Câncer de mama hereditário

Câncer de mama é hereditário?

Há casos em que o câncer de mama é hereditário. Não é a única condição para a ocorrência dessa doença, pois a maior parte dos casos acontecem por causa de fatores comportamentais e ambientais.

Aproximadamente 5% a 10% apenas estão relacionados à hereditariedade. Mesmo assim, é muito importante saber como acontece o câncer de mama para essas pessoas, porque identificando as mutações genéticas o médico consegue estabelecer se pode adotar condutas que trazem mais seguranças para a família.

Desse modo, mostraremos como funciona a hereditariedade no câncer de mama, porque é essencial ficar atento às situações indicativas, como se pode prevenir e tratar essa doença.      

 

Câncer de mama é hereditário? Como funciona?

 

Hereditariedade do câncer de mama
Hereditariedade do câncer de mama

Como vimos, o câncer de mama é hereditário sendo responsável por cerca de 5 a 10% dos casos. Por este motivo, é essencial ter atenção a algumas situações relacionadas aos índices de hereditariedade, como por exemplo:

 

  • Ocorrência de câncer de mama em pessoas com menos de 45 anos; 
  • Uma mesma mulher ter essa doença em ambas as mamas;
  • Membros da mesma família com parentesco em primeiro grau ou a mesma mulher ter casos de câncer de ovário; 
  • Vários cânceres de mama na mesma família;
  • Ocorrência de câncer de mama em homem.

 

Entender a importância das mutações genéticas é essencial porque elas estão relacionadas a uma maior incidência deste tipo de câncer, sendo as mutações dos genes  BRCA1 e BRCA2 as mais comuns. 

Eles apresentam um elevado risco para este tipo de câncer, pois a probabilidade de desenvolvê-lo pode variar aumentando de 12% para 87% devido a essas mutações.

É possível identificar essas alterações genéticas realizando os exames moleculares para câncer hereditário (testes genéticos germinativos) em locais especializados.

A confirmação disso irá auxiliar o médico a fazer uma prevenção mais personalizada, tanto para cada paciente, como para as outras pessoas da família que podem ter a mesma predisposição.

Apesar de ser raro, não está descartada a chance de um homem ter câncer de mama por causa dessa condição familiar. Por este motivo, o estudo dessa condição genética é interessante para todos que tenham caso na família, independente de seu gênero. 

A seguir, conheça mais sobre a influência dos fatores genéticos em pacientes que desenvolvem esse tipo de câncer. 

 

Conheça mais sobre os fatores genéticos no câncer de mama

 

Quando o assunto é fatores genéticos deve-se levar em consideração o fato de que há uma diferença entre a genética presente no tecido do tumor e na genética hereditária. 

Desse modo, o que não se pode confundir é que o tumor tem origem nas alterações genéticas locais nos tecidos, contudo, somente uma parte é responsável  por causar a predisposição genética hereditária. Saber sobre essa diferença auxilia os pacientes na compreensão de como é melhor se prevenir.

O câncer de mama se origina geneticamente em todos os tipos de câncer. Isso  acontece a partir de alterações que não deveriam ocorrer nos genes quando há o processo de multiplicação das células. Algumas dessas falhas, no entanto, estão relacionadas a fatores hereditários de predisposição. 

A maior incidência dos tumores se dá através das mutações derivadas de fatores ambientais como, por exemplo, dieta incorreta, desequilíbrios nos hormônios, tabagismo e obesidade.

Essas agressões ambientais que acontecem no decorrer do tempo elevam o risco das alterações celulares nas mamas, muitas vezes causando o câncer. Nesses casos, portanto, não ocorre a transmissão hereditária porque essas alterações acontecem somente nas mamas.

Existem aproximadamente 25 mil genes no corpo humano, dentre eles 20 ou 30 são protetores do câncer de mama na mulher. Quando há alterações hereditárias nos genes desse grupo específico as mulheres ficam mais expostas a agressões ambientais, favorecendo, assim, o surgimento de tumores. Neste caso, a predisposição genética hereditária está presente. A porcentagem de mulheres que podem ter essa condição vulnerável na família é de 10% a 15%. 

