Linfonodos na região das axilas: motivos para se preocupar?

Quando, ao realizar o autoexame, a mulher encontra um caroço ou nódulo na axila, é muito comum que ela se preocupe, afinal de contas, esse é sempre um alerta.

Além disso, mil coisas passam pela cabeça: “será que é câncer”, “e agora, o que devo fazer?”.

E foi pensando justamente nisso que o artigo de hoje vem esclarecer algumas dúvidas em relação a esse processo.

Entenda mais sobre nódulo na axila

Causas mais comuns

Antes de mais nada, é importante que você saiba que, na grande maioria das vezes, o que você encontra na mama nem sempre é um nódulo mas sim, uma inflamação de um folículo piloso, um furúnculo ou apenas um gânglio linfático aumentado.

Alterações infecciosas também podem causar esse caroço, entre elas a hidrosadenite supurativa.

Além disso, é possível também que o que você encontrou seja uma doença imunológica ou infecciosa.

E, em alguns casos, pode ser câncer.

Então, o que fazer ao encontrar um linfonodo da axila?

Como cientificamente é conhecido, ao encontrar um linfonodo na axila você não deve se preocupar. O que você precisa fazer então, é procurar um médico especialista no assunto, ou seja, um mastologia.

A primeira coisa que ele irá fazer, é realizar uma avaliação clínica, a fim de fazer a identificação do nódulo.

Assim, caso veja necessidade, ele poderá solicitar exames auxiliares, como por exemplo, ultrassonografia.

Além disso, se o problema for de origem dermatológica, ele encaminhará a paciente ao dermatologista. Deste modo, esse médico poderá indicar tratamento específico para o problema.

nódulo na axila

Leia também: 20 exames clínicos que toda mulher deve fazer após os 30 anos

Como evitar que esse tipo de problema surja

Os linfonodos geralmente são ocasionados em decorrência de doenças dermatológicas, então alguns cuidados são importantes como:

  • Utilizar roupas mais frescas, principalmente em dias mais quentes deixando a região mais livre;
  • Hidratar as axilas com cremes específicos para a região;
  • Ter cuidado com as depilações, pois elas podem ocasionar o aparecimento de pelos encravados, que fazem com que surja um nódulo na região.

Na grande maioria dos casos, nódulos na axila não são preocupantes e, com os cuidados corretos, dentro de poucos dias eles desaparecerão. Mas é importante ressaltar que a opinião de um médico especialista será sempre bem-vinda, até mesmo porque, a prevenção é a melhor maneira de se evitar a doença.

Linfonodo e câncer de mama

linfonodo

Depois de todas as avaliações, caso o diagnóstico seja positivo para câncer de mama, é importante que você não entre em pânico.

Assim, o melhor a se fazer é tentar manter a calma e entender quais serão os próximos passos para o tratamento da doença e seguir as recomendações médicas à risca.

É importante manter o foco nesse momento, bem como, ser otimista! Contudo, lembre-se de que, antes de mais nada, é preciso receber a palavra final de um médico especialista.

Pacientes com câncer de mama e Covid -19: o que fazer

O ano de 2020 foi marcado pelo surgimento de uma nova doença que acabou causando diversas mortes e fazendo com que as pessoas mudassem sua rotina: o novo corona vírus. Mas o que aconteceu com pacientes que tem câncer de mama e Covid? Quais são as recomendações para esse grupo?

Uma coisa é certa: todo cuidado ainda é pouco, e a situação é bastante delicada. Contudo, tem sido possível enfrentar o câncer, mesmo em meio à toda essa situação.

No post de hoje, vamos entender mais sobre o assunto. Também vamos saber quais os cuidados que o paciente com câncer deve ter durante o tratamento.

Pacientes com câncer de mama e Covid -19 , o que fazer?

Em primeiro lugar, é preciso entender no que consiste a doença que tem afetado grande parte do mundo: o Covid-19.

Esta, se trata de uma variante do corona vírus, uma doença respiratória descoberta em 2019 na China, na cidade de Whuan. Ela causa sintomas como febre, falta de ar e cansaço e sua gravidade pode ser leve ou máxima, a depender do caso, pode atingir o pulmão e levar o paciente à morte.

