Veja a importância da saúde mental na maternidade

Maternidade e saúde mental: dicas

Embora a sociedade não pare para pensar no assunto, a saúde mental na maternidade é um ponto de atenção. Afinal, muito se divulga sobre a parte boa de ser mãe e realmente é uma experiência linda, mas também é algo estressante.

Desordens mentais e psicológicas que se associam à maternidade acontecem, ou seja, pode-se falar da depressão pós-parto. Portanto, muitos associam aos hormônios e acreditam ser algo passageiro ou natural, porém será que é assim?

A resposta depende de muitos fatores e também é uma coisa que afeta milhões de pessoas no mundo. Dessa forma, chegou a hora de conhecer mais sobre a saúde mental na maternidade e ter dicas para passar tranquila por essa fase.

Descubra a importância da saúde mental na maternidade

Qual a importância de a sociedade debater saúde mental na maternidade?

Pode até parecer algo que acontece só às vezes e raramente, no entanto a maternidade pode trazer problemas psicológicos. Por mais que não se divulgue tanto, já que a maternidade vive sob uma aura sagrada, é preciso ter atenção.

Faltam discussões sérias e profundas sobre a saúde mental na maternidade e por isso o assunto não passa por debates elucidadores. Ao mesmo tempo, a falta de conversas inerentes a esse assunto prejudica as mães e também os filhos.

De acordo com dados da Fiocruz, mais de 25% das mães sofrem de depressão pós-parto após dar à luz. O problema é que não existe só a depressão e sim outras patologias, inclusive podem acompanhar a mãe durante toda a gestação.

Quando a situação complica, acredite: muitas mães tomam a decisão de tirar a própria vida. Mas quando isso vira notícia, na maioria das vezes, vem acompanhado de julgamentos e de muito sensacionalismo da mídia.

Antes de cometer suicídio, algumas delas se automutilam e todo esse cenário de confusão mental pode levar à psicose. Sem estar bem psicologicamente, como que o bebê será cuidado?

É disso que surge a importância de debater saúde mental na maternidade, pois é uma valorização da vida das mães e dos seus filhos. Desse modo, confira a seguir alguns pontos importantes sobre o assunto e veja a relevância deste tema.

Confira qual é a importância da saúde mental na maternidade

Mulheres em situação de vulnerabilidade são as vítimas mais comuns

Todas as mulheres podem desenvolver transtornos mentais durante a gestação e no primeiro ano após o parto. Contudo, as mulheres em situação de vulnerabilidade social têm mais chances de passar por isso, como as que enfrentam a:

  • Pobreza;
  • Violência doméstica, sexual e de gênero;
  • Alta violência das cidades;
  • Desastres naturais (deslizamentos de terra, enchentes, etc);
  • Baixíssimo apoio social e familiar, especialmente as vítimas de preconceito por serem mães solo.

É frequente que a família não entenda a profundidade do assunto e acabe por julgar mulheres que demonstrem algum sinal. Porém, a boa notícia é que tem tratamento e isso será tratado ao longo deste texto.

Crianças podem ser afetadas por isso

Se uma mãe enfrenta a psicose, depressão ou qualquer outro mal, algumas consequências graves podem acontecer. No pior dos cenários, o infanticídio acontece, mas há outras situações que possuem maior probabilidade de ocorrer.

É possível que crianças novas sejam afetadas e podem se tornar sensíveis demais ao meio que vivem. Além disso, também podem se influenciar pela qualidade dos cuidados que têm e tudo isso demanda atenção.

Quando as mães passam por tudo isso, a chance de as crianças serem prejudicadas é gigantesca. Nesse contexto, a doença mental prolonga ou dificulta bastante o apego mãe-bebê, o cuidado infantil e até mesmo a amamentação.

Destaca-se ainda os problemas familiares que afetam os bebês na idade adulta. Assim, a gestação é um período que causa mudanças no corpo da mãe e também na mente dela.

