Câncer de mama em homens: Existe?

O tumor na mama é descoberto em cerca de 60 mil mulheres no país, número que corresponde a 25% dos diagnósticos de câncer no país. Entretanto, apesar de ser mais comum entre mulheres, o câncer de mama em homens também existe, e é preciso estar atento ao seu corpo para identificá-lo.  

O tumor na mama em homens é raro, corresponde a cerca de 1% dos casos. Com isso, muitos homens desconhecem a possibilidade de desenvolver a doença e não se atentam aos sinais que o corpo manda. 

Pensando nisso, o texto de hoje tem o objetivo de trazer luz ao assunto, e conscientizar o sexo masculino sobre o câncer de mama masculino. Assim, continue a leitura para entender mais sobre os assuntos e quais os sinais que podem significar a existência de um tumor.  

Boa leitura!  

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Câncer de mama em homens: Existe? 

O câncer de mama surge por causa da multiplicação de células anormais na região da mama, assim, formando um tumor no local.  

Entre as mulheres, existe uma grande variação de tipos de câncer, alguns que se espalham lentamente, e outros que se desenvolvem rápido. No entanto, quando diagnosticado de maneira precoce, as chances de cura da doença chegam a 95%. 

Desta maneira, como maneira de incentivar a prevenção contra o câncer de mama, foi criado a campanha do Outubro Rosa, que incentiva mulheres a fazerem o exame de rastreamento.  

No entanto, a campanha é falha quando se trata de alertar os homens sobre o risco da doença, com isso, os riscos de desenvolver o tumor é, em sua maioria, desconhecido pelos homens.  

E, apesar de raro, no ano de 2019 entre as 18.068 mortes por câncer de mama, 227 eram do sexo masculino.  

Como detectar: fatores importantes  

Genética  

A genética influencia diretamente as chances de homens desenvolverem câncer de mama. Assim, para homens que têm histórico de câncer de mama na família, é preciso estar atento a qualquer alteração no corpo.  

E, especialmente, homens que têm mutações genéticas relacionadas ao BRCA, nesses casos, o risco aumenta consideravelmente. 

Hormônios 

Mesmo em mulheres, a alta taxa de estrogênio é um dos fatores determinantes para o desenvolvimento do tumor. Entretanto, normalmente o corpo masculino não produz esse tipo de hormônio.  

Mas, em alguns casos, homens podem desenvolver algum tipo de tecido nas glândulas mamárias como reação de algum medicamento, o que consequentemente aumenta os níveis hormonais.    

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Nódulo  

Em geral, homens não têm costume de realizar o autoexame, quando você toca as mamas para identificar alguma alteração. Com isso, é importante que você e seu médico estejam atentos a qualquer sintoma suspeito, como caroços na região do tórax, por exemplo.  

Retração da pele  

Em alguns casos graves, é comum que ocorra a retração do mamilo, ocorrendo ou não sangramento na área. Caso esse sintoma ou algo parecido seja detectado, é imprescindível a procura por um médico.  

Distúrbios no fígado  

Homens com quadro de cirrose, alcoolismo ou obesidade são mais propensos a desenvolver a doença. E assim como as mulheres, quanto mais idade o paciente adquire, maiores as chances de desenvolver o tumor.   

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre câncer de mama em homens. Caso note alguns dos sintomas citados acima, não hesite e entre em contato com um profissional.  

O que é mastologia masculina? Entenda mais sobre o assunto

Apesar de ser uma especialidade médica importantíssima para a saúde da mulher, o médico mastologista cuida da saúde das mamas de qualquer pessoa, independentemente da idade e gênero. Por isso, existem diferentes especialidades, como a mastologia masculina.  

Ainda que não tão comum como em mulheres, casos de nódulos e outras anormalidades na mama de homens acontecem e devem ser tratados com um profissional o quanto antes. Entretanto, a falta de informação muitas vezes retarda ou até mesmo impossibilita o tratamento.  

