Você sabe o que é câncer de mama metastático?

O câncer de mama metastático é um tumor maligno localizado em outras partes do corpo (geralmente osso, pulmão, fígado e cérebro, nessa ordem) que apareceu originalmente no tecido mamário, mas se espalhou.

A pessoa pode identificar esse tumor no diagnóstico de câncer de mama se for tardio, mas é mais comum que ele se manifeste algum tempo depois de o tumor primário ter sido tratado.

Assim, os médicos estimam que 20% dos casos de câncer de mama podem apresentar sinais de metástase em algum momento após o diagnóstico.

Causas

A probabilidade de disseminação do câncer de mama depende muito do tipo de tumor primário. Alguns são mais agressivos e evoluem muito mais rápido que outros.

Por exemplo, mais comumente, os cânceres classificados como triplo negativo ou HER2 positivo são mais agressivos.Mas o tempo de diagnóstico também é um fator importante. Se a pessoa for diagnosticada com câncer de mama agressivo, mas precocemente, a probabilidade de metástase diminui.

Normalmente, o câncer de mama metastático ocorre quando suas células cancerígenas conseguem se espalhar por todo o corpo. Existem duas maneiras de fazer isso:

  • Através do sistema linfático, eles atingem os gânglios linfáticos e depois os órgãos circundantes
  • Entra na corrente sanguínea e se espalha, no que é conhecido como “disseminação hematogênica”.

Tipos

O câncer de mama metastático tem as mesmas características do tumor da mama e costuma ser classificado de acordo com a avaliação imuno-histoquímica (IQH), que analisa a presença de receptores para três tipos de fatores:

  • Estrogênio
  • Progesterona
  • HER-2 (acrônimo para Receptor 2 do Fator de Crescimento Epidérmico Humano).

Sintomas

A metástase é mais comumente observada em exames de acompanhamento após o tratamento do câncer de mama primário. No entanto, as metástases podem apresentar sintomas dependendo do órgão afetado. Os sintomas mais comuns para cada tipo são:

Câncer de mama metastático ósseo

  • Dor óssea intensa
  • Maior incidência de fraturas ósseas
  • Inchaço na área.
  • Câncer de mama com metástases hepáticas
  • Icterícia (pele e olhos amarelos)
  • Aumento anormal das enzimas hepáticas
  • Dor de estômago
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômito.

É importante observar que esses sintomas são comuns na maioria dos problemas hepáticos e geralmente aparecem quando as metástases se desenvolvem.

Câncer de mama metastático nos pulmões

  • Tosse crônica
  • Dor no peito
  • Anormalidades na radiografia de tórax.

Câncer de mama metastático no cérebro

  • Dor de cabeça persistente
  • Problemas de visão
  • Convulsões
  • Mudanças de comportamento ou personalidade
  • Náusea e vômito.

Diagnóstico

Normalmente, o diagnóstico de câncer de mama metastático ocorre junto com o câncer de mama, durante os exames de estadiamento desse tumor, ou seja, exames que determinam a extensão da doença, ou durante o acompanhamento que as pacientes recebem após o tratamento do câncer de mama primário.

Nesse acompanhamento, o paciente não é examinado repetidamente, mas é sempre questionado pelo médico e também estimulado a relatar qualquer sintoma que possa estar relacionado a alguma dessas metástases. Se o paciente apresentar sinais anormais, podem ser feitos exames para examinar a situação.

Mais comumente, esse acompanhamento é feito cinco ou 10 anos após o tratamento, mas o que determina essa frequência é o tipo de tumor e o estágio do tumor primário no momento do diagnóstico inicial.

Tratamento

O câncer de mama metastático tem diferentes opções de tratamento, dependendo da progressão do tumor, localização e características. Confira os tipos mais comuns:

Terapia direcionada

O conceito de terapia-alvo é simples: se o tumor tem uma propriedade que outras células do corpo não têm, um medicamento é projetado para atacá-lo com base nessa propriedade, assim, tornando o tratamento mais localizado.

Isso pode ser feito no câncer de mama primário ou metastático por meio de receptores hormonais (terapia hormonal) ou proteínas.

Um desses receptores bem conhecidos é a proteína HER2, que está presente em 20% dos pacientes. Assim, isso possibilitou o desenvolvimento de drogas que agem diretamente no tumor.

Dentro das terapias hormonais, o câncer de mama pode ter receptores para estrogênio ou progesterona, portanto, os dois principais hormônios femininos.

Isso tem a vantagem de que o tratamento com terapia direcionada tem menos efeitos colaterais para o paciente.

No entanto, se o tumor for triplo negativo (o que significa que não possui receptores para HER2, progesterona ou estrogênio), pode utilizar outras formas de tratamento.

Quimioterapia

A quimioterapia é para tratar um tumor, juntamente com a terapia direcionada ou sozinha. Utiliza drogas orais ou intravenosas com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento de células doentes.

Cirurgia

A cirurgia é menos comum quando o câncer de mama metastático é isolado ou em locais facilmente removidos no cérebro, fígado e ossos.

Assim, também pode ser que a lesão óssea esteja causando dor ou problemas ortopédicos e pode exigir cirurgia além de outros tratamentos.

Existe uma cura para câncer de mama metastático?

Quando se trata de câncer de mama metastático, é muito difícil usar o termo “cura”. No entanto, novas terapias estão tornando cada vez mais possível que os pacientes vivam com o segundo tumor naturalmente e por muitos anos.

Segundo médicos especialistas, a expectativa de vida dos pacientes com esses tumores não é mais previsível, pois a expectativa é cada vez maior, ainda mais se o paciente for positivo quanto ao diagnóstico e tratamento.

Com tratamento adequado e força de vontade, é possível superar os obstáculos.

Portanto, cânceres mais avançados também podem responder bem ao tratamento e, em muitos casos, é possível operar e remover. É por isso que é importante conversar com seu médico e sempre procurar novas maneiras de controlar a condição.

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre câncer de mama metastático. 

Para entender mais sobre o assunto não deixe de acompanhar o blog e conferir os próximos artigos. 

Principais cuidados Câncer de Mama

Pacientes em estágios terminais de câncer de mama: principais cuidados

É muito importante saber quais são os principais cuidados de câncer de mama que devem ser tomados para pacientes em estágios terminais. Já é muito difícil ter a informação de que não existe mais nada que se possa fazer para curar a doença, então, amenizar essa dor é o mínimo que deve ser feito para um paciente nessa situação.

Há diversos estágios de um câncer. Estes são determinados a partir de critérios específicos. Através dessa avaliação é indicado em que fase a paciente se encontra: a fase inicial, intermediária ou avançada. São cinco os estágios de câncer de mama. Estes vão de zero a quatro, sendo que o quarto é tido como o mais grave.

O câncer de mama ao atingir o estágio quatro é considerado como avançado. Nesta fase, existe,portanto, a possibilidade de ter se espalhado para além da axila e da mama, atingindo, assim, outras regiões do corpo. Neste caso é chamado de câncer de mama metastático ou secundário.

Conheça os principais cuidados de câncer de mama para pacientes em estágios terminais

 

A finalidade de se usar cuidados paliativos para o câncer de mama em estágio terminal é evitar ou aliviar os sintomas como ansiedade, fadiga, dor ou depressão. O tratamento paliativo é destinado para controlar os sintomas no lugar de realizar o controle da doença.

Estes cuidados oferecem tratamento, como parte de uma abordagem global para familiares e pacientes, com foco tanto nas suas necessidades emocionais, espirituais como físicas. Apesar de não ter cura, o câncer de mama avançado pode ser tratado.

O crescimento do tumor é controlado com o tratamento de hormonioterapia, terapia-alvo, quimioterapia ou imunoterapia, aumentando, desse modo, a sobrevida.

