são dor na mama, nódulo mamário, e alteração na textura da mama.

Fiobradenoma; Tumor não cancerígeno, em grande parte ocorre em mulheres mais jovens. Os sintomas podem incluir dor nos seios e nódulos mamários.

Ectasia ductal; Comum em mulheres a partir dos 40 anos.  É uma infecção que atinge os ductos mamários, frequentemente se confunde com câncer. Provoca dor e secreção mamária, que muitas vezes pode ter uma cor escura.

Afecção funciona benigna das mamas (AFBM); Também conhecido como displasia mamária não tem uma causa definida. É comum acometer mulheres jovens e o tratamento é feito com medicamentos. Os sintomas são dor na mama, endurecimento e aparição de nódulos.

Conclusão

Entendemos que existem diversos problemas no Sistema Único de Saúde por falta de recursos, porém, ele é fundamental para a população.

Em resumo, o acesso a um profissional da mastologia na UBS é de extrema importância para a saúde da mulher. Além de prevenir doenças como as citadas acima, as UBSs também criam rodas de conversa que promovem a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama.

O que é mastologia oncológica: Conceito e atuação

O oncologista é o médico responsável pelo tratamento do câncer. Por sua vez, a mastologia oncológica é a especialidade encarregada de diagnosticar e tratar o câncer de mama.

O câncer de mama é a doença mais incidente nas mulheres em todo o mundo. Sendo assim, surge a necessidade de propagar as informações para que todas saibam o que fazer no caso de um diagnostico.

Desta forma, o artigo abaixo é explica mais sobre a mastologia oncológica e a sua importância para o tratamento do câncer de mama.

O que é mastologia?

O mastologista é o médico especialista em tratar as doenças da mama. Sejam estas benignas ou malignas. Assim, sua especialidade engloba desde o estudo e prevenção, até o diagnostico, tratamento e realização de cirurgias.

A mastologia é um produto do desenvolvimento tecnológico que presenciamos durante anos. È assim, responsável por aumentar o conhecimento, e trazer mais lucidez em relação às patologias mamárias. Dessa forma, auxiliando a descoberta de novos exames e formas de tratamento.

È responsável por tratar doenças que podem acometer a mama, como por exemplo, mastites, nódulos, assimetrias, ginecomastias etc.

Entretanto, a principal doença que os mastologistas tratam é o câncer de mama. Este por sua vez é a mais comum entre as mulheres. Além de afetar a integridade física e colocar em risco a vida da paciente. Assim, a doença afeta o psicológico das mulheres.

È comum que uma paciente com câncer de mama precise recorrer a cirurgias invasivas para sua recuperação, como a remoção dos seios. Assim, sua autoestima e qualidade de vida sofrem mudanças consideráveis.

No entanto, a mulher não deve procurar por um mastologista somente quando estiver com câncer de mama diagnosticado. Afinal, o médico é importante para a prevenção da doença e para que não chegue a um nível avançado.

As consultas com o profissional devem ser feitas ao menos uma vez ao ano a partir dos 35 anos. Ainda que a mulher não apresente nenhum sintoma. Exceto em casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família. Em casos como estes o profissional irá designar a frequência das visitas.

mastologia oncológica

O que é oncologia?

A oncologia, é a especialidade médica responsável que lida com o câncer. Sua área de conhecimento abrange desde os estudos sobre o assunto até o tratamento dos tumores.

É também quem estuda mais afundo como ocorre o desenvolvimento dos tumores e das metástases no organismo. A partir de uma detalhada analise de cada caso. É quem determina o tratamento mais adequado de acordo com as individualidades do paciente.

Esse profissional é um entre vários especialistas fundamentais para o tratamento do câncer. Sendo assim, é necessária uma equipe multidisciplinar, que pode incluir radiologista, psiquiatra, fisioterapeuta, nutricionista e etc. Afinal, uma equipe que pode contemplar todas as necessidades do paciente.

Entre todas as suas funções, a principal é manter o controle da doença. Desta forma, procura tratamentos que impeçam a evolução da doença. Além de cuidar do paciente possibilitando através de soluções clínicas os sintomas.

mastologia oncológica

O que é mastologia oncológica?

 A mastologia é a especialidade responsável pela saúde das mamas, e a oncologia a especialidade responsável por tratar o câncer. Sendo assim, a mastologia oncológica é a unificação do conhecimento desses profissionais para tratar uma paciente com câncer de mama.

Para entender melhor o seu conceito e a atuação dos especialistas, abaixo é explica como ele age em cada fase. Sendo estas a prevenção, diagnostico, tratamento e o acompanhamento da paciente pós-tratamento.