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Assim, com o intuito de informar sobre essa especialidade, o texto de hoje irá te explicar mais sobre a mastologia masculina. Leia o artigo e entenda mais. Boa leitura! 

O que é mastologia? 

A mastologia é a especialidade médica responsável pelos cuidados dedicados à mama. Assim, o médico mastologista é quem previne, diagnostica e trata doenças relacionadas às mamas. Em especial, essa especialidade se destaca por tratar o câncer de mama, bastante recorrente em mulheres.  

Apesar de se destacar pelo tratamento do tumor, engana-se quem pensa que a mastologia se resume somente a isto.  

O médico mastologista também é responsável por auxiliar mulheres lactantes, em período de amamentação, e durante o tratamento de mastites, que são inflamações nas mamas, dores mamárias, hiperplasia ductal atípica, calcificação da mama e secreções anormais. 

Sobreo câncer de mama, o médico mastologista foca em prevenir a doença e um possível diagnóstico precoce. No entanto, quando uma paciente é diagnosticada com o tumor, o médico trabalha juntamente com outras especialidades para garantir a recuperação da saúde e qualidade de vida da paciente.  

Para chegar até o diagnóstico, o médico conta com o auxílio de diferentes exames, sendo assim, o principal deles a mamografia, que é a peça chave para o rastreamento do câncer de mama.  

Além da mamografia, também pode ser solicitado que a paciente realize outros exames, como ressonância magnética, ultrassom das mamas, avaliações hormonais e outros que possam ajudar o médico a entender melhor o seu diagnóstico e criar a estratégia certa para o seu tratamento.  

Quando encontrada alguma alteração, é comum que o médico solicite uma biópsia ou punção. 

Quando se consultar?

Em geral, as consultas com um mastologista ocorrem por indicação de uma outra especialidade. Entretanto, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), recomenda que mulheres a partir dos 40 anos façam consultas anuais com um mastologista, ainda que não apresente nenhuma alteração. 

Isso porque o câncer é uma doença silenciosa, e o seu diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de recuperação.  

Quanto aos homens e mulheres com histórico de câncer de mama na família, a frequência das consultas deve ser regulamentada pelo médico responsável.  

Mastologia masculina 

A mastologia masculina é uma especialidade oriunda da mastologia, e apesar de sua importância poucas pessoas sabem da existência de um médico especializado em tratar mamas masculinas e quais tipos de doença ela trata.  

Mas, a verdade é que com algumas exceções, a mastologia masculina é muito próxima da feminina.  

Sendo assim, esse tipo de especialidade se dedica ao estudo de nódulos mamários, também conhecidos como assimetria dos seios.  

Além disso, a mastologia masculina se dedica ao estudo de condições como a ginecomastia, que é quando ocorre um aumento considerável de um dos seios, geralmente motivado por um desequilíbrio hormonal.  

Assim, as recomendações se assemelham às das mulheres: Em casos de alterações nos seios procure por um médico.  

Contudo, vale reforçar quais são as doenças que acometem as mamas masculinas, e quais são os seus sintomas, para assim, ser mais fácil identificá-los.  

Confira abaixo uma lista das principais doenças e sintomas que você, homem, precisa prestar atenção. 

 

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Principal doença que a mastologia masculina trata 

Ginecomastia  

A ginecomastia atinge em média 30% da população masculina. Trata-se de um distúrbio que causa o crescimento excessivo das mamas, em decorrência do excesso de tecido na glândula mamária, que ocorre por diversos fatores, como desequilíbrio nos níveis de hormônios, obesidade ou uso de alguns remédios. 

 Em geral, essa condição se desenvolve durante a adolescência, mas há também casos em recém nascidos e idosos. Assim, quando a condição atinge apenas uma mama, é chamada de ginecomastia unilateral, quando atinge as duas, ginecomastia bilateral.  