O período de tratamento ativo para algumas pacientes pode ter a duração de vários anos. Por este motivo, são muito importantes os cuidados paliativos para o tratamento.

Depois de um determinado tempo, no entanto, alguns tratamentos mais agressivos como a quimioterapia podem já não trazer benefícios ou melhorarem a qualidade de vida.

Sendo assim, é essencial conversar com o médico sobre o prognóstico e os riscos potenciais de se continuar o tratamento. Pelo motivo de não se esperar obter outros benefícios. Desta forma, é preciso tomar decisões sobre o rumo dos mesmos.

Nesta fase, a paciente pode decidir interromper o tratamento ativo do câncer de mama. Os cuidados paliativos, portanto, se tornam a parte principal do tratamento. Entendendo, assim, como funciona esses cuidados, eles auxiliam a paciente a optar pelo mais adequado.

Conversando com paciente
Conversando com paciente

Quais os locais onde oferecem os principais cuidados de câncer de mama?

 

Geralmente por oferecer mais conforto à paciente realiza-se os cuidados paliativos  na sua própria residência.

Em alguns casos, entretanto, em que a doença apresenta problemas como a necessidade de gerenciamento por diversos profissionais da saúde, existe uma alternativa que é a internação em um hospice. Este tipo de serviço já está disponível em algumas cidades.

Principais cuidados para o câncer de mama – O que são hospices?

 

Hospice consiste em uma filosofia de cuidados que tem como objetivo devolver aos pacientes um senso de controle na fase final de uma doença terminal, como o câncer de mama avançado. 

Os cuidados paliativos são, desse modo, uma forma de proporcionar suporte aos familiares e pacientes.

Pelo fato de o hospice humanizar mais os cuidados, ele auxilia na preservação da qualidade de vida e permite que uma pessoa faleça com um pouco mais de conforto e com o máximo de dignidade pessoal.

A finalidade desses cuidados é aumentar a qualidade do tempo de vida restante da pessoa e não encurtar ou prolongar a sua vida.

O foco do hospice, portanto, é viver a vida de maneira que a paciente se sinta bem neste momento tão difícil.

Consulta com paciente
Consulta com paciente

Quando uma paciente com câncer de mama avançado pode se inscrever no hospice?

 

Existe a possibilidade de receber os cuidados paliativos quando uma paciente, por exemplo:

 

  • Possui uma expectativa de vida de seis meses ou menos;
  • Ao tomar a decisão de interromper o tratamento contra a doença desejando receber somente os cuidados paliativos.

 

Sendo assim, não há um limite de tempo para a paciente receber esses cuidados, apesar de precisar informar a estimativa de vida no momento em que se efetua a internação em um hospice.

Isto quer dizer que não se interrompem os cuidados mesmo que as pacientes internadas em hospice vivam por um período maior de seis  meses.

Cuidados paleativos
Cuidados paleativos

Quais são os principais cuidados paliativos?

 

Dentre vários cuidados que se pode oferecer a pacientes nesta situação, os principais são:

 

  • Tratamento da dor;
  • Gerenciamento de fadiga;
  • Controle de falta de ar;
  • Aflição e ansiedade;
  • Exercícios;
  • Nutrição
  • Planejamento antecipado dos cuidados.

 Principais cuidados câncer de mama – Tratamento da dor

 

Em cada consulta o médico faz uma avaliação da dor. Para cuidar desse sintoma é essencial educar a paciente e a família a respeito do tema, monitoramento dos níveis da dor e prescrição de medicamentos. Nas fases mais agudas, deve ser considerado, então, o bloqueio de nervo ou radioterapia paliativa.

Gerenciamento de fadiga

 

Além de uma avaliação normal do médico sobre os níveis de fadiga e eventuais fatores correlacionados como, por exemplo, anemia, depressão, insônia e nutrição, a paciente precisa aprender a fazer o automonitoramento.

Através deste aprendizado será capaz de identificar os momentos de menor e maior energia, tomando atitudes conscientes com a finalidade de melhorar esse sintoma. Isto pode ser por meio de ioga, acupuntura, meditação, exercícios e massagem.

Para a fase mais aguda pode-se avaliar, portanto, a utilização de medicamentos ou poupar a energia delegando atividades, usando cadeira de rodas, tirando cochilos ou até mesmo se locomovendo com um andador.

 

Controle de falta de ar

 

Primeiramente é descartar outras causas para a falta de ar, como pneumonia, obstruções das vias aéreas entre outras.

É necessário aprender técnicas de respiração adequadas, realizando pausas mais frequentes para descansar e diminuir as atividades.

Na fase aguda usar medicamentos, ventilação não invasiva e oxigênio suplementar.

 

 Aflição e ansiedade

 

É importante a ajuda de um psicólogo para lidar com as emoções do tratamento. Geralmente são de grande valia os grupos de aconselhamento, apoio espiritual e psicoterapia.

 

Exercícios
Exercícios

Exercícios

 

Tanto o médico quanto a paciente precisam verificar os benefícios e os riscos de exercícios para obter um programa que seja seguro e viável para que se pratique diariamente. Também são boas estratégias de terapia ocupacional e psicoterapia.

Nutrição

 

A recomendação geral é que devem-se evitar os alimentos muito gordurosos,alcoólicos,mal cozidos ou com adição de açúcar.

O mais indicado é uma dieta rica em vegetais, grãos integrais, frutas, leguminosas, proteínas e água.

Nas fases mais agudas, contudo, se houver dificuldade de alimentação, o importante é ingerir alimentos que agradem ao paladar e que for bem aceito pelo organismo.

Planejamento antecipado dos cuidados

 

Planejar antecipadamente é muito importante. Desse modo, a paciente e seus familiares precisam conversar para tirar dúvidas sobre a doença, as opções de tratamento, prognóstico e os resultados esperados.

Isto permite que a paciente seja ativa e tome as decisões que  condizem com a sua preferência.

Sendo assim, a mulher com  câncer de mama tem a oportunidade de considerar  a maneira de viver em uma fase aguda, que envolve, por exemplo, medidas de suporte à vida. Confirma-se, portanto, as decisões com a paciente, a família e os cuidadores.

A importância dos cuidados paleativos
A importância dos cuidados paleativos

A importância de saber quais são os principais cuidados de câncer de mama para pacientes terminais

 

É muito difícil discutir sobre os cuidados no fim da vida. Mesmo sendo complicado conversar com a família e os profissionais de saúde sobre questões referentes a essa fase, essas discussões fazem com que se consiga atender aos desejos pessoais das pacientes com câncer de mama em estágio terminal.

As pacientes podendo participar e orientar os cuidados paliativos podem auxiliar bastante nesta fase posterior ao tratamento de câncer, tornando-a mais confortável possível.

Isto não apenas para a paciente como também para a sua família. Infelizmente, pacientes diagnosticadas de modo tardio com câncer de mama, possuem menos chances de cura em relação a diagnósticos precoces. Assim, é importantíssimo realizar o autoexame e a mamografia para combater este tipo de câncer.

Sendo assim, é fundamental conhecer quais são os cuidados que podem ajudar a melhorar a situação de bem estar destas pacientes para que elas tenham mais tranquilidade e sintam menos dores.

     

     

 

 

      

      

 

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Novos testes para detectar câncer de mama em estágio inicial

Uma nova descoberta de cientistas possibilita que um teste possa detectar o câncer de mama ainda em estágio inicial. Essa novidade é, portanto, uma nova esperança para milhares de mulheres ao redor do mundo que são sofrem com a doença todos os anos. 

O diagnóstico precoce é fundamental para garantir um tratamento bem-sucedido. Por isso, no artigo abaixo você entenderá como foi desenvolvido e como funciona esse teste. 

