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Novos testes para detectar câncer de mama em estágio inicial

Uma nova descoberta de cientistas possibilita que um teste possa detectar o câncer de mama ainda em estágio inicial. Essa novidade é, portanto, uma nova esperança para milhares de mulheres ao redor do mundo que são sofrem com a doença todos os anos. 

O diagnóstico precoce é fundamental para garantir um tratamento bem-sucedido. Por isso, no artigo abaixo você entenderá como foi desenvolvido e como funciona esse teste. 

Novo teste para detectar câncer de mama

Especialistas desenvolveram um novo teste que pode detectar câncer de mama em estágio inicial em mulheres jovens. A análise é feita a partir do sangue do paciente e pesquisas têm mostrado uma alta taxa de precisão. A novidade é vista pelos pesquisadores como um grande “avanço científico” e pode revolucionar a forma como a doença é diagnosticada.

O procedimento é minimamente invasivo e requer apenas uma amostra de sangue de 5 ml para procurar possíveis células cancerígenas no corpo – ele detecta o que as células tumorais circulantes (CTCs) e pode detectar câncer de mama com 5% mais precisão do que o teste de mamografia.

Em um estudo envolvendo 9.632 mulheres saudáveis e 548 mulheres com diagnóstico prévio de câncer de mama, o teste detectou a presença da doença em 92% das vezes. Além disso, em 70% dos casos foram identificadas lesões pré-cancerosas que podem se transformar em tumor.

A precisão do teste aumentou à medida que a doença progrediu. Na primeira etapa, o índice foi de 89%. No estágio 2, onde as CTCs são menores e os tumores geralmente estão confinados à mama, o número subiu para 96%. E para os estágios 3 e 4, que são os mais avançados, o exame de sangue mostrou a presença de câncer 100% das vezes.

Acredita-se que mais de 1.000 mulheres morrem de câncer de mama a cada mês na Inglaterra, onde mais de 50.000 casos tem diagnóstico da doença a cada ano. Embora mais comum em mulheres mais velhas, a doença também pode atingir a população mais jovem – estima-se que mulheres com menos de 50 anos representem 20% dos casos. O diagnóstico tardio aumenta a mortalidade, mas a detecção precoce pode aumentar as chances de recuperação em até 90%.

Estudos

Estágios do câncer de mama

Outro aspecto que pode retardar a progressão do câncer de mama e reduzir a mortalidade é a detecção precoce. Para entender o significado disso, é necessário conhecer os quatro estágios do fenômeno. Veja-os abaixo.

In situ ou estágio zero: ocorre quando as células modificadas ficam confinadas na região do ducto lácteo (pequeno tubo por onde escoa o leite durante a amamentação).

Fase 1: é quando as células rompem os tecidos do ducto lácteo, que se caracteriza por pequenos tumores na região axilar.

2: Nesta fase, o tumor na mama torna-se um pouco mais volumoso.

Fase 3: Nesta fase, os tumores já são mais volumosos e podem acometer a pele e a auréola dos mamilos.

4: Nesta fase, a doença se espalhou por todo o corpo.

O papel da detecção precoce

Especialistas estimam que apenas 15% dos pacientes que descobrem o problema em estágio avançado conseguem se recuperar. Porém, ao detectar a doença precocemente as chances de vida aumentam significativamente: 90% respondem bem ao tratamento.

Portanto, mulheres com mais de 40 anos devem fazer um check-up anual. Abaixo dessa faixa etária, o rastreamento é apenas para indivíduos com histórico familiar. Nesse caso,  leva-se em consideração a idade do doente mais jovem da família menos dez, ou seja, se sua avó teve diagnóstico com câncer aos 35 anos, você pode começar a fazer o teste a partir dos 25.

O exame mais indicado é a mamografia, que consegue detectar não só o nódulo como também as calcificações que se formam nos estágios iniciais do câncer de mama. Com esse acompanhamento regular, o risco de mortalidade diminui em até 40%.

Além disso, recomenda-se o toque frequente e a observação das próprias mamas  em qualquer idade. É importante que as mulheres assumam a responsabilidade por seus corpos e sejam capazes de reconhecer o que é normal e o que não é em seus seios. Essa atenção fará toda a diferença a longo prazo.

Como prevenir algo?