A saúde mental na maternidade é tratável

Quando a mulher percebe que a gestação traz mais estresse do que prazer, é primordial buscar auxílio psicológico. Em outras palavras, a terapia tem como objetivo tratar esse cenário e melhorar aquilo que a gestante sente em relação à psicologia.

Em casos mais graves, como alguém que enfrenta depressão, síndrome do pânico, TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada), etc, é primordial buscar a psiquiatria para tratar com medicamentos que mitiguem o efeito.

O mais interessante é entender que existe tratamento e com excelentes resultados. Lembre-se: não é preciso sofrer e as mães não precisam se sentir mal por sentirem isso durante a gestação ou no primeiro ano de vida da criança.

Dicas para manter a saúde mental na maternidade e no primeiro ano de vida do bebê

Por fim, é preciso entender algumas dicas que te ajudam a manter a saúde mental na maternidade e no primeiro ano de vida. São elas:

  • Pratique atividades físicas com constância: com apoio médico, faça um esporte que te ajude a reduzir o estresse e queimar calorias.
  • Procure uma alimentação saudável: coma mais frutas, verduras e beba muita água, coma com equilíbrio e, assim, mantenha a sua saúde.
  • Tire um tempo para você: equilibre as suas atividades diárias e não tenha medo de pedir aos familiares para fazerem uma atividade para você descansar.
  • Evite muito café, bebidas alcoólicas e drogas: a cafeína tem hormônios que causam estresse, e o álcool e as drogas prejudicam a vida das mulheres.
  • Converse sobre o que te preocupa: use sua rede de amigos, familiares e conte com especialistas, em seguida converse sobre esse assunto.
  • Frequente grupos de apoio às mães e participe de eventos assim: troque experiências com outras pessoas que passem pelo mesmo, porque isso enriquece o conhecimento.
  • Não se isole dos demais: por mais que você queira ficar sozinha após o nascimento do bebê, fique próxima das outras pessoas e conte tudo para o médico.

Você viu a importância da saúde mental na maternidade, conferiu a importância que isso tem e teve as dicas, mas é preciso prosseguir. Caso precise de uma consulta com um mastologista, entre em contato com a nossa equipe.

10 dicas que vão te ajudar no aumento da produção de leite materno

Agosto dourado é a época de relembrar a importância da amamentação para a mãe o bebê. No entanto, apesar de ser um processo natural, algumas mulheres passam por algumas dificuldades quando se trata da produção de leite materno.

Os motivos são diversos, assim, é importante prestar atenção e entender qual o motivo que afeta a sua produção e como resolvê-lo. Dessa forma, o post de hoje busca esclarecer algumas dúvidas que ainda podem existir a cerca do aleitamento materno.

Confira abaixo o que pode estar atrapalhando a sua produção de leite e quais são as dicas essenciais que irão te ajudar. Boa leitura!

Importância da amamentação

A amamentação é de extrema importância para a saúde do recém-nascido e para o desenvolvimento do bebê. Segundo a OMS, o aleitamento materno é responsável por reduzir cerca de 13% a mortalidade de crianças até os 5 anos.

Além disso, reduz o risco de diarreia, diabetes, doenças respiratórias, colesterol alto, hipertensão, risco de obesidade e ainda, melhora a nutrição da criança. E ainda, contribui para a evolução da musculatura da boca da criança, o que auxilia na fala.

Além de criar um vinculo maior entre mãe e filho a amamentação também promove benefícios para as mamães. Assim, combate a hemorragia pós-parto, facilita a perda de peso, diminui o risco de desenvolver câncer de mama, ovário e endométrio, diminui o risco de desenvolver diabetes, etc.

Profissionais recomendam que o leite materno seja a única forma de nutrição do bebê até os seis meses de vida. Assim, durante esse período o leite supre todas as necessidades nutricionais do bebê, dessa maneira, não é preciso fornecer água, suco, chá ou qualquer outra complemento na alimentação.

