Mastologia na UBS: Por que é importante?

O Sistema Único de Saúde (SUS), é o maior sistema de saúde pública do mundo. As consultas com um mastologista é uma das especialidades que o SUS oferece. Assim, a mastologia na UBS é importante por ser, muitas vezes, a única forma da mulher ter acesso à mamografia.

Já sabemos que para a prevenção do câncer o principal meio é a mamografia anual. Todavia, o exame em uma rede privada não é acessível para todos. Assim, o SUS possibilita á todos acesso a saúde garantido na constituição do nosso país.

Porém a mastologia na UBS ainda conta com diversos problemas, como falta de recursos e grande fila de espera para atendimento e tratamento. O artigo abaixo fala mais sobre a importância dessa especialidade e de alguns problemas que ela enfrenta no SUS.

Importância da mastologia na UBS para o rastreamento do câncer de mama

Assim como o ginecologista, o mastologista é um médico importante para a mulher manter sua saúde em dia. No entanto, o acesso a um, muitas vezes não é possível para a maioria, pois o valor das consultas em redes privadas de saúde extrapola o orçamento de grande parte dos brasileiros.

Por este motivo o SUS foi criado, para fazer valer o que diz a constituição..

A partir dos 50 anos a mulher passa a fazer parte do grupo de rastreamento do câncer de mama no SUS. Assim, a mulher deve se consultar com o médico ao menos uma vez por ano para realizar o exame de mama. Ao menos é assim que deveria ser.

A realidade é que 80% da população brasileira utiliza apenas o SUS para cuidar da sua saúde. Deste modo, as filas para qualquer exame ou tratamento tem uma demanda maior do que o programa pode comportar.

Recentemente, um levantamento mostrou que a taxa de cobertura da mamografia pelo Sistema Único de Saúde é baixa entre ao público alvo: mulheres entre 50-59 anos corresponde á apenas 32%; entre 60 e 69% anos o número é ainda menor, apenas 25%.

Desta maneira, a demora em realizar a mamografia pode ser um fator decisivo. Pois, especialistas alertam que o câncer pode se desenvolver para um estágio mais avançado nesse período. Vale ressaltar que identificar o câncer de mama no inicio faz com que as chances de cura cheguem a até 90%.

Segundo médicos, a recomendação para a mamografia assintomática – quando não há nenhum sintoma que indique câncer de mama, seja feita a partir dos 50 anos. Entretanto, a maior cobertura de mamografia é justamente em mulheres que não estão nessa faixa de idade.

Em 2010, realizou- se 3.126.283 mamografias pelo SUS em mulheres a partir dos 40 anos.

Demora em realizar a biópsia

A biopsia é um exame que consiste em retirar um pequeno fragmento de pele ou nódulo para análise.

Neste caso, quando encontrado um nódulo no seio através da mamografia, é necessário realizar a biopsia para saber se aquele tumor é benigno ou maligno. Assim, este exame é fundamental para descobrir a gravidade da massa e qual será o método para trata-lá.

Entretanto, a demora em conseguir realizar a biopsia também é um dos problemas que as mulheres que dependem do SUS enfrentam.

A relação entre o número de biopsias e o numero de mamografias é preocupante. Segundo pesquisa, o número de mulheres que recebem indicação para realizar o exame após a mamografia é 0,36. Porém, o ideal seria esse número de relação alcançar 1.

A pesquisa também mostra que a pior relação esta na Região Sul do país, isso para as mulheres de todas as faixas etárias. No entanto, a melhor relação de números esta no Nordeste, e na faixa etária entre 60-69 anos em todas as regiões.

ubs, saúde publica, mulheres, prevençao

Demora do diagnóstico até o tratamento

O inicio imediato do tratamento é fundamental, pois, garante melhora do câncer. Entretanto, em muitos casos há demora em começar esse processo.

A média em 2017 era que mais de 50% dos casos aguardavam mais de 60 dias para começar o tratamento. Já em 2018 os números apontam uma leve melhora nessa espera, porém, um grande número de pacientes não sabem quanto tempo esperaram entre o diagnostico e o tratamento.

Leis que melhoram a mastologia na UBS

A lei 12.732/2012 estipula o prazo máximo de 60 dias para o SUS dar inicio ao tratamento para pacientes diagnosticados com câncer. Assim, o texto da lei garante que o prazo começa a valer a partir do momento que o paciente receber o diagnóstico do médico.

Quando o paciente realizar o primeiro tratamento, que pode ser cirurgia, radioterapia, quimioterapia etc. o prazo é considerado cumprido.

Em estados que não contarem com estrutura para oferecer serviços especializados em oncologia, um plano regional deverá ser feito.

Dessa forma, com a lei que garante um prazo para o tratamento ter inicio, as chances de cura aumentam. Em casos de mulheres com câncer de mama, as chances podem chegar até a 95%.

Reconstrução da mama

Além da lei dos 60 dias, a lei aprovada pela então presidente Dilma Rouseff, obriga que o Sistema de Saúde Pública faça a cirurgia de reconstrução da mama imediatamente. No entanto, pacientes que não puderem fazer a cirurgia quando o câncer for retirado a paciente deverá ter acompanhamento clinico.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país atualmente possui 181 serviços de saúde que são habilitatos para relizar a cirurgia. Assim, no ano de 2012, o SUS realizou 1.392 cirurgias de reconstruções mamárias, o custo foi de aproximadamente R$ 1,15 milhão.