Então, a OMS destaca que existem os grupos de risco, ou seja, aqueles grupos de pessoas com algum tipo de doença que podem ser gravemente afetadas caso contraiam o vírus.

Nesse grupo, estão os idosos e pessoas com condições médicas pré-existentes, tais como o doenças cardíacas, pulmonares e câncer.

Então, pode-se concluir que pacientes em tratamento de câncer e precisam tomar cuidado.

PACIENTES CÂNCER DE MAMA E COVID

E por que pessoas com câncer se incluem nesse grupo?

Pacientes que estão em tratamento de câncer de mama, ou qualquer outro tipo de tratamento, e que foram submetidos à cirurgia bem como, radioterapia e quimioterapia, apresentam queda na imunidade, sendo mais susceptíveis ao vírus.

Leia também: Tratamento psicológico durante o tratamento de câncer

Principais cuidados que pacientes com câncer devem ter para não pegar a doença

CÂNCER DE MAMA E COVID

Além de evitar locais aglomerados, que é a principal recomendação da OMS e que está sendo divulgada nos veículos de mídia, o paciente também precisa adotar algumas medidas como:

  • Evitar sair de casa, mas se sair, utilizar sempre máscara e não se esquecer de higienizar as mãos com álcool em gel;
  • Não receber visitas, uma vez que estas pessoas podem carregar o vírus e sequer saberem disso;
  • Lavar as mãos com frequência;
  • Evitar, ao máximo, tocar olhos, nariz e boca, que são os locais por onde o vírus consegue entrar no organismo;
  • Não dar beijos, apertos de mão e outros contatos com as pessoas, pois isso pode fazer com que o paciente seja contaminado.

Pacientes em tratamento de câncer, devem, além destes cuidados, terem em mente de que precisam se alimentar de maneira adequada bem como, seguir as outras recomendações médicas.

O Covid-19 ainda é uma grande ameaça para todos. Embora a vacina já exista, fato é que grande parte da população ainda não a recebeu, e enquanto isso não acontecer, tomar cuidado com a própria vida e a dos outros, se torna um gesto de amor.

Qual o papel do homem no tratamento do câncer de mama

Receber o apoio do parceiro durante qualquer tipo de tratamento é muito importante, ainda mais quando a doença no organismo é o câncer. E no caso das mulher o papel do homem no tratamento de câncer de mama faz toda a diferença.

Isso porque, neste momento tão frágil de sua vida, a mulher precisa de apoio e mais do que isso, precisa de compreensão.

Visando mostrar um pouco mais detalhadamente como isso ocorre, é que escrevemos este post.

Entenda qual é o papel do homem no tratamento de câncer de mama!

Mais do que alguém que divide a intimidade: um amigo

O câncer de mama, assim como outros tipos de câncer, é uma doença que pode ser muito perigosa sem o tratamento correto. Além disso, o tratamento pode ser difícil, então, neste momento, a mulher precisa mais do que um parceiro na intimidade, ela precisa de um amigo, de alguém que saiba escutá-la com serenidade e que ofereça seu ombro para que ela possa chorar e desabafar.

É também este amigo, no entanto, que deve proporcionar momentos de alegria, com pequenos gestos de delicadeza e amor.

Papel do homem no tratamento câncer

É preciso ser paciente

Lidar com pacientes em tratamento de câncer é um desafio, e só quem tem uma pessoa em casa, ou trabalha no ramo, sabe disso.

É natural que a mulher, em algum momento, se torne mais agressiva, mal humorada ou depressiva. Mas como seres humanos, que muitas veze agem por impulso, a primeira coisa que todos nós queremos fazer quando uma pessoa age dessa forma, independentemente do seu estado de saúde, é revidar.

Aí então entra a paciência, o respirar fundo, e estar pronto para ser o mais doce o possível, mesmo que a situação seja tensa.

Então, somente depois que ela se acalmar, o homem deve conversar de maneira franca, mas não rude, mostrando a realidade tal como ela é. Por isso, enfatizamos aqui a importância do tratamento psicológico inclusive para os familiares mais próximos, além da paciente.