Isto não significa, contudo, que a mulher nessas condições apresentará com certeza o câncer de mama. Dessa maneira, não deixe de procurar um médico caso tenha essa condição hereditária em sua família.

Autoexame câncer de mama
Autoexame câncer de mama

Quais são os tratamentos e prevenção deste tipo de câncer nessas condições?

 

Identificar essas alterações ajudam a definir as estratégias que o médico irá usar para tratar o tumor presente nas pacientes com esse tipo de câncer. Além disso, ajuda na prevenção de outros tumores em outros lugares diminuindo, assim, o risco de desenvolver futuras lesões que possam acontecer.    

Além da possibilidade de ter câncer de mama, pacientes que possuem alterações nos genes BRCA1 e BRCA2 podem também ter risco de câncer do ovário, pâncreas e próstata.

Conseguindo identificar essas alterações facilita ao médico ter uma estratégia para tratamentos mais específicos direcionados a seus pacientes de forma personalizada, dependendo de cada tipo de alteração.  

Os estudos e avanço tecnológico das alterações genéticas é importante não apenas para saber sobre tumores de câncer de mama como também outros tumores. Isso acontece porque os testes permitem aos médicos terem mais conhecimentos sobre quais remédios podem utilizar em seus pacientes.  Então, a partir daí,  avaliam a eficácia deles, levando em consideração outras variáveis, tais como o tipo da lesão, idade da pacientes, interações hormonais, características individuais, entre outros.

A melhor forma de prevenção da doença nesses casos é procurar um médico geneticista. Ele irá orientar melhor se há a necessidade de fazer a testagem para genes suscetíveis ao câncer. Ao identificar que o resultado seja positivo, outras pessoas da família devem ser orientadas a fazer esses testes também. 

O tratamento é personalizado variando de acordo com cada caso, contudo, normalmente é recomendado realizar exames periódicos, monografias e ressonância magnética para avaliar de forma mais detalhada as mamas, procurando, assim, nódulos e outras alterações. 

Pode haver a necessidade de fazer cirurgias, no entanto, o médico é quem irá orientar melhor seu paciente. Isso será de acordo com o resultado apresentado em seus exames. 

 

Ressurgimento do câncer de mama

Ressurgimento do câncer de mama? Por que isso pode acontecer?

O ressurgimento do câncer de mama também pode ser chamado de recidiva ou recorrência tumoral. Isso pode ocorrer semanas, meses ou anos após o tratamento do câncer original.

O médico não possui uma certeza desse reaparecimento mesmo que o câncer tenha sido diagnosticado no início com mais chances de cura.

Essa recidiva depende de diversos fatores tais como o local e o tipo do câncer primário, e também as características da anatomia clínica e patológica do paciente. Veja a seguir como isso acontece, que tipos existem, como identificá-la, o que fazer para preveni-la e a diferença entre uma recorrência e um segundo câncer. 

 

Saiba por que e como acontece o ressurgimento do câncer de mama

Conversa sobre o ressurgimento do câncer de mama

O ressurgimento do câncer de mama pode acontecer quando pequenas áreas de células dos tumores permanecerem no corpo depois do tratamento. Elas são micro metástases que não são visíveis a olho nu e os exames modernos de imagens não detectam.

Essas células, com o tempo, se multiplicam e crescem causando sintomas. Um tumor com um centímetro cúbico possui entre cem milhões a um bilhão de células cancerosas, por este motivo, metástases com um pequeno número de células são muito difíceis de detectá-las. 

O reaparecimento do câncer de mama pode acontecer de três formas:

  1. Recidiva ou recorrência local – câncer que aparece novamente na mesma mama ou cicatriz da cirurgia. Os sintomas são inchaço no local, vermelhidão e nódulos no local que podem ou não serem cancerosos;
  2. Recidiva regional – câncer que reaparece próximo onde estava o câncer primário, por exemplo, em áreas como axilas, pele das mamas, parede torácica e clavícula;
  3. Recidiva de metástase – é um dos estágios avançados considerado estágio IV, ele teve origem na mama, mas se instalou em partes mais afastadas do corpo principalmente no fígado, ossos, pulmões e cérebro.