Todavia, a Sociedade Brasileira de Mastologia garante que, em um número de 20 mil mulheres que precisa fazer a retirada das mamas, nem 10% conseguem realizar a cirurgia.

Isso ocorre devido à falta de estrutura nos hospitais públicos. Existe uma enorme carência, desde falta de centros cirúrgicos e materiais para a cirurgia, até mesmo profissionais especializados. Pois, necessita de um cirurgião plástico ou um mastologista com especialização em reconstrução de mama.

Melhorias na UBS e agilidade no tratamento do câncer

Segundo dados publicados pelo Ministério da Saúde em 2020, o atendimento para pacientes que procuram se prevenir ou o tratamento do câncer está mais ágil. De janeiro a julho de 2020 99,57% dos casos em estágio inicial, a espera pelo tratamento foi de até 30 dias.

Em relação às mamografias realizadas no SUS, o número chegou a 1.132.237.

Ainda o Ministério garante que mulheres entre 50 e 69 anos, independentemente dos sintomas, ao ir a consulta com o mastologista na UBS, será abordada com um exame de mamografia. Pois, segundo o Ministério essa é a melhor forma de prevenção.

No site há algumas recomendações para prevenir o câncer de mama, por exemplo:

Amamentação: estima-se que o risco de desenvolver câncer de mama diminui cerca de 4% a 12% a cada 12 meses de amamentação. Deste modo, o governo investe em campanhas para promover o aleitamento materno, como a Campanha Nacional de Amamentação.

Além disso, realizar atividades físicas, manter uma dieta saudável, não ingerir bebidas alcoolicas e cigarros auxiliam na prevenção.

ubs, saúde publica, mulheres, prevençao

Importância do rastreamento e mastologia na UBS

Estatísticas apontam que países que tem programas efetivos de rastreamento, que abrange toda a população alvo, possui qualidade nos exames e, sobretudo um programa eficiente de tratamento que seja adequado para suas pacientes, a mortalidade por câncer de mama diminui.

Esse impacto positivo demonstra a importância da adoção do rastreamento como politica publica de saúde, o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda.

No caso do Brasil, a mamografia é o único exame de que tem sua eficácia comprovada para o diagnostico precoce do câncer de mama, assim, aumenta significativamente as chances de cura das pacientes.

Por este motivo, é fundamental que a UBS tenham disponível um mastologista para as mulheres. É de extrema importância que ao notar qualquer alteração nos seios a mulher vá à unidade mais próxima para que para análise.

As alterações na mama muitas vezes indicam sintomas de outras doenças possíveis que podem acometer a área, por exemplo:

Displatia mamária; Alterações na textura da mama, pode ser irregular o granulosa. Os possíveis sintomas são dor na mama, nódulo mamário, e alteração na textura da mama.

Fiobradenoma; Tumor não cancerígeno, em grande parte ocorre em mulheres mais jovens. Os sintomas podem incluir dor nos seios e nódulos mamários.

Ectasia ductal; Comum em mulheres a partir dos 40 anos.  É uma infecção que atinge os ductos mamários, frequentemente se confunde com câncer. Provoca dor e secreção mamária, que muitas vezes pode ter uma cor escura.

Afecção funciona benigna das mamas (AFBM); Também conhecido como displasia mamária não tem uma causa definida. É comum acometer mulheres jovens e o tratamento é feito com medicamentos. Os sintomas são dor na mama, endurecimento e aparição de nódulos.

Conclusão

Entendemos que existem diversos problemas no Sistema Único de Saúde por falta de recursos, porém, ele é fundamental para a população.

Em resumo, o acesso a um profissional da mastologia na UBS é de extrema importância para a saúde da mulher. Além de prevenir doenças como as citadas acima, as UBSs também criam rodas de conversa que promovem a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama.

Câncer de mama em crianças pode acontecer

Descobrir um câncer não é uma situação fácil para ninguém. Sobretudo, quando o portador da doença é apenas uma criança. Porém, alguns casos raros de câncer de mama em crianças pode acontecer.

Apesar de ser uma situação incomum, algumas crianças – meninas- sofrem com câncer de mama. Entretanto, a aparição da doença é mais comum em mulheres com mais de 30 anos.

O artigo a seguir te explica como a doença pode afetar os pequenos e em seguida, quais são os sinais que se deve estar atento caso apareçam.

Como ocorre o câncer de mama?

O câncer ocorre por causa da multiplicação desordenada das células de alguma parte do corpo, nesse caso a mama. Assim, esse processo de reprodução forma células irregulares que se multiplicam, ou seja, se transformam em um tumor.

À principio, a parte mais afetada são os ductos mamários, ou os lóbulos das glândulas mamárias. De mesmo modo, se formam nódulos nessas regiões, que implicam a denominação do câncer: carcinomas ductais ou lobulares.

Há dois tipos de carcinomas, o não invasivo – que são tumores primários que não atingem o restante do corpo. E há também, o tumor invasivo – que pode produzir metástases, ou seja, atingir células saudáveis a sua volta e se espalhar por todo o corpo.

Câncer de mama em criança de 4 anos

O câncer de mama em crianças acontece, mas é extremamente raro. Isso porque existe pouco tecido no local da mama, e os hormônios ainda não se desenvolveram, o que inibe a multiplicação de células anormais.

Há entanto, maior risco quando se atinge a puberdade e os hormônios começam a se manifestar.

No entanto, no Canadá uma criança de 4 anos teve o diagnostico de câncer de mama. A pequena Aleisha Hunter é a pessoa mais jovem diagnosticada com a doença.