Novo teste para detectar câncer de mama

Especialistas desenvolveram um novo teste que pode detectar câncer de mama em estágio inicial em mulheres jovens. A análise é feita a partir do sangue do paciente e pesquisas têm mostrado uma alta taxa de precisão. A novidade é vista pelos pesquisadores como um grande “avanço científico” e pode revolucionar a forma como a doença é diagnosticada.

O procedimento é minimamente invasivo e requer apenas uma amostra de sangue de 5 ml para procurar possíveis células cancerígenas no corpo – ele detecta o que as células tumorais circulantes (CTCs) e pode detectar câncer de mama com 5% mais precisão do que o teste de mamografia.

Em um estudo envolvendo 9.632 mulheres saudáveis e 548 mulheres com diagnóstico prévio de câncer de mama, o teste detectou a presença da doença em 92% das vezes. Além disso, em 70% dos casos foram identificadas lesões pré-cancerosas que podem se transformar em tumor.

A precisão do teste aumentou à medida que a doença progrediu. Na primeira etapa, o índice foi de 89%. No estágio 2, onde as CTCs são menores e os tumores geralmente estão confinados à mama, o número subiu para 96%. E para os estágios 3 e 4, que são os mais avançados, o exame de sangue mostrou a presença de câncer 100% das vezes.

Acredita-se que mais de 1.000 mulheres morrem de câncer de mama a cada mês na Inglaterra, onde mais de 50.000 casos tem diagnóstico da doença a cada ano. Embora mais comum em mulheres mais velhas, a doença também pode atingir a população mais jovem – estima-se que mulheres com menos de 50 anos representem 20% dos casos. O diagnóstico tardio aumenta a mortalidade, mas a detecção precoce pode aumentar as chances de recuperação em até 90%.

Estudos

Estágios do câncer de mama

Outro aspecto que pode retardar a progressão do câncer de mama e reduzir a mortalidade é a detecção precoce. Para entender o significado disso, é necessário conhecer os quatro estágios do fenômeno. Veja-os abaixo.

In situ ou estágio zero: ocorre quando as células modificadas ficam confinadas na região do ducto lácteo (pequeno tubo por onde escoa o leite durante a amamentação).

Fase 1: é quando as células rompem os tecidos do ducto lácteo, que se caracteriza por pequenos tumores na região axilar.

2: Nesta fase, o tumor na mama torna-se um pouco mais volumoso.

Fase 3: Nesta fase, os tumores já são mais volumosos e podem acometer a pele e a auréola dos mamilos.

4: Nesta fase, a doença se espalhou por todo o corpo.

O papel da detecção precoce

Especialistas estimam que apenas 15% dos pacientes que descobrem o problema em estágio avançado conseguem se recuperar. Porém, ao detectar a doença precocemente as chances de vida aumentam significativamente: 90% respondem bem ao tratamento.

Portanto, mulheres com mais de 40 anos devem fazer um check-up anual. Abaixo dessa faixa etária, o rastreamento é apenas para indivíduos com histórico familiar. Nesse caso,  leva-se em consideração a idade do doente mais jovem da família menos dez, ou seja, se sua avó teve diagnóstico com câncer aos 35 anos, você pode começar a fazer o teste a partir dos 25.

O exame mais indicado é a mamografia, que consegue detectar não só o nódulo como também as calcificações que se formam nos estágios iniciais do câncer de mama. Com esse acompanhamento regular, o risco de mortalidade diminui em até 40%.

Além disso, recomenda-se o toque frequente e a observação das próprias mamas  em qualquer idade. É importante que as mulheres assumam a responsabilidade por seus corpos e sejam capazes de reconhecer o que é normal e o que não é em seus seios. Essa atenção fará toda a diferença a longo prazo.

Como prevenir algo?

O câncer de mama pode estar ligado ao histórico familiar. De acordo com uma revisão do Jornal Brasileiro de Análises Clínicas, entre 5% e 10% de todos os casos estão relacionados à herança de mutações genéticas.

Mas o estilo de vida também interfere no desenvolvimento do problema. Embora a influência de variáveis como o uso de anticoncepcionais hormonais esteja sendo estudada, já se sabe que uma alimentação saudável e atividade física regular contribuem para a prevenção. Amamentar e reduzir o consumo de álcool também são fatores de proteção.

Conclusão 

Em resumo, estes são os avanços da ciência em relação a novos testes para o diagnóstico do câncer de mama em estágio inicial. 

Essa descoberta é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento de milhares de mulheres ao redor do mundo, uma vez que o diagnóstico precoce aumenta as chances de recuperação em 90%. 

Contudo, se gostou desse tipo de conteúdo não deixe de acompanhar o blog para conferir mais artigos relacionados a esse assunto.

alcool e câncer de mama

Bebida Alcóolica e câncer de mama: o que os cientistas dizem sobre

Descubra como o álcool está ligado a um maior risco de desenvolver vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama.

Como vários outros hábitos, o consumo de álcool está associado a um risco adicional de desenvolver vários tipos de tumores, incluindo câncer de mama. Portanto, é importante entender como o álcool aumenta o risco de câncer de mama.

Segundo a American Association for Cancer Research, o consumo dessa substância é o terceiro maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer, depois do tabagismo e da obesidade. Não é à toa que várias evidências da conexão entre o consumo insuficiente de álcool e vários tipos de tumores estão se acumulando.

cancer de mama

A relação entre álcool e câncer

Há um consenso entre pesquisadores e autoridades de saúde de que o álcool é cancerígeno. Em outras palavras, isso significa o consumo de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de desenvolvimento de vários tipos de câncer. Além disso, as evidências também indicam que quanto mais álcool uma pessoa bebe, maior a probabilidade de desenvolver a doença no futuro.

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (conhecida como IARC), a ligação entre o consumo de álcool e os tumores é conhecida desde meados do século XX. Estudos realizados ao longo de décadas reforçam essa associação, principalmente em tumores de boca, laringe, faringe, esôfago, fígado, cólon, reto e mama.

Como o álcool pode aumentar o risco de câncer

Ainda assim, de acordo com o IARC, existem vários mecanismos que levam o álcool a aumentar a probabilidade de desenvolver um tumor. Um dos mais conhecidos é o resultado do metabolismo do álcool no corpo, convertendo-o em acetaldeído. Este agente químico tem potencial genotóxico. Em outras palavras, a exposição leva a mudanças negativas (tóxicas) em sua composição genética, que a longo prazo causa câncer.

O consumo de álcool também estimula a formação de radicais livres, que causam o metabolismo oxidativo e podem danificar o DNA celular e afetar as moléculas de proteínas e lipídios.

Além disso, a absorção prejudicada de certos nutrientes essenciais à saúde (como ácido fólico, vitaminas do complexo B, como ácido fólico, vitamina C, vitamina E e carotenóides) e níveis elevados de estrogênio são outras explicações possíveis para a evolução do mecanismo que faz com que o álcool diminua. quebrar aumenta a chance de câncer.

Deve-se sempre enfatizar que a composição das bebidas alcoólicas varia e que muitas delas podem expor o consumidor a uma variedade de outras substâncias cancerígenas.

A influência do álcool no número de casos de câncer de mama

Em 2021, a própria IARC publicou um estudo estimando o número de casos de câncer relacionados ao álcool. De acordo com os dados recolhidos, em 2020 registaram-se cerca de 740.000 casos de cancro atribuíveis ao consumo de bebidas alcoólicas. Isso corresponde a um total de 4% de todos os casos de câncer diagnosticados no mundo no mesmo período.