Quando ocorre o aumento das duas mamas, acontece o crescimento desigual, o que afeta diretamente a forma como o homem se enxerga no espelho e causando um grande impacto na sua autoestima.  

Mas, apesar dos danos na imagem, a ginecomastia não é um problema grave de saúde, e, com o devido tratamento pode ser curado. Em alguns casos, ao atingir a puberdade a melhora ocorre de forma espontânea.  

Entretanto, é preciso estar atento, se não houver melhora, é necessário consultar um endocrinologista para indicar medicamentos que irão ajudar na melhora da condição.  

Ginecomastia: o que é, causas e tratamento

Mastologia masculina: principais causas 

Em geral, a ginecomastia masculina acontece em decorrência de um desequilibro hormonal. Assim, geralmente ocorre a diminuição ou bloqueio dos efeitos da testosterona, um hormônio masculino, e aumento da produção de estrógeno, um hormônio feminino.  

Alguns fatores que contribuem para o desequilíbrio hormonal: 

  • Obesidade; 
  • Uso de anabolizantes,  
  • Insuficiência renal; 
  • Insuficiência hepática; 
  • Cirrose no fígado; 
  • Alterações hormonais ao longo da vida; 
  • Tratamentos com hormônios femininos; 
  • Consumo de drogas, anfetaminas, heroína, cocaína, etc; 
  • Má nutrição; 
  • Tumor no testículo, (glândula suprarrenal ou na pituitária); 
  • Infecção no testículo; 
  • Hipertireoidismo; 
  • Síndrome de Klinefelter. 

Como identificar  

O principal sintoma da ginecomastia é o aumento de uma ou duas mamas. Há a possibilidade de inchaço, dor ou sensibilidade na mama afetada. E ainda, em alguns casos, a aréola fica maior e mais escura.  

Para ter o diagnóstico confirmado, é preciso se consultar com um mastologista masculino que fará exames físicos nas mamas, abdômen e testículos. E, exames sanguíneos para avaliar o desempenho dos rins, fígado e tireoide.  

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Tratamento 

Acompanhamento médico 

O acompanhamento médico avalia o crescimento das mamas, especialmente em casos de ginecomastia em recém nascidos, pois, o estrogênio da mãe no útero pode causar efeitos adversos no bebê.  

Além disso, outra ginecomastia considerada “normal”, é a ginecomastia masculina durante a adolescência, que pode sumir de forma espontânea após o período de 6 meses a dois anos.  

Uso de medicação 

O tratamento com remédios deve ser indicado por um endocrinologista, quando este compreender que não há chances de a mama reduzir espontaneamente, ou quando há reclamação de inchaço, dor ou sensibilidade por parte do paciente.  

Os remédios utilizados para o tratamento são: 

  • Tamoxifeno; 
  • citrato de clomifeno; 
  • Anastrozol; 
  • letrozol; 
  • Testosterona; 
  • Dihidrotestosterona; 
  • Danazol 

Lembrando que, todos esses remédios devem ser receitados por um médico endocrinologista, que irá especificar a dose correta para cada paciente.  

Cirurgia 

A cirurgia é a solução para casos extremos de ginecomastia em que não há a redução da mama em até dois anos. Assim, quando a condição afeta nas tarefas do dia a dia.  

Além disso, recomenda-se a cirurgias em casos em que os remédios não foram eficazes para reduzir o tamanho da mama, ou quando há suspeita de um tumor.  

As cirurgias utilizadas para tratar a ginecomastia são: 

  • Lipoaspiração; 
  • Mastectomia. 

Recomenda-se que adolescentes aguardem até o fim da puberdade para realizar a cirurgia, assim, diminuirá os riscos da ginecomastia aparecer novamente.  

Em resumo, essas são algumas das principais informações sobre a mastologia masculina e a principal doença que acomete os homens.  

Desse modo, para mais informações, leia outros posts aqui no nosso blog. E, lembre-se, mantenha a sua rotina de exames sempre em dia.