Os primeiros sintomas começaram a surgir em 2008, quando Aleisha começou a ter inchaços no peito. Após pouco tempo, o inchaço era tamanho que impedia a menina de dormir.

Aleisha foi diagnosticada com câncer de mama, e exames concluíram que ela teve 16 nódulos linfáticos. Assim, foi necessária a realização de uma mastectomia – cirurgia para remoção das mamas. Os tumores foram removidos e não foi necessário o uso de quimioterapia ou radioterapia no seu tratamento.

câncer de mama em crianças

Sintomas

Alguns dos principais sintomas de crianças com câncer são:

– Hematomas e sangramentos;

– Dor pelo corpo ou nos ossos;

– Inchaços sem motivo aparente em alguma área do corpo;

– Vômito ou dor de cabeça por mais de duas semanas

– Aumento do abdômen e dores abdominais;

– Sinais de puberdade precoce, aparecimento de pelos pubianos;

As chances de cura em crianças cujo câncer é diagnosticado em fase inicial chegam a 90%. Por isso, é importante que ao notar algum desses sintomas os pais levem seus filhos imediatamente para um especialista analisa-lo.

câncer de mama em crianças

O que é mastologia oncológica: Conceito e atuação

O oncologista é o médico responsável pelo tratamento do câncer. Por sua vez, a mastologia oncológica é a especialidade encarregada de diagnosticar e tratar o câncer de mama.

O câncer de mama é a doença mais incidente nas mulheres em todo o mundo. Sendo assim, surge a necessidade de propagar as informações para que todas saibam o que fazer no caso de um diagnostico.

Desta forma, o artigo abaixo é explica mais sobre a mastologia oncológica e a sua importância para o tratamento do câncer de mama.

O que é mastologia?

O mastologista é o médico especialista em tratar as doenças da mama. Sejam estas benignas ou malignas. Assim, sua especialidade engloba desde o estudo e prevenção, até o diagnostico, tratamento e realização de cirurgias.

A mastologia é um produto do desenvolvimento tecnológico que presenciamos durante anos. È assim, responsável por aumentar o conhecimento, e trazer mais lucidez em relação às patologias mamárias. Dessa forma, auxiliando a descoberta de novos exames e formas de tratamento.

È responsável por tratar doenças que podem acometer a mama, como por exemplo, mastites, nódulos, assimetrias, ginecomastias etc.

Entretanto, a principal doença que os mastologistas tratam é o câncer de mama. Este por sua vez é a mais comum entre as mulheres. Além de afetar a integridade física e colocar em risco a vida da paciente. Assim, a doença afeta o psicológico das mulheres.

È comum que uma paciente com câncer de mama precise recorrer a cirurgias invasivas para sua recuperação, como a remoção dos seios. Assim, sua autoestima e qualidade de vida sofrem mudanças consideráveis.

No entanto, a mulher não deve procurar por um mastologista somente quando estiver com câncer de mama diagnosticado. Afinal, o médico é importante para a prevenção da doença e para que não chegue a um nível avançado.

As consultas com o profissional devem ser feitas ao menos uma vez ao ano a partir dos 35 anos. Ainda que a mulher não apresente nenhum sintoma. Exceto em casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família. Em casos como estes o profissional irá designar a frequência das visitas.

mastologia oncológica

O que é oncologia?

A oncologia, é a especialidade médica responsável que lida com o câncer. Sua área de conhecimento abrange desde os estudos sobre o assunto até o tratamento dos tumores.

É também quem estuda mais afundo como ocorre o desenvolvimento dos tumores e das metástases no organismo. A partir de uma detalhada analise de cada caso. É quem determina o tratamento mais adequado de acordo com as individualidades do paciente.

Esse profissional é um entre vários especialistas fundamentais para o tratamento do câncer. Sendo assim, é necessária uma equipe multidisciplinar, que pode incluir radiologista, psiquiatra, fisioterapeuta, nutricionista e etc. Afinal, uma equipe que pode contemplar todas as necessidades do paciente.

Entre todas as suas funções, a principal é manter o controle da doença. Desta forma, procura tratamentos que impeçam a evolução da doença. Além de cuidar do paciente possibilitando através de soluções clínicas os sintomas.

mastologia oncológica

O que é mastologia oncológica?

 A mastologia é a especialidade responsável pela saúde das mamas, e a oncologia a especialidade responsável por tratar o câncer. Sendo assim, a mastologia oncológica é a unificação do conhecimento desses profissionais para tratar uma paciente com câncer de mama.

Para entender melhor o seu conceito e a atuação dos especialistas, abaixo é explica como ele age em cada fase. Sendo estas a prevenção, diagnostico, tratamento e o acompanhamento da paciente pós-tratamento.

Prevenção

A prevenção primária é possível através do controle de fatores de risco que já se conhece e execução de práticas e comportamentos diários. Estes feitos com disciplina são por si só protetores.

Algumas mulheres carregam fatores hereditários, ou relacionados ao ciclo reprodutivo. Estes em sua maioria são impossíveis alterar. Mas, há algumas coisas que a mulher pode mudar, e que são determinantes para prevenir o câncer de mama.

Assim, excesso de peso corporal, falta de atividade física, consumo exagerado de álcool e cigarros, são fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a doença.

Desta maneira, ao substituir maus hábitos por bons, é possível diminuir esse risco. Tendo em vista, é fundamental uma alimentação mais balanceada, manter uma rotina de atividades físicas e um índice de gordura corporal adequado ao seu biótipo.