Na lista de 2020 dos cânceres com mais casos ligados ao uso de álcool, o câncer de mama apareceu em terceiro lugar, com cerca de 98 mil casos atribuídos ao hábito. Nem todos os casos parecem estar relacionados ao uso pesado de substâncias. Cerca de 14% estão associados a hábitos de consumo moderados ou mesmo leves, que envolvem a ingestão de até dois drinques por dia.

O que pode ser feito para mitigar esse risco

Embora o consumo habitual de até mesmo pequenas quantidades de álcool, aumenta o risco de câncer, pode ser difícil eliminar completamente o uso de álcool. Quase sempre estão associados a momentos de interação social, diversão e descontração, sendo difícil equacionar tal necessidade.

No entanto, qualquer redução no consumo de álcool reduz o risco de desenvolver câncer. Dito isso, sempre que consumir bebidas alcoólicas, leve isso em consideração e tente beber menos.

Evitar completamente o consumo de álcool é ideal durante o tratamento do câncer. Além do potencial carcinogênico, o consumo de bebidas alcoólicas pode afetar o metabolismo dos medicamentos prescritos. De qualquer forma, vale a pena conversar com o especialista que vai monitorar a segurança do consumo não só durante o tratamento, mas também após o mesmo.

Ajustando as doses

Em geral, a recomendação da Organização Mundial da Saúde para as mulheres é nunca ultrapassar uma dose diária, pois o álcool é processado mais lentamente no organismo feminino e a substância permanece mais tempo na corrente sanguínea. Para referência, uma dose de bebida alcoólica equivale a uma lata de cerveja ou chopp (350ml), uma taça de vinho (90ml), uma dose de bebida destilada (90ml) ou ainda uma lata ou garrafinha de refrigerante gelado (275ml).

É sempre bom lembrar, no entanto, que o consumo de álcool em qualquer dose pode aumentar a probabilidade de desenvolver vários tipos de câncer. Como já apontamos, quanto menos álcool, menor o risco.

Além disso, substitua ou troque a bebida por opções não alcoólicas. Separar dias da semana sem beber também é uma medida interessante para reforçar hábitos que diminuem esse risco. Por fim, monitore sua relação com o álcool e procure ajuda se necessário. Além do câncer, o consumo excessivo de álcool tem sido associado a uma série de outros problemas de saúde e efeitos psicossociais.

Como enfatizamos ao longo do texto, o álcool aumenta o risco de câncer de mama. Mais do que condenar qualquer comportamento ou demonstrar medo diante de uma doença que carrega tanto estigma, é fundamental que cada um de nós faça escolhas de saúde mais sábias sabendo como esse hábito contribui para o desenvolvimento de um tumor.

Conclusão

Em resumo, essa é a relação entre bebida alcoólica e câncer de mama e o que os cientistas dizem sobre. 

Não deixe de acompanhar o blog para acompanhar mais conteúdos relacionados a esse assunto.

 

Tratamento pós câncer de mama

Tratamento após câncer de mama: tudo o que você precisa saber

Realizar um tratamento pós câncer de mama é essencial para evitar o ressurgimento da doença e garantir qualidade de vida ao paciente.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), em 2022 foram estimados cerca de 73.600 mil novos casos de câncer de mama no país. Além disso, 18 mil pacientes destes casos vieram a óbito, entre eles 200 do sexo masculino.

A doença é causada por alterações genéticas, e entre 5% e 10% dos pacientes herdam o câncer de mama da família. Porém, quando diagnosticado com antecedência, sua chance de cura chega a 100%.

Contudo, mesmo após a cura e o fim do tratamento, o paciente deve tomar alguns cuidados já que a doença pode deixar sequelas físicas e emocionais.

Por isso, confira neste post quais cuidados devem ser tomados após o tratamento do câncer de mama, e o que você deve fazer para continuar saudável e evitar o reaparecimento do tumor.

O que é o câncer de mama?

tratamento para câncer de mama

O câncer de mama acomete principalmente o sexo feminino, cerca de 4 entre 5 mulheres acima de 50 anos de idade, podem desenvolver o câncer de mama.

Porém, a doença também pode se manifestar em mulheres mais jovens e em homens. Embora seja raro mas, é possível que a doença se manifeste nesses indivíduos do mesmo modo que aparece no grupo mais afetado.

A doença em si, trata-se de um tumor maligno causado pela grande produção das células mamárias anormais. Essa multiplicação celular desordenada, forma uma massa tumoral na região da mama, conhecida como nódulos e pode ser maligna ou benigna.

Como surge o câncer de mama?

Existem vários tipos de câncer de mama, alguns crescem lentamente e são menos agressivos, enquanto outros se desenvolvem mais rápido e de forma perigosa, e até fatal.

Para você entender melhor, as células antigas do corpo humano, são substituídas diariamente por células novas e saudáveis. Esse processo garante que o nosso corpo continue funcionando todos os dias.

Contudo, no meio do caminho, uma das células pode sofrer uma mutação genética. E, isso altera a sua capacidade de se multiplicar corretamente e de forma saudável, ou seja, ela apresenta um erro de mutação.

Geralmente, esse erro acontece nas células do epitélio que reveste a camada interna do ducto mamário, e se não controlado evolui rapidamente e pode invadir tecidos vizinhos e se espalhar para outros órgãos.

Então, essa célula com mutação diferente se divide sem controle, e o corpo a reproduz de forma desordenada e em excesso, causando assim um tumor. 

O tumor maligno traz mais riscos à saúde do paciente, e pode causar mortalidade quando não diagnosticado rapidamente.

O câncer de mama, por fim, consiste em um tumor maligno que se desenvolve nas células da mama, tanto em homens quanto em mulheres.

O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece tratamento para este tipo de câncer nas unidades de saúde especializadas. O tratamento vai variar de acordo com a gravidade e o tipo do câncer.

Tratamento para o câncer de mama

O avanço da tecnologia e o diagnóstico precoce, tem contribuído para a cura dos pacientes, e reduziu os tratamentos mais invasivos como por exemplo, a retirada da mama.

O tratamento ideal consiste em um conjunto de fatores, como por exemplo:

  • Idade do paciente;
  • Tipo de câncer;
  • Estágio da doença;
  • Condições físicas do paciente;
  • Preferências de tratamentos.

Além de outros fatores que os médicos especialistas e um mastologista podem indicar.

Quando o câncer é diagnosticado no início, a sua chance de cura é maior e o tratamento nesse caso é mais eficaz. Porém, o tratamento da doença vai depender das características do tumor, seja ele benigno ou maligno.

Contudo, quando a doença já está no estágio mais avançado com evidência de metástase, o tratamento consiste em prolongar a vida do paciente e proporcionar uma qualidade de vida melhor.

Confira os principais tratamentos para o câncer de mama:

Tratamento sistêmico: consiste em tratar o paciente com quimioterapia, terapia biológica e hemoterapia.

Tratamento local: realiza-se a radioterapia ou cirurgia, este tipo de tratamento é mais agressivo e pode ser necessário realizar a remoção do nódulo e até das mamas.

Após câncer de mama, faça outros tratamentos

Durante o tratamento da doença, a pessoa tem que reestruturar toda a sua rotina para se adaptar ao novo estilo de vida, principalmente se for o caso da retirada da mama.

Entretanto, depois dos procedimentos necessários para a recuperação total do paciente, é possível levar uma vida normal e voltar à rotina de vida antiga, como por exemplo, trabalhar e realizar as atividades diárias normalmente.

No entanto, ainda é preciso reforçar alguns cuidados para que a doença não retorne e que a cura seja completa, confira alguns desses cuidados a seguir.

O que evitar na região da mama operada?

Evite arranhões e cortes, assim como qualquer outro tipo de machucado na região tratada. Além disso, evite carregar bolsas e objetos pesados. 