Sendo assim, é preciso fazer sempre um acompanhamento junto com o seu médico para saber se existe um ressurgimento do câncer de mama, e em caso positivo, o que pode ser feito para tratá-lo. Veja a seguir como identificar o ressurgimento do câncer de mama após o tratamento. 

Como identificar o ressurgimento do câncer de mama após o tratamento?

Ao finalizar o tratamento de câncer de mama você deve fazer o seguimento que é um acompanhamento realizado através de exames de rotina e consultas para detectar caso haja uma recidiva.

É possível que sejam pedidos exames de sangue ou imagem. A duração e frequência desse seguimento dependerão do tipo de câncer e alguns fatores individuais. Isso geralmente leva no mínimo cinco anos. 

Se o médico suspeitar de recorrência, ele deve realizar testes de diagnósticos como, por exemplo, estudos de imagens, exames laboratoriais e biópsias.

As chances de recidiva são menores quanto mais tempo passar após o tratamento. 

Desse modo, veja a seguir o que fazer para evitar uma recidiva de câncer de mama.

 

Praticar atividade física

Saiba o que fazer para evitar o ressurgimento do câncer de mama 

Não existe uma receita específica para evitar a recidiva. As medidas de prevenção devem ser, portanto, iguais às feitas no primeiro diagnóstico.

Fazer exercícios físicos, realizar os exames de acompanhamento indicados pelo médico, ter uma alimentação saudável e cuidar da saúde mental são essenciais para que sua saúde tenha um melhor equilíbrio.  

Além disso, siga todas as orientações médicas, pois você conseguirá um resultado positivo na prevenção de um ressurgimento de câncer de mama. 

Existe uma diferença entre recidiva de câncer de mama e um segundo câncer, confira a seguir.

Qual é a diferença entre um ressurgimento de câncer de mama e um segundo câncer?

É necessário que o médico avalie sempre qual a categoria do câncer para indicar um tratamento adequado e analisar se ele possui um tipo diferente em outra área caracterizando um segundo câncer e não uma recidiva.

A presença de um tumor depois do diagnóstico do primeiro não é certeza de que ele voltou. 

O aparecimento de um segundo câncer, apesar de raro, é possível ocorrer.  

Caso você tenha se tratado de um câncer de mama pode acontecer de ter um novo câncer na mama oposta. Por este motivo, é sempre muito importante consultar seu médico e realizar os exames que ele pedir, para que seja fácil identificar se é uma recidiva ou um segundo câncer. Quanto mais cedo isso acontecer melhores serão as chances de cura.

 

Conclusão

 

O ressurgimento do câncer de mama pode acontecer devido pequenas células cancerosas invisíveis a olho nu permanecerem depois do tratamento e com o tempo crescerem formando, assim, um novo câncer de mama. Ele também dependerá de alguns fatores como o local e tipo do câncer primário. 

Essa recorrência também conhecida como recidiva pode ser de três tipos: local, regional ou de metástase.

A recidiva local acontece na mesma na mesma mama ou até mesmo na cicatriz após a cirurgia.

Já a regional acontece em áreas próximas como axilas, pescoço, clavícula e pele torácica.

A recidiva de metástase pode se alastrar para áreas mais afastadas como ossos, pulmões, fígado ou cérebro.

Para evitar que haja uma recorrência de câncer de mama não existe uma receita certa, contudo manter seu corpo em equilíbrio ajuda muito nessa prevenção. Por este motivo, faça exercícios físicos, tenha uma alimentação saudável e realize todos os exames que seu médico indicar.

É possível acontecer o ressurgimento do câncer de mama, entretanto, também não pode ser descartada a incidência de um segundo câncer principalmente se for de outro tipo ou em área diferente do primeiro.

Desta forma, caso note alguma alteração em sua mama após o tratamento do câncer original consulte seu médico imediatamente. Ele conseguirá, assim, identificar se ocorreu uma recidiva ou é um segundo câncer.

Lembre-se de que quanto mais cedo conseguir saber se há o ressurgimento do câncer de mama, aumentaram as chances de uma melhora com o tratamento certo para isso.

 

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Como é a primeira consulta com o mastologista?

Você sabe como deve ser a primeira consulta com o mastologista? Qual o procedimento padrão e o que esperar? 