Além de contribuir para diminuir as chances de formar o câncer, estas medidas são capazes de melhorar a qualidade de vida. Pois, manter hábitos saudáveis trazem diversos benefícios para o corpo e a mente.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), amamentar também é um fator protetor para o câncer de mama. Aliás, o site do INCA contém documentos científicos que comprovam a relação de alimentos e atividades físicas com a prevenção. Além de dicas de como começar a adotar hábitos mais saudáveis.

mastologia oncológica

Diagnóstico do câncer e acompanhamento com mastologia oncológica

A mamografia permite identificar o câncer de mama em estagio inicial, por esta razão é o mais conhecido. Assim, o câncer detectado em estagio inicial tem maiores chances de cura, chegando até a 95%. Além disso, realizar o tratamento neste estágio é menos agressivo para a mulher.

O exame deve ser feito ao menos uma vez ao ano por mulheres com idade igual ou superior a 40 anos. Segundo especialistas, em casos de mulheres com histórico familiar de câncer de mama, especialmente familiares de 1°grau, o profissional irá determinar a frequência do exame.

Outro exame comum é o ultrassom de mama, que também identifica irregularidades na região mamária. Esse exame tem melhores resultados em mulheres que possuem mamas radiologicamente densas, ou seja, em mamas que há um maior volume de tecido, que dificultam a visualização.

A situação é recorrente, principalmente, em pacientes com menos de 35 anos. Nestes casos, o médico também pode investir no uso da ultrassonografia para detectar a existência de algum nódulo.

 Sendo assim, é comum também utilizar o exame quando a mamografia apresenta alteração. Em casos como esse, a ultrassonografia serve como um complemento, para auxiliar na decisão de fazer ou não a biopsia.

A biopsia traz o diagnostico definitivo. Deste modo, o exame consiste em retirar um pequeno fragmento do nódulo suspeito para analisar em laboratório.

Confirmada a presença de células cancerígenas, é hora de começar a pensar no tratamento. Assim, o especialista irá analisar as individualidades do caso da paciente e determinar o melhor caminho a seguir.

mastologia oncológica

Tratamento com mastologia oncológica

Após o diagnostico, o médico irá analisar em qual estágio a doença se encontra, para que assim, discuta as opções de tratamento. Neste momento, são considerados os benefícios e malefícios que cada um apresenta. Pois, existem várias formas de tratamento, por exemplo:

Tratamento local – este tipo de terapia trata somente a área acometida pelo tumor, sem prejudicar o restante do corpo. Os tipos mais comuns para o câncer de mama são:

– Cirurgia;

-Radioterapia.

sistêmico – Este engloba o uso de medicamentos que são introduzidos por via oral ou intravenosa. Assim, com a medicamento na corrente sanguínea, as células cancerígenas são diretamente afetadas. Existem algumas opções dessa técnica, sendo elas:

– Quimioterapia;

– Hormonoterapia;

– Terapia Alvo;

– Imunoterapia.

mastologia oncológica

Cada tipo de câncer carece de um esquema de intervenção diferente, que é, por sua vez, definido pelo especialista. Algumas situações que precisam de tratamento diferenciado são:

– Câncer de mama inflamatório.

– Durante a gravidez.

– Por estagio.

– Triplo-negativo.

Como dito anteriormente, há a união do conhecimento em mastologia e oncologia. E uma equipe multidisciplinar poderá ser formada. Nesta pode incluir, nutricionista, fisioterapeuta, cirurgião plástico etc.

Métodos alternativos ou complementares também podem ser considerados. Esses podem incluir vitaminas, ervas, e até mesmo dietas especiais. Sendo assim, os tratamentos complementares se desenvolvem juntamente com o atendimento médico.

Por sua vez, os tratamentos alternativos são para aquelas pessoas que optam por não seguir um tratamento médico. Embora muitos desses métodos, de fato fazem com que a pessoa se sinta melhor, apenas alguns tem sua eficácia comprovada cientificamente.

mastologia oncológica

Após o tratamento do câncer de mama

Após o término do tratamento oncológico pode ocorrer efeitos colaterais tardios. Estes podem levar meses ou até anos após a quimioterapia ou radioterapia para aparecer. Por isso a importância de manter uma rotina de consulta médica.

Os efeitos que a quimioterapia causa no corpo são semelhantes ao de algumas drogas em especifico. Sendo assim, existem diferentes classes de mecanismo de ação dos quimioterápicos e cada um causa um efeito diferente.

As antraciclinas, por exemplo, aumentam as chances de desenvolver problema cardíaco. Por outro lado, a bleomicina aumenta as chances de alterações pulmonares.

Todavia, a radioterapia consiste em direcionar pequenas doses de radiação no tumor, entretanto, acabam atingindo partes do tecido. Por isto, os efeitos colaterais tardios são motivo de preocupação entre os especialistas.

Mulheres jovens que realizam radioterapia na região torácica, por exemplo. Essas apresentam maior risco em desenvolver cardiopatia ou infarto. Isso porque as artérias coronárias do coração inflamam após o contato com a radiação.

Além dos riscos que os tratamentos podem causar futuramente. É importante manter os exames de rotina, como a mamografia por exemplo, afim de prevenir contra a reincidência do câncer de mama.

mastologia oncológica


O que acontece se uma pessoa com diagnóstico positivo de câncer de mama não se tratar?

O câncer de mama, ou neoplastia consiste na aparição de células cancerígenas na mama. A doença é mais recorrente em mulheres. Mas, há quem escolha enfrentar o câncer de mama sem tratamento.