Após os seis meses, recomenda-se que a criança tome o leite materno, pelo menos, até um ano de vida. No entanto, não há um consenso que limita a idade máxima que a criança deve parar de tomar o leite.

O que muitos não sabem, é que o leite materno possui inúmeras vitaminas, minerais, proteínas, açúcares, lipídios que protegem a criança. Além de ajudar a desenvolver o sistema imunológico de maneira eficaz.

Porém, alguns fatores podem prejudicar a produção do leite materno, confira alguns deles abaixo, e em seguida, confira as dicas para aumentar a sua produção.

Como é produzido o leite materno?

Amamentar o recém-nascido logo após o parto ajuda na produção do leite materno. Isso porque, o estimulo de pegar a mama e sugar com ritmo aciona as células produtoras de leite para produzir o primeiro leite materno, o colostro.

Assim, tente alimenta-lo na primeira hora pós-parto, e, logo após, quando ele tiver interesse.

No primeiro mês o seu corpo irá se ajustar a quantidade de leite que ele deve produzir, assim, quanto mais o bebê mamar, mais leite você irá produzir, esse é o chamado processo de oferta e procura.

 Uma vez que o leite é removido do seu seio, seja através da mamada ou extração com o auxilio da bomba, eles produzem uma maior quantidade de leite.

Por isso, é importante se lembrar de que é comum o bebê mamar bastante – em alguns casos, até á cada 45 minutos. Dessa forma, ajuste a frequência das mamadas de acordo com a necessidade da criança, e não com um horário definido.

O que pode atrapalhar a produção de leite

A ocitocina é o hormônio responsável pela ejeção do leite, no entanto, alguns fatores podem atrapalhar na sua produção e consequentemente afetar o processo de amamentação.

Ansiedade/ estresse

A maternidade pode causar uma série de desconfortos para a mulher, como por exemplo, cobranças, privação do sono, falta de tempo para ela mesma etc. Todos esses fatores podem inibir a produção de ocitocina e prejudicar a amamentação.

O estresse e ansiedade despertados nesse período são comuns, mas precisam receber a devida atenção para não atrapalhar a produção de leite. Assim, peça ajuda do seu companheiro, família, delegue tarefas, e se concentre apenas em cuidar do seu bebê.

A relação entre mãe e bebê é forte, e se você não esta bem isso irá refletir no seu filho. Portanto, faça o possível para aproveitar esse tempo com ele.

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Posição incorreta

Muitas vezes não se considera, mas a posição e a pega na hora da mamada são fatores chave para a produção de leite. A posição correta é importante para a condução do leite do peito até a boca da criança, uma vez que ele abocanha da maneira certa, isso ajuda no esvaziamento da mama.

Assim, é importante garantir o conforto para os dois durante a mamada. Tente quantas vezes for necessário até encontrar a posição correta para você e o bebê.

Certifique-se de encontrar uma posição em que tenha apoio para os pés e braços, e que seus ombros estejam sempre relaxados. Lembre-se, esse momento é de conexão com o seu bebê, portanto deve ser tranquilo e relaxado.  

Ingurgitamento mamário

Ao contrário do que muitos pensam as ingurgitadas não são um bom sinal. Pois, o leite materno contém peptídeos, que são inibidores de feedback de lactação, responsáveis por inibir a produção do leite.

Assim, quando a mama é esvaziada, esse peptídeo é expelido e o estimulo da produção de leite ocorre naturalmente. Dessa forma, é comum que quando o bebê mama mais de um lado, esse lado fique maior, pois, tem mais leite.

No entanto, é importante esvaziar as duas mamas, a prolactina encontrada no alvéolo é também responsável pela produção de leite, mas quando a mama está muito cheia ela não consegue se ligar ao receptor e acaba inibindo a produção.

