Jornada da paciente com câncer de mama

Qual a jornada da paciente com câncer de mama?

A jornada da paciente com câncer de mama não é nada fácil. Antes mesmo de saber se está com a doença a pessoa já sofre esperando o resultado da mamografia para saber se existe algum nódulo. Após isso, também existe a espera pela biópsia para confirmar se aquele nódulo é maligno ou benigno, trazendo, assim, mais ansiedade para a paciente.

Com a confirmação de ter um tumor maligno o próximo passo é saber qual o estágio da doença e quais serão os tipos de tratamentos. Geralmente a quimioterapia é recomendada. Tendo esta certeza de que fará esse tipo de terapia, surgem as dúvidas se irá funcionar o tratamento, quais serão os efeitos colaterais que ela irá sofrer.

Então dependendo do sucesso ou não do tratamento, as angústias aumentam ou diminuem. Quando há uma regressão do seu tumor ou a cura, chega o momento de saber se ainda fará algumas sessões de quimioterapia ou se o tratamento está completo. A partir daí é fazer exames periodicamente para saber se o câncer não irá voltar e realizar as devidas prevenções.

 

Saiba mais sobre qual é a jornada da paciente com câncer de mama

Paciente se recuperando de um câncer de mama
Paciente se recuperando de um câncer de mama

A jornada da paciente com câncer de mama possui algumas fases que são: antes do câncer, tratamento e após o tratamento.

Antes de saber que possui o câncer, a paciente faz um exame como mamografia, por exemplo, a fim de detectar se há algum nódulo em seus seios. Isso geralmente acontece ou porque ela já possui mais de 40 anos, ou por ter casos na família ou devido a ter feito um autoexame e percebido a presença de algum nódulo.

O primeiro passo então é procurar por um médico para que ele peça a mamografia e, com o resultado do exame, esse médico avalia qual seria o melhor tratamento e quais estratégias ele seguirá para o processo da cura do câncer da sua paciente.

Após a confirmação da malignidade do nódulo, o médico avalia se há necessidade de quimioterapia ou radioterapia e quantas sessões ela terá que passar.

Nessa fase a paciente fica angustiada e com dúvidas em relação aos efeitos do tratamento, se será eficiente e se terá alguma reação com ele, como vômitos, mal estar e perda de cabelo, muitas vezes até de peso.

Se o câncer não regride o médico pode recomendar a cirurgia para a retirada da região infectada. E caso isso aconteça, os medos e anseios são ainda maiores. A recuperação da cirurgia e da doença dependem de diversos fatores. Um deles é o estágio onde esse câncer se encontra.

Alguns pacientes podem ter reincidência após algum tempo de retirada do primeiro câncer.

Isso acontece ou pela volta do mesmo câncer ou um segundo novo câncer. E para aquelas que encontram a cura ainda terá a necessidade de realizar exames periódicos para identificar se há algum novo câncer.  

 

O que um paciente com câncer de mama pode fazer para melhorar sua jornada?

 

O câncer de mama é um dos tipos de câncer com mais ocorrência entre as mulheres. Por este motivo, é  necessário que a paciente sempre faça exames para identificar se há uma nova incidência ou reincidência do câncer de mama. 

Esses exames ajudam a prevenir e tratar nos primeiros sintomas com mais chances de cura. 

As chances de sobreviver a esse câncer são cada vez maiores dependendo da antecedência com que ele é detectado.

O avanço da tecnologia é muito importante  porque ajuda o médico a ter mais informações da sua paciente. E isso o possibilita a fazer um acompanhamento mais preciso e confiável. 

Passar por tudo isso, contudo, causa medo, angústia, anseios, incertezas podendo alterar o estado psicológico da paciente.

Sendo assim, uma alternativa a ser considerada é procurar por um psicólogo para que ele a ajude a ser mais resistente nesse período tão difícil.

O apoio da família e amigos também são essenciais para que a paciente consiga uma recuperação com mais sucesso. 