De acordo com dados divulgados pelo Instituo Nacional do Câncer (INCA), o tumor mamário é o segundo tumor mais comum entre mulheres, e o primeiro em letalidade.

No entanto, apesar dos números alarmantes, a maioria dos nódulos na mama são benignos. Porém, é importante o diagnostico na fase inicial e que o câncer de mama não fique sem o tratamento de profissional.

cancêr de mama sem tratamento

O que acontece com o câncer de mama sem tratamento?

Após o diagnóstico, o especialista deverá, através de exames como a mamografia, por exemplo, identificar em que estágio o câncer está. Pois assim, poderá indicar o tratamento mais eficaz.

O câncer de mama em estágio inicial tem cerca de 95% de chance de cura. Dessa forma, é importante que o tratamento tenha inicio o quanto antes. Pois, nesse caso, o tempo é um fator determinante para a recuperação.

Assim, o câncer de mama é classificado de 0 a 4. Sendo 0 o indicativo de um câncer não invasivo e 4 um caso metastático da doença. Ainda, é considerado fatores como a presença de marcadores tumorais e a velocidade da proliferação do câncer.

Por fim, uma paciente que tenha identificado o câncer de mama, mas, não realiza o tratamento, aumenta as chances de que a doença evolua e se espalhe com mais velocidade, até chegar ao estágio mais avançado: o metastático.

câncer de mama sem tratamento

O que é o câncer de mama metastático?

Nesse estágio, o tumor se espalha para outros órgãos do corpo, como pulmão, ossos, fígado e cérebro. No entanto, ainda que encontradas células cancerígenas em outras partes do corpo, como os ossos, por exemplo, a patologia não é reconhecida como câncer ósseo.

Aproximadamente 30% dos casos de câncer de mama, ainda que detectados no inicio, evoluem para o estágio metastático.

Normalmente, a doença apresenta alguns sinais e sintomas. Estes podem variar de acordo com o grau de metástase no corpo. Alguns dos sintomas são, por exemplo:

– Dores e fraturas nos ossos;

– Alterações no fígado. Causam inchaço abdominal, fadiga, perda de peso e pele amarelada;

– Alterações no cérebro. Causam dores de cabeça, convulsões e problemas de memória.

câncer de mama sem tratamento

Quais as formas de tratamento?

Os profissionais indicam o tratamento assim a partir do momento do diagnóstico. Todavia, existem várias formas de tratamento. Nessa fase é importante pesar os benefícios e fazer uma escolha baseada nas individualidades de cada paciente.

O tratamento local dedica-se a área em que o tumor está alocado. Desta forma, não afeta outras áreas do corpo. Os tipos de tratamento local para o câncer de mama incluem cirurgia e radioterapia.

Por outro lado, existem os tratamentos sistêmicos. Por sua vez, estes consistem no uso de medicamentos administrados por via oral ou via. Os tratamentos incluem por exemplo, quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia  e imunoterapia.

Vale salientar que mulheres devem realizar o exame de mamografia anual a partir dos 40 anos. Exceto, mulheres com histórico de câncer de mama/ovário na família, estas devem fazer o exame antes de atingir esta idade.

Veja aqui: Principais diferenças do câncer de mama em mulheres mais jovens e mais velhas

O câncer de mama em mulheres jovens e mais velhas age de formas diferentes. Além disso, ele costuma ser mais frequente em mulheres com idade acima dos 50 anos, porém, existem casos em mulheres mais jovens, e, estes precisam de tratamento com ainda mais cuidado.

O tumor acontece pelo crescimento de células cancerígenas na mama. É o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, e o primeiro mais letal. Apesar dos dados alarmantes, a maioria dos nódulos encontrados são benignos. Assim, se detectado em fase inicial, a chance de cura chega a 95%.

Entre as mais de 66 mil mulheres diagnosticadas com câncer de mama no Brasil, apenas 5% tem idade inferior a 40 anos. Contudo, a doença pode ser mais agressiva nesses casos. Portanto, é importante se atentar às principais diferenças entre o câncer de mama entre mulheres mais jovens e mais velhas.

Diferenças do câncer de mama entre mulheres jovens e mais velhas: Tratamento

Existem diferenças entres os subtipos de tumores que se desenvolvem entre mulheres mais jovens e mais velhas. Por exemplo, em uma mulher mais nova, é recorrente o tumor com o nome de triplo-negativo. Este tipo de tumor cresce e se desenvolve mais rápido do que os outros subtipos.

A escolha do tratamento deve se adequar ao perfil da doença e as individualidades da paciente. Portanto, quando se recebe o diagnóstico em fase inicial, a jovem pode ter acesso à uma cirurgia menos invasiva. Dessa forma, o procedimento irá retirar apenas o tumor com margem de segurança.

A mastectomia é reservada para alguns casos em especial, – podendo ou não preservar o mamilo. Por exemplo, pacientes que tenham nódulos extensos e difusos, lesões grandes em relação ao volume da mama, contraindicação a radioterapia ou portar mutações genéticas podem ser levadas a esse procedimento.

Em mulheres na terceira idade, os subtipos de tumor de mama mais encontrados são do tipo receptor-hormonal. Desta forma, para tratar é utilizada a hormonioterapia, ou seja, uma terapia sistêmica que atinge células cancerígenas em qualquer parte do corpo, não apenas na mama.

Diagnóstico e Agressividade

O câncer de mama é uma doença que varia entre seus pacientes, afinal, existem diversos subtipos e perfis. Em sua maioria, os tumores mais agressivos se manifestam em mulheres mais jovens. Mas isso ocorre devido ao diagnostico tardio na maioria das vezes.