Bom, no artigo de hoje você vai entender um pouco mais sobre essa especialidade e como é a primeira consulta com o médico mastologista. Ainda, você vai entender quais são os procedimentos e exames mais comuns, assim, estará preparada na hora de se consultar. Acompanhe. 

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O que é mastologista?

O mastologista é o médico especialista a cuidar das glândulas mamárias. Assim, o médico mastologista é responsável por estudar, diagnosticar, tratar e reabilitar qualquer afecção que pode acometer as mamas. Portanto, em casos de qualquer suspeita deve-se procurar por ele. 

As glândulas são, em geral, a parte do corpo mais afetada por células cancerígenas. Dessa forma, é comum encontrar esse tipo de especialista em hospitais/clínicas públicas e particulares. Porque o câncer de mama acomete mais mulheres, é comum que elas tenham mais contato com esse especialista. 

O autoexame deve ser feito uma vez por mês. Para isso, a mulher deve levantar uma mão, enquanto com a outra tateia as mamas à procura de nódulos ou qualquer outra anormalidade. 

Para facilitar o processo, ele pode ser feito durante o banho, enquanto as mamas estão ensaboadas. Deve-se começar a fazer autoexames em qualquer idade, logo após a primeira menstruação. 

Por mais que essa seja uma especialidade voltada para as mulheres de maneira geral, os homens também podem estar sujeitos ao câncer de mama. É claro, o número de ocorrências de casos entre a população masculina é bem menor, mas não é inexistente.

Os sintomas podem ser bem parecidos com os das mulheres, infecções, nódulos ou cistos nas mamas. Assim, ao notar qualquer alteração, indica-se que procure por um médico mastologista. 

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Como deve ser a primeira consulta?

A primeira consulta com esse especialista se assemelha a qualquer outra especialidade. A primeira coisa a ser feita é a anamnese, que é uma série de perguntas para saber mais sobre o paciente. 

Assim, é comum perguntas voltadas aos hábitos alimentares, prática de exercícios, histórico familiar, e até mesmo alguma pergunta relacionada à vida sexual do paciente.  

Após as perguntas, o médico mastologista deverá iniciar o exame das mamas por meio do toque. Esse é um procedimento comum na primeira consulta. 

Ao final desses processos, o especialista pode solicitar outros exames para complementar a consulta, como ultrassonografia, mamografia, ou ressonância das mamas. Em último caso, quando necessário, o mastologista pode realizar uma punção (biópsia),

 

Quais são os exames que o médico pode pedir na primeira consulta? 

Os exames mais comuns solicitados pelo mastologista são a mamografia, ultrassom e até mesmo a ressonância magnética. Caso algum resultado desses exames apresentem alteração, a punção será solicitada. 

Assim, abaixo você pode conferir um pouco mais sobre cada procedimento e como eles são realizados. Confira:

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Mamografia

A mamografia é um exame de imagem e é um processo não invasivo. A quantidade de radiação aplicada é semelhante a um raio-x, porém, toda a sua estrutura leva em consideração o formato da região.

As imagens são feitas a partir de duas placas que pressionam as mamas por alguns segundos e as registram na chapa. Não é necessário nenhum preparo especial antes do exame. 

Após o resultado, o médico irá avaliar as imagens e, se necessário, solicitar outros exames. A partir dos 40 anos, a recomendação é que o exame seja feito anualmente, no entanto, não deixe de discutir essa possibilidade com um especialista.

Ultrassom

O ultrassom pode ser interpretado como um complemento à mamografia, ele irá auxiliar na detecção de qualquer alteração mamária. Nesse caso, o exame usa ondas sonoras de alta frequência para obter imagens das estruturas dos órgãos internos do corpo.

Assim, cistos, secreções nos mamilos, cistos, nódulos e etc. são algumas das alterações possíveis de ser ver nos exames. Se a mulher não tem nenhum histórico de doença mamária, recomenda-se o exame uma vez por ano, a partir dos 25 anos. 

Porém, para quem possui histórico de doença familiar, o exame pode ser feito antes dessa idade.

 

Ressonância magnética

A ressonância magnética é um exame de maior sensibilidade, portanto, ele consegue detectar o câncer nas mamas, algo que o ultrassom e a mamografia não conseguiriam. Porém, esse é um exame de alto custo, por isso, os médicos não solicitam com tanta frequência. 

