A reconstrução de mama é uma cirurgia reparadora, realiza-se, geralmente, após a paciente passar por uma mastectomia. Ela pode ser classificada em reconstrução imediata (feita no mesmo momento da mastectomia) ou tardia (após o término do tratamento).
Dessa forma, existem diferentes técnicas de reconstrução, a decisão de qual procedimento realizar deve ser um acordo entre o cirurgião e paciente.
No entanto, o artigo de hoje busca esclarecer dúvidas sobre o procedimento e sobre as suas variações. Continue a leitura para entender mais.
Tipos de reconstrução mama
A reconstrução de mama é uma cirurgia reparadora, realiza-se, geralmente, após a paciente passar por uma mastectomia. Dessa forma, existem diferentes técnicas de reconstrução, a decisão de qual procedimento realizar deve ser um acordo entre o cirurgião e paciente.
A escolha depende de diferentes fatores, como o tamanho e localização do tumor, idade e comorbidades das pacientes (tabagismo/diabetes). Assim, cabe ao cirurgião decidir qual a melhor técnica para o caso e a paciente concordar em passar por uma nova cirurgia após a mastectomia.
As variações de técnica são:
Uso de expansores
Procedimento realizado em duas etapas.
Na primeira, é colocada uma prótese vazia sob a pele, para incentivar a extensão gradual do tecido. Após, aplica-se soro fisiológico, até chegar ao tamanho adequado.
Na segunda etapa, o profissional remove o expansor e coloca um implante definitivo. Entretanto, já existe a opção de expansores definitivos, assim, é possível realizar a construção em um único procedimento.
Prótese de silicone
Os especialistas indicam essa técnica quando a mastectomia não compromete grande quantidade de pele.
Existem diversas opções de tamanho, textura e projeção de prótese. Indica-se que você converse com o seu médico, para que juntos, decidam qual prótese se adequa melhor ao seu biótipo.
Reconstrução de mama com retalhos
Realiza-se a reconstrução com retalhos utilizando alguma parte do corpo da própria paciente. Assim, pode-se utilizar tecidos de algumas partes do corpo:
Retalho miocutâneo do músculo reto abdominal (TRAM): Constituído por pele, gordura e músculos da parte inferior do abdômen. Nesse procedimento cria-se uma espécie de caminho, que leva até o tecido da mama, mas, permanece presa à área de onde saiu, assim, mantém a vascularização.
Retalho de musculo grande dorsal: Utiliza-se o musculo grande dorsal (costas), do lado da mama que vai ser reconstruída. Recomenda-se esse procedimento para pacientes que não tem tecido o suficiente para a reconstrução da mama ou algo que impeça a retirada de tecido de outra área do corpo. Na sua totalidade utiliza-se prótese de silicone embaixo do músculo para dar volume.
Retalho perfurante da artéria epigástrica (DIEP): retira-se uma parte do tecido da área doadora para inserir na área que irá reconstruir. Assim, realiza-se uma micro cirurgia para ligar pequenos vasos sanguíneos.
Por fim, esses são os tipos existentes de reconstrução de mama. Procure por um profissional para mais informações e saber qual tipo se encaixa no seu caso.
A ginecologia e mastologia andam juntas quando se trata da saúde da mulher. Mas, apesar de essenciais, existem várias diferenças entre a mastologia e a ginecologia.
Quais as diferenças entre mastologia e ginecologia?
Essa especialidade dedica-se ao tratamento de doenças no aparelho genital feminino. Inclusive, o termo “ginecologia” significa “estudo das mulheres”.
Assim, o ginecologista cuida dos problemas menstruais, menopausa, contracepção, doenças que atingem o útero, ovários, tubas uterinas e órgãos genitais externos.
É uma área abrangente e de extrema importância para a saúde da mulher, e é essencial que se mantenha a rotina de consultas em dia.
Igualmente importante é a mastologia, no entanto, essa especialidade dedica-se a uma área em específico do corpo da mulher: as mamas.