Dar segurança

Papel do homem no tratamento câncer

Uma das maiores preocupações das mulheres quando passam por um tratamento de câncer, é em relação à autoestima. É natural que, com a queda dos cabelos e emagrecimento, ela não se sinta bonita, sendo neste momento, também, que o papel do homem no tratamento câncer é fundamental.

Ele deve ser o responsável por mostrar que além da beleza física, a mulher tem outras qualidades que a tornam linda. Além disso, as marcas de sua força encontram-se exatamente nestas características do tratamento.

Assim, a mulher deve se sentir segura, entendendo que a união que possuem vai além do físico.

Dar suporte e cuidar de uma paciente com câncer é um desafio, porém o homem deve estar ciente de que seu papel é fundamental nesse momento e que isso fará toda a diferença!

Principais efeitos da quimioterapia e radioterapia no tratamento de câncer de mama

Ao receber o diagnóstico de câncer de mama, além da cirurgia, que é um dos tratamentos para a doença, é comum que a mulher passe pela quimioterapia e radioterapia. Contudo, estes tratamentos possuem alguns efeitos colaterais, sendo importante que tanto a paciente, quanto a família, fiquem cientes deles. Mas quais são os efeitos quimio e radio?

Antes de mais nada, é importante destacar que os efeitos podem variar de paciente para paciente, pois, muitos fatores irão influenciar no estado geral da pessoa, entre eles, hábito de vida e estado emocional.

Se faz necessária, no entanto, a compreensão destes efeitos para que assim, seja possível entender o que está acontecendo.

Veja agora quais são os principais efeitos quimio e radio

Efeitos da quimioterapia no corpo

efeitos quimio e radio

A quimioterapia consiste em um tratamento de combate às células cancerígenas que pode ser realizado de maneira oral ou por via intravenosa.

Além disso, é importante destacar que existe a quimioterapia sistêmica, que é injetada diretamente na corrente sanguínea, o que, desta forma, faz com que todas as células cancerígenas sejam destruídas. No entanto, em alguns casos, a medicação também pode ser inserida via líquido espinhal, com indicação comum em cânceres que atingem o pulmão e a medula.

Por ser uma medicação forte – levando em consideração que ela vai matar as células cancerígenas – ela poderá trazer alguns efeitos colaterais, visto que atinge todo o organismo. Assim, é possível sentir após a sua aplicação:

  • Alterações no apetite – em alguns casos, pacientes experimentam o aumento no apetite, contudo, é mais comum que se perca a vontade de comer, principalmente nos dias subsequentes à aplicação;
  • Náuseas e vômitos – outro sintoma muito comum do tratamento;
  • Fadiga – a fadiga acontece principalmente em decorrência da redução dos glóbulos vermelhos durante o tratamento;
  • Infecções – as infecções são um problema muito comum e que acontecem em decorrência da redução de glóbulos brancos no sangue;
  • Perda de cabelos e unhas – uma vez que se afeta todo o organismo , este é um dos primeiros sintomas a serem notados por pacientes;
  • Feridas na boca, hematomas e hemorragia – também são sintomas que podem aparecer.

Efeitos da radioterapia no corpo

radioterapia

Embora ambos os tratamentos tenham como foco combater o câncer, eles agem de maneira diferente no organismo. Assim, é possível fazer um comparativo entre os efeitos quimio e radio. Mas, antes de mais nada, você deve saber como funciona a radioterapia.

Diferentemente da quimio, a radio é aplicada por meio radiações ionizantes que vão ser aplicadas no local onde o tumor está – ou estava- localizado. Então, os seus efeitos costumam aparecer no local.

Assim, é comum que o paciente apresente sintomas diferentes de acordo com a parte do corpo. Veja:

  • Região da cabeça: os sintomas mais comuns são alterações no paladar, dificuldade para engolir, pele da região ressecada e escura, aftas ou feridas na boca;
  • Parte toráxica – que é a região onde se encontra o câncer de mama, quando aplicada aqui, a radio pode ocasionar efeitos como cansaço, perda de pelos no local, coceira, perda de apetite e náuseas;
  • Região pélvica – aqui, os sintomas apresentados são alterações intestinais, perda de pelos na região de aplicação e ardência ao urinar.