Prevenção

A prevenção primária é possível através do controle de fatores de risco que já se conhece e execução de práticas e comportamentos diários. Estes feitos com disciplina são por si só protetores.

Algumas mulheres carregam fatores hereditários, ou relacionados ao ciclo reprodutivo. Estes em sua maioria são impossíveis alterar. Mas, há algumas coisas que a mulher pode mudar, e que são determinantes para prevenir o câncer de mama.

Assim, excesso de peso corporal, falta de atividade física, consumo exagerado de álcool e cigarros, são fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a doença.

Desta maneira, ao substituir maus hábitos por bons, é possível diminuir esse risco. Tendo em vista, é fundamental uma alimentação mais balanceada, manter uma rotina de atividades físicas e um índice de gordura corporal adequado ao seu biótipo.

Além de contribuir para diminuir as chances de formar o câncer, estas medidas são capazes de melhorar a qualidade de vida. Pois, manter hábitos saudáveis trazem diversos benefícios para o corpo e a mente.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), amamentar também é um fator protetor para o câncer de mama. Aliás, o site do INCA contém documentos científicos que comprovam a relação de alimentos e atividades físicas com a prevenção. Além de dicas de como começar a adotar hábitos mais saudáveis.

mastologia oncológica

Diagnóstico do câncer e acompanhamento com mastologia oncológica

A mamografia permite identificar o câncer de mama em estagio inicial, por esta razão é o mais conhecido. Assim, o câncer detectado em estagio inicial tem maiores chances de cura, chegando até a 95%. Além disso, realizar o tratamento neste estágio é menos agressivo para a mulher.

O exame deve ser feito ao menos uma vez ao ano por mulheres com idade igual ou superior a 40 anos. Segundo especialistas, em casos de mulheres com histórico familiar de câncer de mama, especialmente familiares de 1°grau, o profissional irá determinar a frequência do exame.

Outro exame comum é o ultrassom de mama, que também identifica irregularidades na região mamária. Esse exame tem melhores resultados em mulheres que possuem mamas radiologicamente densas, ou seja, em mamas que há um maior volume de tecido, que dificultam a visualização.

A situação é recorrente, principalmente, em pacientes com menos de 35 anos. Nestes casos, o médico também pode investir no uso da ultrassonografia para detectar a existência de algum nódulo.

 Sendo assim, é comum também utilizar o exame quando a mamografia apresenta alteração. Em casos como esse, a ultrassonografia serve como um complemento, para auxiliar na decisão de fazer ou não a biopsia.

A biopsia traz o diagnostico definitivo. Deste modo, o exame consiste em retirar um pequeno fragmento do nódulo suspeito para analisar em laboratório.

Confirmada a presença de células cancerígenas, é hora de começar a pensar no tratamento. Assim, o especialista irá analisar as individualidades do caso da paciente e determinar o melhor caminho a seguir.

mastologia oncológica

Tratamento com mastologia oncológica

Após o diagnostico, o médico irá analisar em qual estágio a doença se encontra, para que assim, discuta as opções de tratamento. Neste momento, são considerados os benefícios e malefícios que cada um apresenta. Pois, existem várias formas de tratamento, por exemplo:

Tratamento local – este tipo de terapia trata somente a área acometida pelo tumor, sem prejudicar o restante do corpo. Os tipos mais comuns para o câncer de mama são:

– Cirurgia;

-Radioterapia.

sistêmico – Este engloba o uso de medicamentos que são introduzidos por via oral ou intravenosa. Assim, com a medicamento na corrente sanguínea, as células cancerígenas são diretamente afetadas. Existem algumas opções dessa técnica, sendo elas:

– Quimioterapia;

– Hormonoterapia;

– Terapia Alvo;

– Imunoterapia.

mastologia oncológica

Cada tipo de câncer carece de um esquema de intervenção diferente, que é, por sua vez, definido pelo especialista. Algumas situações que precisam de tratamento diferenciado são:

– Câncer de mama inflamatório.

– Durante a gravidez.

– Por estagio.

– Triplo-negativo.

Como dito anteriormente, há a união do conhecimento em mastologia e oncologia. E uma equipe multidisciplinar poderá ser formada. Nesta pode incluir, nutricionista, fisioterapeuta, cirurgião plástico etc.

Métodos alternativos ou complementares também podem ser considerados. Esses podem incluir vitaminas, ervas, e até mesmo dietas especiais. Sendo assim, os tratamentos complementares se desenvolvem juntamente com o atendimento médico.

Por sua vez, os tratamentos alternativos são para aquelas pessoas que optam por não seguir um tratamento médico. Embora muitos desses métodos, de fato fazem com que a pessoa se sinta melhor, apenas alguns tem sua eficácia comprovada cientificamente.

mastologia oncológica

Após o tratamento do câncer de mama

Após o término do tratamento oncológico pode ocorrer efeitos colaterais tardios. Estes podem levar meses ou até anos após a quimioterapia ou radioterapia para aparecer. Por isso a importância de manter uma rotina de consulta médica.