Indica-se ele para os seguintes casos:

  • Acompanhamento de mulheres que possuem alto risco de desenvolver câncer de mama;
  • Estadiamento pré-operatório – O médico pode pedir a partir do planejamento da cirurgia;
  • Inconsistência na mamografia – para quando a mamografia não esclarece o problema e ainda restam dúvidas. 

Tendo isso em vista, o médico só pede a ressonância em casos em que os exames anteriores foram insuficientes para esclarecer a atual situação das saúdes das mamas. 

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Biópsia ou punção na primeira consulta

A punção ou biópsia, consiste na remoção de uma parte do tecido para analisá-lo, neste caso, as mamas. Essa amostra é investigada por um patologista, e, caso existam células de câncer presentes, ele será o responsável por determinar qual o tipo. 

A biópsia pode ser feita com uma agulha grossa ou fina, e cada tipo possui suas vantagens e desvantagens. O que irá determinar a escolha do tipo de biópsia é a situação do paciente. 

Alguns fatores que constam: a localização, tamanho, tipo de lesão, quantidade de tumores e preferências do paciente. 

Assim, a partir dos resultados desses exames o médico chegará a um diagnóstico e pode começar o tratamento com mais precisão. Essas análises podem ser solicitadas individualmente ou então em conjunto, quando é preciso um maior entendimento sobre o problema. 

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre a primeira consulta com o mastologista. Para esclarecer mais dúvidas, não deixe de entrar em contato com um especialista e agende já o seu horário!

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Calcificação na mama: saiba tudo sobre essa condição

Você já ouviu falar em calcificação na mama? Essa condição caracteriza-se como o depósito de pequenas porções de cálcio no tecido das mamas. Trata-se, contudo, de uma consequência da deterioração das células desse tecido. 

Ademais, existem diversas causas para o desenvolvimento dessa condição, em que a principal é o envelhecimento. Além disso, fatores como infecções e ferimentos nas mamas, presença de “restos” de leite mamário e algumas doenças também podem ser o motivo da calcificação na mama. 

Embora na grande parte dos casos seja necessário apenas o acompanhamento médico regular, a classificação é fundamental para que haja um diagnóstico e tratamento precoce da condição. Ademais, para melhor entendimento da calcificação na mama, preparamos o artigo a seguir. Confira e saiba mais: 

Como ocorre o diagnóstico de calcificação na mama?

Em geral, a calcificação na mama não provoca nenhum desconforto ou dor na região. Desse modo, não é possível diagnosticar a condição nem mesmo a partir do autoexame. Porém, em outros casos, é possível que as doenças nas mamas causem sintomas como por exemplo: inchaço, coceira e alterações de cor nos mamilos. 

Sendo assim, o diagnóstico de calcificação na mama ocorre através de exames de rotina e imagem, como por exemplo, a ultrassom das mamas e mamografia. Em alguns casos, pode ser necessário realizar biópsia da mama, também chamada de “punção por agulha grossa”. 

Trata-se de um procedimento em que há a retirada de uma parte de tecido para análise em laboratório de presença de câncer. O resultado pode indicar a presença de células neoplásicas ou normais. 

Além disso, a biópsia possibilita a identificação do tamanho e/ou gravidade da calcificação na mama e o melhor meio de tratar o quadro. Indica-se, portanto, para pacientes que possuem suspeita de calcificação maligna. Nesse caso, a melhoria ocorre através de tratamentos como administração de medicamentos e cirurgia de retirada das calcificações.

Quais são os tipos de calcificação na mama?

As calcificações nas mamas são subdivididas em alguns tipos e podem ser classificadas em tamanhos e formatos diferentes. Veja seguir quais são esses tipos:

    • Microcalcificações: Pode estar associado ao câncer de mama em sua fase de início. Tratam-se de estruturas pequenas (menos de 0,5 mm) e que não podem ser palpáveis. Por isso, dificilmente são identificadas por meio do autoexame.  Indica-se, portanto, para diagnóstico, a mamografia.
  • Macrocalcificações: Possuem vários milímetros e formato irregular. Geralmente, associam-se a tumores benignos. Podem ser identificadas em exames de ultrassom e mamografia.