É importante destacar que, em ambos os casos, os efeitos colaterais mais incômodos ocorrem apenas durante o tratamento, e desaparecem com o seu fim.

Como a sua saúde mental influencia na prevenção do tratamento do câncer

Receber o diagnóstico de câncer não é algo fácil. Pois, apesar de muitos não conhecerem de maneira exata como funciona o tratamento, todos sabem que esta doença realmente impõe desafios. Assim, é imprescindível que saúde mental e câncer sejam duas questões que trabalhem de forma conjunta.

Há de se considerar, no entanto, de que existem muitos mitos que pairam sobre a questão, uma vez que se alguns levantamentos sobre as raízes do câncer, como, por exemplo, a falta de perdão, poderiam estar associados à doença. Contudo, nada foi comprovado cientificamente até hoje, pelo menos por enquanto.

Cuidar da saúde mental durante o tratamento de câncer, no entanto, é algo fundamental. E hoje, você vai descobrir neste post o porquê.

Veja aqui a ligação entre saúde mental e câncer

Por que cuidar da saúde mental no tratamento do câncer?

Cuidar da saúde mental, durante o tratamento da doença, não se torna apenas mais um aspecto, mas sim, algo muito importante. Isso porque os transtornos mentais podem se tornar um agravante para a situação, como a depressão, por exemplo.

A ansiedade é outro problema que podem causar crises que afetam o tratamento, causando ainda mais mal estar e desconforto à paciente.

Assim, estes transtornos, além de fazerem com que a paciente se sinta ainda pior, fazem com que ela deixe de ter hábitos de vida saudáveis, o que é muito importante para a sua recuperação.

saúde mental e câncer

O otimismo ajuda nesta luta

O otimismo é uma arma em diversas situações, inclusive nesta. De acordo com Scheier e Carver (1985) pesquisas mostram que pessoas otimistas são capazes de lidar com situações estressantes e que realmente são difíceis com confiança e persistência, equilibrando outros sentimentos que possam surgir no meio do caminho.

Além disso, de acordo com Braden (1969), alguns estudos mostram que a autoestima é um fato relevante para o enfrentamento da doença. Deste modo, quando uma pessoa enfrenta uma doença como o câncer de mama, que afeta diretamente nesta percepção, o otimismo também ajuda a manter esse grau elevado. Permitindo que a mulher se sinta competente para enfrentar a doença.

Assim, pode-se concluir que o otimismo é uma arma que pode ser utilizada a favor da mulher.

Como tratar da saúde mental e ser mais otimista durante o tratamento

saúde mental e câncer

Embora pareça uma receita milagrosa, nós sabemos que não é tão fácil assim se manter otimista e com a saúde mental em dia durante a descoberta do câncer. Por isso, é importante contar com a ajuda profissional nestes casos. Além do mastologista, que é um especialista na área do câncer de mama, psicólogo e psiquiatras também precisam fazer parte disso, trabalhando de maneira conjunta.

Além disso, a vontade da paciente vai contar muito bem como, o apoio da família. Isso porque ela precisa se sentir confortável neste momento para expor seus medos, fraquejas e desejos, de modo que saiba que não será julgada por isso.

Oferecer um ombro amigo e uma escuta ativa é importante. Então, cabe lembrar que embora a paciente seja a que mais sofra, é importante lembrar que toda a família também sofre, e precisa de cuidados profissionais neste momento para oferecer um suporte adequado.

O que você pode esperar da mastologia para os próximos anos

Em se tratando de mastologia, é importante destacar que este ramo é principalmente voltado para o tratamento de câncer de mama. Isso porque a mastologia atua diretamente na avaliação de exames bem como, nos tratamentos para esta doença que, infelizmente, vem crescendo muito nos últimos tempos. Devido a isso, os profissionais da área buscam cada vez mais recursos para oferecer o que há de melhor para os seus pacientes. Então, o que esperar da mastologia nos próximos anos?

O fato é que novas tendências surgem a todo momento, cabendo, portanto, a estes profissionais estudarem e reciclarem seu conhecimento. Isso porque tais atitudes tem como foco não somente a qualificação do trabalho, como também o principal: salvar vidas.