Faça fisioterapia após o tratamento de câncer de mama

O objetivo da fisioterapia após o tratamento do câncer, é garantir a movimentação dos membros e realinhar a postura, assim como evitar dores e prevenir complicações nos tendões e músculos.

Por isso, a fisioterapia é importante para uma reabilitação sem problemas maiores.

Continue com os hábitos saudáveis

Os novos hábitos adquiridos durante o tratamento, devem continuar mesmo após o fim do tratamento do câncer para manter o corpo saudável e funcionando bem.tratamento pós câncer de mama

Continue com o tratamento psicológico

O câncer em todas as suas formas é agressivo e afeta além do organismo a saúde mental do paciente. Por isso, o medo da doença retornar costuma fragilizar as emoções e causar ansiedade e depressão.

O acompanhamento de um profissional, portanto, ajuda o paciente a lidar melhor com isso.

Faça acompanhamento com um mastologista após tratamento do câncer de mama

Fazer o acompanhamento de rotina com um mastologista mesmo após o tratamento do câncer, é fundamental. Isso vai garantir que o paciente sempre faça os exames de rotina e tenha acesso a uma prevenção adequada e assim evitar o possível reaparecimento da doença.

Tenha suas informações sobre câncer de mama em adolescentes

Câncer de mama em adolescentes, saiba mais

O câncer de mama em adolescentes é raro acontecer, mas às vezes ocorre. Inclusive, muitos médicos têm anos de atendimento e nunca atenderam alguém com menos de 18 anos com um tumor nessa região.

O principal fator de risco é possuir alguém na família que teve a doença, especialmente se for parente de primeiro grau. Portanto, o ideal é que as adolescentes se dirijam a um ginecologista após a primeira menstruação, caso tenham histórico familiar de câncer de mama.

A prevenção é o melhor caminho e por isso o objetivo deste texto é explicar melhor esse assunto. Desse modo, confira a seguir os sintomas do câncer de mama em adolescentes, o diagnóstico e o tratamento. 

Tenha mais detalhes sobre o câncer de mama em adolescentes

Quais são os principais sintomas do câncer de mama em adolescentes?

O câncer de mama costuma dar sintomas apenas quando já está em manifestações clínicas. Em 90% dos casos, a realidade é que se apresenta como nódulo palpável na mama e algumas vezes é percebido pelo exame do auto toque.

Há, no entanto, outros casos em que os sintomas podem indicar risco da doença. Ao mesmo tempo, a pessoa percebe uma certa inflamação e utiliza cremes, pomadas e não sente melhorar, dentre isso destaca-se: 

  • Dor local;
  • Inchaço da mama;
  • Inversão de mamilo;
  • Pele muito avermelhada;
  • Pequenos nódulos palpáveis no pescoço e nas axilas;
  • Retração da pele e do mamilo que deixam a mama parecida com uma casca de laranja;
  • Saída de secreção aquosa ou até mesmo com sangue através das mamas e apresenta suor em excesso no mamilo, que suja até o sutiã.

Em qualquer um desses casos é necessário buscar atendimento médico, principalmente com a especialidade que trata o câncer de mama. Assim, vá a um mastologista e realize outros exames para diagnosticar do que se trata. 

Como se dá o diagnóstico?

Quando existe um nódulo ou qualquer outro sinal nas mamas, desde que seja suspeito, é sinal de que deve passar por investigação. O objetivo é confirmar se é ou não o câncer de mama e entender quais serão os próximos passos.

Para o processo de investigação, o exame clínico das mamas é essencial, mas também outros procedimentos podem ser realizados. Por exemplo: mamografia, ultrassom, ressonância magnética, etc. 

A realidade é que não termina apenas nisso, pois a confirmação se dá através de uma biópsia. Em outras palavras, trata-se de retirar um fragmento do nódulo ou da lesão que se suspeita, através da extração por agulha ou de uma pequena cirurgia.

A amostra do material que foi retirado deve ser enviada para análise de um patologista, que é responsável por diagnosticar doenças por meio da análise de tecidos para fechar o diagnóstico. 

Como é o tratamento do câncer de mama em adolescentes? 

A primeira parte do texto foi responsável por demonstrar o que é o câncer de mama em adolescentes, os principais sintomas e o diagnóstico. No entanto, a partir de agora você saberá as formas de tratar o câncer e os estágios dele. 

Estágios I e II

Na maioria das vezes, uma cirurgia é necessária e de nível conservada, quando se retira só o tumor. Entretanto, também pode ser preciso fazer uma mastectomia, ou seja, a retirada das mamas (seios), como a atriz Angelina Jolie fez.

Para decidir o que é melhor, o mais importante é avaliar os linfonodos axilares para entender o que é mais indicado. Logo após a cirurgia, o tratamento complementar envolve a radioterapia em algumas situações.

Quem realizar a mastectomia poderá optar pela reconstrução mamária e o tratamento depende de vários critérios. Destacam-se os seguintes: idade, comprometimento do câncer, tamanho do tumor, grau de diferenciação, etc.

Estágio III

Em primeiro lugar, é incomum que adolescentes cheguem a ter o estágio III, mas se acontecer é preciso optar por tratamentos diferenciados. Se o tumor é maior e se encontra localizado, inicia-se o tratamento sistêmico de quimioterapia.

Quando a resposta se mostra adequada, o próximo passo é fazer o tratamento local, que é a cirurgia e a radioterapia. Do mesmo modo, é crucial detectar tumores o mais rápido possível para evitar que a evolução aconteça. 

Assim que existir a resposta adequada, prossegue-se com o tratamento local. Nesse cenário, destacam-se dois procedimentos que são os seguintes: cirurgia e radioterapia.

Estágio IV

Nesse estágio, é essencial que a decisão terapêutica procure o equilíbrio entre a resposta tumoral e o provável prolongamento da sobreviva. Para isso, é preciso considerar os possíveis efeitos colaterais que todo tratamento possui.

A modalidade principal nesse estágio é de ordem sistêmica e por isso o tratamento local é reservado para indicações mais restritas. Da mesma forma, a decisão demanda que você tenha atenção com a qualidade de vida da mulher.

Descubra como funciona o tratamento para o câncer de mama em adolescentes

Por que a prevenção é o melhor caminho?

O câncer de mama em adolescentes é raro, porém acontece e, como todo tumor, demanda um tratamento que pode ser doloroso. Contudo, se os exames estiverem em dia, maior a chance de não ter nada.

Uma das técnicas mais interessantes para evitar isso é o autoexame de toque. Mesmo com ele, algo pode passar despercebido e para evitar isso é primordial consultar-se com o ginecologista após a primeira menstruação caso tenha histórico de câncer na família, como citado acima.

Lembre-se: esse é o Outubro Rosa, ou seja, o mês de combate ao câncer de mama. Seja você uma adolescente ou uma mulher, acredite: quanto antes detectar uma anomalia, maior a chance de cura.

Para evitar o câncer de mama em adolescentes ou mulheres adultas, conte com o nosso atendimento. Desse modo, entre em contato através deste link e agende a sua consulta. 

Descubra a importância que a campanha Outubro Rosa tem

Outubro Rosa: por que a campanha é tão importante?

A campanha Outubro Rosa acontece anualmente no mundo todo e tem a intenção de alertar a sociedade sobre algo importante. Trata-se do diagnóstico precoce do câncer de mama, que é um dos mais comuns nas mulheres.

A mobilização objetiva a prevenção através de dados que auxiliem as pessoas a olhar com atenção para a saúde. Além disso, traz uma luta por direitos, como, por exemplo: atendimento médico, suporte emocional e tratamento de qualidade.

A campanha Outubro Rosa utiliza todo o mês para trazer o assunto ao conhecimento público. Dessa forma, as mulheres passam a se encorajar para fazer os exames e prevenir o câncer, pois aumenta bastante as chances de cura.