O câncer de mama pode estar ligado ao histórico familiar. De acordo com uma revisão do Jornal Brasileiro de Análises Clínicas, entre 5% e 10% de todos os casos estão relacionados à herança de mutações genéticas.

Mas o estilo de vida também interfere no desenvolvimento do problema. Embora a influência de variáveis como o uso de anticoncepcionais hormonais esteja sendo estudada, já se sabe que uma alimentação saudável e atividade física regular contribuem para a prevenção. Amamentar e reduzir o consumo de álcool também são fatores de proteção.

Conclusão 

Em resumo, estes são os avanços da ciência em relação a novos testes para o diagnóstico do câncer de mama em estágio inicial. 

Essa descoberta é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento de milhares de mulheres ao redor do mundo, uma vez que o diagnóstico precoce aumenta as chances de recuperação em 90%. 

Contudo, se gostou desse tipo de conteúdo não deixe de acompanhar o blog para conferir mais artigos relacionados a esse assunto.

Diagnóstico precoce e tratamento imediato: Entenda como o Outubro Rosa estimula e salva vidas

O câncer de mama é o segundo tumor mais recorrente entre as mulheres, e, gradualmente, o número de casos aumenta todos os anos. Com isso, torna-se importante o diagnóstico precoce e tratamento imediato para aumentar as chances de cura.

Para estimular a prevenção, foi criada na década de 90 a campanha do Outubro Rosa, que reforça a importância das mulheres fazerem a mamografia anual, principal exame utilizado para detectar o tumor.

Para entender melhor a importância do diagnóstico precoce e tratamento imediato, e como o Outubro Rosa ajuda a salvar vidas todos os anos, continue a leitura do artigo.

Importância do diagnóstico precoce e tratamento imediato

O câncer de mama é ocasionado pela multiplicação de células anormais na região. Alguns casos evoluem de forma rápida, outros nem tanto, mas uma coisa é certa: quanto mais cedo diagnosticar a doença, maior as chances de cura.

Isso porque, quando diagnosticada no início, o médico pode logo desenvolver um plano de tratamento imediato, que varia de acordo com cada caso. Mas, geralmente, implica em cirurgia para retirada do tumor e tratamento complementar com radioterapia ou quimioterapia venosa ou oral, utilização de anticorpos monoclonais e até medicação que atue contra a atuação dos hormônios.

Assim, segundo pesquisas, o diagnóstico precoce e o tratamento imediato pode aumentar as chances de cura em até 95%.

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Como o Outubro Rosa ajuda com isso?

Criada em 1990, nos Estados Unidos, a campanha do Outubro Rosa só chegou ao Brasil em 2002, mais de uma década depois. No entanto, hoje em dia se espalhou por todo o país e é de extrema importância para conscientizar sobre a prevenção contra o câncer de mama.

Assim, desde 2008 vários pontos turísticos do país iluminam com a cor de rosa. Há também divulgação na mídia, através da distribuição de panfletos, campanhas em hospitais públicos e privados, e diversas outras ações com o intuito de conscientizar mulheres.

O principal método para o diagnóstico do câncer de mama é a mamografia. Assim, indica-se o exame pelo menos uma vez ao ano para mulheres com mais de 40 anos ou mulheres com histórico de câncer de mama na família.

Antigamente, por conta do estigma e da falta de informações sobre a doença, muitas mulheres desenvolvem o câncer de mama, mas, não chegavam a diagnosticá-lo e tratá-lo, assim, eram vítimas fatais da doença.

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Agora, a campanha do Outubro Rosa ajuda a trazer à tona o assunto como discussão na sociedade. Cada vez mais mulheres se tornam conscientes sobre a importância de fazer o exame anual e cuidar da saúde ao longo do ano como forma de prevenção, consequentemente, salvando mais vidas.

Sinais do câncer de mama

Ainda que não substitua a consulta com um profissional, o autoexame pode ajudar a mulher a encontrar alguma anormalidade em suas mamas. Portanto, se você encontrar alguma alteração, como por exemplo:

  • Nódulo fixo e indolor;
  • Pele da mama avermelhada;
  • Nódulos na axila e/ou no pescoço;
  • Alterações no mamilo.

Não hesite em procurar por um médico. E, lembre-se de sempre fazer a mamografia ao menos uma vez por ano.