Dicas para aumentar a produção do leite materno

Descanso

Você não precisa dar conta de todas as suas tarefas em um dia só, e também não precisa fazer tudo sozinha. Lembre-se que para atender os eu bebê da melhor maneira possível você precisa estar descansada. Por isso, tire uma ou duas sonecas ao longo do dia se necessário.

Beba mais liquido

Normalmente, o corpo humano precisa em média de dois litros de água por dia para se manter hidratado. No entanto, na fase da amamentação é comum o seu corpo precisar de até quatro litros por dia. Outros líquidos também podem te ajudar, como sucos, chás, vitaminas, etc.

Alimente-se adequadamente

Refeições balanceadas e nutritivas são essenciais para a produção de leite. Assim, faça em média quatro á seis refeições por dia, que incluam verduras, legumes, frutas, laticínios, carnes. E não fique um período maior do que três horas sem comer.

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Coma alimentos mais calóricos para aumentar a produção de leite

Produzir leite requer muita energia, energia essa que consomem bastante caloria. Assim, coma alimentos calóricos para suprir essa necessidade do seu corpo, como por exemplo: mingaus, pães, cereais, sementes, nozes, castanhas, etc.

Contato pele a pele

A técnica “mamãe canguru” é indicada após o nascimento do bebê e nos meses seguintes. Essa estratégia consiste em segurar o bebê no colo em contato direto com a sua pele por alguns minutos por dia.

Fatores como, o cheiro da mãe, contato com o corpo, etc, estimulam o bebê a procurar mais pela mama e o corpo da mulher a produzir leite. Caso algo te impossibilite de realizar essa técnica ela pode ser feita pelo seu parceiro ou algum familiar próximo.

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Amamentar o bebê mesmo com pouco leite

Ainda que seu corpo produza pouco leite, o movimento da boca do bebê no bico do peito estimula a produção. Retirar o leite com o auxilio da bombinha pode ajudar, mas não produz o mesmo efeito, e em longo prazo pode diminuir a produção de leite.

Usar sutiã de amamentação ajuda a aumentar a produção de leite

Usar um sutiã adequado para essa fase é importante, pois assim, irá facilitar quando você for alimentar, possibilitando que você o faça em qualquer lugar.

Além disso, o sutiã certo é importante para não apertar o seio e dificultar o enchimento da mama.

Amamentar em posições diferentes

Ficar em uma única posição pode ser cansativo e causar desconforto. Portanto, procure sempre a melhor posição para você e o bebê na mesma mamada.

 Assim, o bebê irá fazer a pega de maneiras diferentes e estimular outras áreas do seio, aumentando a produção de leite.

Suspenda o uso da chupeta e/ou mamadeira

Os bicos de plástico podem prejudicar a forma como o bebê suga o bico do peito para conseguir o leite.

 O ideal é que o bebê não faça o uso de chupetas ou mamadeiras para ajudar no desenvolvimento da musculatura da boca. No entanto, se essa for sua escolha, evite o uso desses utensílios durante as primeiras oito semanas após o nascimento.

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Remédio para aumentar o leite materno

Essa dica é para casos específicos, como por exemplo, nascimentos pré-maturos, afastamento da mãe do bebê, etc. Pode-se utilizar medicamentos galactogosos para auxiliar na produção do leite materno.

No entanto, esses remédios precisam ser prescritos por um profissional.

Em resumo, são muitos os fatores que podem prejudicar a produção de leite, no entanto, siga as dicas acima para te ajudar. Mas, caso a dificuldade persista, procure um profissional.

A importância do aleitamento materno para a saúde do bebê

Muito se fala sobre a importância do aleitamento materno para a saúde do bebê. No entanto, ainda há dúvidas sobre quais são os reais benefícios da amamentação.

As vantagens são muitas e perduram durante a vida adulta. Entre elas estão a prevenção de doenças e até mesmo o desenvolvimento maior do QI (quociente de inteligência).

Leia o artigo e descubra mais sobre os benefícios do aleitamento para a saúde do seu bebê.