Qual a importância da campanha Outubro Rosa?

O movimento começou há 32 anos, ou seja, em 1990, e tinha o nome de “Corrida pela cura”. Isso aconteceu em Nova York e a proposta era arrecadar fundos para a pesquisa da Instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation.

O evento era independente e não dependia de instituições públicas, bem como das privadas. Conforme a conscientização aumentou o evento cresceu, os Estados Unidos utilizaram esse mês para conscientização nacional.

Anos mais tarde, o resto do mundo incorporou isso e só foi chegar no Brasil em 2002. Portanto, o evento aconteceu em São Paulo, no parque do Ibirapuera, e contou com uma iluminação cor-de-rosa no obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista, um dos monumentos mais importantes da capital paulistana.

Seis anos mais tarde, essas iniciativas ficaram mais frequentes e renderam propagandas nas rádios, Tv’s e também na internet. Assim, várias entidades iluminam anualmente os seus prédios com a cor rosa.

A realidade é que a campanha Outubro Rosa passa uma mensagem essencial à população: a prevenção é necessária. 

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é um tumor maligno e se trata de algo que ataca o tecido mamário. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o seu desenvolvimento acontece quando há uma alteração nas moléculas de DNA.

Por ocorrer apenas em alguns trechos, causa uma multiplicação das células anormais e isso gera o cisto. Em alguns casos, existe a incidência de dor leve, mediana e forte, mas em outros pode ser algo indolor.

Veja a importância que a campanha Outubro Rosa tem

Por que a mamografia é importante?

De acordo com o Instituto Oncoguia, a chance de cura para um tumor na mama é de 90%, desde que seja descoberto no início. Em outras palavras, a mamografia é essencial para rastrear a doença e evitar que evolua.

O maior problema é que muitas pessoas ainda não se conscientizaram da importância que o exame tem.  Segundo a SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), em 2021 era para ter sido feitos 11,5 milhões de mamografias, porém só 2,7 milhões foram realizadas. 

Ao identificar um tumor de mama no início, é possível que a mulher receba o diagnóstico e saiba o que tem. Caso algo seja identificado, é possível passar para o tratamento e, como citado acima, as chances de cura são altas. 

Como a mamografia é realizada?

A mamografia é um exame que é realizado com a mulher em pé, ao menos na maioria dos casos. Nesse contexto, é primordial que os seios fiquem entre as suas placas do mamógrafo, porque é onde existirá a captura das imagens.

Durante todo o exame, a mulher deve ficar imóvel e segurar a respiração por alguns segundos. Algumas mulheres sentem desconforto no meio, no entanto a razão é a compressão que acontece no procedimento.

Para entender a importância que a mamografia possui, é necessário explicar seis pontos sobre o exame, são eles:

  • Pré-requisitos: para realizar o exame é necessário não utilizar produtos como talco e desodorante na região das mamas. Afinal, diminui as chances de existir interferência na captura das imagens. 
  • Preparo para o exame– não há qualquer tipo de preparo prédio, porém se for possível é necessário utilizar roupas leves, pois facilitam a captação das imagens no exame. 
  • Contraindicações– gestantes não devem realizar o exame, já que a radiação pode interferir na formação do bebê. Ao mesmo tempo, mulheres com menos de 40 anos devem evitar a realização do exame. 
  • Tempo de duração– varia de 15 a 25 minutos. 
  • Periodicidade do exame– o Ministério da Saúde indica que mulheres de 50 a 69 anos realizem o exame a cada dois anos. Contudo, cada caso deve ser considerado e apenas o médico especialista pode indicar o melhor período.
  • Resultado– na maioria dos casos, em até 15 dias o resultado estará nas suas mãos. 

A campanha Outubro Rosa é disseminada nas unidades básicas de saúde e às vezes, dependendo da cidade, ocorrem mutirões da saúde.

Mitos e verdades sobre o câncer de mama 

Com tantas informações falsas disponíveis na internet, é importante mostrar alguns mitos e verdades sobre o câncer de mama:

O câncer de mama só afeta pessoas que tiverem parentes que já enfrentaram a doença 

Mito

Pessoas com familiares de primeiro grau que tiveram câncer de mama têm maior probabilidade de ter a doença. Entretanto, qualquer mulher pode desenvolver o cisto.

Mulheres mais velhas possuem maior chance de ter a chance?

Verdade!

A maioria dos casos acontece em mulheres com mais de anos. 

O auto exame dispensa a mamografia!

Mito

Possuir algum caroço no seio não é sinal de câncer de mama e alguns nódulos não são palpáveis. 

Amamentar protege do câncer de mama!

Verdade!

Ao amamentar, as células mamárias se multiplicam menos e isso reduz a chance de desenvolver a doença. Além disso, a amamentação reduz os ciclos menstruais, ou seja, a exposição a certos hormônios, como o estrogênio, que podem estar ligados ao surgimento de tumores.

Por fim, a campanha Outubro Rosa já começou e qualquer dúvida entre em contato com a nossa equipe para mais informações. 

reconstrução mamária

Tudo o que você precisa saber sobre reconstrução mamária oriunda com a descoberta do câncer de mama

A reconstrução mamária é uma solução para as mulheres que precisam passar pela mastectomia após a descoberta de um câncer de mama. No entanto, existem diferentes tipos de cirurgia. 

O médico especialista irá determinar qual a melhor reconstrução de acordo com o quadro clínico da paciente. Entretanto, em alguns casos a opinião dela pode ser essencial para influenciar na escolha. 

Por isso, abaixo você confere quais são as principais diferenças entre cada tipo de reconstrução mamária, quando ela deve ser feita e quais as vantagens e desvantagens de cada uma. Acompanhe.

reconstrução mamária

O que é a reconstrução mamária?

A reconstrução mamária é uma cirurgia plástica que normalmente é feita em pacientes que precisaram realizar a mastectomia. Ou seja, quando ocorre a remoção da mama, normalmente por causa de um câncer de mama.

Dessa forma, esse tipo de procedimento tem como principal objetivo realizar a reconstrução da mama de mulheres que passaram pela mastectomia. Assim, considera-se a forma, tamanho e aparência da mama retirada  com o intuito de melhorar a autoestima da mulher. 

Existem, portanto, dois tipos principais de reconstrução mamária. Estas são:

  • Implante: Colocação de um implante de silicone debaixo da pele, simula a forma natural da mama;
  • Retalho abdominal: usa-se pele e gordura da região abdominal para usar na região das mamas e reconstruir os seios. Além disso, também pode-se usar retalhos das costas ou da perna, caso não haja tecido o suficiente na barriga.

O tipo de reconstrução deve ser decidido com o médio e levar em consideração as características e objetivo de cada paciente, assim como o tipo de mastectomia e quais tratamentos de câncer foram feitos.

Em muitos casos não é possível preservar os mamilos. No entanto, a mulher pode optar por reconstruí-los 2 ou 3 meses após a reconstrução da mama. Esse processo é feito depois porque a reconstrução do mamilo é muito complexa e exige um profissional bastante experiente.

 

Quando fazer a reconstrução

A reconstrução mamária deve ser feita juntamente com a mastectomia, dessa forma é possível evitar que a mulher passe por uma adaptação psicológica com a sua nova imagem.

Em alguns casos, no entanto, a paciente precisa fazer radiação como complementação do tratamento. Em casos assim, a radiação pode atrasar o processo de cicatrização, assim como a reconstrução.

Ainda, quando o câncer é muito extenso e é preciso retirar uma grande parte da mama e da pele durante a mastectomia, o corpo necessita de mais tempo para se recuperar. Nesses casos também recomenda-se atrasar a reconstrução 

Durante esse tempo de espera, a mulher pode optar por outras técnicas para melhorar  a sua autoestima e confiança, como sutiãs de enchimento, por exemplo. 

