reconstrução mamária

Tudo o que você precisa saber sobre reconstrução mamária oriunda com a descoberta do câncer de mama

A reconstrução mamária é uma solução para as mulheres que precisam passar pela mastectomia após a descoberta de um câncer de mama. No entanto, existem diferentes tipos de cirurgia. 

O médico especialista irá determinar qual a melhor reconstrução de acordo com o quadro clínico da paciente. Entretanto, em alguns casos a opinião dela pode ser essencial para influenciar na escolha. 

Por isso, abaixo você confere quais são as principais diferenças entre cada tipo de reconstrução mamária, quando ela deve ser feita e quais as vantagens e desvantagens de cada uma. Acompanhe.

reconstrução mamária

O que é a reconstrução mamária?

A reconstrução mamária é uma cirurgia plástica que normalmente é feita em pacientes que precisaram realizar a mastectomia. Ou seja, quando ocorre a remoção da mama, normalmente por causa de um câncer de mama.

Dessa forma, esse tipo de procedimento tem como principal objetivo realizar a reconstrução da mama de mulheres que passaram pela mastectomia. Assim, considera-se a forma, tamanho e aparência da mama retirada  com o intuito de melhorar a autoestima da mulher. 

Existem, portanto, dois tipos principais de reconstrução mamária. Estas são:

  • Implante: Colocação de um implante de silicone debaixo da pele, simula a forma natural da mama;
  • Retalho abdominal: usa-se pele e gordura da região abdominal para usar na região das mamas e reconstruir os seios. Além disso, também pode-se usar retalhos das costas ou da perna, caso não haja tecido o suficiente na barriga.

O tipo de reconstrução deve ser decidido com o médio e levar em consideração as características e objetivo de cada paciente, assim como o tipo de mastectomia e quais tratamentos de câncer foram feitos.

Em muitos casos não é possível preservar os mamilos. No entanto, a mulher pode optar por reconstruí-los 2 ou 3 meses após a reconstrução da mama. Esse processo é feito depois porque a reconstrução do mamilo é muito complexa e exige um profissional bastante experiente.

 

Quando fazer a reconstrução

A reconstrução mamária deve ser feita juntamente com a mastectomia, dessa forma é possível evitar que a mulher passe por uma adaptação psicológica com a sua nova imagem.

Em alguns casos, no entanto, a paciente precisa fazer radiação como complementação do tratamento. Em casos assim, a radiação pode atrasar o processo de cicatrização, assim como a reconstrução.

Ainda, quando o câncer é muito extenso e é preciso retirar uma grande parte da mama e da pele durante a mastectomia, o corpo necessita de mais tempo para se recuperar. Nesses casos também recomenda-se atrasar a reconstrução 

Durante esse tempo de espera, a mulher pode optar por outras técnicas para melhorar  a sua autoestima e confiança, como sutiãs de enchimento, por exemplo. 

A reconstrução mamária é um direito de todas as mulheres que passam pela mastectomia e que têm inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS), no entanto, o tempo de espera pode ser longo, especialmente quando a reconstrução não é feita juntamente com a mastectomia. 

Cuidados após a reconstrução mamária

Quando ocorre a reconstrução, são colocados gazes e fitas nas incisões cirúrgicas, assim recomenda-se uma bandagem elástica ou sutiã para diminuir o inchaço e sustentar a mama. 

Além disso, também pode ser necessário utilizar um dreno, que é colocado sob a pele, para remover excessos de sangue ou algum fluido que possa interferir no processo de cicatrização. 

Também é comum que o médico recomende o uso de alguns medicamentos que diminuem o risco de infecções, além de fazer a higienização correta do local e acompanhamento médico regular. 

A recuperação pode levar várias semanas, e o inchaço diminui progressivamente. Assim, aos poucos a mama toma forma novamente.

Após a reconstrução a nova mama não terá a mesma sensibilidade que anteriormente e é comum que fiquem cicatrizes do procedimento. Entretanto, algumas opções podem ajudar a diminuí-las, como massagem com óleos, hidratantes ou procedimentos estéticos.

Vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia 

Nem sempre a mulher pode escolher qual tipo de reconstrução mamária será feita. Isso porque o médico levará em consideração seu histórico clínico antes de tudo. 

Em alguns casos, entretanto, é possível considerar a opinião da paciente para fazer essa escolha. Dessa forma, confira abaixo algumas vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia. 

 

Reconstrução mamária com implante

Vantagens:

  • Cirurgia mais rápida e fácil;
  • Recuperação menos dolorosa e mais rápida;
  • Melhor resultado estético;
  • Menos chances de cicatrizes.

Desvantagens:

  • Mais risco de problemas com o deslocamento do implante;
  • É preciso fazer uma nova cirurgia para a troca do implante após 10 ou 20 anos;
  • Resultado menos natural.

Reconstrução com retalho

Vantagens:

  • Resultado permanente, não é preciso fazer novas cirurgias;
  • Menor risco de problemas ao longo do tempo;
  • Aparência mais natural.

 

Desvantagens:

  • Cirurgia mais complexa;
  • Recuperação mais dolorosa e lenta;
  • Possibilidade de não obter o resultado esperado;
  • É preciso ter pele o suficiente para usar de retalho

 

É importante considerar todos os prós e contras dos dois tipos de cirurgia, para assim, juntamente com o seu médico, decidir qual a melhor opção para você. 

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre reconstrução mamária. Cada tipo de cirurgia possui suas vantagens e desvantagens. No entanto, cabe ao médico especialista decidir qual o tipo que melhor irá se adaptar a sua paciente. 

Após a leitura, porém, você estará apta a conversar com o seu médico e expor as suas preocupações e objetivos com a reconstrução. Um bom profissional irá levar em consideração esses fatores. 

curiosidades sobre o câncer de mama

O que é tumor filóide?

O tumor filóide corresponde a menos de 1% dos casos de tumores que atingem a região da mama. No entanto, ele pode ocorrer independentemente do gênero, mas é raramente associado à ginecomastia (crescimento das mamas).

A gravidade varia de acordo com o paciente, ou seja, pode ser benigno, quase maligno ou maligno, com possibilidade de surgir metástases. Em média, costuma acometer pessoas entre os 42 e 45 anos de idade. 

Em alguns casos a doença se manifesta mais cedo, em outros, somente depois de alguns anos. Assim, no texto abaixo você confere um pouco mais sobre o tumor filóide na mama, como manifestações, sintomas e possíveis tratamentos. Acompanhe abaixo.

Tumor filóide na mama: o que é e como se apresenta?

Em primeiro lugar, é preciso saber que o uso do termo “filóide” se dá por conta do aspecto das células que existem no tumor. Além disso, nesse tipo de caso é comum encontrar uma grande quantidade de cistos, ainda que de tamanho pequeno. 

Em geral, o tumor se manifesta como uma massa palpável no exame físico. Em alguns casos, entretanto, isso não ocorre, mas a maioria dos casos são identificados rapidamente por especialistas através do toque.

O tamanho pode variar entre um e dez centímetros. Já quanto aos sintomas, além de identificar a massa tumoral pelo toque, também há casos em que ocorre a retração do mamilo ou ulceração.

Além disso, também pode ocorrer dores, assim como alteração dos linfonodos na região das axilas, porém são casos mais raros de acontecer. 

TUMOR FILOIDE

Como obter o diagnóstico do tumor filóide?