Dessa forma, o mastologista previne, diagnostica e trata doenças associadas às mamas, como o câncer de mama ou outras complicações como o empedramento do leite durante o período de amamentação.
Diferente do ginecologista, o mastologista não é um médico que trata exclusivamente mulheres, pois, ele é responsável por auxiliar em qualquer problema com a mama, independentemente da idade ou gênero.
Assim como a outra especialidade, é preciso mante a rotina de exames em dia, pois assim, é possível prevenir ou detectar de maneira precoce alguma possível doença.
Quando ir ao ginecologista?
Muitas mulheres ainda têm dúvida sobre qual a primeira vez que deve consultar um ginecologista, ou até mesmo qual a frequência que deve manter suas consultas.
Portanto, iremos tirar essa dúvida a seguir.
O ideal é que a primeira consulta ocorra após a primeira menstruação, no entanto, a frequência deve ocorrer ao menos uma vez por ano.
Pois, geralmente a mulher menstrua na adolescência, que é quando o ginecologista pode conversar sobre os métodos contraceptivos, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) e etc.
Além de possibilitar que a adolescente tire todas suas dúvidas sobre as mudanças que o corpo está passando.
A solicitação de exames depende de diversos fatores. Em geral, leva-se em conta a idade, fatores de risco, se há alguma anormalidade no corpo e possíveis queixas da paciente.
Os exames mais comuns são:
Colpocitologia Oncótica (Papanicolaou): Indica-se para mulheres a partir dos 25 anos. Com ele é possível realizar o rastreamento do câncer de útero.
Sorologias: Exames de sangue que identificam IST’S
Ultrassonografia Vaginal: Realiza-se esse exame quando há alterações no ciclo menstrual da paciente, dores pélvicas, queixas de infertilidade e etc.
Quando procurar por um mastologista?
A paciente pode ter sua primeira consulta na adolescência, quando as mamas começarem a se desenvolver.
Assim, desde jovem a mulher aprenderá sobre a suas mamas e como elas devem se desenvolver, tornando mais fácil detectar possíveis alterações.
A partir de então, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a visita anual para mulheres a partir dos 40 anos, ou para mulheres com histórico de câncer de mama na família.
Os exames mais comuns nas consultas são:
Mamografia: É um exame de imagem não invasivo. O principal no rastreamento do câncer de mama.
Ultrassom das mamas: O ultrassom é complementar à mamografia. Com ele é possível verificar melhor possíveis alterações da mama.
Ressonância magnética: Esse é um exame com maior sensibilidade. É utilizado para detectar câncer de mama que a mamografia e o ultrassom de mama não conseguem diagnosticar.
Em resumo, apesar das diferenças, as duas especialidades são importantes para a saúde da mulher, portanto, mantenha sempre as suas consultas em dia.
Você sabe quais são as doenças que o mastologista trata?
Ao contrário do que muitos pensam o mastologista não trata apenas o câncer de mama, na verdade, há diversos sinais que podem demonstrar que você precisa fazer uma visita ao profissional.
Assim, leia o artigo para entender mais sobre essa especialidade médica e descobrir quais são as doenças que o mastologista trata.
O que é mastologia?
A senologia, mais popularmente reconhecida como mastologia, é uma especialidade médica que se dedica à saúde das glândulas mamárias. Assim, o mastologista é o profissional que estuda, previne, diagnostica, trata e reabilita a mama.
Para conseguir especializar-se nessa área , é necessário que o médico conclua residência médica em Cirurgia Geral ou Ginecologia e Obstetrícia, em média por dois ou três anos. Após, deve-se realizar a residência médica em mastologia, que dura em média dois anos.
No Brasil há a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que é a entidade que representa a especialidade e os profissionais em mastologia do país.
Desse modo, entendemos que o mastologista é o médico responsável pela saúde das mamas, portanto, ao notar qualquer alteração nas mamas, é necessária a consulta com um mastologista para obter respostas.
Quais doenças que o mastologista trata?