O acompanhamento de um médico é necessário tanto para que ele indique os tratamentos e exames que a paciente deve fazer, como para ajudar em algumas indicações de medicamentos e terapias que reduzam os sintomas que a quimioterapia pode causar.

A jornada das mulheres que possuem câncer de mama não é fácil, mas pode melhorar muito com ajuda de amigos e familiares. Além disso, devem contar com o acompanhamento de um médico para tirar todo e qualquer tipo de dúvida e de um psicólogo para ajudá-la a passar por tudo isso.

Há também programas que estão em fase inicial mas que futuramente podem ajudar nesse processo.

Apoio da família
Apoio da família

Programas que ajudam nesta jornada

 

Há alguns projetos de programas que podem tornar a jornada da mulher com câncer de mama mais leve. Isso faz com ela fique mais forte e confiante para enfrentar o tratamento de maneira mais positiva. 

O CuidaMama é um projeto que está em fase de cocriação. Ele se baseia em três pilares que são a reorganização da experiência do serviço de saúde, identificação de novos parâmetros para o cuidado do câncer de mama e a facilitação entre mulheres e profissionais da saúde. 

O Sus também está com projeto buscando aprovação, que é um programa chamado Programa Nacional de Navegação ao Paciente. Trata-se de um procedimento que acompanha pacientes que tenham diagnósticos e suspeitas do câncer de mama, orientando e agilizando o diagnóstico e tratamento.

Desse modo, os estudos e projetos sempre podem auxiliar a paciente que está enfrentando problemas com o câncer de mama. A tecnologia também cada vez mais avançada dá uma esperança a mais a cada dia que passa para pacientes que sofrem com essa doença.

Enquanto isso tudo não acontece é essencial que as pacientes que possuam essa doença procurem um médico que ofereça um tratamento adequado ao seu caso. Além disso, nunca deixe de fazer o autoexame em se tiver hereditariedade na família, faça sempre exames regulares e siga as orientações do seu médico. 

Lembre-se sempre de que o câncer de mama, assim como todos os outros, sempre tem mais chances de cura quando detectados em fase inicial.   

  

conscientização sobre o câncer de mama

Outubro Rosa não é apenas uma cor, entenda como você pode apoiar a conscientização sobre o câncer de mama neste mês

Muito se fala sobre a conscientização sobre o câncer de mama quando chea o mês de outubro. Conhecido como outubro rosa, é nesse mês que se intensificam as campanhas de prevenção. Mas o movimento “outubro rosa” vai muito além do que a usar uma roupa rosa, são todas as ações que contribuem para a educação e cuidado com a saúde das mulheres. 

Neste artigo, vamos explorar como você pode se envolver essa causa tão importante. Além disso, vamos destacar a importância da prevenção, diagnóstico precoce e apoio aos pacientes.

Conheça mais sobre a campanha do Outubro rosa e a conscientização sobre o câncer de mama

O Outubro Rosa é uma campanha internacional que visa aumentar a conscientização sobre o câncer de mama e promover a importância da detecção precoce. Originou-se nos Estados Unidos na década de 1990 e desde então se espalhou pelo mundo, transformando-se em um movimento global de apoio às mulheres afetadas pelo câncer de mama.

Aqui no Brasil a campanha tem ganhado força nos últimos anos e já ajudou milhares de mulheres a cuidar mais da própria saúde. A doença pode causar medo e preocupação, mas saber que existe tratamento e como lidar com a doença é importante. É por isso que é tão comum ver tantas ações durante esse período. 

A importância da conscientização sobre o câncer de mama

A conscientização sobre o câncer de mama desempenha um papel crucial na prevenção e no diagnóstico precoce. O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres em todo o mundo, e a detecção precoce aumenta significativamente as chances de tratamento bem-sucedido.