Para chegar ao diagnóstico é imprescindível a avaliação clínica, que inclui o exame físico, além de precisar submeter o paciente a exames de imagem e histologia.

A histologia trata-se de um estudo microscópico de alguns tecidos. Dessa forma, para comprovar o diagnóstico, é necessário realizar exames de imagem e biópsia das células da mama. 

Alguns dos exames que o especialista pode solicitar são:

  • Mamografia;
  • Ultrassonografia;
  • Ressonância magnética;
  • Radiologia intervencionista.

Como é feito o tratamento contra o tumor filóide?

Geralmente, o tratamento é feito a partir da retirada do tumor, através de cirurgia, porém sem a necessidade de retirar a mama.

Em casos específicos, quando a massa tumoral é grande ou existe a possibilidade de câncer de mama ou que seja comprovado pela histologia, pode ser necessário a mastectomia total ou parcial. 

Alguns especialistas sugerem que, após retirar o tumor, inicie a terapia hormonal ou radioterapia. No entanto, as circunstâncias para isso dividem a comunidade médica, por isso, essa decisão deve ser do profissional responsável pelo caso.  

Possibilidade de metástases 

Metade dos casos de tumores filóides na mama são malignos, ou seja, isso significa que a doença corresponde a um pouco menos de 1% dos cânceres de mama. 

Entre os casos malignos, apenas 10% a 20% evoluem para um quadro de metástases. Nesse caso, a disseminação das células cancerígenas ocorre pelo sangue do paciente. Ainda, o local mais frequente de metástase é o pulmão. 

Esse quadro é mais comum em pacientes que possuem tumores com mais de 5cm ou que, após a histologia, apresentaram características de tumor maligno. 

Como prevenir o tumor filóide

Não se sabe ao certo o que provoca o câncer de mama, assim, é difícil dizer como preveni-lo. No entanto, especialistas e pesquisadores entram em consenso ao afirmar que as seguintes práticas diminuem consideravelmente a aparição de doenças na região:

Praticar exercícios regularmente

Praticar exercícios com regularidade ajuda a equilibrar os níveis hormonais, ainda, melhora a defesa do corpo e ajuda na manutenção do peso adequado ao seu corpo. Assim, todos esses fatores juntos influenciam diretamente na prevenção de doenças relacionadas à mama.

Alimentação balanceada 

O excesso de peso pode gerar alterações hormonais que podem ocasionar na mutação das células ou crescimento de células que já sofreram alguma alteração. Assim, alimentar-se com qualidade e manter o peso ideal para o seu corpo é fundamental para prevenir esse acontecimento. 

Evite consumo de bebidas alcoólicas

O álcool interfere no DNA, tornando os tecidos mais sensíveis a danos e outros danos ao corpo humano. Por isso, ele pode favorecer o aparecimento do câncer por esses diferentes mecanismos. 

Dessa forma, evitar a ingestão de bebidas alcoólicas favorece a prevenção do câncer de mama, tumor filóide, assim como vários outros. 

Evitar o tabagismo

O cigarro, assim como outras substâncias que produzem fumaça (charuto, narguilé, cigarros eletrônicos, entre outros) contêm pelo menos 69 substâncias químicas que podem provocar o câncer. 

Assim, evitar fumar ou até mesmo ficar perto de pessoas que fumam são medidas essenciais para a prevenção da doença.

Amamentação

Durante o período de aleitamento, as taxas de alguns hormônios que podem provocar o aparecimento desse tipo de câncer caem. Além disso, durante a amamentação as células também são renovadas, assim, diminui consideravelmente as chances da doença. 

Dessa forma, quanto mais tempo durar o período de amamentação, mais proteção para a mãe.

Conclusão 

Embora os tumores filóides assustem em um primeiro momento, já que eles costumam ser grandes e crescem com rapidez, o prognóstico é positivo.

E, quanto mais cedo identificá-lo, melhores são as chances de sucesso no tratamento. Por isso, além de tomar as medidas para a prevenção no seu dia a dia, lembre-se de realizar as consultas e exames anuais para garantir a saúde da mama. 

E claro, ao notar os sintomas que citamos acima, não hesite em procurar por um especialista para que ele possa te avaliar. 

Aumento no volume mamário, quais são as possíveis causas e quando procurar um mastologista

O aumento no volume mamário tem inúmeras causas possíveis, mas mulheres e homens devem ficar atentos a algumas alterações específicas nesta região.

A mastologia é uma especialidade médica voltada especialmente para os cuidados das mamas em homens e mulheres. O mastologista é o profissional nessa área responsável por cuidar das glândulas mamárias, diagnosticar e tratar o câncer de mama.

Muitas pessoas, no entanto, não sabem quando é a hora certa de consultar esse profissional, devido a associação do médico mastologista apenas com o câncer. Então descubra qual é a finalidade das consultas de rotina com o profissional para pacientes que podem ter alterações na região das mamas.

Aumento no volume mamário pode ser câncer de mama

O volume mamário pode ser um dos primeiros sintomas do câncer de mama, isso também pode indicar alguma alteração benigna no local. Por isso, é importante visitar um mastologista para analisar o caso, e diagnosticar se o volume é causado por um nódulo de origem cancerígena.

Uma dica é sempre avaliar o motivo pelo qual se dá o volume na região mamária. Eles podem ser devido ao período menstrual, período fértil, lactação e infecções nos tubos mamários, conhecidos como mastite.

Essa anormalidade pode ocorrer em apenas uma das mamas, você deve observar as características.

Obesidade pode causar aumento do volume das mamas

Aumento no volume mamário

Todos sabem que uma boa alimentação e hábitos saudáveis podem contribuir para o combate e prevenção de doenças como o câncer de mama. Mas a obesidade pode contribuir para o aumento no volume das mamas.

É fato que, à medida que envelhecemos fica mais difícil de perder peso, para as mulheres principalmente. E devido a essa condição genética, as mamas vão se modificando com o decorrer do tempo, e podem aumentar ou diminuir.

Nem sempre a obesidade está ligada ao aumento da mama, e mesmo assim não pode indicar a presença de câncer. Mas você deve ficar atenta a qualquer alteração nesta região.

Vermelhidão na mama

Mamas com coloração de pele vermelha também merecem atenção em especial e requer uma consulta com o mastologista. Pois essa condição na região das mamas pode indicar algum tipo de câncer raro inflamatório, ele pode ser chamado de carcinoma mamário.  

Além disso, essa condição do paciente também pode indicar um sinal de um sarcoma mamário. O linfoma compromete os vasos linfáticos da pele, e levam a região ficar no tom avermelhado.

A superfície e região da mama acaba ficando vermelha, embora isso não cause desconforto ou algum tipo de dor à pessoa.

Gravidez altera o tamanho das mamas

Aumento no volume mamário

Toda mulher que possa engravidar passará por essa situação de aumento das mamas, isso pode ser natural devido às células produtoras de leite presentes no corpo da mulher.

O aumento também se deve nessa condição devido ao aumento dos hormônios e a mudança na estrutura da mama, a gravidez também inclui outros sintomas nas mamas, como por exemplo, mamilos mais sensíveis e dores nas mamas.

Tudo isso é normal durante a gravidez em relação às mamas e elas podem continuar a se desenvolver mesmo após o parto. Fazer o pré-natal é importante, caso o ginecologista identifique alguma alteração que não seja causada pela gravidez, ele encaminha a paciente para o mastologista.

