Quais são os tipos e as causas do câncer de mama?

Descubra quais são os tipos e as causas do câncer de mama.

Apesar de ser um dos tumores que mais atingem as mulheres, ainda existem muitas dúvidas sobre os tipos e as causas do câncer de mama. 

Assim como os outros tumores, o câncer de mama se desenvolve a partir de uma disfunção celular, que multiplica células anormais em nosso corpo, resultando no tumor. 

Ainda que esta seja a explicação mais simplista da doença, existem diferentes tipos e causas que precisam ser conhecidos. 

Com isso, no texto de hoje você irá entender quais são os diferentes tipos e causas do câncer de mama, quais são as formas de tratamento, prevenção e muito mais! 

Acompanhe o texto até o final para entender mais sobre a doença.

O que é câncer de mama?

O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre mulheres do Brasil e do mundo. A doença se inicia com uma disfunção celular, essa disfunção provoca a multiplicação de células anormais em determinada região do corpo, nesse caso o seio, formando o tumor. 

Antigamente, havia um grande estigma em torno da doença. O medo gerado pela desinformação fazia com que mulheres tivessem vergonha de ir ao médico fazer o exame preventivo. 

Como resultado, houve um maior número de óbitos em decorrência da doença. 

No entanto, com a popularização mundial de campanhas preventivas como o “Outubro Rosa”, acabaram com a maioria dos tabus que envolviam a doença. 

Assim, cada vez mais mulheres se sentiram seguras para fazer a mamografia anual, principal exame utilizado para o rastreamento do câncer de mama, e consequentemente, o número de respostas positivas ao tratamento aumentou. 

Isso porque, detectar o câncer de mama quando ainda está no estágio inicial é fundamental para o tratamento, podendo aumentar as chances de recuperação em mais de 90%. 

No entanto,  o tumor na mama pode variar, e os tipos e causas do câncer podem ser diferentes para cada paciente. 

Por isso, iremos destacar abaixo os principais tipos e causas de câncer de mama. 

Tipos e causas do câncer de mama 

Tipos mais comuns 

Carcinoma ductal: Este tipo destaca-se como o mais comum quando se trata de tumores na mama. Assim, ele se forma no revestimento dos ductos mamários, que armazena o leite durante o período de amamentação. 

Existem duas variações desse tipo de câncer: o carcinoma in situ, que se localiza dentro dos ductos mamários e o ductal invasivo, que pode atingir outras partes do corpo. 

Em ambos os casos, se houver negligência no tratamento, podem se desenvolver para o nível de metástase. 

Carcinoma lobular: Esse está categorizado como o segundo mais comum entre os casos. E também apresenta duas variações: o carcinoma lobular in situ, que pode ser considerado um fator de risco para o desenvolvimento do carcinoma invasivo. 

Este segundo, considerado mais grave, se desenvolve nos lóbulos mamários.

Tecidos conjuntivos: Apesar de ser considerado um caso razoavelmente raro, o câncer de mama também pode ter início no tecido conjuntivo. Essa parte do corpo é composta por gordura, músculos e vasos sanguíneos.

Também pode ser denominado como sarcoma, angiossarcoma ou tumor. 

Tipos menos comuns

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Câncer de mama inflamatório: Este é um tipo raro de tumor localizado na mama. E os seus sintomas podem variar, assim como os prognósticos e tratamentos individualizados para cada caso. 

Na maioria dos casos, esse tipo de câncer é diagnosticado tardiamente. 

Doença de Paget: Esse tipo de câncer se desenvolve nos ductos mamários, mas pode se espalhar para a pele na região do mamilo e da aréola. 

É considerado um tipo de câncer raro. 

Tumor filóide: Esse tipo de câncer raro, e se constitui pelo surgimento de nódulos enrijecidos no tecido em qualquer região da mama.   