Ademais, esses grupos dividem-se em quatro subgrupos:

  • Calcificações benignas: são as macrocalcificações. calcificações em cicatrizes, pele, entre outros. Recomenda-se para esse grupo a realização de mamografia uma vez por ano. 
  • Calcificações provavelmente benignas: caracterizam-se como calcificação em formato de amorfo. Para essa condição, indica-se uma mamografia a cada 6 meses.
  • Calcificação com suspeita de maligna: são as microcalcificações com forma suspeita. Necessitam de biópsia para identificação.
  • Calcificação altamente suspeita de maligna: também se caracterizam como microcalcificações em formatos e tamanhos variados. Necessitam de biópsia para identificação e pode ser necessário cirurgia de ressecção.

A avaliação médica dos tipos de calcificação é essencial para uma indicação médica adequada.

A calcificação na mama pode se tornar câncer?

Muitas pessoas questionam se a calcificação pode virar um câncer. A resposta é não, afinal, trata-se de um composto químico acelular. Sendo assim, é a apresentação de cálcio no tecido das mamas e não possui relação com a anormalidade das células. Sendo assim, não existe a possibilidade de a calcificação na mama se desenvolver para um câncer.

Por outro lado, as calcificações podem indicar que há câncer no paciente. Em geral, ao notar-se pontos variados e irregulares em exames de imagem, como a mamografia, é possível que o diagnóstico seja confirmado.

As calcificações, portanto, podem ter formação devido ao câncer de mama, com maior proliferação e degeneração. Desse modo, as células mortas causam inflamação e levam a esse acúmulo de cálcio, e formam, portanto, as calcificações.

O tratamento para calcificação na mama

O tratamento é feito de acordo com a classificação e devidas características da calcificação. Em geral, nos casos em que a calcificação é benigna recomenda-se apenas o acompanhamento médico com frequência, em que é necessário realizar a mamografia uma vez a cada ano. Ainda nos casos benignos, essa frequência pode variar de acordo com a indicação de um mastologista.

Já nos casos das calcificações com suspeita maligna, indica-se os exames de imagem, como a mamografia e a ultrassonografia mamária. Neste sentido, caso seja identificada alguma alteração, a biópsia é necessária para identificar a presença de tumores. Sendo assim, após o diagnóstico, algumas possibilidades de tratamento são a administração de medicamentos, radioterapia e cirurgia de remoção da calcificação na mama. 

O resultado da biópsia de calcificações nas mamas

Ao realizar a biópsia das calcificações, o paciente pode receber os seguintes resultados:

  • Calcificação em lesões benignas: nesse caso, há o controle por acompanhamento;
  • Calcificação em lesões malignas: já com esse resultado, pode-se necessitar de tratamento cirúrgico;
  • Atipia: será necessário realizar um aprofundamento de caso, a fim de verificar as possibilidades da calcificação mamária. 

Conclusão

Por fim, vale ressaltar que, nem sempre os pacientes que foram diagnosticados com calcificação na mama possuem uma lesão maligna. Ainda assim, caso haja o diagnóstico de lesão maligna, é possível tratar. Nesse caso, o paciente poderá obter todas as orientações necessárias a partir do apoio de um mastologista. 

Por isso, entender os principais aspectos sobre o assunto é o primeiro passo para obter êxito no tratamento. Além disso, realizar os exames de forma adequada e seguir todas essas recomendações será importante para o progresso na resolução do quadro. 

Vale lembrar também que nem sempre é possível descobrir a presença de calcificação por meio do autoexame. Por isso, é importante que a paciente realize exames de rotina regularmente. Caso você note algum dos sintomas, procure um mastologista. 

Gostou do conteúdo? Acesse nosso blog e confira outros artigos sobre mastologia.

 

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Mamografia 3D reduz a taxa de biópsias da mama

A mamografia é o principal exame para o rastreamento do câncer de mama. Com isso, ao haver alguma alteração nela, solicita-se outros meios para melhor análise. No entanto, estudo afirma que a mamografia 3D reduz a necessidade de pacientes realizarem a biópsia da mama.  