Secreção nas mamas

Durante o período fértil ou em alguma situação da vida, as mulheres podem notar secreção saindo das mamas.  No entanto para  detectar ou descartar as causas malignas, as secreções que saem das mamas femininos devem ser investigadas.

Nesse caso, o mastologista deve ser consultado para realizar exames e descobrir a possível causa, a fim de detectar se o líquido anormal que sai das mamas, está sendo causado por alguma alteração no organismo da paciente.

Se o exame detectar algum tipo de célula cancerosa, o profissional solicitará uma avaliação mais aprofundada.

Retração dos mamilos

 Quando o mamilo não é invertido naturalmente na mama, pode ser uma possível causa de câncer de mama. Então, essa condição anormal começa a retrair o mamilo acompanhado de dor ou não.

Esse também pode ser um dos primeiros sinais de câncer, caso isso aconteça você deve procurar um profissional mastologista para identificar o problema o mais rápido possível.

Nódulo palpável nas mamas

Aumento no volume mamário

Muitas mulheres só descobrem o câncer de mama quando realizam o autoexame. Pois, ele é muito importante e deve ser feito por mulheres com idade acima dos 18 anos depois do 5º dia após o início da menstruação com intuito de avaliar a região das mamas à procura de nódulos.

As vezes você pode encontrar algum nódulo palpável nas mamas,  essa alteração pode ser uma massa benigna, porém em alguns casos pode indicar tumores malignos. 

Os nódulos podem ser duros, espessos, compactos e com contornos mal definidos. Eles também podem ser indolores e imperceptíveis a olho nú, caso você identifique algum nódulo na região das mamas procure um profissional da área de mastologia para identificar a possível causa do nódulo.

Descamação mamilar é uma alteração mamária

Um dos sinais que você deve procurar um mastologista é a descamação das mamas. Tomar sol excessivo na região e a falta de hidratação podem ser uma das causada . Mas há outros fatores que causam a descamação, como a mastite e o câncer de mama.

Quando esse sintoma vier acompanhado de dores e alteração no formato das mamas, pode ser um sinal da doença.

Dores e aumento no volume mamário

Mamas doloridas são comuns para as mulheres durante o período ovulatório e pré-menstrual.  Porém, os tumores benignos muitas vezes também podem causar dor.

Uma dica é você observar em qual período essas dores aparecem, se é só durante o período menstrual ou entras ocasiões. Observe também se a dor aparece acompanhada de outros sintomas como, aumento mamário, secreções e febre.

Caso suas observações notarem outros tipos de sintomas, deve-se agendar uma consulta junto ao profissional de saúde para avaliar as possíveis causas.

Estudos

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Em 20 de janeiro de 2021, dois estudos publicados The New England Journal of Medicine propõe uma nova forma de estimar o risco de desenvolvimento do câncer de mama em mulheres que não têm histórico familiar da doença. 

As descobertas sugerem um novo entendimento sobre as mutações nos genes do câncer de mama. Eles apresentam uma visão mais ampla sobre a aplicação dos testes genéticos para prevenir a doença, incluindo mulheres abaixo dos 40 anos. 

Com isso, o objetivo é aumentar as chances de evitar casos em que se desconbre o câncer de mama em um estágio avançado, em que o tratamento não é tão eficaz.

Para entender mais sobre os estudos publicados e a sua importância para a maneira como isso afeta o modo que enxergamos o câncer de mama é só continuar o texto. Boa leitura!

Como a genética influencia no risco de desenvolver o câncer de mama?

Para começar, é preciso entender que o câncer de mama é uma doença genética. No entanto, isso não quer dizer que a doença seja sempre hereditária. Mas sim que o tumor pode se desenvolver em razão de mutações genéticas que podem provocar a multiplicação desregulada das células. 

Em geral, apenas 10% das mutações são realmente transmitidas de pais/mães para seus filhos. Esse número representa as mulheres que herdaram mutações genéticas e apresentam o risco de desenvolver o câncer de mama. 

Assim sendo, 80% dos casos de câncer de mama ocorrem por mutações genéticas que não foram herdadas dos pais para as filhas. Ou seja, essas não são hereditárias. 

Porém, engana-se quem pensa que as mutações genéticas são um processo anormal do corpo, em verdade elas são bem comuns e fazem parte do cotidiano de uma célula.

 Inclusive o próprio corpo contém mecanismos de controle, para evitar que as mutações causem consequências graves, como a formação de tumores, por exemplo. No entanto, nem sempre esses mecanismos são eficazes, e o câncer acaba se desenvolvendo.

O que se sabia sobre as mutações que causam o câncer de mama antes dos estudos publicados?

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Antes mesmo da publicação dos estudos, na verdade há muitos anos, já se sabia que o BRCA1 e o BRCA2 sofrem mutações e podem apresentar anormalidades em suas funções. Quando isso ocorre, abrem brechas no sistema de proteção do corpo que atua como um antitumor, permitindo que ele se desenvolva.

Entendia-se que as mutações desses dois genes aparentavam ser as responsáveis por aproximadamente 10% dos casos totais de câncer de mama, incluindo os casos de câncer de mama em homens.

Por isso, quando se encontrava de maneira precoce mutações, automaticamente relacionava com um caso de alto risco de câncer de mama para mulheres mais jovens. 

Os testes genéticos anteriores mostravam que mulheres com alterações no gene BRCA1 eram até 85% mais vulneráveis a terem a doença futuramente. Enquanto isso, a mutação encontrada no gene BRCA2, estimava-se que o risco da doença era de 45%.

Muitos estudos reforçaram essa suspeita por anos. Mais de 1000 mutações no gene BRCA1 já foram identificadas e a maioria foi associada ao aumento de risco de câncer de mama, especialmente entre mulheres. 

Já o BRCA2 tinha mais de 800 mutações identificadas, no qual a maioria também significava aumento do risco de desenvolver câncer de mama.

O que os estudos publicados dizem?

Os dois estudos publicados pela The New England Journal of Medicine em 20 de janeiro de 2021 traz um novo modo de enxergar como os genes que se multiplicam de forma descontrolada influenciam no desenvolvimento de câncer de mama em mulheres que não têm histórico da doença na família. 

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Estes foram estudos com grande amostragem, ou seja, utilizaram um grande número de estudos epidemiológicos anteriores, 17 para ser exato. Os testes realizados nos Estados Unidos e reúnem dados de testes genéticos de mais de 65 mil mulheres. 

Metade delas estava com câncer e a outra metade sem. O segundo estudo aconteceu no Reino Unido, e reuniu mais de 100 mil pessoas, das quais cerca de 60 mil eram mulheres com câncer de mama. 

Como resultado, os dois apontaram que além dos genes já conhecidos, BRCA1 e BRCA2, a lista de genes que vem ser monitorados possui outros: PALB2, BARD1, RAD51C, RAD51D, CHEK2, ATM.

A informação é importante pois aumenta o número de mulheres que devem ficar sob vigilância. Assim, aumentam as chances de detectar de forma precoce a doença em outras mulheres, ainda que jovens e sem histórico da doença na família.

Como identificar o câncer de mama precocemente  

Detectar o câncer de mama precocemente é importantíssimo para a recuperação da paciente. Isso porque, quando diagnosticado no estágio inicial, as chances do tratamento dar certo aumentam até 90%.