Neste post, você irá entender como a mastologia vem evoluindo e o que é possível esperar desta área em um futuro próximo.

Veja agora: o que esperar da mastologia nos próximos anos

A má notícia

O câncer de mama ainda é uma doença que afeta a vida de milhares de mulheres, além disso a notícia não é animadora.

Isso porque estima-se que até o ano de 2030 os casos da doença dupliquem em todo o mundo. Estes dados são do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).

Deste modo, a medicina precisa encontrar recursos que possam auxiliar no combate e tratamento da doença.

A boa notícia, no entanto, é que alguns recursos já estão aparecendo, veja quais são!

Mastologia

Especialização em tomossíntese mamária

Mais conhecida como mamografia 3D, a tomossíntese mamária vem se destacando nessa área, pois com uma precisão bem maior do que uma mamografia tradicional, ela tem capacidade de 25 a 40% mais de encontrar tumores em estágios iniciais, o que aumentam as chances de sobrevida da paciente.

Ademais, este é um exame de maior qualidade e que, na maioria das vezes, não precisa de repetição para um diagnóstico.

O exame, contudo, ainda é um complemento à mamografia e ultrassom, uma vez que possui um custo 5 vezes maior que exames como a mamografia tradicional e a ultrassom.

Radioterapia intraoperatória

O tratamento de radioterapia é um recurso muito comum utilizado no combate ao câncer de mama. Contudo esta proposta vai mais além, uma vez que visa aplicar a radioterapia diretamente no tumor, como um recurso intraoperatório.

Vale destacar que essa tecnologia é uma opção para aqueles tipos de tumores de difícil remoção através da cirurgia.

Salienta-se, no entanto, que esse tipo de recurso requer mais estudos para que sua utilização seja segura e eficaz.

A mastologia nos próximos anos estará na atenção básica

mastologia nos próximos anos

Como os serviços de atenção básica são os primeiros a receberem todos os tipos de paciente, não é incomum esperar que a mastologia esteja presente ali.

Deste modo, o processo de identificação e tratamento do câncer de mama se torna muito mais rápido, permitindo um diagnóstico precoce e assim, aumentando as chances de sobrevida da paciente.

Agora que você já sabe o que esperar da mastologia nos próximos anos, então que tal ler este artigo que escrevemos sobre Tabagismo e doenças das mamas para entender como essa prática pode afetar a saúde das suas mamas?

Classificação BI-RADS

A classificação BI-RADS trata-se de uma classificação que surgiu no ano 1993, com criação pelo Colégio Americano de Radiologia. Assim, seu principal foco é fazer com que todos os relatórios mamográficos entrem em um padrão. Desta forma, os ricos de interpretações equivocadas de laudos diminuem.

Assim BI-RADS é, portanto, uma classificação que está presente em exames de mamografia, ultrassom e ressonância. Mas a grande verdade é que, quando uma mulher se depara com esta classificação, milhares de dúvidas surgem. E muito embora seja preciso enfatizar que a leitura de um exame deve ser feita apenas por um médico especializado, é importante ter acesso à informações adequadas.

Deste modo, no post de hoje você entender mais sobre o assunto e tirar algumas possíveis dúvidas que possam surgir. Por isso, acompanhe.

Classificação BI-RADS: veja mais aqui!

BI-RADS

Como BI-RADS aparece nos laudos

Se você já fez mamografia, ultrassom ou ressonância e teve acesso ao laudo, com certeza se deparou com algum tipo de classificação BI-RADS.Esta classificação vem acompanhada de um número. Por exemplo: BI-RADS 1, 2 ou 3, mas o que isso significa?

Para cada número existe, portanto, um tipo de interpretação. Veja:

Classificação BI-RADS 0

Trata-se de uma classificação onde mostra que o laudo foi inconclusivo, ou seja, a partir daquele exame não se pode determinar, com certeza, qual a gravidade do cisto ou o nódulo que se encontrou na mama.

BI-RADS 1

Quando a classificação é de BI-RADS 1, isso quer dizer que não há indícios da doença. Nesse caso, a conduta médica será anual com mamografia e, caso houver necessidade, com ultrassom.