Através do Outubro Rosa, as pessoas são incentivadas a conhecer os fatores de risco, a importância da mamografia regular e a autoavaliação das mamas. É um lembrete de que a prevenção é a chave para combater essa doença.

É válido ressaltar que a busca por informações pode ser concedida em postos de saúde da rede pública. E sempre que possível, converse com o seu médico para entender mais sobre os métodos de prevenção e tratamentos disponíveis.

Além da cor: entenda o simbolismo do rosa

O rosa não é apenas uma cor, mas um símbolo de esperança, apoio e solidariedade. Usar o rosa durante o mês de outubro é uma maneira de demonstrar empatia e apoio às pessoas afetadas pelo câncer de mama. É uma expressão visual do compromisso de não ignorar a luta contra essa doença.

Por isso é tão comum vermos diversos anúncios, marcas, empresas trabalhando com campanhas usando a cor rosa. É uma forma de lembrar a todas as mulheres sobre a importância de buscar realizar os exames e que existe tratamento para a doença.

Você pode incentivar a sua escola, vizinhança, trabalho, igreja, seja qual grupo for sobre a importância da campanha. Isso é muito importante e mostra para as pessoas que passam por esse desafio de que elas não estão sozinhas.

conscientização sobre o câncer de mama

Compartilhando histórias de sobrevivência

Uma das maneiras mais poderosas de conscientização é compartilhar histórias de sobrevivência. Muitas mulheres que enfrentaram o câncer de mama compartilham suas experiências para inspirar e encorajar outras. Ouvir essas histórias reais de força e superação pode oferecer conforto e esperança às mulheres que estão enfrentando essa jornada.

Por exemplo, isso é possível através de grupos de ajuda, palestras e eventos que tratem do assunto. O compartilhamento dessas histórias pode funcionar como uma forma de apoio para outras mulheres e familiares.

Buque acesso à informação e educação sobre câncer de mama

Para apoiar a conscientização sobre o câncer de mama, é importante garantir que as pessoas tenham acesso à informação precisa e confiável. Por isso, organizações de saúde, hospitais e grupos de apoio desempenham um papel fundamental na educação pública sobre os riscos, sintomas e opções de tratamento do câncer de mama.

Além disso, promover palestras, seminários e distribuir materiais informativos pode ajudar a garantir que todos tenham acesso à educação sobre essa doença.

Campanhas e eventos de outubro rosa

Muitas campanhas e eventos são organizados durante o mês de outubro para arrecadar fundos e aumentar a conscientização sobre o câncer de mama. Sendo assim, você pode se envolver participando de corridas, caminhadas ou eventos de arrecadação de fundos locais. 

Essas atividades não apenas fornecem apoio financeiro para pesquisa e tratamento, mas também reúnem a comunidade em torno de uma causa comum.

Doações e apoio financeiro

Se você deseja fazer mais do que apenas vestir rosa, considerar doações é uma maneira poderosa de apoiar a causa. Há uma série de organizações dedicadas à pesquisa do câncer de mama, apoio a pacientes e conscientização que dependem de contribuições generosas para continuar seu trabalho vital.

Por exemplo, a sua contribuição pode ajudar a financiar exames de mamografia para mulheres que não podem pagar por eles ou apoiar programas de apoio emocional para pacientes em tratamento.

Prevenção e autocuidado

A prevenção é uma parte fundamental da conscientização sobre o câncer de mama. Além de promover a conscientização, você pode adotar medidas preventivas em sua própria vida. Isso inclui manter um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitar o tabagismo.

Lembre-se de que o autoexame das mamas também é uma ferramenta importante na detecção precoce do câncer de mama. Ensine a si mesmo e às mulheres ao seu redor como fazer o autoexame e a importância de fazê-lo regularmente.

Ao promover a conscientização sobre o câncer de mama, você está contribuindo para a saúde e o bem-estar das mulheres em todo o mundo. O Outubro Rosa não é apenas uma cor; é um movimento que salva vidas. Ao se envolver e apoiar essa causa, você está desempenhando um papel ativo na luta contra o câncer de mama, oferecendo esperança e apoio às pacientes e suas famílias.