Assim, diferente da mamografia padrão, a tomissíntese ou mamografia 3D captura imagens de diferentes ângulos da mama e sintetiza suas imagens em 3D, possibilitando melhor análise.  

Dessa forma, pesquisadores tentaram compreender como o exame poderia ser utilizado para diminuir o número de biópsias em mulheres com alterações não cancerígenas na mama.   

Para saber mais sobre o estudo leia o artigo abaixo: 

Como foi feito o estudo? 

A princípio o estudo realizado no Reino Unido e publicado pela revista Radiology contou com a participação de 30.933 mulheres que passaram pelo rastreamento do câncer de mama a partir de vários exames.  

Desse número, um total de 1470 foram chamadas novamente para exames adicionais, pois haviam sido notadas alterações em seus primeiros exames.  

Após novo afunilamento, em um grupo de 827 mulheres 571 precisaram realizar a biópsia. Mas, entre elas, somente 142 estavam de fato, com câncer de mama.  

Isso significa que, as outras 429 lesões encontradas nas mamografias não tinham origem cancerígena.  A idade das pacientes analisadas estava na média de 57 anos.  

A partir desse acompanhamento realizado entre 2015 e 2016, os pesquisadores se questionaram sobre a influência da mamografia 3D sobre a indicação da biópsia.  

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Mamografia 3D reduz número de biópsias 

Radiologistas analisaram os resultados da mamografia digital sem saber se as pacientes que fizeram ou não a biópsia. Assim, quando dois deles discordam, um terceiro aparecia para trazer uma opinião consensual.  

Como resultado, os pesquisadores compreenderam que a inclusão da mamografia 3D nos exames de rastreamento do câncer de mama diminuiria o número de biópsias de 571 para 298. 

E ainda, seria capaz de detectar os 142 casos de tumor.  

Segundo um dos pesquisadores, a mamografia 3D permite mais precisão para a leitura da alteração. Com ela é mais fácil concluir se a anormalidade presente deve ser motivo de preocupação ou não.  

Além de diminuir o número de biópsias de mama e reduzir os danos às mulheres que precisam passar pelo processo de uma falso-positivo, o estudo afirma que a mamografia 3D pode ajudar a identificar qualquer tipo de anomalia na mama. 

 Conclusão 

Em resumo, o estudo comprova que a mamografia 3D reduz o número de biópsias e assim previne a mulher de passar pela experiência de suspeita de câncer.  

Mas, vale reforçar a importância dos exames preventivos de rotina, para mulheres acima de 40 anos, os exames devem ser feitos ao menos uma vez por ano. Se você tem histórico de câncer de mama na família, cheque com o seu médico.  

 

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Hiperplasia mamária: O que é?

Entenda mais sobre hiperplasia mamária

Hiperplasia é uma condição médica que provoca o crescimento anormal das células. 

Assim, ela pode atingir qualquer parte do corpo, quando que atinge as mamas é chamada de hiperplasia mamária.  

Mas você sabe quais são os tipos e como identificar essa doença? O texto de hoje visa sanar estas e mais dúvidas.  

Continue a leitura para saber mais! 

O que é hiperplasia mamária? 

Essa condição causa o crescimento excessivo das células de uma determinada regial do corpo. Apesar disso, a hiperplasia mamária é benigna.  

Em geral, ela é descoberta em exames de rotina e não provoca nenhum tipo de sintoma. 

Sendo assim, é identificada em exames preventivos de rotina, como a mamografia por exemplo.  

O diagnóstico definitivo é dado através de uma biópsia, e uma vez descoberto, deve-se atentar ainda mais a saúde.  

Tipos 

Mas, existem dois tipos de hiperplasia mamária: ductal e lobular.  

Assim, a hiperplasia ductal provoca o crescimento exagerado das células que revestem os ductos da mama. Já a lobular causa o crescimento excessivo das células que revestem os lóbulos mamários.  

Entretanto, apesar de geralmente não aparentar riscos, a Sociedade Americana do Câncer afirma que a hiperplasia atípica pode aumentar os riscos de câncer de mama.  

Dessa forma, existem dois tipos, a hiperplasia típica, quando existe crescimento exacerbado de células, mas elas não aparentam anormalidade.  