A reconstrução mamária é um direito de todas as mulheres que passam pela mastectomia e que têm inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS), no entanto, o tempo de espera pode ser longo, especialmente quando a reconstrução não é feita juntamente com a mastectomia. 

Cuidados após a reconstrução mamária

Quando ocorre a reconstrução, são colocados gazes e fitas nas incisões cirúrgicas, assim recomenda-se uma bandagem elástica ou sutiã para diminuir o inchaço e sustentar a mama. 

Além disso, também pode ser necessário utilizar um dreno, que é colocado sob a pele, para remover excessos de sangue ou algum fluido que possa interferir no processo de cicatrização. 

Também é comum que o médico recomende o uso de alguns medicamentos que diminuem o risco de infecções, além de fazer a higienização correta do local e acompanhamento médico regular. 

A recuperação pode levar várias semanas, e o inchaço diminui progressivamente. Assim, aos poucos a mama toma forma novamente.

Após a reconstrução a nova mama não terá a mesma sensibilidade que anteriormente e é comum que fiquem cicatrizes do procedimento. Entretanto, algumas opções podem ajudar a diminuí-las, como massagem com óleos, hidratantes ou procedimentos estéticos.

Vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia 

Nem sempre a mulher pode escolher qual tipo de reconstrução mamária será feita. Isso porque o médico levará em consideração seu histórico clínico antes de tudo. 

Em alguns casos, entretanto, é possível considerar a opinião da paciente para fazer essa escolha. Dessa forma, confira abaixo algumas vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia. 

 

Reconstrução mamária com implante

Vantagens:

  • Cirurgia mais rápida e fácil;
  • Recuperação menos dolorosa e mais rápida;
  • Melhor resultado estético;
  • Menos chances de cicatrizes.

Desvantagens:

  • Mais risco de problemas com o deslocamento do implante;
  • É preciso fazer uma nova cirurgia para a troca do implante após 10 ou 20 anos;
  • Resultado menos natural.

Reconstrução com retalho

Vantagens:

  • Resultado permanente, não é preciso fazer novas cirurgias;
  • Menor risco de problemas ao longo do tempo;
  • Aparência mais natural.

 

Desvantagens:

  • Cirurgia mais complexa;
  • Recuperação mais dolorosa e lenta;
  • Possibilidade de não obter o resultado esperado;
  • É preciso ter pele o suficiente para usar de retalho

 

É importante considerar todos os prós e contras dos dois tipos de cirurgia, para assim, juntamente com o seu médico, decidir qual a melhor opção para você. 

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre reconstrução mamária. Cada tipo de cirurgia possui suas vantagens e desvantagens. No entanto, cabe ao médico especialista decidir qual o tipo que melhor irá se adaptar a sua paciente. 

Após a leitura, porém, você estará apta a conversar com o seu médico e expor as suas preocupações e objetivos com a reconstrução. Um bom profissional irá levar em consideração esses fatores. 

Excesso de peso e câncer de mama: Qual a relação entre os dois?

A relação entre o excesso de peso e câncer de mama é grande. Isso porque o controle do peso e a manutenção de hábitos saudáveis são fatores importantíssimos para a prevenção e combate da doença. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 2,3 bilhões de pessoas estão com sobrepeso ou obesas. Ou seja, a obesidade atingiu proporções epidêmicas ao redor do mundo, e esse fato contribui para o aparecimento de vários tipos de câncer, entre eles o câncer de mama. 

Por isso, no artigo de hoje você vai entender melhor sobre como o excesso de peso influencia no aparecimento da doença e o que você pode fazer para evitar o sobrepeso. Acompanhe.

Excesso de peso e câncer de mama

O risco de câncer de mama aumenta principalmente em mulheres na pós-menopausa que possuem excesso de peso ou diabetes.

Essas duas doenças são associadas a à resistência à insulina e maior índice de mortalidade por todas as causas de neoplasia em pacientes deste perfil.

De acordo com estudo da revista americana Breast Cancer Research, a maior resistência à insulina é um fator que contribui para um pior prognóstico de câncer de mama entre mulheres negras e brancas. E, provavelmente, isso ocorre por causa dos efeitos diretos da insulina no RI (receptor de insulina).

Já em outro estudo, da revista científica Nature, o aparecimento do câncer de mama, a sua progressão e recorrência estão intrinsecamente ligados à resistência da insulina e a doenças metabólicas.

Ainda, além do fato de aumentar o risco de desenvolver tumores de mama e piorar o prognóstico, pesquisas recentes sugerem que a obesidade também pode influenciar negativamente o tratamento.

Isso porque o alto índice de massa corporal (IMC) no momento do diagnóstico pode reduzir a eficácia da quimioterapia à base de taxano, assim piora as taxas de sobrevida. 

O taxano é uma droga lipofílica, ou seja, a gordura que existe no corpo do paciente pode absorver parte da droga antes mesmo que ela atinja o tumor.

Ainda de acordo com os estudos, os pacientes que tinham sobrepeso e foram tratados com um regime de quimioterapia com taxano tiveram uma taxa de sobrevida livre de doença significativamente pior em comparação com pacientes dentro da sua faixa adequada de peso.

Mulheres que passam pela cirurgia bariátrica apresentam menor risco de desenvolver o câncer de mama

O excesso de peso é um risco que deve ser levado em consideração para diversas outras doenças, como a diabetes tipo II e hipertensão. Assim, um IMC alto está associado ao aumento relativo de risco de morte por qualquer tipo de câncer, especialmente o de mama. 

Dessa forma, os pesquisadores fizeram uma revisão sistemática para investigar qual o impacto da cirurgia bariátrica no risco de desenvolver esse tipo de tumor. 

O resultado foi que a cirurgia atua como um agente protetor, por diminuir o risco de neoplasia em mulheres que fizeram o procedimento cirúrgico. Ou seja, a perda de peso pode exercer, também, um efeito protetor contra outros tipos de doenças. 

Atualmente, pesquisadores buscam compreender a obesidade como uma doença multifatorial, que contribui para a ocorrência de neoplasias, especialmente tumores de mama. 

A OMS já afirma que a condição é o segundo maior fator de risco para o câncer de mama, atrás somente do tabagismo. Assim, intervenções multiprofissionais, como educador físico, nutricionista, endocrinologista e psicólogo apresentam resultados satisfatórios no combate da doença que se tornou uma questão de saúde pública. 

Quais as causas do excesso de peso?

O excesso de peso pode ocorrer por diversas causas. Assim, o paciente pode desenvolver o sobrepeso por hábitos alimentares ruins, como comer muitos doces e alimentos gordurosos, além de não praticar atividades físicas. 

É importante ressaltar, entretanto, que o excesso de peso pode aparecer como sintoma ou consequência de uma série de doenças que podem afetar o metabolismo. Isso faz  com que seja difícil a perda de peso ou com que o paciente ganhe peso de forma mais rápida. 

É o que ocorre com o hipotireoidismo, por exemplo, a glândula tireóide deixa de produzir as quantidades adequadas de hormônio, assim o paciente ganha peso rapidamente e de maneira inexplicável. 

Já a síndrome dos ovários policísticos, a paciente pode ter resistência insulínica, assim, ela sente um maior desejo de consumir carboidratos, resultado no sobrepeso e uma piora geral do quadro de saúde. 

Outras condições, como as psicológicas, ansiedade, estresse ou compulsão alimentar também podem fazer com que o paciente coma mais e sem controle nenhum.

Alguns medicamentos também podem fazer com que o paciente desenvolva excesso de peso como efeito colateral. 

Como o excesso de peso é tratado?