Além disso, defenda essa causa durante o ano todo. Quanto mais cedo o diagnóstico for realizado, as chances de sucesso do tratamento aumentam. Por isso, a consientização precisa ser constante, não somente em um mês específico. Quanto mais informações, muito mais mulheres podem ser ajudadas.

A Importância dos Exames de Rastreamento para o Câncer de Mama

Os exames de rastreamento para o Câncer de mama e o diagnóstico precoce são extremamente importantes para identificar se a paciente está com a doença e o que ela precisa fazer para tratá-la.

Desse modo, reconhecer os sinais e os sintomas suspeitos do Câncer de mama é essencial para que a doença tenha mais chances de cura. A mamografia é o principal exame de rastreamento que se deve fazer para conseguir identificar essa doença.

Sendo assim, a seguir saiba mais sobre diagnóstico precoce, exames de rastreamento para o Câncer de Mama e como eles funcionam. Lembre-se sempre de que qualquer dúvida que tenha sobre o aparecimento de algum nódulo procure seu médico imediatamente.

Conheça mais sobre diagnóstico precoce e exames de rastreamento para o Câncer de Mama

Fazendo mamografia
Fazendo mamografia

O diagnóstico precoce aborda pessoas com sinais ou sintomas da doença e os exames de rastreamento são feitos em pessoas sem sinais e sintomas sugestivos de Câncer de Mama. Eles têm como objetivo identificar alterações e encaminhar as mulheres que tenham resultados suspeitos para uma investigação diagnóstica.  

Este diagnóstico contribui muito para reduzir o estágio de apresentação da doença. É essencial que haja, entretanto, uma educação da mulher e dos profissionais de saúde para reconhecer os sinais e sintomas do Câncer de Mama.

Desse modo, considera-se como  sintomas e sinais deste tipo de Câncer,  por exemplo:

 

  • A presença de qualquer tipo de nódulo mamário em mulheres que tenham mais de 50 anos;
  • Verificar se há nódulo em mulheres com mais de 30 anos que permaneçam por mais de um ciclo menstrual;
  • Encontrar nódulos mamários de consistência fixa ou endurecida e verificar se aumenta de tamanho em mulheres de qualquer idade;
  • Detectar a presença de descarga papilar com sangue;
  • Presença de lesão eczematosa da pele que não estiver respondendo a tratamentos tópicos;
  • Verificar em homens com mais de 50 anos que tenham uma tumoração palpável unilateral;
  • Apresentar linfadenopatia axilar;
  • A mama aumentar progressivamente com presença de sinais de edema como, por exemplo, a pele com aspecto de casca de laranja;
  • Verificar retração na pele da mama;
  • Perceber mudança no formato do mamilo.

Ao identificar alguns desses sinais ou sintomas procure um especialista da área da saúde para que ele oriente melhor como você deve proceder para tratar a doença, caso os exames apontem que você está com Câncer de Mama.

A seguir saiba mais sobre os exames de rastreamento e como eles funcionam.

Exames de rastreamento para o Câncer de Mama

O exame de rastreamento mais utilizado para identificar essa doença é a mamografia. Recomenda-se principalmente para mulheres de 50 a 69 anos com a finalidade de tratar o Câncer de Mama de maneira mais eficiente caso apareça nos exames.

Este exame de rastreamento pode ser organizado ou oportunístico. No primeiro as mulheres na faixa etária alvo são convidadas formalmente para realizarem exames periódicos, garantindo assim, o controle de qualidade, o seguimento e o monitoramento em todas as etapas do processo.

Já no rastreamento oportunístico, este exame é oferecido às mulheres que chegam de maneira ocasional às unidades de saúde.

O primeiro modelo, contudo, apresenta menores custos e melhores resultados segundo estudos realizados mundialmente pela OMS.