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Importância do aleitamento materno para a saúde do bebê

O leite materno é essencial para a formação do bebê recém-nascido, de tal maneira é o único alimento da criança nos primeiros seis meses de vida.

A partir de então é permite-se a introdução de alimentos complementares a amamentação até os dois anos de idade. No entanto não há contraindicações do aleitamento materno após os dois primeiros anos.

Assim, o aleitamento materno contribui para a saúde do bebê, pois supre as necessidades nutricionais, imunológicas e também psicológicas.

Os benefícios aparecem a curto, médio e longo prazo, além de contribuir para o desenvolvimento do sistema imunológico do recém-nascido. O aleitamento materno previne doenças da fase adulta, como por exemplo, obesidade, diabetes, hipertensão, etc.

Entre os ganhos em longo prazo, está a maior inteligência na vida adulta. De acordo com pesquisa da Universidade de Pelotas, a criança amamentada pelo menos pelo primeiro ano de vida terá o QI mais elevado aos 30 anos.

E ainda, a pesquisa do Children’s National Health System, mostra que o leite materno contribui melhor para a formação do cérebro dos recém-nascidos comparado a fórmulas.

 E ainda, estudos da mesma instituição mostram que bebês prematuros têm maior desenvolvimento neurológico com o aleitamento materno.

Além de todos os benefícios para a saúde da mãe e do bebê, o aleitamento materno também é a forma de amamentação mais sustentável. Pois não gera desperdiço e nem gera poluição com embalagens de plástico.

Mais benefícios do aleitamento materno

Desenvolvimento do sistema imunológico do bebê – Como vimos acima, o leite materno ajuda a desenvolver o sistema imunológico do bebê. Isso porque contém células anti-infecciosas que são capazes de proteger o bebê contra infecções, e evitar diarreias.

Amamentação ajuda no desenvolvimento da fala do bebê – A maneira como a criança posiciona a boca nos mamilos é responsável por estimular pontos específicos que são ligados à produção dos fonemas. Ou seja, os sons que produzimos na hora de falar.

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Amamentação estimula o desenvolvimento adequado da musculatura oral – Dessa maneira, a amamentação também ajuda na respiração, deglutição, e mastigação.

Assim, sem problemas com a respiração a criança consegue ter um sono de qualidade, o que contribui diretamente para a concentração e memória.

Amamentar diminui o risco de desenvolver de alergias – Crianças que mamam diretamente do peito da mãe tem menos chances de terem asma. Além disso, apresentam menores chances de serem alérgicas, uma vez que as proteínas do leite estão associadas á rinite, sinusite, amigdalite, etc. Além de todos os benefícios do aleitamento para a saúde do bebê, o ato de amamentar é um momento único entre a mãe e a criança, e responsável por criar uma conexão entre os dois

Agosto dourado: O que é e como você pode aderir a campanha

O agosto dourado é o mês de campanha que simboliza a luta ao incentivo do aleitamento materno. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a infância (Unicef) a cor dourada representa o padrão ouro que esta relacionado com a qualidade do leite materno.

A amamentação é de extrema importância, pois é responsável por salvar milhares de vida todos os anos. Assim, entenda nesse post o que é e como você pode aderir também a campanha do agosto dourado.

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Quando começou o agosto dourado?

A campanha teve inicio oficialmente em 2017, foi idealizada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com base na semana do aleitamento materno, que acontece do mês de agosto.

O intuito é incentivar a amamentação durante todo o período necessário para a formação e desenvolvimento da criança. A cor dourada foi representa o “padrão de ouro” que o alimento tem e todos os seus benefícios.

No entanto, o Ministério da Saúde incentiva à amamentação há muito tempo. Desde 1981 desenvolve estratégias que para proteger e promover a amamentação no Brasil.