Classificação BI-RADS 2

Neste caso, encontrou-se um cisto ou nódulo através do exame, no entanto, este é benigno. É muito comum que apareçam nestes exames:

  • Fibroadenomas;
  • Cistos;
  • Calssificações redondas;
  • Linfonodo intramamário.

Lembrando que mesmo sendo benignos, quando presentes na mama, é preciso mencioná-los no histórico da paciente.

Além disso, é importante acompanhamento anual para avaliar a saúde da mulher.

BI-RADS 3

Quando a classificação é BI-RADS 3, considera-se que este é, possivelmente, um nódulo benigno, contudo, não é possível assegurar que este tipo de achado não poderá evoluir para um câncer.

Assim, nestes exames encontram-se na mamografia:

  • Nódulos não calcificados com limites parcialmente definidos;
  • Microcalcificações com pleomorfismo incipiente;
  • Lesões espiculadas.

Já na ultrassonografia, geralmente o que se encontram são:

  • Nódulo hipoeicoico, sólido e ovalado com eixo transversor maior que o anteroposterior.

Nestes casos, o acompanhamento da mulher acontece a cada 6 meses.

BI-RADS 4

Quando existe esta classificação em um exame, isso significa que, possivelmente o que encontrou-se no exame tem suspeita. Assim, existe uma subclassificação em:

  • A) suspeição baixa – nódulo com mais de 3 lobulações e microcalcificação baixa;
  • B) intermediária – nódulo lobulado com limites mal definidos e microcalcificações puntiformes;
  • C) alta – nódulo e microcalcificações mal definidos.

Assim, estes nódulos possuem mais risco de evolução para o câncer.

Classificação BI-RADS

Classificação BI-RADS 5

Nesse caso, as lesões são altamente suspeitas e a probabilidade de evolução para câncer é de 95%. O que se encontra no laudo então, é uma descrição de nódulo denso e espiculado, que possui microcalcificações no trajeto ductal.

BI-RADS 6

A classificação BI-RADS 6 nos exames, indica que o que foi encontrado é câncer.

Lembrando que, independentemente da classificação, existe tratamento observando as necessidades particulares da paciente. Por isso, é importante fazer o acompanhamento contínuo a fim de prevenir ou de tratar a doença.

Veja aqui uma forma saudável de prevenir o câncer de mama.

Mitos e verdades que você precisa saber sobre o câncer de mama

Todos os anos, milhares de mulheres no Brasil e no mundo são diagnosticadas com câncer de mama. E embora um diagnóstico rápido aumente as chances de sobrevida, nem sempre isso acontece. Muito disso é porque pairam mitos e verdades câncer de mama, que fazem com que, muitas vezes, a mulher deixe de fazer exames preventivos.

Antes de mais nada, portanto, é lícito informar que independentemente do tipo de mito, é preciso que você saiba que fazer o exame preventivo é essencial para a saúde. Ademais, neste site você encontra informações preciosas para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto.

Agora que você já tem acesso à algumas informações importantes, vamos aos mitos e verdades sobre o assunto.

Veja agora: Mitos e verdades câncer de mama

1 –  O autoexame das mamas te dispensa de todos os outros os exames preventivos

MITO

Embora o autoexame seja essencial, ele não é o único exame preventivo. Para isso, existem ainda a mamografia e a ultrassom das mamas que ajudam a encontrar nódulos que ainda não são palpáveis.

 2 – Se ninguém da minha família teve câncer de mama, eu também não terei

mitos e verdades sobre o câncer de mama

MITO

A hereditariedade é apenas um dos fatores que podem influenciar no aparecimento do câncer. Mas o fato é que outros fatores também determinarão o surgimento, como o estilo de vida, por exemplo.

3 – Mulheres obesas tem mais chances de ter o câncer

VERDADE

Como já foi dito, existem outros fatores que podem determinar o surgimento da doença, entre eles, a obesidade.

Isso porque o tecido gorduroso aumenta os níveis de estrogênio, um hormônio que, em dose elevada, pode ocasionar o câncer.