Mulheres abaixo dos 50 anos não fazem parte do grupo de rastreamento, – exame feito periodicamente com o intuito de diagnosticar o câncer precocemente. Sendo assim, o diagnostico ocorre, frequentemente, quando a doença já esta em um estágio avançado, se comparado à mulheres que fazem parte do rastreamento.

Diferenças do câncer de mama entre mulheres jovens e mais velhas: Reincidência da doença

Mesmo após a conclusão do tratamento, médicos indicam que pacientes mais jovens tenham acompanhamento de perto. Isso porque existe maior chance da volta da doença. Desta maneira, é recomendável realizar a terapia nas duas mamas, ainda que o tumor esteja apenas de um lado.

A recidiva é mais comum entre mulheres mais novas, entretanto, é importante que todas as pacientes mantenham hábitos saudáveis. É essencial praticar atividades físicas, manter uma dieta saudável e evitar o consumo de álcool e cigarros.

Como o tratamento com fisioterapia pode ajudar com o câncer de mama

As pessoas tem, cada vez mais, tomado conhecimento sobre os benefícios do tratamento de fisioterapia para câncer. Então, neste artigo iremos abordar mais sobre essa opção, especialmente, como ela tem ajudado pacientes diagnosticadas com câncer de mama.

Somente em 2020, mais de 66 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Assim, esse número corresponde a quase 30% dos tumores diagnosticados. Vale ressaltar, no entanto, que o câncer de mama também atinge 1% do público masculino.

Abaixo, podemos conferir como o tratamento de fisioterapia para o câncer de mama funciona em cada um dos seus períodos e alguns exercícios. Além disso, é importante salientar, que o acompanhamento com o fisioterapeuta deve ser feito antes mesmo da realização da cirurgia.

Tratamento de fisioterapia para câncer no pré-operatório

É recomendável que a fisioterapia se inicie um dia antes da cirurgia. Dessa forma, o fisioterapeuta, além de esclarecer qualquer dúvida, auxiliará a paciente a preparar o corpo mantendo hábitos saudáveis antes e depois da cirurgia.

O tratamento de fisioterapia para câncer tem indicação nesta fase, pois é comum apresentar quadros de linfedema (inchaços na área), dificuldade para respirar e cansaço.

Para este período, o fisioterapeuta poderá pedir para que a paciente execute os seguintes exercícios:

  • Exercícios aeróbicos;
  • Atividades focadas em melhorar a respiração;
  • Exercícios para o fortalecimento muscular do ombro e região da mama acometida.

Além de visar aumentar a capacidade respiratória, estes exercícios têm como objetivo o aumento de ganho de massa muscular para diminuir os danos causados após a cirurgia, especialmente as perdas funcionais. Algumas pacientes, precisam também fazer quimioterapia ou radioterapia, o que prejudica ainda mais esse processo.

tratamento de fisioterapia para câncer

Pós-operatório

A realização do tratamento de fisioterapia pode acontecer já no primeiro dia do pós-operatório, respeitando sempre os limites de dor da paciente. Assim, ainda que seja importante o aumento gradual de dificuldade dos exercícios, é preciso então um ritmo para que a reabilitação seja completa.

Essa fase o tratamento é fundamental para lidar com as sequelas deixadas pela cirurgia tais como:

  • Perda de sensibilidade na área,
  • Dificuldade em realizar movimentos funcionais,
  • Surgimento de linfedema, além, de ajudar a saúde mental da paciente mastectomizada.

Exercícios do tratamento de fisioterapia para câncer:

Cima, de, fisioterapeuta, trabalhando, com, paciente, em, clínica Foto gratuita

O fisioterapeuta deverá avaliar a paciente e suas condições para determinar quais os melhores exercícios para ajudar na sua recuperação, mas na maioria dos casos os mais comuns são:

  • Alongamento para braços, ombro e pescoço;
  • Exercícios para ativar a circulação linfática;
  • Exercícios com o auxílio de pesos;
  • Terapia manual para aumento da articulação do ombro;
  • Pilastes clínicos e hidroterapia;
  • Pompage em região cervical e toráxica.

Leia também: Câncer de mama, entenda os principais fatores de risco

Além dos exercícios, o profissional pode lançar mão de diferentes métodos para a recuperação. Então os recursos podem ser drenagem linfática manual, uso de malha compressiva durante o dia e bandagem durante a noite.

Ainda, além da fisioterapia para câncer, a paciente que é consultada pelo SUS, tem o direito de solicitar o acompanhamento com outros profissionais como nutricionista, psicólogo, endócrino, etc.

Desafios do tratamento do câncer de mama: veja como eles evoluíram

Com a evolução tecnológica e dos meios de informação, era de se esperar que as coisas mudassem, pelo menos dentro das questões de saúde. Contudo, o que vemos neste cenário hoje, são cada vez mais desafios do tratamento de câncer de mama.

O fato é que, mesmo com todos os pedidos de prevenção a taxa de incidência do câncer de mama cresceu, superando a do câncer de pulmão. E por que isso acontece?

Esta e muitas outras informações, você vai ter a partir de agora, lendo este post que é muito importante para toda mulher que deseja se cuidar.

Leia agora: Desafios do tratamento do câncer de mama

O sistema público de saúde não é efetivo

Embora a mamografia seja um exame recomendado após os 40 anos de idade, com realização anual ou a cada dois anos, a verdade é que muitas mulheres ainda não conseguem fazer o exame dentro deste período pela falta de aparelhos dentro da rede pública.