Assim, recomenda-se que todas as mulheres comecem a frequentar o médico mastologista no início da adolescência, quando as mamas começam a desenvolver.

E mulheres com mais de 40 anos devem realizar a mamografia pelo menos uma vez por ano. Dependendo do caso, o profissional irá determinar com qual frequência a paciente deve repetir o exame.

Conclusão

Em resumo, os estudos publicados nos mostram a importância de se prevenir independentemente da idade e histórico familiar. Para mais informações sobre mastologia e câncer de mama não deixe de acompanhar nosso blog. 

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

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Passo a passo para fazer o autoexame

Você, provavelmente, já deve ter ouvido falar sobre, mas você sabe como fazer o autoexame? Essa é uma das principais formas complementares de identificar quando há alguma alteração nas mamas. 

É a partir dele que muitas mulheres identificam algo anormal e vão a um especialista para descobrir o que está errado, sendo um dos responsáveis pela descoberta precoce de doenças, como o câncer de mama, por exemplo. 

É claro que fazer o autoexame não substitui a visita a um profissional, mas é uma excelente forma de autoconhecimento e muitas vezes o ponto inicial para um diagnóstico. 

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A importância de fazer o autoexame

O auto exame consiste na mulher tocar suas mamas a fim de identificar alguma alteração. Apesar de simples, sua importância é enorme, sendo um dos meios complementares mais importantes para o diagnóstico de qualquer mudança anormal nos seios. 

Esse é um excelente método para que a mulher conheça o próprio corpo, sendo indicado desde o início da adolescência, quando as mamas começam a se desenvolver, até a vida adulta da mulher, principalmente após os 40 anos.

Muitas vezes, o autoexame é o ponto inicial para o diagnóstico de algo mais sério, como o câncer de mama, por exemplo. Em casos assim, a identificação precoce do nódulo é determinante para o tratamento, podendo aumentar em até 90% as chances de cura.

E como se faz o autoexame corretamente? Abaixo você pode conferir o passo a passo.

Como fazer o autoexame

Para realizar o autoexame basta que você siga as instruções abaixo:

Em frente ao espelho:

Para realizar o exame em frente ao espelho siga o passo a passo:

  1. Posicione-se em frente ao espelho;
  2. Com os braços retos, observe os dois seios;
  3. Coloque as mãos na cintura pressionando-as;
  4. Com as mãos atrás da cabeça observe o tamanho, forma e posição dos mamilos;
  5. Pressione os mamilos levemente e veja se não há saída de secreção. 

Em pé:

  1. Levante seu braço esquerdo e o apoie sobre a cabeça;
  2. Estique a mão direita e examine a mama esquerda;
  3. Divida mentalmente seu seio em partes e analise cada uma delas devagar e com atenção. Use a ponta dos dedos para apertá-los levemente;
  4. Sinta a mama;
  5. Faça movimentos circulares em uma das mamas, de cima para baixo;
  6. Repita o movimento na outra mama.

 

Deitada:

  1. Coloque uma toalha dobrada sob o ombro esquerdo e leve a mão esquerda até a nuca;
  2. Faça movimentos circulares na mama, com uma leve pressão;
  3. Apalpe a metade externa da mama, inclusive as axilas;
  4. Repita o processo na outra mama.

Se durante o processo de autoexame você notar algum nódulo ou mudança no tamanho ou textura da sua mama, não hesite em procurar um médico para realizar um exame clínico, e se necessário uma mamografia.

Vale reforçar que o autoexame é apenas um método complementar para prevenir o câncer de mama e outras doenças que podem atingir a mama, e não substitui as consultas anuais ao mastologista. 

Portanto, não hesite em conversar com o seu médico em caso de dúvidas, somente ele pode te auxiliar e encontrar a melhor solução para você. 

Quando devo fazer a mamografia?

Em geral, a mamografia é indicada a serem feitas uma vez por ano para mulheres a partir dos 40 anos. No entanto, existem pessoas que são consideradas de alto risco, e possuem um rastreamento individual. Nestes casos, quem deve definir a frequência com que o exame deve ser feito é o médico mastologista.

Para mulheres abaixo dos 40 anos, o ideal é realizar o exame clínico, que consiste em passar por consultas regulares com o mastologista e ginecologista, assim, se houver qualquer alteração eles poderão identificar. 

Sintomas do câncer de mama

Principais sintomas do câncer de mama:

  • Identificar linfo de nódulos, conhecidos também como “ínguas”, próximo as axilas;
  • Saída de secreção na papila, ou também conhecida como “descarga papilar”;
  • Nódulos palpáveis na mama;
  • Alterações na textura da mama;
  • Coceira nas mamas.

Como se prevenir do câncer de mama

Não há um consenso quanto a origem do câncer no corpo, por isso, é difícil especificar uma maneira de prevenir o câncer de mama. No entanto, existem algumas ações que comprovadamente influenciam no desenvolvimento da doença. 

Por isso, a prevenção atua sobre esses fatores de risco modificáveis, que incluem, em geral, mudanças de hábito na vida da paciente. 

Assim, evitar o consumo excessivo de álcool, praticar atividades físicas, não fumar, manter uma alimentação balanceada, e evitar a exposição a elementos químicos prejudiciais à saúde é um conjunto de ações que podem ser utilizadas para prevenir o câncer. 

Juntamente elas diminuem consideravelmente as chances de uma pessoa desenvolver um tumor, seja na mama ou em qualquer outra parte do corpo. Entretanto, isso não significa que a possibilidade de desenvolver a doença não exista, mas ela é reduzida. 

Existe um grupo de mulheres que são portadoras de uma mutação genética hereditária que aumenta as chances do surgimento do câncer de mama. A mais comum entre as mutações é chamada de BRCA.

Para identificá-la essas mulheres precisam estar dentro de um conjunto de características para realizar alguns testes genéticos com acompanhamento de um profissional.

Se comprovada a presença da mutação, é possível traçar medidas preventivas adicionais. Em casos assim, cabe ao médico, juntamente com o paciente avaliar quais possibilidades são viáveis para garantir a redução do risco de desenvolvimento da doença.  

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre autoexame. Para fazê-lo basta seguir o passo a passo disponível acima, o ideal é que você realize o exame pelo menos uma vez por mês. 

Vale lembrar mais uma vez que o autoexame não substitui a avaliação de um profissional, portanto, não deixe de fazer consultas regulares ainda que não tenha constatado nenhuma alteração nas mamas. 

Somente a mamografia pode dizer se existe ou não um tumor nos seios, essa segue sendo a medida preventiva mais eficaz. 

No mais, acompanhe mais sobre mastologia e saúde das mamas em nosso blog, temos diversos artigos que irão te ajudar a entender melhor seu corpo.

 

 

consulta mastologista

Você não deve esperar para se consultar com o mastologista

Consultar com o mastologista é tão importante quanto qualquer outra consulta de rotina. Esse profissional da saúde é responsável por cuidar das glândulas mamárias da mulher.

Durante nossa vida, é indicado que sejam feitas consultas médicas com especialistas. Pelo menos uma vez ao ano para averiguar nossas condições de saúde.

No caso do mastologista, as consultas devem se iniciar para as mulheres a partir dos 35 anos de idade. Mas para algumas mulheres essa consulta pode ocorrer em qualquer outro período da vida. Ou seja, até antes mesmo da idade recomendada.