Sabemos que o mastologista é responsável por identificar e tratar o câncer de mama, no entanto, existem outras doenças que o mastologista trata. Assim, abaixo está a lista com algumas delas:
Nódulos e assimetrias:
Esses são distúrbios que aparecem por causa de mudanças hormonais. Assim sendo, os nódulos são caroços com consistência firme. Por sua vez, a assimetria mamária é quando os seios têm tamanhos diferentes.
Ginecomastias
Essa doença provoca o crescimento anormal dos seios. É comum entre mulheres, no entanto, pode também ocorrer em homens.
Existem uma série de fatores que podem provocar o início do distúrbio, mas entre eles o mais comum são as mudanças hormonais. Desse modo, é comum que a ginecomastia se desenvolva durante a adolescência, quando o corpo enfrenta diversas mudanças.
Mastites
As mastites são inflamações comuns durante o período de amamentação. Elas ocorrem por conta de uma bactéria existente dentro da boca do bebê. Assim, durante a amamentação, a bactéria é transmitida do bebê para o organismo da mãe.
Além de diagnosticar e tratar a inflamação, o mastologista também pode ajudar a mãe quanto à alimentação do bebê, para evitar que a infecção ocorra novamente.
Quando procurar por um mastologista
Ao notar alguma alteração nas mamas, recomenda-se que independentemente da idade, a paciente procure por um mastologista. Existem profissionais especializados em gêneros, pois assim, podem atender melhor às necessidadesas necessidades dos pacientes.
Além disso, a SBM recomenda que mulheres com mais de 40 anos realizem a mamografia anual e visitemvisite o mastologista anualmente, como prevenção ao câncer de mama.
Em resumo, entendemos a importância do mastologista não só para a saúde-não só da mulher – Portanto, cuide-se, realize a rotina de consultas em dia, e, qualquer mudança anormal dasnas mamas, não hesite em procurar por um profissional.
O oncologista é o médico responsável pelo tratamento do câncer. Por sua vez, a mastologia oncológica é a especialidade encarregada de diagnosticar e tratar o câncer de mama.
O câncer de mama é a doença mais incidente nas mulheres em todo o mundo. Sendo assim, surge a necessidade de propagar as informações para que todas saibam o que fazer no caso de um diagnostico.
Desta forma, o artigo abaixo é explica mais sobre a mastologia oncológica e a sua importância para o tratamento do câncer de mama.
O que é mastologia?
O mastologista é o médico especialista em tratar as doenças da mama. Sejam estas benignas ou malignas. Assim, sua especialidade engloba desde o estudo e prevenção, até o diagnostico, tratamento e realização de cirurgias.
A mastologia é um produto do desenvolvimento tecnológico que presenciamos durante anos. È assim, responsável por aumentar o conhecimento, e trazer mais lucidez em relação às patologias mamárias. Dessa forma, auxiliando a descoberta de novos exames e formas de tratamento.
È responsável por tratar doenças que podem acometer a mama, como por exemplo, mastites, nódulos, assimetrias, ginecomastias etc.
Entretanto, a principal doença que os mastologistas tratam é o câncer de mama. Este por sua vez é a mais comum entre as mulheres. Além de afetar a integridade física e colocar em risco a vida da paciente. Assim, a doença afeta o psicológico das mulheres.
È comum que uma paciente com câncer de mama precise recorrer a cirurgias invasivas para sua recuperação, como a remoção dos seios. Assim, sua autoestima e qualidade de vida sofrem mudanças consideráveis.
No entanto, a mulher não deve procurar por um mastologista somente quando estiver com câncer de mama diagnosticado. Afinal, o médico é importante para a prevenção da doença e para que não chegue a um nível avançado.
As consultas com o profissional devem ser feitas ao menos uma vez ao ano a partir dos 35 anos. Ainda que a mulher não apresente nenhum sintoma. Exceto em casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família. Em casos como estes o profissional irá designar a frequência das visitas.
O que é oncologia?
A oncologia, é a especialidade médica responsável que lida com o câncer. Sua área de conhecimento abrange desde os estudos sobre o assunto até o tratamento dos tumores.