O risco elevado de Câncer de Mama está relacionado à forte predisposição hereditária decorrente de mutações genéticas. O sucesso das ações de rastreamento depende de atitudes, como por exemplo:

  • Mobilizar e informar a população e a sociedade civil organizada;
  • Atingir a meta de cobertura da população-alvo;
  • Oferecer acesso a diagnósticos e tratamentos oportunos com qualidade;
  • Gerenciar e monitorar as ações de forma contínua.

Sendo assim, além dessas atitudes e dos exames de rastreamento é importante aliar as estratégias de diagnóstico precoce a eles. Essas abordagens, portanto, são complementares e ajudam na eficácia da prevenção desta doença.

 

Consulta ao médico
Consulta ao médico

Como realizar este rastreamento?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Câncer de Mama é o mais incidente em mulheres, pois é responsável por 25% do total de casos de câncer no mundo. Ele representa a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres. 

Desse modo, indica-se o rastreamento para mulheres:

  • Assintomáticas com risco populacional e idade maior ou igual a 40 anos;
  • Com idade maior ou igual a 25 ou 30 anos assintomáticas com alto risco.

O exame principal de rastreamento para o diagnóstico precoce é a mamografia anual. Este procedimento é rápido, não precisa de preparo e deve ser solicitado para pessoas que possuam alto risco, elas podem também realizar a ressonância magnética das mamas anual adjunta à MMG. Para isto é necessário o contraste endovenoso e caso a paciente tenha contraindicação ao método, é possível realizar uma ultrassonografia complementar à mamografia.

Não é necessário ter receio ao realizar este exame, pois ele não possui contraindicações e não faz mal à paciente. Se houver qualquer tipo de indisposição comunique ao especialista que estiver realizando o exame.

Consulte seu médico para tirar qualquer dúvida que possa ter tanto quanto ao aparecimento de nódulos quanto ao tratamento de câncer de mama.

Conclusão

O diagnóstico precoce e os exames de rastreamento aliados são muito importantes para identificar o câncer de mama em estágios iniciais, pois assim existem mais chances de cura.

Mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos precisam realizar exames de maneira periódica para investigar se há presença do Câncer de mama.

Qualquer alteração nas mamas, principalmente nódulos, é essencial procurar um médico o mais rápido possível para que ele oriente como proceder de forma correta.

Como vimos, a mamografia é muito importante sendo um dos principais exames de rastreamento para obter diagnóstico precoce com a finalidade de descobrir se há o Câncer de Mama e qual a melhor maneira de tratá-lo sempre com a orientação de um médico especialista nesta área.

 

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alimentação durante tratamento de câncer

O impacto da boa alimentação durante o tratamento de câncer de mama

 A alimentação durante o tratamento de câncer de mama é muito importante para a paciente. Durante esse período, a mulher pode passar por tratamentos intensivos, como quimioterapia e terapia hormonal, influenciando no apetite. Mas além disso, também há o efeito psicológico nas pacientes, que também pode afetar a vontade de comer.

Para que o tratamento tenha sucesso, ter uma alimentação balanceada é fundamental! Esse é um ponto comprovado por grandes especialistas, inclusive pelo próprio Instituto Nacional de Câncer. Por isso, neste artigo vamos falar sobre a alimentação durante o tratamento de câncer de mama, o que evitar e como superar os efeitos colaterais na alimentação. Confira!

Tipo de alimentação durante tratamento de câncer de mama

Quando a mulher está passando pelo tratamento de câncer de mama, também é preciso ter acompanhamento com alguns especialistas. Entre eles está o nutricionista que vai orientar sobre como a alimentação deve ser realizada.

É importante seguir as recomendações passadas pelo médico, pois a alimentação contribui para a qualidade de vida da paciente. Quanto melhor alimentada, mais forte o corpo fica, principalmente para combater a doença e lidar melhor com os efeitos do tratamento.

