5 informações que você precisa saber antes de colocar prótese nas mamas

 Diante do aumento da realização de cirurgias plásticas no país, a procura por próteses nas mamas ainda é a maior busca entre as brasileiras.

A motivo que leva uma mulher a procurar pela cirurgia varia, no entanto, em todos os casos a paciente precisa esclarecer todas as suas dúvidas.

Sendo assim, este post contém 5 informações cruciais que você que planeja colocar próteses nas mamas precisa saber.

Á principio, pode-se pensar que a cirurgia para implantação de próteses nas mamas são somente questões estéticas, entretanto, ela também serve como método reparador, seja para resolver a diferença de tamanho entre os seios ou após a retirada de um câncer de mama.

Independentemente do motivo, é importante que a paciente esteja por dentro de algumas informações.

1 – Escolha bem o profissional para colocar próteses nas mamas

Após decidir colocar prótese nas mamas, o passo a seguir é escolher o profissional. Assim, nesse momento é fundamental muita pesquisa para encontrar um médico qualificado e experiente na área da cirurgia plástica.

Pesquise sobre o currículo do profissional, procure por antigas pacientes, veja se há algum tipo de reclamação nos sites de avaliação na internet. Um bom profissional será capaz de entender as suas necessidades e tirar qualquer dúvida.

Vale ressaltar, verifique se ele é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e se tem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).

2 – Tamanho da prótese nas mamas

A escolha do tamanho da prótese nas mamas deve respeitar as individualidades de cada paciente. Desse modo, é necessário conversar com o seu médico e encontrar a melhor opção para o seu tipo físico, de maneira que a prótese fique simétrica e harmoniosa.

3 – Onde colocar a prótese nas mamas

Há duas técnicas na hora de colocar as próteses nas mamas, por baixo da glândula mamária ou por baixo do músculo peitoral. Portanto, é necessário avaliar as vantagens e desvantagens de cada uma.

Na primeira opção, a prótese é fica entre o tecido mamário e o musculo, apresenta vantagens no pós-operatório, pois causa menos dor. Essa técnica é comum entre mulheres mais magras.

A prótese por baixo do músculo peitoral é mais invasiva, pois a prótese fica abaixo do peitoral, portanto causa mais dores no pós-operatório. Apesar de ter aspecto mais natural, o método não é indicado para mulheres com a musculatura rígida, pois aumenta o risco de deslocamento.

4- Pré-operatório

No período pré-operatório é exigido da paciente alguns exames, como por exemplo, teste de coagulação, hemograma, função renal, HIV, eletrocardiograma, etc. Além dos exames, recomenda-se que a paciente não consuma bebidas alcoólicas ou cigarros alguns dias antes da operação.

Além disso, é imprescindível comunicar a equipe médica sobre qualquer uso de medicamentos e alergias de qualquer tipo.

5- Pós-operatório da cirurgia para implantar próteses nas mamas

Os dias que sucedem a cirurgia requer da paciente muito repouso. É preciso ser cuidadosa para não molhar o curativo até o dia de retirada dos pontos, que por sua vez ocorre quatorze dias após a cirurgia.

Além disso, orienta-se que a paciente evite levantar os braços ou dormir de bruços por pelo menos duas semanas, assim como fazer qualquer esforço por 20 dias.

Entenda o procedimento de mastectomia feito por Angelina Jolie

Em 2013, a atriz Angelina Jolie, descobriu aos 37 anos, ter uma “falha” no gene chamado BRCA1. Médicos disseram à atriz que ela tinha 87% de chance de desenvolver câncer de mama, o que a levou a optar por realizar a mastectomia redutora de risco.

Ela revelou ao jornal americano, “The New York Times” que passou por duas cirurgias em um intervalo de três meses. Angelina retirou as duas mamas, a técnica utilizada foi o “nipple delay”, ainda que cause mais hematomas, aumenta a chance de salvar o mamilo.

Embora, o assunto tenha ganhado luz desde que Angelina revelou ter optado pela cirurgia, muitas mulheres ainda têm duvidas sobre a mastectomia preventiva. Neste artigo vamos esclarecer algumas delas.

Como é realizada a mastectomia redutora de risco?

Existem diferentes tipos de cirurgia – radical, radical modificada, total, preservadora de pele e preservadora de pele e mamilo. Contudo, em todos os casos a cirurgia consiste em remover os tecidos onde pode ocorrer a formação do tumor, como a glândula mamária e os ductos mamários.

Em pacientes entre 25 e 30 anos, com a remoção dos tecidos mamários, as chances de se desenvolver a doença podem cair em até 90%. Após retirar o tecido, a paciente precisa fazer a reconstrução mamária, e, se necessário, a reconstrução do mamilo.

Entretanto, em alguns casos, pode ocorrer algumas complicações, como o corpo rejeitar a prótese, perda da sensibilidade, ou, os mamilos ficarem desalinhados. Por estes motivos, é fundamental que se tenha um estudo de cada caso individualmente por um profissional, e que se sigam todas as suas recomendações corretamente.

mastectomia redutora de risco

Como saber se devo fazer o procedimento?

A realização da mastectomia redutora de risco só é indicada após uma extensa avaliação da paciente. È levado em conta alguns fatores para identificar se a cirurgia é necessária, como:

– Paciente com histórico particular de câncer[

-Com histórico de câncer na família;

– Pacientes com lesões de risco, identificado através de tomografia ou ressonância magnética.

Um dos métodos mais indicados para verificar se a mastectomia realmente indicada é o mapeamento genético. Assim, a partir de uma análise minuciosa do DNA, é possível então identificar a existência de mutações genéticas como o BRCA1, BRCA2 E p53.

O mapeamento genético não esta disponível no SUS. Na rede particular os gastos variam entre R$ 2 mil e R$ 4 mil reais. Assim sendo, uma vez que haja comprovação pelo médico o alto risco da paciente desenvolver a patologia, o convênio deve a arcar com os custos do exame.

Contraindicações da mastectomia redutora de risco

Embora a cirurgia não seja tecnicamente complexa, com rápida recuperação, deve-se, no entanto, ter em mente que existem outras formas de reduzir o risco de se ter câncer de mama, reservando a cirurgia para último caso.

É essencial manter uma rotina de exercícios físicos, uma dieta saudável e diminuir a consumo de bebidas alcoólicas e cigarros.

MASTECTOMIA PREVENTIVA

Em casos de pacientes fumantes, com comorbidades, obesidade, diabetes ou hipertensão, podem se desenvolver maiores complicações no pós-operatório. Desse modo, nesses casos não se deve fazer cirurgia .

A mastectomia redutora de risco é realizada por um mastologista, associada ou não à cirurgia plástica.