É também quem estuda mais afundo como ocorre o desenvolvimento dos tumores e das metástases no organismo. A partir de uma detalhada analise de cada caso. É quem determina o tratamento mais adequado de acordo com as individualidades do paciente.
Esse profissional é um entre vários especialistas fundamentais para o tratamento do câncer. Sendo assim, é necessária uma equipe multidisciplinar, que pode incluir radiologista, psiquiatra, fisioterapeuta, nutricionista e etc. Afinal, uma equipe que pode contemplar todas as necessidades do paciente.
Entre todas as suas funções, a principal é manter o controle da doença. Desta forma, procura tratamentos que impeçam a evolução da doença. Além de cuidar do paciente possibilitando através de soluções clínicas os sintomas.
O que é mastologia oncológica?
A mastologia é a especialidade responsável pela saúde das mamas, e a oncologia a especialidade responsável por tratar o câncer. Sendo assim, a mastologia oncológica é a unificação do conhecimento desses profissionais para tratar uma paciente com câncer de mama.
Para entender melhor o seu conceito e a atuação dos especialistas, abaixo é explica como ele age em cada fase. Sendo estas a prevenção, diagnostico, tratamento e o acompanhamento da paciente pós-tratamento.
Prevenção
A prevenção primária é possível através do controle de fatores de risco que já se conhece e execução de práticas e comportamentos diários. Estes feitos com disciplina são por si só protetores.
Algumas mulheres carregam fatores hereditários, ou relacionados ao ciclo reprodutivo. Estes em sua maioria são impossíveis alterar. Mas, há algumas coisas que a mulher pode mudar, e que são determinantes para prevenir o câncer de mama.
Assim, excesso de peso corporal, falta de atividade física, consumo exagerado de álcool e cigarros, são fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a doença.
Desta maneira, ao substituir maus hábitos por bons, é possível diminuir esse risco. Tendo em vista, é fundamental uma alimentação mais balanceada, manter uma rotina de atividades físicas e um índice de gordura corporal adequado ao seu biótipo.
Além de contribuir para diminuir as chances de formar o câncer, estas medidas são capazes de melhorar a qualidade de vida. Pois, manter hábitos saudáveis trazem diversos benefícios para o corpo e a mente.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), amamentar também é um fator protetor para o câncer de mama. Aliás, o site do INCA contém documentos científicos que comprovam a relação de alimentos e atividades físicas com a prevenção. Além de dicas de como começar a adotar hábitos mais saudáveis.
Diagnóstico do câncer e acompanhamento com mastologia oncológica
A mamografia permite identificar o câncer de mama em estagio inicial, por esta razão é o mais conhecido. Assim, o câncer detectado em estagio inicial tem maiores chances de cura, chegando até a 95%. Além disso, realizar o tratamento neste estágio é menos agressivo para a mulher.
O exame deve ser feito ao menos uma vez ao ano por mulheres com idade igual ou superior a 40 anos. Segundo especialistas, em casos de mulheres com histórico familiar de câncer de mama, especialmente familiares de 1°grau, o profissional irá determinar a frequência do exame.
Outro exame comum é o ultrassom de mama, que também identifica irregularidades na região mamária. Esse exame tem melhores resultados em mulheres que possuem mamas radiologicamente densas, ou seja, em mamas que há um maior volume de tecido, que dificultam a visualização.
A situação é recorrente, principalmente, em pacientes com menos de 35 anos. Nestes casos, o médico também pode investir no uso da ultrassonografia para detectar a existência de algum nódulo.
Sendo assim, é comum também utilizar o exame quando a mamografia apresenta alteração. Em casos como esse, a ultrassonografia serve como um complemento, para auxiliar na decisão de fazer ou não a biopsia.
A biopsia traz o diagnostico definitivo. Deste modo, o exame consiste em retirar um pequeno fragmento do nódulo suspeito para analisar em laboratório.