E, a hiperplasia atípica, que é quando as células crescem em excesso e são anormais, seja em quantidade, forma, tamanho, aparência e etc.  

Esse último, apesar de benigno, pode aumentar as chances de a mulher desenvolver câncer de mama até quatro vezes ao longo de sua vida.  

Tratamento 

Na maioria dos casos, a condição não exige tratamento. No entanto, quando se trata da hiperplasia mamária ductal/lobular atípica, o ideal é que a mulher tenha acompanhamento regular do médico, e se necessário, tratamento.  

Em alguns casos o profissional pode sugerir a ampliação cirúrgica da área diagnosticada, juntamente com seguimento periódico com exames de imagem. 

Em geral, o médico irá avaliar cada caso individualmente e decidir qual o melhor método para acompanhar sua paciente.  

Com isso, o texto resume o que é a hiperplasia mamária. Entendemos que, em geral, seu surgimento pode não indicar grande risco à saúde. 

No entanto, o desenvolvimento da hiperplasia atípica pode significar o aumento significativo da mulher ter câncer de mama ao longo da vida.  

Em casos de dúvidas, não hesite em consultar um profissional e não deixe de realizar os exames preventivos de rotina.   

Celebridades que tiveram câncer de mama: veja como está cada uma delas hoje

Ao receber um diagnóstico de uma doença tão séria, como é o câncer de mama, uma das coisas que a grande maioria das mulheres deseja fazer, é se espelhar em histórias com um final feliz, e é isso que acontece quando elas pesquisam sobre celebridades que tiveram câncer de mama.

Pode não parecer, mas muita gente famosa que você conhece já enfrentou a doença e se torna uma inspiração para quem passa por esse momento.

Então, se você deseja saber mais sobre o assunto, leia este post até o final.

Veja agora: celebridades que tiveram câncer de mama

Ana Furtado

Certamente você já se deparou com Ana Furtado em programas como o “ Encontro” e o “ É de casa”, exibidos pela rede Globo, mas o que você pode não saber é que essa atriz venceu a luta contra o câncer no ano de 2019.

Isso mesmo, Ana Furtado, após receber o diagnóstico de câncer de mama, passou pelo tratamento e segue curada.

Patrícia Pilar

Outra atriz global, e que fez e faz muito sucesso nas novelas, é Patrícia Pilar. Além de ser uma grande atriz, ela também é uma das celebridades que tiveram câncer de mama e que segue hoje muito bem.

A atriz teve que lutar contra a doença no ano de 2002, e hoje, segue feliz e saudável, mostrando que a cura é possível.

Brigitte Bardot

A estrela francesa dos anos de 1950, considerada um símbolo sexual da época, descobriu o câncer no ano de 1983. Apesar de ter relutado muito em fazer o tratamento no começo, ela entendeu que essa seria a melhor forma para se curar e sobreviver.

Hoje, a atriz está com 85 anos de idade e é representante dos direitos dos animais.

Elba Ramalho

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Voltando ao Brasil, vamos falar de Elba Ramalho, um dos nomes mais conhecidos da MPB, com muitas músicas de sucesso.

A cantora recebeu o diagnóstico da doença no ano de 2010, fez o tratamento e hoje ainda faz shows e mostra o quanto a doença foi apenas um momento em sua vida.

Alice Bastos Neves uma das celebridades que tiveram câncer de mama

Se você não conhece essa apresentadora, então precisa conhecer. Aparecendo  todos os dias na apresentação do Globo Esporte, Alice passou a maioria do tratamento de peruca, sem que as pessoas percebessem sua condição.

Então, ao receber o resultado de que estava curada, depois das sessões de quimioterapia, ela arrancou a peruca em gesto que visava conscientizar sobre a doença.

celebridades que tiveram câncer de mama

As celebridades que tiveram câncer de mama nos deixam uma lição

Muitas vezes, as pessoas acreditam que, por serem pessoas conhecidas e famosas, elas não possuem problemas ou estão suscetíveis à doenças. Mas grande lição que tiramos aqui é, que não importa quem você é ou qual a sua condição social, o que importa é a sua força de vontade e o quanto você está disposta a vencer a doença!