4 – Amamentar protege contra o câncer de mama

amamentação e câncer de mama

VERDADE

Inclusive, nós termos um artigo em nosso site falando especialmente sobre isso. Caso você queira ler, basta clicar aqui.

5 – Câncer de mama é incurável

MITO

Ao descobrir e realizar o tratamento indicado pelo seu médico, as chances de sobrevida são muito grandes. Além disso, atualmente, existem diversas opções de tratamento muito modernas que ajudam a mulher a ter sobrevida.

6 – Câncer de mama afeta apenas mulheres e isso está entre os mitos e verdades câncer de mama

MITO

O câncer de mama, apesar de ser mais incidente em mulheres, também afeta homens, sendo necessário que, quando diagnosticado, o mesmo realize o tratamento indicado pelo seu médico.

7 –  Menstruação precoce e gravidez após os 30 anos podem influenciar no aparecimento da doença

VERDADE

As mulheres que menstruam mais cedo, tem risco maior de desenvolverem câncer de mama pois menstruam mais vezes e assim, ficam mais expostas aos hormônios estrogênio e progesterona. Ao passo que a gravidez após os 30 anos também faz com que esse número aumente.

8 –  Entre mitos e verdades câncer de mama, temos que existe apenas um tipo desta doença

MITO

Existem diversos tipos deste câncer, sendo que alguns ficam restritos somente à mama, enquanto outros, vão para demais tecidos. Além disso, alguns tumores crescem de maneira mais lenta, ao passo que alguns, de maneira mais rápida.

Estes foram os mitos e verdades câncer de mama. E se você deseja saber mais sobre o assunto, baixe o nosso E-book deixando o seu e-mail e tire todas as suas dúvidas a respeito do assunto.

Quer saber mais sobre o assunto? Tire todas suas dúvidas clicando aqui. Deixe seu e-mail e receba um conteúdo exclusivo e que vai te mostrar tudo sobre os mitos e verdades do câncer de mama!

Autoexame das mamas: aprenda a fazer de forma correta

O autoexame das mamas é considerado um dos principais exames na prevenção contra o câncer. Isso porque a mulher, ao examinar o seu corpo, poderá encontrar algumas anormalidades e consultar seu mastologista no menor tempo possível, ato que pode salvar sua vida.

Por ano, milhares de mulheres morrem por causa da doença, e isso se deve à descoberta tardia do tumor. Prova disso são os números, somente no ano de 2018 24,2% do total de casos de câncer eram de câncer de mama, de acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Então, é preciso que você tome consciência de que este exame é primordial para a descoberta do tumor ainda nos primeiros estágios, o que irá garantir uma chance de sobrevida maior. Mas, para que isso aconteça, você deve aprender a fazer o autoexame corretamente. Veja agora como.

Aprenda agora como fazer o autoexame das mamas, um exame que pode salvar a sua vida!

Quando começar a fazer o autoexame

A partir dos 40 anos de idade a mulher deve fazer acompanhamentos periódicos, como a mamografia, no entanto, o ideal é que ela comece desde cedo a conhecer as suas mamas, para que, caso aconteça, consiga identificar o tumor.

Lembrando que, independentemente da faixa etária em que a mulher se encontra, é muito comum o surgimento de nódulos benignos na mama, mas estes devem ser corretamente diagnosticados por um mastologista.

AUTOEXAME DAS MAMAS

Como fazer o autoexame?

Para fazer o autoexame das mamas é bastante simples, e só leva cerca de cinco minutos do seu dia. O ideal, é que você realize este exame periodicamente, após o fluxo menstrual.

Sabendo disto, vamos ao exame:

1 – Em frente a um espelho, observe os seus seios. Formato e cor, se existe algum incômodo ou desconforto ao tocá-los. Qualquer alteração requer atenção. Em geral, mamas avermelhadas ou com algum tipo de secreção são um sinal de que você deve procurar ajuda profissional.

2 – Coloque as mãos na cintura fazendo força, para então identificar se existe alguma alteração.

3 – Após estes dois passos, você deverá colocar um de seus braços atrás da cabeça, e com a outra mão, tocar a mama, identificando se existe a existência de nódulos. Você deve tocar a mama em um movimento circular, com a ponta dos dedos, sendo que eles devem ser de cima para baixo.