Confirmada a presença de células cancerígenas, é hora de começar a pensar no tratamento. Assim, o especialista irá analisar as individualidades do caso da paciente e determinar o melhor caminho a seguir.
Tratamento com mastologia oncológica
Após o diagnostico, o médico irá analisar em qual estágio a doença se encontra, para que assim, discuta as opções de tratamento. Neste momento, são considerados os benefícios e malefícios que cada um apresenta. Pois, existem várias formas de tratamento, por exemplo:
Tratamento local – este tipo de terapia trata somente a área acometida pelo tumor, sem prejudicar o restante do corpo. Os tipos mais comuns para o câncer de mama são:
– Cirurgia;
-Radioterapia.
sistêmico – Este engloba o uso de medicamentos que são introduzidos por via oral ou intravenosa. Assim, com a medicamento na corrente sanguínea, as células cancerígenas são diretamente afetadas. Existem algumas opções dessa técnica, sendo elas:
– Quimioterapia;
– Hormonoterapia;
– Terapia Alvo;
– Imunoterapia.
Cada tipo de câncer carece de um esquema de intervenção diferente, que é, por sua vez, definido pelo especialista. Algumas situações que precisam de tratamento diferenciado são:
– Câncer de mama inflamatório.
– Durante a gravidez.
– Por estagio.
– Triplo-negativo.
Como dito anteriormente, há a união do conhecimento em mastologia e oncologia. E uma equipe multidisciplinar poderá ser formada. Nesta pode incluir, nutricionista, fisioterapeuta, cirurgião plástico etc.
Métodos alternativos ou complementares também podem ser considerados. Esses podem incluir vitaminas, ervas, e até mesmo dietas especiais. Sendo assim, os tratamentos complementares se desenvolvem juntamente com o atendimento médico.
Por sua vez, os tratamentos alternativos são para aquelas pessoas que optam por não seguir um tratamento médico. Embora muitos desses métodos, de fato fazem com que a pessoa se sinta melhor, apenas alguns tem sua eficácia comprovada cientificamente.
Após o tratamento do câncer de mama
Após o término do tratamento oncológico pode ocorrer efeitos colaterais tardios. Estes podem levar meses ou até anos após a quimioterapia ou radioterapia para aparecer. Por isso a importância de manter uma rotina de consulta médica.
Os efeitos que a quimioterapia causa no corpo são semelhantes ao de algumas drogas em especifico. Sendo assim, existem diferentes classes de mecanismo de ação dos quimioterápicos e cada um causa um efeito diferente.
As antraciclinas, por exemplo, aumentam as chances de desenvolver problema cardíaco. Por outro lado, a bleomicina aumenta as chances de alterações pulmonares.
Todavia, a radioterapia consiste em direcionar pequenas doses de radiação no tumor, entretanto, acabam atingindo partes do tecido. Por isto, os efeitos colaterais tardios são motivo de preocupação entre os especialistas.
Mulheres jovens que realizam radioterapia na região torácica, por exemplo. Essas apresentam maior risco em desenvolver cardiopatia ou infarto. Isso porque as artérias coronárias do coração inflamam após o contato com a radiação.
Além dos riscos que os tratamentos podem causar futuramente. É importante manter os exames de rotina, como a mamografia por exemplo, afim de prevenir contra a reincidência do câncer de mama.
A mastologia é uma especialidade médica fundamental para a saúde e bem-estar da mulher. Isso porque no dia a dia, nosso corpo pode mandar sinais que de que precisa de cuidados, mas será que algum deles são motivos para consultar um mastologista?
O médico mastologista é o responsável pela saúde da mama. Deste modo, é ele quem trata doenças como o câncer de mama, por exemplo. Indica-se passar por consulta, ao menos, uma vez ao ano para mulheres que já completaram 35 anos.
Entretanto, algumas pessoas têm dúvidas sobre quando ir ao mastologista, ou até mesmo, para que serve a sua especialização. Por isso, abaixo explicamos melhor sobre essa especialidade e sobre os motivos para consultar um mastologista.
O que é mastologia?