No entanto, algumas mulheres e até homens, muitas vezes não sabem quando procurar e qual é a finalidade do profissional mastologista. Pensando nisso, vamos dar orientações e explicar tudo sobre o profissional mastologista.

O que é a mastologia?

Essa é uma especialidade médica voltada e especializada nos cuidados das glândulas mamárias. O profissional mastologista é então responsável pelo diagnóstico, estudo, tratamento e reabilitação de problemas das mamas.

Ou seja, ele é o especialista que deve ser procurado para orientar ou tratar qualquer doença que possa existir nesse local do corpo humano.

Então uma das partes mais afetadas por células cancerígenas, são as glândulas mamárias. Por conta de ser muito comum, é fácil encontrar especialistas na rede de saúde pública e em clínicas particulares.

O fato do câncer de mama ser muito comum entre as mulheres, normalmente são elas que têm mais contato com esse tipo de especialista.

Quando é recomendado consultar com o mastologista?

Retrato do jovem médico segurando o estetoscópio Foto gratuita

Esse autoexame tem como finalidade procurar nódulos, massas ou qualquer outra anormalidade nos seios femininos.

Também há mulheres que costumam fazer o autoexame durante o banho quando estão com o corpo ensaboado. Assim fica mais fácil deslizar os dedos e mão pelos seios.

No entanto, o autoexame deve ser feito em todas as idades a partir da primeira menstruação da menina.

Porém, essa condição e tipo de câncer não afeta somente as mulheres, apesar delas serem a maioria acometidas por essa doença. É fato que uma minoria de homens tem a possibilidade de ter a doença também. São poucas chances mas existe.

A qualquer sinal de cistos ou infecções nas mamas, é recomendado procurar um mastologista. Afinal essa doença pode acometer homens e mulheres é sempre prudente se consultar para esclarecer duvidas.

Quais são os exames e procedimentos?

As mulheres acima dos 35 anos devem dar início ao exame preventivo anual, a fim de se prevenir do câncer de mama, e também se consultar com o mastologista.

Na consulta o especialista realiza diversos procedimentos e análises, esses realizados para atestar a saúde da mama da mulher. Esses exames podem ser:

  • Mamografia;
  • Ultrassonografia;
  • Ressonância magnética das mamas;
  • Biópsia ou punção mamária.

A análise será requisitada pelo especialista durante a consulta. No entanto, lembrando que nem todos os exames serão obrigatórios, somente os que o mastologista achar necessário.

Quando a mulher deve se consultar com mastologista?

Mãos da médica irreconhecível, escrevendo no formulário e digitando no teclado do laptop Foto gratuita

Mulheres que tenham acima de 35 anos ou que apresentem sintomas independente da idade, em algumas situações pode acontecer de realizar alguma visita ao especialista antes da idade recomendada.

As mulheres do grupo de risco acima dos 40 anos, com histórico de câncer na família, com menstruação precoce ou muito tardia. No entanto esses casos devem sempre procurar o acompanhamento mais cedo.

Diferentemente do que muitos pensam, a consulta ao mastologista por si só  também ajuda a prevenir o câncer e outras doenças. Veja algumas que podem existir na mama:

  • Assimetrias;
  • Nódulo;
  • Mastite; ou seja, a inflamação por bactérias;
  • Ginecomastias, ou seja, o crescimento anormal da mama masculina, (homens).

Existem casos que o ideal é procurar um especialista e consultar com o mastologista para que ele possa dar o diagnóstico correto.

Como é a consulta com o mastologista?

Uma consulta com o mastologista começa como qualquer outra. Para conhecer a paciente, em primeiro instante o especialista começa com uma conversa, nesse momento você deverá contar tudo sobre seus hábitos e histórico de saúde.

Funciona como se fosse uma entrevista, para o médico saber mais sobre seu quadro de saúde. Neste momento, não se esqueça de contar sobre suas queixas e sintomas.

O ideal é que o paciente tire todas as suas dúvidas possíveis com o profissional, e informe o que achar importante, especialmente se a consulta for por motivo de alguma anormalidade do seio.

Logo após o exame físico realizado pelo especialista nas mamas, caso haja necessidade o médico solicitará alguns exames para a paciente. Por tanto esses servem para averiguar se existe algum problema que não foi detectado previamente pelo mastologista.

Quais são os exames que o mastologista solicita para o paciente?

Entre os exames mais comuns está a mamografia, seguida pelo ultrassom e a ressonância magnética. No caso desses exames apresentarem alguma alteração, o mastologista pode pedir uma punção ou biópsia para ter certeza do diagnóstico.

Ao consultar com o mastologista e esse tiver o resultado dos exames, e chegar a um diagnóstico, o paciente pode começar o tratamento imediatamente.

 Também são prescritas quimioterapia ou radioterapia, em alguns caso a remoção cirúrgica é indicada. O acompanhamento com o medico é importante para garantir a eficácia do tratamento.

Como na maioria das doenças, a prevenção e o acompanhamento continua sendo a maneira mais eficaz. Por isso comece a prevenção com o autoexame logo após a primeira menstruação.

Por fim, também procure um médico mastologista anualmente depois dos 35 anos para realizar exames preventivos. Prevenir continua sendo a melhor opção!

Não se esqueça, além disso, de conferir também  Amamentar protege do câncer de mama?

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5 curiosidades sobre o médico mastologista

Com certeza, você já deve ter ouvido falar sobre a mastologia associada ao tratamento do câncer de mama. No entanto, essa área não se resume somente a isto. Por isso, confira 5 curiosidades sobre o médico mastologista.

Assim, no artigo de hoje você entenderá mais sobre essa especialidade e como ela é importante e essencial para a saúde da mulher.

Para saber mais é só continuar o texto. Boa leitura!

O que faz o médico mastologista?

O médico mastologista é especialista em pesquisar, diagnosticar e tratar toda e qualquer doença que pode acometer as mamas. Assim, tudo o que inclui às glândulas mamárias cabe a esse médico tratar. 

Em especial, o mastologista é procurado para a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama, uma das doenças que mais acometem as mulheres ao redor do mundo. 

No entanto, o mastologista também trata de qualquer outra condição que pode afetar os seios, como inchaços, infecções, dores, secreções, etc.

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5 curiosidades sobre o médico mastologista

1 – Ele não trata só o câncer de mama 

É comum que em um primeiro momento as pessoas relacionem o médico mastologista como aquele que previne e trata o câncer de mama, e isso é verdade. O câncer de mama é o tipo que mais atinge mulheres em todo o mundo, e essa especialidade tem um papel fundamental para pesquisar, diagnosticar e tratar essa doença.

No entanto, existem outras variadas condições que podem atingir a mama. Como por exemplo: 

  • Fibroadenoma: Lesão benigna que atinge a mama, em geral mulheres entre 15 a 25 anos. Condição indolor que pode ou não precisar de cirurgia para a retirada. 
  • Mastalgia ou dor mamária: Esse é um problema que afeta a maioria das mulheres em algum momento, mas os sintomas se intensificam durante o período pré-menstrual ou durante a menstruação. 
  • Cistos mamários: Displasias mamárias ou simplesmente cistos são alterações benignas nos seios que em geral não se relacionam com o surgimento de um câncer. 
  • Leite empedrado: O período de amamentação é um momento único na vida da mãe e do bebê. No entanto, em alguns casos, essa fase pode desencadear alguns problemas, como leite empedrado, por exemplo.Isso acontece quando a quantidade de leite produzido é maior do que a quantidade que o bebê consome. Assim, esse leite permanece nos ductos mamários por muito tempo e acaba enrijecendo. 