Descobri um nódulo no autoexame das mamas, o que fazer?

AUTOEXAME DAS MAMAS

Como já dissemos aqui, em qualquer faixa etária é possível o surgimento de nódulos benignos no seio. Contudo, para a identificação correta, é importante que você procure um mastologista. Assim, você poderá realizar alguns exames para a identificação correta do nódulo, tais como:

  • Ultrassom das mamas;
  • Mamografia;
  • Biópsia.

Todo o cuidado com a sua vida ainda é pouco, por isso, não deixe de visitar regularmente seu médico e realizar todos os exames que ele solicitar, mas sempre lembrando que a primeira identificação de que algo está errado começa com você! Por isso, não deixe de fazer o autoexame!

Climatério aumenta o risco de câncer de mama?

O climatério trata-se do princípio de uma fase que pode ser um tanto quanto difícil para as mulheres: a menopausa, pois é nessa fase que vários sintomas desagradáveis tomam conta do organismo feminino. Mas será que existe realmente uma relação entre climatério e câncer de mama?

Um estudo recente, publicado pela Collaborative Group on hormonal Factors in Breast  Câncer, que inclui nomes renomados, inclusive da universidade de Oxiford, revelou que mulheres no climatério estão tendo câncer de mama.

Por que isso está acontecendo? Esta resposta você vai ter agora, lendo este post. Por isso, convidamos você a ficar até o final e não perder nenhuma das informações.

Climatério e câncer de mama: existem riscos?

Por que mulheres no climatério estão desenvolvendo câncer de mama?

Em primeiro lugar, antes de causar qualquer tipo de preocupação, sem necessidade, é importante destacar que o climatério em si não causa câncer de mama. Mas o que então acontece?

O fato é que, por este ser um período em que a mulher começa a sofrer alterações hormonais drásticas, que incluem irritação, calor excessivo, pele ressecada e falta de lubrificação, entre outros, é natural que a mulher busque por algum tipo de tratamento para amenizar estes sintomas.

Assim, muitos médicos receitam a chamada, e conhecida, reposição hormonal, mas é aí que está o perigo.

De acordo com o estudo acima citado, mulheres entre 50 e 69 que realizam terapia hormonal tem 6,3% mais chances de desenvolver câncer de mama do que aquelas que não fazem este tipo de tratamento.

Além disso, mesmo após a interrupção da terapia, o risco de que a doença apareça, ainda segundo o estudo, permanece por 10 anos.

Reclamações, saúde. triste mulher adulta com cabelos loiros, sentado em uma cadeira perto da janela, falando na testa franzindo a testa. Foto Premium

Então a terapia hormonal está proibida?

Muitas vezes, o desespero para obter o alívio dos sintomas do climatério faz com que a mulher queira a qualquer custo encontrar a solução mais rápida. E isso não quer dizer que ela não possa fazer a terapia hormonal, no entanto, é preciso que ela saiba dos riscos que corre.

Esta é uma opção de tratamento, que embora aumente os ricos do aparecimento de câncer de mama, pode ser a melhor alternativa em alguns casos. Por isso, é importante que a mulher, em conjunto com o seu médico, decida o que é melhor.

Tratamentos alternativos

Triste mulher sentada na cama de manhã. menopausa deprimida. Foto Premium

Caso a mulher não deseje realizar a terapia hormonal, é importante que ela saiba que existem tratamentos alternativos que podem ajudar a aliviar os sintomas.

Deste modo, é possível realizar algumas ações que amenizam os sintomas como, por exemplo:

  • Prática regular de exercícios;
  • Alimentação adequada;
  • Uso de medicamentos fitoterápicos.

Neste contexto, é importante destacar que climatério e câncer de mama só tem relação direta em se tratando de terapia hormonal. Portanto, se você já está neste período, não precisa se preocupar, apenas busque orientação médica adequada, faça os exames periódicos necessários e cuide-se.

Buscar o bem estar em qualquer fase da vida também é algo que vai ajudar a prevenir o câncer, mas certifique-se de que fará isso de maneira consciente.