Como dito anteriormente, mastologista é o médico responsável pela saúde das glândulas mamárias. Assim, a definição da Sociedade Brasileira de Mastologia define que “O mastologista é o especialista que previne, diagnostica e trata doenças de mama”.
A prevenção ocorre através de diversas perguntas que o profissional fará a paciente, a fim de levantar seu histórico de doenças familiares. Pois é assim que identifica o risco do desenvolvimento de doenças, como o câncer de mama.
Para chegar ao diagnostico, o médico analisa as queixas da paciente. Além disso pode a submeter a exames físicos ou não, como a mamografia, ressonância magnética das mamas, ultrassonografia mamária, e até mesmo, biópsia da área suspeita.
Uma vez com o diagnóstico, é hora de começar o tratamento. Esse então se realiza de acordo com o tipo de patologia que a paciente tem. Entretanto, é fundamental que, para iniciar um tratamento, o médico ouça a paciente e respeite suas vontades e opiniões.
Motivos para consultar um mastologista:
Vale reforçar que as consultas com um mastologista são recomendadas à mulheres a partir dos 35 anos, pelo menos uma vez ao ano. Existem algumas exceções, por exemplo, mulheres com histórico de câncer na família, menstruação precoce, ou idade acima dos 40. Deste modo, o profissional designará as consultas.
Ainda que se conheça mais, o câncer de mama não é a única doença que pode atingir a mama, como por exemplo:
– Assimetrias;
-Nódulos;
– Mastite (Bactérias que podem surgir durante amamentação, causando inflamação na mama);
– Ginecomastia (Crescimento incomum nas mamas masculinas)
4 motivos para consultar um mastologista:
1 – Nódulo Palpável: um dos motivos para consultar mastologista
Em alguns casos, pode apontar a existência de uma massa benigna na mama ou algo mais sério, como, por exemplo, um tumor maligno. Os nódulos cancerosos são massas duras, espessas e com contornos mal definidos. Portanto, esse for o caso, não hesite em procurar um especialista.
2 – Vermelhidão
Normalmente, a pele que possui pele vermelhidão é fria e não tem dor. Esse sintoma pode indicar a presença de um carcinoma mamário, ou sarcoma mamário, que consiste no entupimento dos vasos linfáticos pelas células cancerígenas, ocasionando a vermelhidão.
3 – Aumento da mama
Quando ocorre o aumento da mama sem nenhuma ligação com o ciclo menstrual ou gravidez, é preciso procurar um especialista. Pois assim, ele pode indicar uma alteração funcional benigna da mama (AFBM), ou algo mais grave como um tumor maligno.
4-Secreção mamilar
Qualquer secreção do mamilo deve ser investigada mais afundo. Através de exames, o mastologista poderá dizer se existe alguma célula cancerígena ou não. Mas, em todos os casos, é necessária a avaliação de um profissional.
Se você notar alguns desses sintomas ou alguma alteração incomum nas mamas, não hesite em procurar por um mastologista.
Ao receber um diagnóstico de uma doença tão séria, como é o câncer de mama, uma das coisas que a grande maioria das mulheres deseja fazer, é se espelhar em histórias com um final feliz, e é isso que acontece quando elas pesquisam sobre celebridades que tiveram câncer de mama.
Pode não parecer, mas muita gente famosa que você conhece já enfrentou a doença e se torna uma inspiração para quem passa por esse momento.
Então, se você deseja saber mais sobre o assunto, leia este post até o final.
Veja agora: celebridades que tiveram câncer de mama
Ana Furtado
Certamente você já se deparou com Ana Furtado em programas como o “ Encontro” e o “ É de casa”, exibidos pela rede Globo, mas o que você pode não saber é que essa atriz venceu a luta contra o câncer no ano de 2019.
Isso mesmo, Ana Furtado, após receber o diagnóstico de câncer de mama, passou pelo tratamento e segue curada.