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Se você está amamentando e deseja saber mais sobre os mitos e verdades dessa fase tão especial na vida da mulher, assista esse vídeo e descubra quais são os mitos e verdades que rondam esse tema.  

2 – Como é o dia a dia do médico mastologista 

Em seu dia a dia o mastologista lida com doenças malignas e benignas. Para isso, é preciso que além do conhecimento técnico sobre as glândulas mamárias, o médico precisa ter conhecimentos sobre radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. 

Assim, ele terá um melhor direcionamento para tratar a paciente com câncer de mama ou outras questões relacionadas às doenças mamárias. 

3 – Mastologista faz implantes de silicone?

O mastologista é especializado no tratamento clínico e cirurgias da mama. Isso inclui as cirurgias estéticas e as plásticas pós remoção da mama quando necessário.

Já o cirurgião plástico é especialista em cirurgias estéticas por todo o corpo. Assim, quando necessário os dois podem trabalhar em conjunto ou separados para trazer os melhores resultados aos seus pacientes.

Ou seja, a pela Sociedade Brasileira de Mastologia e o Conselho Regional de Medicina asseguram que o médico mastologista pode realizar qualquer procedimento que envolva a mama. 

4 – Qual entidade regulamenta a profissão de mastologista no Brasil?

Qualquer atividade que envolva a mastologia no Brasil é regulamentada pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que é uma entidade associada à Associação Médica Brasileira, e representa o médico mastologista no país. 

5 – Diferença entre mastologista e ginecologista 

Pode-se dizer que a mastologia e ginecologia se complementam enquanto especialidades fundamentais para a saúde da mulher.

Porém, essas são áreas distintas, enquanto o mastologista estuda e trata as mamas, o ginecologista tem como foco o estudo e o tratamento de doenças relacionadas aos órgãos pélvicos da mulher. 

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Quando me consultar com um médico mastologista?

No geral, as visitas ao médico mastologista são para mulheres de qualquer idade, especialmente se percebem alguma alteração nos seios. 

No entanto, a partir dos 40 anos essas consultas passam a ser regularmente anuais, e se tornam indispensáveis. 

Entretanto, mulheres que fazem parte do grupo de risco do câncer de mama, ou seja aquelas que têm mais de 40 anos, histórico de câncer de mama ou de útero na família, menstruação precoce ou tardia, devem se consultar no mastologista com frequência definida pelo profissional. 

Desse modo, as consultas com o mastologista são indicadas para mulheres e homens que identificarem algum tipo de alteração nas mamas, seja na sensibilidade ou aspecto, como o surgimento de nódulos, por exemplo. 

Assim como em qualquer outra especialidade, a visita ao profissional se inicia com uma conversa para conhecer melhor a sua paciente, como seu histórico de doenças e as motivações para estar ali. 

Em seguida, provavelmente ele irá pedir descrições detalhadas para traçar um perfil da paciente e entender se existe a necessidade de tratamento. Com isso, se preciso, ele irá solicitar diferentes exames para checar a sua saúde. 

Entre estes, pode estar incluso a mamografia, que é o exame mais importante para a prevenção do câncer de mama. 

5 curiosidades sobre médico mastologista: Conclusão

Contudo, essas são as 5 curiosidades que você deve saber sobre o médico mastologista. 

Essa especialidade é extremamente importante para a saúde da mulher e deve ser encarada com seriedade. 

Por isso, não deixe de fazer as suas consultas anuais e os exames necessários para garantir a sua saúde.

 Além disso, o autoexame pode ser bastante eficaz para o autoconhecimento e facilitar na hora de reconhecer alterações no seu corpo. Mas lembre-se: ele não substitui a avaliação de um profissional. 

Quer saber sobre mais uma curiosidade da área? Então veja sobre esse vídeo sobre se amamentar previne câncer de mama.

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Dia internacional da mulher: Como você tem se cuidado?

O dia internacional das mulheres, no dia 8 de março, nos convida a refletir sobre a qualidade de vida das mulheres de modo geral. Assim, chegamos ao pensamento, como você tem se cuidado? 

Existem diversas formas de cuidar da sua saúde, pode ser o simples fato de dormir um pouco mais cedo ou começar a se exercitar melhor. O fato é que incluir esses hábitos em sua rotina podem transformar a sua vida. 

No entanto, com a correria do dia a dia é comum que estas práticas fiquem em segundo plano. Por isso, no artigo de hoje você irá refletir sobre como você tem se cuidado e como incluir estes hábitos em sua rotina.  

Dia da mulher

Você tem se cuidado?

Dormir bem

Esse item pode ser muitas vezes deixado de lado, mas a verdade é que uma boa noite de sono é indispensável para quem deseja cuidar melhor da própria saúde. A quantidade de horas que se deve dormir varia de mulher para mulher, mas gira em torno de 6 a 8 horas. 

Algo para se observar é a forma como você acorda, se você se sente sonolenta, cansada, e tem dificuldades para deixar a cama, provavelmente não tem dormido o suficiente.  

Dia das Mulheres

Tomar mais água e consumir menos sal

O que você ingere – ou deixa de ingerir -, influencia diretamente no funcionamento do seu organismo e determina a sua disposição diária. Assim, o excesso de alguns alimentos, como o sal, por exemplo, pode comprometer a sua saúde e colaborar para o aparecimento de sintomas como inchaços pelo corpo.

Isso porque o sal provoca a retenção de líquido o que consequentemente causa a sobrecarga no coração, vasos sanguíneos, rins e pode levar até a hipertensão. 

No entanto, quando você ingere a quantidade adequada de água, você faz com que esse líquido seja eliminado com mais facilidade, melhorando o funcionamento do metabolismo, intestino e atividades celulares em geral. 

Boa alimentação 

Optar por se alimentar com alimentos naturais ou que sejam minimamente processados é um dos pontos centrais para melhorar a sua qualidade de vida. Dessa forma, basta começar fazendo algumas substituições no seu dia a dia, troque o refrigerante por água ou suco natural, por exemplo, ou o salgadinho industrializado por um mix de nozes e etc. 

O importante é aos poucos melhorar os seus hábitos diários, prestando mais atenção naquilo que você consome. 

 Você tem se cuidado: Faça exercícios

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Exercícios físicos não são somente para quem quer emagrecer, inclusive, eles são essenciais para qualquer pessoa que queira ter um corpo saudável e funcional. 

Vale qualquer tipo de exercício para sair do sedentarismo, assim você diminui consideravelmente os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e muito mais, além de ter mais disposição no dia a dia. 

Mantenha o peso adequado para o seu corpo 

Não estamos falando aqui sobre aquela eterna luta com a balança para estar sempre magra. A sua prioridade deve ser se manter dentro do peso ideal para o seu corpo funcionar bem. Isso porque a obesidade e até mesmo o sobrepeso aumentam o risco de doenças como hipertensão, apneia do sono, câncer, AVC, entre outras. 