Assim, o país possui atualmente 301 Hospitais Amigos da Criança que promovem 10 passos para o sucesso do aleitamento materno. Em média, as unidades recebem, por ano, R$ 18,2 milhões de verba.

Ainda, o Brasil possui bancos de leite humano para doação, ao todo são 222 bancos e 219 postos de coleta. Por ano, cerca de 181 mil mulheres doam mais de 226 mil litros de leite materno.

Em 2020, Ministério da Saúde investiu excepcionalmente, R$ 16, 9 milhões para a proteção e apoio ao aleitamento materno e para a alimentação completar adequada para crianças de até dois anos de idade.

Qual a importância do aleitamento materno?

De acordo com o Ministério da Saúde, o leite materno é o alimento ideal para o desenvolvimento saudável do bebê até os dois anos de vida. Assim, entende-se que o aleitamento materno é essencial para criança, pois, é o responsável por fornecer os nutrientes necessários.

No entanto, não há um consenso quanto ao tempo ideal de amamentação, mas sabe-se que até o sexto mês o bebê deve ingerir exclusivamente com o leite materno. A partir desse período é comum que o médico indique a indução de outros alimentos, como suco, água, chás, etc.

O leite materno é o suficiente para suprir todas as necessidades fisiológicas da criança. Desse modo, possui fácil ingestão, satisfaz a sede e proporciona proteção imunológica para o recém-nascido já que através do leite o bebê recebe os anticorpos da mãe.

Também é responsável por protegê-lo contra diarreias, inflamações no ouvido e doenças respiratórias. E ainda, o ato de sugar se torna um exercício importante para o desenvolvimento da musculatura facial do bebê, assim, auxilia também no desenvolvimento da fala.

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Entenda mais sobre o leite materno:

O primeiro leite, que ocorre até o sexto dia após o parto é denominado colostro. Possui uma cor amarelada, devido a grande quantidade de proteínas que possui. É responsável pela primeira imunização do bebê.

Após o sexto dia é o momento que o leite deixa de ser colostro e passa a ter cor mais esbranquiçada, nesse período há maior produção de leite.

A partir disso, existem duas fases durante a mamada. No começo o leite é mais rico em água, assim, prioriza a hidratação do bebê, após alguns minutos o leite se torna mais espesso, para saciar a fome do bebê.

Além das vantagens oferecidas para a criança, a mãe também tem vantagens quando escolhe amamentar.

Á princípio, com o aleitamento se torna mais fácil voltar ao peso adequado para o seu corpo após a gravidez, ainda o útero volta mais depressa ao tamanho normal, o que ajuda a evitar a anemia após o parto e diminui os riscos de desenvolver a diabetes.

O aleitamento também previne o câncer de mama e ovários e produz hormônios (como a endorfina) que aumentam a sensação de bem estar e felicidade. Portanto, amamentar tem efeito direto na autoestima da mulher.

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Como aderir a campanha do agosto dourado?

A Lei n° 13.435/2.017 determina que no mês de agosto as ações para o incentivo ao aleitamento materno devem ser ampliadas. Assim, instituições de saúde podem promover estratégias para explanar o assunto, como por exemplo:

  • Realização de palestras e eventos;
  • Divulgação na grande mídia, como rádio, televisão, jornais, etc;
  • Rodas de conversa com a comunidade;
  • Divulgação em espaços públicos;
  • Decoração ou iluminação em espaços públicos com a cor dourada.

Em agosto de 2021 o Congresso Nacional se iluminará com a cor dourada para celebrar e conscientizar sobre a importância do aleitamento materno. Assim, do dia 1° até 7° de agosto a pedido do Ministério da Saúde será possível visualizar a iluminação especial.

Também é possível que cada um ajude na divulgação da campanha, conscientizando o seu circulo social sobre a importância da amamentação. E ainda, a mulher que esta em fase de amamentação pode doar seu leite aos bancos de leite humano.