Angiossarcoma: Se desenvolve a partir de uma complicação no tratamento radioterápico. Nesse caso, o desenvolvimento do câncer ocorre nas células dos vasos sanguíneos ou linfáticos, no entanto, considera-se raro. 

Câncer de mama masculino: Ao contrário do que muitos acreditam, apesar de sua incidência baixa, o câncer de mama entre os homens também existe.

Além dos tipos citados acima, existem outros ainda mais raros, como o carcinoma medular, mucinoso e tubular e o tumor filoide maligno. 

Tipos e as causas do câncer: Causas 

Muitas são as causas que podem influenciar o desenvolvimento de um câncer de mama. Em geral, está associado a fatores genéticos da mulher, como histórico de casos de câncer de mama na família, ou então, o desenvolvimento após certa idade. 

Mas, além disso, existem uma série de fatores que podem contribuir para o surgimento de um tumor. Como por exemplo:

Histórico individual de câncer de mama: Alguns tipos citados, como o carcinoma lobular in situ ou hiperplasia atípica na mama podem se desenvolver para estágios mais avançados. 

Além disso, se a paciente já recebeu o diagnóstico de câncer de mama em uma das mamas, há mais probabilidade de desenvolver o tumor no outro seio. 

Hereditariedade: Como citamos acima, ter um histórico de câncer de mama na família, aumenta consideravelmente as chances da paciente desenvolver o tumor. Nestes casos, ela precisa ser acompanhada de perto pelo médico mastologista.

Ser mulher: Apesar de não ser uma doença exclusiva entre mulheres, o número de casos está majoritariamente entre elas. Por isso, é necessário manter a rotina de exames preventivos. 

Mutações genéticas: As mutações genéticas são hereditárias e aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama. Entre as mais conhecidas estão BRCA1 e BRCA2.

Além disso, outros fatores podem contribuir para o surgimento, como:

  • Excesso de consumo de bebidas alcoólicas;
  • Menstruação precoce;
  • Avanço da idade;
  • Obesidade;
  • Medicamentos de terapia hormonal pós-menopausa;
  • Menopausa em idade avançada;
  • Exposição à radiação quando criança ou jovem;
  • Dificuldades para engravidar ou gestação após os 30 anos. 

Tratamentos 

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Os tratamentos, em sua maioria, são individualizados, levando em conta os tipos e causas do câncer na paciente. 

Assim, cabe ao médico responsável pelo caso analisar o quadro clínico da paciente e decidir qual melhor tipo de tratamento se encaixa de acordo com as suas necessidades.

No entanto, os tipos mais comuns tratamento para o câncer de mama são: 

Tratamento local: Esse tipo de tratamento cuida do tumor localmente. Assim, o médico consegue tratar a área do câncer isoladamente. 

A cirurgia e a radioterapia são dois exemplos de tratamento local. 

Tratamentos sistêmicos: Este tipo de tratamento se constitui a partir do uso de medicamentos ingeridos oralmente pelo paciente. Em alguns casos, pode ser administrado diretamente na corrente sanguínea. 

O objetivo é atingir diretamente as células cancerígenas, ainda que estejam alojadas em qualquer parte do corpo. 

Entre esses tratamentos estão a quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia e hormonioterapia. 

Vale reforçar que a decisão do tratamento deve considerar as individualidades de cada paciente, e devem ser direcionadas por um profissional. 

Tipos e as causas do câncer: Como prevenir

Ainda que existam vários tipos e causas do câncer de mama, ações durante o dia a dia são essenciais para prevenir o câncer de mama. 

Assim, manter uma rotina de exercícios é fundamental, não somente para evitar o câncer de mama, como também melhorar a qualidade de vida. 

Segundo o Ministério da Saúde, praticar exercícios ao menos cinco vezes por semana e ter uma dieta saudável pode reduzir em até 28% o risco de câncer de mama. 

Além disso, evitar o consumo de substâncias estranhas ao corpo, como cigarros, bebidas alcoólicas e drogas também ajuda a prevenir a doença. 