 

Você tem se cuidado? Não fume

Você certamente já deve ter ouvido falar das diversas complicações que o cigarro pode causar a sua saúde, entre elas estão as doenças cardiovasculares, respiratórias, obstrutivas crônicas, vários tipos de câncer, e ainda resseca a sua pele, enfraquece os cabelos e prejudica o paladar e o olfato.

Além de tudo, o cigarro prejudica a pele, pois a falta de oxigenação colabora para o seu envelhecimento precoce e inibe a produção natural de colágeno e elastina, que são responsáveis por evitar a flacidez.  

As mulheres que fumam têm chances maiores de sofrerem com câncer de colo de útero, menopausa precoce, infertilidade, dismenorréia e etc.

 

Faça check-ups regulares

Grande parte das doenças, quando o diagnóstico é precoce, pode ser mais fácil de tratar, por isso a importância de fazer exames periódicos para checar a sua saúde. 

Esse é um dos maiores atos de amor próprio que você pode ter, cuidar do seu bem estar e ficar sempre alerta para prevenir o desenvolvimento de doenças é extremamente importante. 

Você tem se cuidado? Exercite o amor próprio

Para ter qualquer uma das atitudes citadas acima, em primeiro lugar você precisará olhar para si mesma com mais carinho. Olhe para o espelho, se elogie, escreva em um papel todas as suas qualidades e reconheça aquilo que você tem de melhor. 

Assim como o corpo, a autoestima precisa ser exercitada todos os dias para se tornar forte. A maneira como você enxerga define a forma como você irá se tratar.

A importância do mastologista para saúde da mulher

Entre todos os cuidados citados, não podemos deixar de citar a importância do médico mastologista na vida da mulher. 

Essa especialidade é responsável por estudar, diagnosticar e tratar qualquer condição ligada às mamas, especialmente o câncer de mama. 

Portanto, é de extrema importância que mulheres, principalmente aquelas que já possuem mais de 40 anos façam uma visita ao médico mastologista. Essas consultas devem ocorrer ao menos uma vez por ano.

Vale frisar que a mastologia não trata somente o câncer de mama, e existem diversas outras doenças que podem acometer a mama. 

Em todos os casos, quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores são as chances de cura e recuperação total.

Assim sendo, não deixe de observar ao seu corpo, qualquer alteração na mama, como inchaço, caroços, coceira, dor, sensibilidade, secreção ou algo anormal, não hesite em entrar em contato com um mastologista. 

 

Reflexão: Você tem se cuidado?

você tem se cuidado

Contudo, o texto visa trazer a reflexão sobre os cuidados que você tem consigo mesma no seu dia a dia. Além de reforçar a importância de estar a par da sua saúde e tomar providências hoje para que ela não seja afetada no futuro. 

Lembre-se de se tratar com o amor, carinho, respeito e empatia que você trata o seu próximo, afinal, você também merece tudo isso. 

E se você está amamentando, não deixe de conferir este vídeo onde são esclarecidos mitos e verdades sobre essa fase tão importante da saúde da mulher. 

 

Quais são os tipos e as causas do câncer de mama?

Descubra quais são os tipos e as causas do câncer de mama.

Apesar de ser um dos tumores que mais atingem as mulheres, ainda existem muitas dúvidas sobre os tipos e as causas do câncer de mama. 

Assim como os outros tumores, o câncer de mama se desenvolve a partir de uma disfunção celular, que multiplica células anormais em nosso corpo, resultando no tumor. 

Ainda que esta seja a explicação mais simplista da doença, existem diferentes tipos e causas que precisam ser conhecidos. 

Com isso, no texto de hoje você irá entender quais são os diferentes tipos e causas do câncer de mama, quais são as formas de tratamento, prevenção e muito mais! 

Acompanhe o texto até o final para entender mais sobre a doença.

O que é câncer de mama?

O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre mulheres do Brasil e do mundo. A doença se inicia com uma disfunção celular, essa disfunção provoca a multiplicação de células anormais em determinada região do corpo, nesse caso o seio, formando o tumor. 

Antigamente, havia um grande estigma em torno da doença. O medo gerado pela desinformação fazia com que mulheres tivessem vergonha de ir ao médico fazer o exame preventivo. 

Como resultado, houve um maior número de óbitos em decorrência da doença. 

No entanto, com a popularização mundial de campanhas preventivas como o “Outubro Rosa”, acabaram com a maioria dos tabus que envolviam a doença. 

Assim, cada vez mais mulheres se sentiram seguras para fazer a mamografia anual, principal exame utilizado para o rastreamento do câncer de mama, e consequentemente, o número de respostas positivas ao tratamento aumentou. 

Isso porque, detectar o câncer de mama quando ainda está no estágio inicial é fundamental para o tratamento, podendo aumentar as chances de recuperação em mais de 90%. 

No entanto,  o tumor na mama pode variar, e os tipos e causas do câncer podem ser diferentes para cada paciente. 

Por isso, iremos destacar abaixo os principais tipos e causas de câncer de mama. 

Tipos e causas do câncer de mama 

Tipos mais comuns 

Carcinoma ductal: Este tipo destaca-se como o mais comum quando se trata de tumores na mama. Assim, ele se forma no revestimento dos ductos mamários, que armazena o leite durante o período de amamentação. 

Existem duas variações desse tipo de câncer: o carcinoma in situ, que se localiza dentro dos ductos mamários e o ductal invasivo, que pode atingir outras partes do corpo. 

Em ambos os casos, se houver negligência no tratamento, podem se desenvolver para o nível de metástase. 

Carcinoma lobular: Esse está categorizado como o segundo mais comum entre os casos. E também apresenta duas variações: o carcinoma lobular in situ, que pode ser considerado um fator de risco para o desenvolvimento do carcinoma invasivo. 

Este segundo, considerado mais grave, se desenvolve nos lóbulos mamários.

Tecidos conjuntivos: Apesar de ser considerado um caso razoavelmente raro, o câncer de mama também pode ter início no tecido conjuntivo. Essa parte do corpo é composta por gordura, músculos e vasos sanguíneos.

Também pode ser denominado como sarcoma, angiossarcoma ou tumor. 

Tipos menos comuns

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Câncer de mama inflamatório: Este é um tipo raro de tumor localizado na mama. E os seus sintomas podem variar, assim como os prognósticos e tratamentos individualizados para cada caso. 

Na maioria dos casos, esse tipo de câncer é diagnosticado tardiamente. 

Doença de Paget: Esse tipo de câncer se desenvolve nos ductos mamários, mas pode se espalhar para a pele na região do mamilo e da aréola. 

É considerado um tipo de câncer raro. 

Tumor filóide: Esse tipo de câncer raro, e se constitui pelo surgimento de nódulos enrijecidos no tecido em qualquer região da mama.   

Angiossarcoma: Se desenvolve a partir de uma complicação no tratamento radioterápico. Nesse caso, o desenvolvimento do câncer ocorre nas células dos vasos sanguíneos ou linfáticos, no entanto, considera-se raro. 

Câncer de mama masculino: Ao contrário do que muitos acreditam, apesar de sua incidência baixa, o câncer de mama entre os homens também existe.

Além dos tipos citados acima, existem outros ainda mais raros, como o carcinoma medular, mucinoso e tubular e o tumor filoide maligno. 

Tipos e as causas do câncer: Causas 

Muitas são as causas que podem influenciar o desenvolvimento de um câncer de mama. Em geral, está associado a fatores genéticos da mulher, como histórico de casos de câncer de mama na família, ou então, o desenvolvimento após certa idade. 