Patrícia Pilar
Outra atriz global, e que fez e faz muito sucesso nas novelas, é Patrícia Pilar. Além de ser uma grande atriz, ela também é uma das celebridades que tiveram câncer de mama e que segue hoje muito bem.
A atriz teve que lutar contra a doença no ano de 2002, e hoje, segue feliz e saudável, mostrando que a cura é possível.
Brigitte Bardot
A estrela francesa dos anos de 1950, considerada um símbolo sexual da época, descobriu o câncer no ano de 1983. Apesar de ter relutado muito em fazer o tratamento no começo, ela entendeu que essa seria a melhor forma para se curar e sobreviver.
Hoje, a atriz está com 85 anos de idade e é representante dos direitos dos animais.
Elba Ramalho
Voltando ao Brasil, vamos falar de Elba Ramalho, um dos nomes mais conhecidos da MPB, com muitas músicas de sucesso.
A cantora recebeu o diagnóstico da doença no ano de 2010, fez o tratamento e hoje ainda faz shows e mostra o quanto a doença foi apenas um momento em sua vida.
Alice Bastos Neves uma das celebridades que tiveram câncer de mama
Se você não conhece essa apresentadora, então precisa conhecer. Aparecendo todos os dias na apresentação do Globo Esporte, Alice passou a maioria do tratamento de peruca, sem que as pessoas percebessem sua condição.
Então, ao receber o resultado de que estava curada, depois das sessões de quimioterapia, ela arrancou a peruca em gesto que visava conscientizar sobre a doença.
As celebridades que tiveram câncer de mama nos deixam uma lição
Muitas vezes, as pessoas acreditam que, por serem pessoas conhecidas e famosas, elas não possuem problemas ou estão suscetíveis à doenças. Mas grande lição que tiramos aqui é, que não importa quem você é ou qual a sua condição social, o que importa é a sua força de vontade e o quanto você está disposta a vencer a doença!
O que mastologia consultório e centro cirúrgico tem em comum? Muito embora algumas pessoas já conheçam mais sobre esta especialidade, ainda existem questões a serem respondidas.
Fato é que a mastologia trata-se de uma especialidade onde o profissional tem como função primordial proporcionar tratamento e prevenção de doenças relacionadas à mama, entre elas, o câncer.
Assim, o mastologista é um profissional multifacetário, uma vez que precisa conciliar sua rotina entre estes dois lugares: consultório e centro cirúrgico.
Leia agora: Mastologia consultório e centro cirúrgico
A rotina do mastologista
A mastologia é uma profissão que exige dinamismo. Isso porque o mastologista precisa saber se dividir entre diversas funções.
Uma vez que a mulher chega ao seu consultório, ela vem com várias dúvidas e anseios, pois o câncer de mama é ainda uma doença que assusta.
Então, o primeiro papel deste profissional é o de acolhimento desta paciente, fornecendo-lhe apoio para que possa entender o que acontece com o seu próprio corpo bem como, garantir que ela compreenda sobre os mais diversos tratamentos e prevenções que possam existir.
Além disso, o mastologista precisa fazer o acompanhamento ambulatorial destas pacientes. Assim, isso é algo que requer um bom tempo de sua rotina.
Entre uma paciente e outra, estudo…
Se você leu o nosso artigo “O que esperar da mastologia para os próximos anos” sabe que os procedimentos relacionados à esta profissão estão avançando cada vez mais. Deste modo, o mastologista precisa estar atento a tudo isso, buscando encontrar soluções eficazes para o tratamento de suas pacientes.
Assim, é possível afirmar, com toda certeza, que este profissional precisa a todo momento estar atualizado e reciclar seu conhecimento, sempre com o foco de salvar o máximo de vidas possível.
Mastologia consultório e centro cirúrgico: foco nos tratamentos
Além de tudo o que foi dito, é preciso que o mastologista também tenha conhecimento sobre os tratamentos relacionados ao câncer de mama.
Assim, entram nesta lista: oncologia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, entre muitos outros.
Deste modo, ele precisa ser especialista em diversas áreas, entre elas: cirurgia geral, cirurgia plástica, genética, radiologia, endocrinologia, etc.