Somente o cigarro contém aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas para o corpo, que ao decorrer do tempo podem desencadear uma série de doenças. Segundo pesquisa, em média 30% dos casos de câncer o paciente tem o hábito de tabagismo. 

E por último, mas definitivamente não menos importante, é preciso fazer o exame de mamografia ao menos uma vez por ano. Isso porque esse é o principal meio de rastreamento de câncer de mama, e pode diagnosticar um câncer em estágio inicial. 

Quando diagnosticado precocemente, as chances de sucesso no tratamento aumentam consideravelmente. 

Ainda que o autoexame seja eficaz para a mulher conhecer o próprio corpo, especialmente durante o início da adolescência, não é possível chegar a um diagnóstico de câncer somente através do toque. 

Mas, vale reiterar a importância do autoexame, e, se você encontrar qualquer alteração nas mamas ou região das axilas, deve procurar por um profissional o quanto antes. 

Em resumo, esses são os principais tipos e causas do câncer de mama que você precisa conhecer, e demais informações importantes para a prevenção. 

Em casos de dúvidas, não hesite em entrar em contato com um profissional. 

 

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Dores nos seios: Entenda suas causas e possíveis diagnósticos

Durante o período menstrual, a amamentação, gravidez, puberdade e etc. Muitas são as causas das dores nos seios e, em geral, é um sintoma comum entre as mulheres.  

No entanto, é preciso observar, pois em alguns casos dores nos seios podem significar algo mais grave.  

Por isso, no texto de hoje iremos falar sobre o que pode causar esse incômodo e seus possíveis diagnósticos.   

Leia o texto abaixo, e entenda melhor sobre o assunto. Boa leitura! 

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Tipos de dores nos seios  

TPM ou menstruação 

Dores nos seios antes ou durante o período menstrual são comuns. Isso ocorre porque as alterações hormonais podem provocar a dor em algumas mulheres.  

Sendo assim, durante esse período a mulher pode sentir pontadas leves na região da mama e aumento da sensibilidade no mamilo. Apesar do incômodo, esses sintomas não são graves e não necessitam de medicamento.  

Mas, quando a dor dura mais do que 10 dias e atinge o braço ou a axila, é necessário a avaliação de um profissional.  

Menopausa  

Assim como durante o período menstrual, as alterações motivadas pelos hormônios na menopausa podem causar dores nas mamas. Pois, os níveis de estrogênio e progesterona ficam desequilibrados.  

Além das dores, é comum sentir a sensação de queimação e, é claro, sintomas típicos como ondas de calor, suor noturno, alterações no humor e etc. 

Dessa forma, não é necessário nenhum tratamento médico.

Entretanta, algumas atitudes como diminuir o consumo de cafeína, usar sutiã com bom suporte e compressas mornas irão ajudar.  

Amamentação 

A amamentação também pode ser uma causa das dores nos seios. Quando estão cheios de leite as mamas podem ficar duras e doloridas.  

Mas, quando as dores atingem o bico da mama, pode ser indício de que há uma rachadura, que quando avançada, pode causar até mesmo sangramentos.  

Para evitar esse incômodo, recomenda-se que quando o seio estiver cheio a mulher utilize uma bombinha para esvaziá-lo.  

É preciso observar se há algum ducto entupido ou ferimento que impede o fluxo de leite, em casos graves, isso pode causar mastite.  

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Uso de medicamentos  

Alguns medicamentos, como Anadrol, Digoxina, Clorpromazina, Aldomet, por exemplo, podem ter como efeito colateral dores nos seios.  

Quando isso ocorre, é preciso falar com o médico sobre o sintoma e a intensidade da dor. Se necessário, o médico irá analisar outras alternativas de tratamento.  

Cisto na mama e dores nos seios

Algumas mulheres têm seios fibrocísticos, ou seja, um tecido irregular mamário. Essa alteração pode causar dores nas mamas, especialmente durante o período menstrual.  