Mas, além disso, existem uma série de fatores que podem contribuir para o surgimento de um tumor. Como por exemplo:

Histórico individual de câncer de mama: Alguns tipos citados, como o carcinoma lobular in situ ou hiperplasia atípica na mama podem se desenvolver para estágios mais avançados. 

Além disso, se a paciente já recebeu o diagnóstico de câncer de mama em uma das mamas, há mais probabilidade de desenvolver o tumor no outro seio. 

Hereditariedade: Como citamos acima, ter um histórico de câncer de mama na família, aumenta consideravelmente as chances da paciente desenvolver o tumor. Nestes casos, ela precisa ser acompanhada de perto pelo médico mastologista.

Ser mulher: Apesar de não ser uma doença exclusiva entre mulheres, o número de casos está majoritariamente entre elas. Por isso, é necessário manter a rotina de exames preventivos. 

Mutações genéticas: As mutações genéticas são hereditárias e aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama. Entre as mais conhecidas estão BRCA1 e BRCA2.

Além disso, outros fatores podem contribuir para o surgimento, como:

  • Excesso de consumo de bebidas alcoólicas;
  • Menstruação precoce;
  • Avanço da idade;
  • Obesidade;
  • Medicamentos de terapia hormonal pós-menopausa;
  • Menopausa em idade avançada;
  • Exposição à radiação quando criança ou jovem;
  • Dificuldades para engravidar ou gestação após os 30 anos. 

Tratamentos 

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Os tratamentos, em sua maioria, são individualizados, levando em conta os tipos e causas do câncer na paciente. 

Assim, cabe ao médico responsável pelo caso analisar o quadro clínico da paciente e decidir qual melhor tipo de tratamento se encaixa de acordo com as suas necessidades.

No entanto, os tipos mais comuns tratamento para o câncer de mama são: 

Tratamento local: Esse tipo de tratamento cuida do tumor localmente. Assim, o médico consegue tratar a área do câncer isoladamente. 

A cirurgia e a radioterapia são dois exemplos de tratamento local. 

Tratamentos sistêmicos: Este tipo de tratamento se constitui a partir do uso de medicamentos ingeridos oralmente pelo paciente. Em alguns casos, pode ser administrado diretamente na corrente sanguínea. 

O objetivo é atingir diretamente as células cancerígenas, ainda que estejam alojadas em qualquer parte do corpo. 

Entre esses tratamentos estão a quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia e hormonioterapia. 

Vale reforçar que a decisão do tratamento deve considerar as individualidades de cada paciente, e devem ser direcionadas por um profissional. 

Tipos e as causas do câncer: Como prevenir

Ainda que existam vários tipos e causas do câncer de mama, ações durante o dia a dia são essenciais para prevenir o câncer de mama. 

Assim, manter uma rotina de exercícios é fundamental, não somente para evitar o câncer de mama, como também melhorar a qualidade de vida. 

Segundo o Ministério da Saúde, praticar exercícios ao menos cinco vezes por semana e ter uma dieta saudável pode reduzir em até 28% o risco de câncer de mama. 

Além disso, evitar o consumo de substâncias estranhas ao corpo, como cigarros, bebidas alcoólicas e drogas também ajuda a prevenir a doença. 

Somente o cigarro contém aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas para o corpo, que ao decorrer do tempo podem desencadear uma série de doenças. Segundo pesquisa, em média 30% dos casos de câncer o paciente tem o hábito de tabagismo. 

E por último, mas definitivamente não menos importante, é preciso fazer o exame de mamografia ao menos uma vez por ano. Isso porque esse é o principal meio de rastreamento de câncer de mama, e pode diagnosticar um câncer em estágio inicial. 

Quando diagnosticado precocemente, as chances de sucesso no tratamento aumentam consideravelmente. 

Ainda que o autoexame seja eficaz para a mulher conhecer o próprio corpo, especialmente durante o início da adolescência, não é possível chegar a um diagnóstico de câncer somente através do toque. 

Mas, vale reiterar a importância do autoexame, e, se você encontrar qualquer alteração nas mamas ou região das axilas, deve procurar por um profissional o quanto antes. 

Em resumo, esses são os principais tipos e causas do câncer de mama que você precisa conhecer, e demais informações importantes para a prevenção. 

Em casos de dúvidas, não hesite em entrar em contato com um profissional. 

 

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Mamografia 3D reduz a taxa de biópsias da mama

A mamografia é o principal exame para o rastreamento do câncer de mama. Com isso, ao haver alguma alteração nela, solicita-se outros meios para melhor análise. No entanto, estudo afirma que a mamografia 3D reduz a necessidade de pacientes realizarem a biópsia da mama.  

Assim, diferente da mamografia padrão, a tomissíntese ou mamografia 3D captura imagens de diferentes ângulos da mama e sintetiza suas imagens em 3D, possibilitando melhor análise.  

Dessa forma, pesquisadores tentaram compreender como o exame poderia ser utilizado para diminuir o número de biópsias em mulheres com alterações não cancerígenas na mama.   

Para saber mais sobre o estudo leia o artigo abaixo: 

Como foi feito o estudo? 

A princípio o estudo realizado no Reino Unido e publicado pela revista Radiology contou com a participação de 30.933 mulheres que passaram pelo rastreamento do câncer de mama a partir de vários exames.  

Desse número, um total de 1470 foram chamadas novamente para exames adicionais, pois haviam sido notadas alterações em seus primeiros exames.  

Após novo afunilamento, em um grupo de 827 mulheres 571 precisaram realizar a biópsia. Mas, entre elas, somente 142 estavam de fato, com câncer de mama.  

Isso significa que, as outras 429 lesões encontradas nas mamografias não tinham origem cancerígena.  A idade das pacientes analisadas estava na média de 57 anos.  

A partir desse acompanhamento realizado entre 2015 e 2016, os pesquisadores se questionaram sobre a influência da mamografia 3D sobre a indicação da biópsia.  

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Mamografia 3D reduz número de biópsias 

Radiologistas analisaram os resultados da mamografia digital sem saber se as pacientes que fizeram ou não a biópsia. Assim, quando dois deles discordam, um terceiro aparecia para trazer uma opinião consensual.  

Como resultado, os pesquisadores compreenderam que a inclusão da mamografia 3D nos exames de rastreamento do câncer de mama diminuiria o número de biópsias de 571 para 298. 

E ainda, seria capaz de detectar os 142 casos de tumor.  

Segundo um dos pesquisadores, a mamografia 3D permite mais precisão para a leitura da alteração. Com ela é mais fácil concluir se a anormalidade presente deve ser motivo de preocupação ou não.  

Além de diminuir o número de biópsias de mama e reduzir os danos às mulheres que precisam passar pelo processo de uma falso-positivo, o estudo afirma que a mamografia 3D pode ajudar a identificar qualquer tipo de anomalia na mama. 

 Conclusão 

Em resumo, o estudo comprova que a mamografia 3D reduz o número de biópsias e assim previne a mulher de passar pela experiência de suspeita de câncer.  

Mas, vale reforçar a importância dos exames preventivos de rotina, para mulheres acima de 40 anos, os exames devem ser feitos ao menos uma vez por ano. Se você tem histórico de câncer de mama na família, cheque com o seu médico.