Além disso, muitas mulheres vivem em situação de extrema pobreza, o que agrava ainda mais o problema.

Assim, 70% dos casos de câncer, infelizmente, conseguem ser detectados em estágio mais avançado dentro da rede pública. E, como sabemos, isso influencia diretamente na eficácia do tratamento.

desafios do tratamento de câncer de mama

Atraso: um dos desafios do tratamento do câncer de mama

Ao descobrir a doença, seja em estágio inicial ou avançado, é de extrema necessidade realizar o tratamento, que, de acordo com o estágio da doença, consiste em cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

No entanto, este também é um dos desafios do tratamento de câncer de mama, visto que ocorrem muitos atrasos para começar a realiza-lo.

Isso mesmo que você leu! Mesmo depois do diagnóstico positivo para a doença, o início do tratamento pode levar até 200 dias.

Assim, fatores como estes reduzem a taxa de cura para a doença, que tem dizimado diversas vidas nos últimos anos.

Representação psíquica como um dos desafios

As mamas são uma parte importante do corpo da mulher, e quando elas são afetadas, não apenas o físico, mas também o campo psíquico tem impactos.

Então, também se torna um desafio para a rede, principalmente a de saúde pública, é fornecer apoio adequado a estas mulheres, de modo que entendam todos os lados de sua condição.

Além disso, a apesar da cirurgia de reconstrução das mamas ser também um procedimento que pode ser realizado pelo SUS, isso pode demorar. Deste modo, a mulher pode sofrer tendo a sua autoestima prejudicada.

Leia também: Tratamento psicológico durante o tratamento de câncer

 desafios do tratamento de câncer de  mama

O que fazer para superar os desafios do tratamento do câncer de mama?

Para superar todos os desafios do tratamento do câncer de mama, é preciso antes de mais nada, manter a calma. Contudo, a mulher deve buscar apoio da família e orientação médica especializada, para que assim, possa entender sobre a doença e entender quais são as suas possibilidades de cura bem como, alternativas de tratamento.

A incidência do câncer de mama tem superado a do câncer de pulmão: saiba quais são os motivos

O câncer de mama e câncer de pulmão são doenças que mais matam pessoas no mundo. Contudo, de acordo com a Agência Nacional de Investigação do Câncer da OMS, mais de 2,2 milhões de casos de câncer de mama apareceram em 2020.

O número é preocupante, já que isso representa 11,7% do total de pessoas que possuem o câncer de mama em todo o mundo.

Assim, isso infelizmente representa uma triste constatação: o câncer de mama tem superado o câncer de pulmão, que até então apresentava mais diagnósticos no mundo todo!

E por que isso está acontecendo?

Existem muitas causas para isso mas o fato é que, de acordo com especialistas, a causa para o aumento de diagnóstico da doença está relacionada a alguns fatos veja quais são:

Maternidade tardia

Mulheres que têm filhos após os 30 anos de idade têm mais chances de desenvolverem câncer de mama. Isso acontece porque não ocorre o amadurecimento das glândulas mamárias para a amamentação, quem ajudam a prevenir a doença.

câncer de mama e câncer de pulmão

Obesidade

Estudos revelam que a concentração de gordura no abdome pode levar ao aparecimento não só deste tipo de câncer, mas de muitos outros.

Sedentarismo

O sedentarismo leva à obesidade, assim, ele também se torna um dos fatores de risco para o desenvolvimento do câncer.

Consumo de álcool e dietas e inadequadas

O consumo de álcool em excesso bem como, dietas pobres em nutrientes podem aumentar as chances de aparecimento do câncer de mama.

Isso acontece porque muitos alimentos levam à obesidade bem como, possuem conservantes e outros elementos prejudiciais à saúde que podem levar à reprodução de células de maneira inadequada.

Já as bebidas alcoólicas são ricas e acetaldeído, um produto toxico e cancerígeno.

câncer de mama e câncer de pulmão

Leia também: Como a sua saúde mental influencia na prevenção do câncer de mama

Câncer de mama e câncer de pulmão: o que fazer para se prevenir

Existem várias maneiras de se prevenir câncer de mama e de pulmão, e aqui você vai ver quais são elas:

Tenha uma dieta balanceada

Tente se alimentar a cada 3 horas consumindo frutas, verduras e legumes. Além disso, não se esqueça das proteínas.

O consumo adequado de alimentos permite equilíbrio hormonal e de peso.

Pratique atividades físicas

Pelo menos 3 vezes na semana, durante 30 minutos. Isso vai ajudar a regular o seu metabolismo, queimar gordura e fortalecer os seus músculos.

Além disso, a prática de exercícios físicos permite o equilíbrio hormonal, garantindo bem-estar e disposição.

Faça os exames periódicos

A prevenção é a palavra-chave contra câncer de mama e câncer de pulmão. Por isso, realize o autoexame bem como, os exames periódicos de acordo com a faixa etária em que você se encontra.

Ao menor sinal de suspeita, procure um especialista para garantir que sua saúde esteja sempre em dia!

Conheça 5 doenças mamárias e quais são os tipos de tratamentos

O câncer de mama é uma das doenças mamárias a qual as mulheres, em especial, têm mais conhecimento. Contudo, apesar de ser uma patologia que requer atenção, ela não é a única que afeta essa região.

Deste modo, entender quais são os outros tipos de problemas que podem afetar a sua mama é importante para que você busque o tratamento correto e tenha mais qualidade de vida.