Assim irá contribuir para que todas as crianças tenham acesso ao leite nos primeiros meses. No entanto, a campanha não é destina-se somente as mães, mas sim os pais também que devem motivar a amamentação da criança e auxiliar a companheira para que o ato seja possível.

Agosto dourado em 2021

Assim como todos os anos, em agosto 2021 haverá diversas atividades em todo o país para promover o aleitamento materno. Dessa maneira, há algumas preocupações ligadas a amamentação durante a pandemia e os riscos que pode oferecer ao bebê.

Deste modo, a OMS afirma que não há elementos que comprovem que o virús do COVID-19 pode se disseminar através da amamentação, desse modo recomenta a continuidade da amamentação.

Na verdade, algumas instituições como o Centers for Disease Control and Prevention, o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists e a Sociedade Brasileira de Pediatria, afirmam que os benefícios que a amamentação traz para o bebê supera qualquer potencial risco de contaminação.

Assim, recomenda-se que a amamentação seja mantida ainda em casos em que a mãe seja infectada pelo vírus, desde que esteja com condições físicas adequadas para fazê-lo.

Portanto, é possível amamentar ainda que a mãe esteja infectada, mas é necessário seguir os passos a seguir para que seja seguro.

  • Lave as mãos pelo menos 20 segundos antes de tocar no bebê, ou se for o caso, antes de retirar o leite materno (extração manual ou bomba de extração);
  • Use máscara facial para cobrir completamente o nariz e a boca durante as mamadas. Evite falar ou tossir durante a amamentação.
  • Em casos de tosse ou espirro durante a mamada, a máscara deve ser substituída na próxima amamentação.
  • Em casos de extração de leite, deve-se seguir rigorosamente as recomendações para a higienização das bombas de extração.
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A Sociedade Brasileira de Pediatria cita 8 passos que pediatras devem seguir para promover a amamentação nas consultas. Assim, os passos são:

  1. Reconhecer a amamentação como a melhor forma de alimentação para uma criança pequena;
  2. Acreditar que a amamentação é muito mais do que alimentar a criança, e sim também a conexão entre a mãe e o bebê;
  3. Praticar o aconselhamento nas consultas, assim auxiliando os pais a tomarem decisões baseados em informações.
  4. Respeitar e apoiar todas as opções das mulheres, sem promover a culpa;
  5. Confortar mulheres que por algum motivo não podem amamentar ou amamentaram menos que o recomendado;
  6. Recomenda-se que os pediatras mantenham-se atualizados e adote práticas baseadas nas melhores evidências cientificas disponíveis;
  7. Ter conhecimento e habilidades clinica necessário pra ajudar mulheres com dificuldades na amamentação;
  8. Adotar boas práticas hospitalares em amamentação.

No dia 30 de agosto a SBP realizará uma live com o intuito de discutir entre profissionais experiências de sucesso em relação ao aleitamento materno. Dessa forma o evento contará com representantes de vários setores, como: ensino, pesquisa, legislativo, institucional, depoimentos de mães, etc.

Resultado da campanha do agosto dourado

As estratégias utilizadas na campanha do agosto dourado apresentam bons resultados. Os dados nacionais sobre o aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 6 meses aumentaram de 2,9% em 1986, para 45,7% em 2020.

Já o aleitamento materno para crianças menores de quatro anos passou de 4,7% em 1986 para 60% no ano de 2020. E ainda, ao todo a amamentação é responsável por salvar a vida de mais de 820 mil crianças de até dois anos todos os anos.

O processo de amamentação para algumas mulheres pode ser doloroso no inicio, mas é importante insistir até que o bebê aprenda a fazer a pega correta.

Conclusão

Em resumo, a campanha do agosto dourado é importante para incentivar o aleitamento materno. Pois, entende-se que a amamentação além de ser fundamental para os primeiros meses do bebê e também oferece vantagens para a mãe.

Além de todo esses aspectos, a amamentação é fundamental para criar a conexão entre a mãe e o bebê.