Os efeitos que a quimioterapia causa no corpo são semelhantes ao de algumas drogas em especifico. Sendo assim, existem diferentes classes de mecanismo de ação dos quimioterápicos e cada um causa um efeito diferente.

As antraciclinas, por exemplo, aumentam as chances de desenvolver problema cardíaco. Por outro lado, a bleomicina aumenta as chances de alterações pulmonares.

Todavia, a radioterapia consiste em direcionar pequenas doses de radiação no tumor, entretanto, acabam atingindo partes do tecido. Por isto, os efeitos colaterais tardios são motivo de preocupação entre os especialistas.

Mulheres jovens que realizam radioterapia na região torácica, por exemplo. Essas apresentam maior risco em desenvolver cardiopatia ou infarto. Isso porque as artérias coronárias do coração inflamam após o contato com a radiação.

Além dos riscos que os tratamentos podem causar futuramente. É importante manter os exames de rotina, como a mamografia por exemplo, afim de prevenir contra a reincidência do câncer de mama.

mastologia oncológica


O que acontece se uma pessoa com diagnóstico positivo de câncer de mama não se tratar?

O câncer de mama, ou neoplastia consiste na aparição de células cancerígenas na mama. A doença é mais recorrente em mulheres. Mas, há quem escolha enfrentar o câncer de mama sem tratamento.

De acordo com dados divulgados pelo Instituo Nacional do Câncer (INCA), o tumor mamário é o segundo tumor mais comum entre mulheres, e o primeiro em letalidade.

No entanto, apesar dos números alarmantes, a maioria dos nódulos na mama são benignos. Porém, é importante o diagnostico na fase inicial e que o câncer de mama não fique sem o tratamento de profissional.

cancêr de mama sem tratamento

O que acontece com o câncer de mama sem tratamento?

Após o diagnóstico, o especialista deverá, através de exames como a mamografia, por exemplo, identificar em que estágio o câncer está. Pois assim, poderá indicar o tratamento mais eficaz.

O câncer de mama em estágio inicial tem cerca de 95% de chance de cura. Dessa forma, é importante que o tratamento tenha inicio o quanto antes. Pois, nesse caso, o tempo é um fator determinante para a recuperação.

Assim, o câncer de mama é classificado de 0 a 4. Sendo 0 o indicativo de um câncer não invasivo e 4 um caso metastático da doença. Ainda, é considerado fatores como a presença de marcadores tumorais e a velocidade da proliferação do câncer.

Por fim, uma paciente que tenha identificado o câncer de mama, mas, não realiza o tratamento, aumenta as chances de que a doença evolua e se espalhe com mais velocidade, até chegar ao estágio mais avançado: o metastático.

câncer de mama sem tratamento

O que é o câncer de mama metastático?

Nesse estágio, o tumor se espalha para outros órgãos do corpo, como pulmão, ossos, fígado e cérebro. No entanto, ainda que encontradas células cancerígenas em outras partes do corpo, como os ossos, por exemplo, a patologia não é reconhecida como câncer ósseo.

Aproximadamente 30% dos casos de câncer de mama, ainda que detectados no inicio, evoluem para o estágio metastático.

Normalmente, a doença apresenta alguns sinais e sintomas. Estes podem variar de acordo com o grau de metástase no corpo. Alguns dos sintomas são, por exemplo:

– Dores e fraturas nos ossos;

– Alterações no fígado. Causam inchaço abdominal, fadiga, perda de peso e pele amarelada;

– Alterações no cérebro. Causam dores de cabeça, convulsões e problemas de memória.

câncer de mama sem tratamento

Quais as formas de tratamento?

Os profissionais indicam o tratamento assim a partir do momento do diagnóstico. Todavia, existem várias formas de tratamento. Nessa fase é importante pesar os benefícios e fazer uma escolha baseada nas individualidades de cada paciente.

O tratamento local dedica-se a área em que o tumor está alocado. Desta forma, não afeta outras áreas do corpo. Os tipos de tratamento local para o câncer de mama incluem cirurgia e radioterapia.

Por outro lado, existem os tratamentos sistêmicos. Por sua vez, estes consistem no uso de medicamentos administrados por via oral ou via. Os tratamentos incluem por exemplo, quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia  e imunoterapia.

Vale salientar que mulheres devem realizar o exame de mamografia anual a partir dos 40 anos. Exceto, mulheres com histórico de câncer de mama/ovário na família, estas devem fazer o exame antes de atingir esta idade.