No artigo de hoje, vamos falar de 5 doenças mamárias comuns que podem afetar as mamas e como se prevenir contra elas. Veja tudo a partir de agora!

Leia aqui: Doenças mamárias: veja as 5 mais comuns

1 – Mastite

Começaremos por uma doença muito comum e que afeta mulheres que estão amamentando. Em geral, os sintomas aparecem na segunda semana de amamentação, mas podem ocorrer em qualquer período de lactação.

A doença causa muita dor e desconforto, não sendo incomum também causar febre.

Além disso, ela ocorre por conta da produção exagerada de leite que pode acontecer nesse período bem como, também pode acontecer pela presença de microrganismos que podem entrar nos ductos mamários.

O tratamento para mastite, na maioria das vezes, consiste em compressas mornas para a retirada do leite e pela indicação médica para o uso de analgésicos e anti-inflamatórios. Em caso de contaminação por microrganismos como algumas bactérias, o uso de antibióticos pode ser necessário.

doenças mamárias

 2-  Doença de Paget

A doença de Paget consiste em um tumor que se encontra na auréola ou no mamilo, deixando a pele espessa, áspera e enrugada. Além disso, a mulher pode sentir sintomas como dor, ardência e coceira no local.

O tratamento é cirúrgico, onde se retira apenas a parte do seio afetada.

3- Ectasia ductual

Apesar do nome ser pouco conhecido entre as mulheres, esta doença é bastante comum no público feminino, principalmente após os 40 anos de idade. A ectasia ductual é uma infecção nos ductos mamários que causa dor e o surgimento de uma secreção escura.

Não se sabe as causas da doença, mas a boa notícia é que há tratamento que é realizado com medicamentos específicos e receitados pelo médico especialista.

4 – Afecção funcional benigna das mamas

Também conhecida como AFMB, esta doença pode causar confusão nas mulheres com o câncer de mama, já que apresenta caroços e outros sintomas, como dor e intumescimento.

Ao contrário de outras doenças mamárias, que costumam aparecer após os 40 ou 50 anos, essa doença aparece comumente em mulheres mais jovens.

Quando há a necessidade de tratamento, o que não é comum, realiza-se por meio de medicamento, no entanto, a doença tende a desaparecer após o período menstrual.

5 – Câncer de mama como uma das doenças mamárias

doenças mamárias

Por fim, não podemos deixar de falar do câncer de mama, que é uma das doenças que afetam a mama que pode ser fatal, quando não descoberta a tempo.

Leia também – Câncer de mama: entenda os principais fatores de risco

Aqui, nesse blog, você encontra diversas informações de como preveni-la, quais são os tipos de tratamento bem como, outras informações importantes. Por isso, não deixe de acompanhar nossas publicações.

Descubra como a amamentação auxilia na prevenção do câncer de mama

Amamentar pode ser um desafio e tanto, principalmente nos primeiros dias após o nascimento do bebê, mas entre tantos benefícios, como a nutrição, o amor e a criação do vínculo entre mãe e filho, amamentação e câncer de mama são assuntos que se relacionam.

Isso acontece porque amamentar também reduz significativamente as chances do surgimento de câncer de mama na mulher. Então, se você já é mãe, está grávida ou já está amamentando o seu bebê, tem ainda mais motivos para continuar a fazer isso.

Entenda no post de hoje como a amamentação pode ajudar a prevenir o aparecimento desta doença!

Veja aqui: Amamentação e câncer de mama: um gesto de amor que pode salvar a sua vida!

Por que a amamentação ajuda a prevenir o câncer de mama?

Entre as teorias mais levantadas, a que mais se destaca, nesse caso, é o fato de que ao amamentar este movimento consegue promover a esfoliação mamária. Isto é, ao amamentar, as células se renovam e assim aquelas que poderiam oferecer risco à mama acabam sumindo e sendo substituídas por outras.

Além disso, é evidente o fato de que, durante a amamentação as taxas de hormônios que proporcionam o risco de aparecimento da doença diminuem.

Assim, quanto mais tempo durar o período de amamentação, mais a mãe se previne contra a doença.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento exclusivo do bebê até os 6 meses de idade e após isso, com a introdução alimentar, até os 2 anos de idade.

Amamentação e câncer de mama

Pacientes que tiveram o câncer podem amamentar?

Isso vai depender muito do caso. De maneira fisiológica, sim, elas podem amamentar, contudo, é preciso saber por qual tipo de tratamento elas passaram.

Um exemplo disso, são mulheres que fizeram mastectomia, nesse caso, elas não conseguem amamentar pois não possuem mais os ductos mamários. Assim, mesmo com a reconstrução das mamas, a ação não é possível.

Leia também: Câncer de mama durante a gravidez: qual o melhor tratamento

Já as pacientes que realizaram a cirurgia parcial, ou seja, não retiraram toda a mama, têm grandes chances de poderem amamentar. Contudo, isso vai depender dos efeitos de outros tratamentos sobre a mama, como, por exemplo, a radioterapia, pois pode afetar as células de produção do leite.

amamentação e câncer de mama

De qualquer modo, descobrindo a gravidez, é importante que a mulher consulte médico especialista no assunto para entender quais são as suas possibilidades;

A amamentação sempre foi algo muito complexo para as mulheres, pois envolve questões físicas e emocionais, mas estudos mostram que os benefícios de se amamentar vão muito além dos desafios deste ato, uma vez que não podemos, tampouco devemos, romantizar o processo de amamentação. Por isso, se você tem a escolha entre amamentar ou não, pense bem em todos os prós e contras!