Para iniciar o tratamento de excesso de peso é preciso da ajuda de um clínico geral. Assim, ele pode recomendar exames de sangue para analisar a origem do sobrepeso e observar as individualidades do seu organismo.

Outro profissional essencial para tratar o excesso de peso é o nutricionista. Ele irá realizar o acompanhamento nutricional e auxiliar durante a reeducação alimentar para a perda de peso.

Quando o excesso de peso ocorre por causa alguma outra doença, no entanto, tratá-la ajuda a melhorar o excesso de peso do paciente.

Já em casos em que o paciente se classifica como grau de obesidade II ou obesidade III, o procedimento cirúrgico pode ser uma opção, como a cirurgia bariátrica, por exemplo.

 

Conclusão

Em resumo, graças a estudos e pesquisas na área podemos compreender que o excesso de peso e câncer de mama se relacionam. Dessa forma, cuidar do corpo e manter o seu peso ideal é uma forma de prevenir a doença. 

Por isso, busque se alimentar de forma balanceada, com uma variedade de alimentos. Além também de praticar exercícios físicos de maneira regular, ao menos três vezes por semana.

curiosidades que você não sabia sobre o câncer de mama

Setembro amarelo: Relação entre saúde mental e câncer de mama

A campanha do setembro amarelo tem o objetivo de prevenir o suícidio e ajudar pessoas que estão em situação de instabilidade emocional. Com isso, é preciso refletir sobre como o diagnóstico de câncer de mama impacta a vida das pessoas. 

Os números de suícidio aumentaram 43% nos últimos 10 anos, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Assim, a melhor forma de prevenção é o tratamento adequado logo que os primeiros pensamentos suicidas aparecem. 

Abaixo, abordaremos mais sobre o assunto, como quais os sinais que uma pessoa pode apresentar ou onde buscar ajuda, por exemplo. Acompanhe até o final e entenda mais.

Setembro amarelo: Sinais de comportamento suicida

Quem está com a saúde mental debilitada pode mostrar alguns sinais. Assim, Confira alguns exemplos:

Ameaças constantes de suicídio

Em geral, a maioria das pessoas que estão com pensamentos suicidas tentam informar a familiares ou amigos sobre as suas intenções. Entretanto, muitas vezes esse comportamento é visto como uma forma de chamar atenção por quem não compreende a situação. 

Esse tipo de comportamento, no entanto, não deve ser ignorado, principalmente se a pessoa está enfrentando uma fase de depressão. 

 

Setembro amarelo: Tristeza excessiva e isolamento

Estar sempre triste e sem vontade de participar de atividades sociais que se faziam antigamente são sintomas da depressão. Assim, quando não são tratados, esses sintomas podem resultar no suicídio. 

É comum que a pessoa não identifique os sintomas da depressão e acredite apenas não estar disposta a lidar com outras pessoas. Porém, ao longo do tempo, a pessoa pode ficar cada vez mais desanimada.

Mudança repentinas de humor, hábitos alimentares e sono

Mudanças repentinas de comportamento, incluindo alterações no apetite e no sono podem ser um sinal de que essa pessoa está enfrentando um momento difícil. 

Ainda, mudanças repentinas, como um comportamento tranquilo após uma intensa crise de ansiedade, depressão ou grande período de tristeza pode ser um sinal de pensamentos suicidas.

Quando isso acontece, os familiares podem interpretar a calmaria como uma fase de recuperação, o que pode tornar a identificação mais difícil. Assim, o ideal é que a pessoa seja avaliada por um psicólogo para confirmar o diagnóstico. 

Perda de interesse 

Quando uma pessoa tem pensamentos suicidas é comum que ela perca o interesse em atividades que posteriormente sentia prazer. Assim, encontrar amigos, ler, escutar música, ou coisas do tipo não trazem mais a mesma alegria. 

Isso acontece porque a pessoa se encontra em uma situação emocional em que não consegue sair do pensamento contínuo de acabar com a própria vida. Dessa forma, qualquer outra atividade fica em segundo plano.

Setembro amarelo: Isolamento social

Uma pessoa com pensamentos suicidas tem constantes crises emocionais que as afastam de seus círculos sociais e gera conflitos com seus familiares e amigos. Como consequência, os pensamentos suicidas aumentam sempre que isso acontece. 

Por isso, quando perceber o distanciamento de um amigo ou familiar, ou até mesmo mudanças drásticas no comportamento e estilo de vida, não deixe de oferecer ajuda.

Abuso de álcool e drogas

Muitas vezes o comportamento suicida é acompanhado de outros transtornos psicológicos como depressão, ansiedade ou transtornos de personalidade, por exemplo. 

Como um dos sintomas, a pessoa pode consumir álcool ou drogas em grande quantidade como uma forma de fugir da realidade. No entanto, as substâncias químicas agravam os sintomas depressivos e maximizam os pensamentos suicidas.

Saúde mental e diagnóstico de câncer de mama

setembro amarelo

Receber o diagnóstico de câncer de mama é sem dúvidas devastador para a maioria das mulheres. Assim, alguns estigmas que envolvem o tratamento do câncer de mama impactam diretamente na saúde mental.

Especialmente para a figura feminina, a mama é uma parte do corpo que representa a fertilidade, sensualidade, feminilidade e sexualidade da mulher. Assim, ela possui um significado maior.

Com isso, o diagnóstico de câncer de mama pode acarretar ou acentuar problemas emocionais como o transtorno de ansiedade e depressão.

Isso porque as dúvidas sobre os métodos terapêuticos, o medo da perda da mama e incerteza de recuperação impactam diretamente na saúde mental. 

Quando a paciente não possui o apoio necessário, enfrentar toda essa carga emocional pode resultar em pensamentos suicidas. 

Dessa forma, o apoio de pessoas próximas e de um bom profissional são aspectos fundamentais para que a paciente preserve a saúde mental durante esse processo. 

Setembro amarelo: Como ajudar e prevenir o suicídio

Quando existem suspeitas de que alguém próximo tem pensamentos suicidas, é importante demonstrar compreensão pela situação e empatia pela pessoa. 

Tente compreender quais são os sentimentos que causam aqueles pensamentos. Assim, não deixe de perguntar sobre como ela se sente.

Também é fundamental procurar ajuda de um profissional qualificado, como um psicólogo ou psiquiatra. Assim, ele irá tentar mostrar a pessoa que existem outras soluções para o seu problema. 

 

Em geral, as tentativas de suicidio acontecem de maneira impulsiva, ou seja, podem ser evitadas. Dessa forma, retire qualquer material como armas, facas ou comprimidos de locais em que a pessoa possa encontrar com facilidade. 

Além disso, vale lembrar que apesar do setembro amarelo ser o mês oficial da prevenção contra o suícidio, é necessário cuidar da saúde mental todos os meses. 

Assim, sempre que perceber que alguém que apresenta um ou mais dos sinais acima, não hesite em oferecer ajuda. 

Uma ação sua pode salvar uma vida!

 

Conclusão

Em resumo, entendemos que apesar do setembro amarelo ser o mês oficial da prevenção ao suicidio é preciso estar alerta em todos os outros meses. 

Ainda, quem enfrenta uma situação delicada como o diagnóstico de câncer de mama, precisa do apoio de familiares e amigos. Isso porque muitas mulheres costumam desenvolver pensamentos suicidas durante esse período. 

E por fim, se você é uma pessoa que se identifica com os sinais acima e constantemente tem pensamentos suicidas, não deixe de pedir ajuda a alguém. 

Seus familiares e amigos com certeza estarão dispostos a te ajudar a enfrentar essa situação. 

Se necessário, entre em contato com o Centro de Valorização à Vida (CVV) através do número 188 ou chat online. Alguém estará do outro lado pronto para te ajudar!