Além do tipo de alimentação, também é importante focar nas porções adequadas. Afinal, uma alimentação saudável também conta com a quantidade certa de alimentos que devem ser ingeridos. Como cada caso é um caso, a dieta pode variar de paciente, por isso, mais uma vez, é preciso reforçar o acompanhamento com o médico e não seguir receitas alheias.

 

Entre as principais recomendações quando se trata de alimentação para pacientes que estão com câncer de mama, são:

  • Tente beber 2 litros de água por dia;
  • Fazer de 5 a 6 refeições diárias, de 3 em 3 horas;
  • Evitar temperos prontos e utilizar temperos naturais (salsinha, coentro, entre outros);
  • Mastigue bem os alimentos e coma devagar;
  • Modere o consumo de gordura, produtos industrializados e frituras;
  • Tenha um prato colorido em suas refeições, com verduras, legumes e frutas diariamente.

alimentação durante tratamento de câncer

Frutas recomendadas durante tratamento do câncer de mama

Um dos tipos de alimentos recomendados pelos médicos são as frutas. Todas as pessoas devem focar numa alimentação saudável, mas é durante o tratamento do câncer que é preciso redobrar a atenção. Por isso, as frutas devem entrar no cardápio do paciente, veja alguns exemplos de frutas a serem consumidas:

 

  • Morangos: São ricos em vitamina C, antioxidantes e fitonutrientes, que podem ajudar na proteção das células e no fortalecimento do sistema imunológico.
  • Framboesas: São ricas em fibras, vitamina C e antioxidantes, como o ácido elágico, que demonstraram propriedades anticancerígenas em estudos preliminares.
  • Maçãs: São uma fonte de fibras solúveis e insolúveis, além de conter antioxidantes e fitonutrientes. A casca da maçã contém quercetina, que é um antioxidante com propriedades anti-inflamatórias.
  • Kiwi: É uma fruta rica em vitamina C, vitamina E, antioxidantes e fibras, que podem ajudar na função imunológica e na saúde geral.
  • Abacate: Embora seja uma fruta, o abacate é conhecido por sua alta concentração de gorduras saudáveis, além de ser rico em vitaminas, minerais e fibras.
  • Uvas: São uma boa fonte de antioxidantes, como o resveratrol, que possui propriedades anti-inflamatórias e pode ajudar a proteger contra danos celulares.
  • Laranja: A fruta possui a substância D-limoneno, que ajuda na redução do metabolismo das células cancerígenas e estimula o processo de desintoxicação do corpo.

Por que é importante evitar fritura durante o tratamento?

Ao se falar de alimentação balanceada, uma das recomendações é evitar o excesso de fritura. Isso vale para qualquer pessoa, mas é durante o combate ao câncer, que o paciente precisa ter mais cuidado com alimentos fritos e cheios de gordura.  Pesquisas comprovaram que alimentos fritos podem ser prejudiciais para a saúde, além de influenciar no agravamento da doença.

Por exemplo, alimentos fritos em óleos vegetais ou gorduras saturadas, são ricos em gorduras trans e gorduras saturadas. Quando comumidos, principalmente em excesso, eles aumentam os níveis de colesterol ruim (LDL), além de contribuir para doenças cardiovasculares.

Os alimentos que são fritos geralmente têm um alto teor calórico. Sendo assim, quando consumidos regularmente, isso pode influenciar no ganho de peso ou dificultar a perda de peso. Isso é preocupante principalmente durante o tratamento do câncer de mama.

Além disso, esses alimentos podem promover a inflamação crônica do corpo, o que influencia no estresse oxidativo. Quando isso acontece, ocorre o desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los. Isso pode refletir na progressão da doença e dificultar a eficácia do tratamento.