Apesar de ser um cisto, essa causa não está ligada ao câncer, mas, ocasiona o aparecimento de nódulos nos seios que podem crescer ou sumir sem nenhum tratamento. É preciso observar com cuidado.  

Dores nas mamas e câncer   

Em geral, os tumores malignos não causam dores na mama. Mas, se você sentir dores nas mamas acompanhadas de outros sintomas, como secreção no mamilo, nódulos, alterações no formato da mama e etc. É necessário procurar por um especialista.  

Contudo, essas são algumas das possíveis causas de dores nas mamas.  

Em geral, elas são comuns, mas se notar alguma alteração incomum, não hesite em procurar por um profissional.  

Açúcar em excesso pode ser um dos causadores do câncer de mama?

O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais comum entre mulheres do Brasil e do mundo, e, assim como é causado por diferentes fatores. Entre estes, especialistas afirmam que o açúcar em excesso pode ser um dos causadores do câncer de mama.  

Mas qual a relação entre os dois e qual quantidade de açúcar podemos consumir sem ser considerado prejudicial para a saúde? Leia o artigo abaixo para entender.  

Açúcar em excesso pode causar câncer de mama? 

Os riscos do açúcar em excesso para a saúde não são novidade. Consumido em grande quantidade, o açúcar contribui para a obesidade e o desenvolvimento de doenças, inclusive o câncer.  

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, reafirmou aquilo que estudos anteriores já alertavam: o alto consumo de açúcar contribui para o desenvolvimento do câncer de mama.  

Para essa pesquisa, o grupo realizou um feito inédito, analisando o impacto do açúcar no corpo através de testes em grupos de ratos.  

Assim, durante os testes, os cientistas alimentaram cada grupo com uma dieta diferente: a primeira rica em sacarose; a segunda, uma dieta rica em frutose; e o última uma dieta rica em sacarose e frutose. 

A quantidade de sacarose e frutose na dieta que foi administrada aos ratos foram baseadas nas dietas ocidentais, que são conhecidas pelo alto consumo de açúcares refinados, gordura saturada e carne vermelha.  

Além disso, é comum que as pessoas não incluam frutas, vegetais e cereais em suas dietas.  

Como resultado da pesquisa, após seis meses, aproximadamente 58% dos ratos que consumiram alta quantidade de frutose e sacarose desenvolveram câncer de mama. Por outro lado, os ratos que receberam uma dieta mais equilibrada não desenvolveram tumores.  

E ainda, o grupo que recebeu a dieta com base nos níveis de açúcar da população ocidental desenvolveu tumores nos pulmões, enquanto os que tiveram uma dieta balanceada não. Desse modo, esse resultado sugere que o açúcar em excesso acelera o processo de metástase do câncer de mama.  

Apesar de tudo, vale ressaltar que os testes não foram feitos somente em animais, e seus resultados podem variar em humanos. 

Importância do açúcar para o corpo  

Há uma variedade de tipos de açúcar, existe a sacarose que está presente em alimentos como massa, refrigerantes, etc. A frutose, que está presente nas frutas e a lactose, presente no leite.  

Ingerir esses açúcares é importante para o nosso corpo, uma vez que essa ingestão é o principal combustível para o nosso funcionamento. Dessa maneira, a falta de glicose no sangue, que conseguimos através do açúcar, gera diversos sintomas desagradáveis, como tontura, tremedeira, suor frio, etc. 

Assim sendo, o açúcar é fundamental para que o organismo funcione de maneira plena. Entretanto, o consumo em excesso pode ser prejudicial à saúde.  

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a quantidade ideal de consumo de açúcar, – sem levar em conta a frutose e lactose-, deve ser 50 gramas diárias, ou seja, 10% das calorias diárias.  

Assim, entendemos que o açúcar em excesso pode ser prejudicial à saúde, mas a sua falta também pode causar sintomas indesejados. Com isso, a melhor escolha é o equilíbrio.