É preciso que este profissional tenha conhecimento completo sobre a biologia molecular que tem as doenças mamárias, para que possa oferecer o melhor à suas pacientes.
Locais de atuação
Quando se fala de mastologia consultório e centro cirúrgico, é possível afirmar que o mastologista pode atuar tanto dentro de uma clínica, quanto em centro cirúrgicos bem como, em hospitais públicos e universitários.
A especialidade vem crescendo timidamente, uma vez que atualmente existem no Brasil 1.800 profissionais registrados na Sociedade Brasileira de Mastologia. Por isso, é importante falar sobre esta profissão de tanta importância.
Desta forma, é possível concluir que o mastologia consegue reunir conhecimentos tanto clínicos/ambulatoriais, quando do centro cirúrgico. Por isso, é importante que ele invista em conhecimento para que domine sua área de maneira categórica.
Afinal de contas, a vida de muitas pessoas está em suas mãos.
Em se tratando de mastologia, é importante destacar que este ramo é principalmente voltado para o tratamento de câncer de mama. Isso porque a mastologia atua diretamente na avaliação de exames bem como, nos tratamentos para esta doença que, infelizmente, vem crescendo muito nos últimos tempos. Devido a isso, os profissionais da área buscam cada vez mais recursos para oferecer o que há de melhor para os seus pacientes. Então, o que esperar da mastologia nos próximos anos?
O fato é que novas tendências surgem a todo momento, cabendo, portanto, a estes profissionais estudarem e reciclarem seu conhecimento. Isso porque tais atitudes tem como foco não somente a qualificação do trabalho, como também o principal: salvar vidas.
Neste post, você irá entender como a mastologia vem evoluindo e o que é possível esperar desta área em um futuro próximo.
Veja agora: o que esperar da mastologia nos próximos anos
A má notícia
O câncer de mama ainda é uma doença que afeta a vida de milhares de mulheres, além disso a notícia não é animadora.
Isso porque estima-se que até o ano de 2030 os casos da doença dupliquem em todo o mundo. Estes dados são do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).
Deste modo, a medicina precisa encontrar recursos que possam auxiliar no combate e tratamento da doença.
A boa notícia, no entanto, é que alguns recursos já estão aparecendo, veja quais são!
Especialização em tomossíntese mamária
Mais conhecida como mamografia 3D, a tomossíntese mamária vem se destacando nessa área, pois com uma precisão bem maior do que uma mamografia tradicional, ela tem capacidade de 25 a 40% mais de encontrar tumores em estágios iniciais, o que aumentam as chances de sobrevida da paciente.
Ademais, este é um exame de maior qualidade e que, na maioria das vezes, não precisa de repetição para um diagnóstico.
O exame, contudo, ainda é um complemento à mamografia e ultrassom, uma vez que possui um custo 5 vezes maior que exames como a mamografia tradicional e a ultrassom.
Radioterapia intraoperatória
O tratamento de radioterapia é um recurso muito comum utilizado no combate ao câncer de mama. Contudo esta proposta vai mais além, uma vez que visa aplicar a radioterapia diretamente no tumor, como um recurso intraoperatório.
Vale destacar que essa tecnologia é uma opção para aqueles tipos de tumores de difícil remoção através da cirurgia.
Salienta-se, no entanto, que esse tipo de recurso requer mais estudos para que sua utilização seja segura e eficaz.
A mastologia nos próximos anos estará na atenção básica
Como os serviços de atenção básica são os primeiros a receberem todos os tipos de paciente, não é incomum esperar que a mastologia esteja presente ali.
Deste modo, o processo de identificação e tratamento do câncer de mama se torna muito mais rápido, permitindo um diagnóstico precoce e assim, aumentando as chances de sobrevida da paciente.
Agora que você já sabe o que esperar da mastologia nos próximos anos, então que tal ler este artigo que escrevemos sobre Tabagismo e doenças das mamas para entender como essa prática pode afetar a saúde das suas mamas?