Como superar a falta de apetite

Algumas pacientes relatam que a alimentação durante o tratamento de câncer de mama é afetada. Dessa forma, sentem falta de apetite ou percebem que a comida está com um sabor diferente. Isso é completamente normal e pode acontecer com qualquer pessoa que passa por quimioterapia ou outros tratamentos contra câncer. Contudo, é muito importante não negligenciar a alimentação.

Para isso, existem algumas recomendações que podem ajudar durante esse período.

  1. Faça refeições menores e mais frequentes: Procure incluir no seu dia a dia tente refeições menores e mais frequentes ao longo do dia. Isso pode ser mais fácil de tolerar e pode ajudar a estimular o apetite.
  2. Escolha alimentos atrativos: Opte por alimentos que sejam visualmente atraentes e agradáveis ao paladar. Experimente diferentes texturas, cores e temperos para tornar as refeições mais atraentes.
  3. Mantenha-se hidratado: Beber líquidos entre as refeições pode ajudar a evitar a sensação de plenitude, permitindo que você consuma mais calorias e nutrientes. Beba água, sucos naturais, chás ou sopas claras para manter-se hidratado.
  4. Experimente alimentos com cheiro e sabor suaves: Alguns alimentos podem causar aversão devido ao seu cheiro ou sabor mais forte. Opte por alimentos com cheiro e sabor suaves, como frutas, legumes cozidos no vapor, iogurte ou sopas leves.

Cuide-se e tenha sucesso no tratamento contra o câncer de mama

A alimentação durante o tratamento de câncer de mama é um dos fatores que influenciam no sucesso do tratamento. Além de deixar o corpo mais forte para combater a doença, também contribui para que outros problemas não apareçam. Assim, a paciente fica forte o suficiente para passar por esse processo.

No entanto, é imprescindível seguir com todas as recomendações médicas, focar também na saúde mental e não esquecer o seu bem-estar!

 

curiosidades sobre o câncer de mama

7 curiosidades que você não sabia sobre o câncer de mama

Existem algumas curiosidades sobre o câncer de mama que toda mulher e pessoa deveriam saber. O câncer de mama é uma das doenças que mais afetam as mulheres no mundo. Mesmo com muita informação, algumas mulheres não sabem identificar os primeiros sinais da doença, além dos tratamentos disponíveis.

Embora a doença possa assustar, quando diagnosticada cedo, maiores são as chances de cura. Mas também há muitos mitos sobre a doença que precisam ser combatidos, pois muitas mulheres deixam de seguir o tratamento por acreditar que não há cura.

Se você tem dúvidas sobre a doença, o primeiro passo é buscar informações com médicos especialistas. Para ajudar, neste artigo você irá conferir 7 curiosidades sobre o câncer de mama. Lembre-se de que informação é tudo e por isso, é importante buscar dados confiáveis. Veja a lista com as curiosidades e esclareça algumas dúvidas.

1 – Curiosidade sobre câncer de mama: nódulo nem sempre é tumor

Um dos sinais de um possível câncer de mama é a identificação do nódulo da mama. Mas entre as curiosidades sobre câncer de mama é que nem sempre um nódulo é sinal da doença.

Saiba que nódulos podem ter várias causas e por isso, muita das vezes não tem relação com o câncer de mama. Toda mulher precisa saber que existem vários tipos de nódulos, entre eles os benignos, ou seja, que não são cancerígenos. Veja alguns exemplos:

Nódulos fibrocísticos: Nódulos fibrocísticos são os mais comuns e são causados por alterações hormonais normais nas mamas. Esses nódulos são geralmente benignos e podem se tornar mais perceptíveis durante o período pré-menstrual.

Cistos mamários: Cistos são pequenos sacos cheios de líquido que podem se formar nas mamas. Eles também são benignos e podem aparecer e desaparecer ao longo do tempo. Em alguns casos, os cistos podem causar dor ou desconforto.

Adenomas: Os adenomas são tumores benignos que se desenvolvem nas glândulas mamárias. Eles são mais comuns em mulheres jovens e tendem a ser móveis e indolores.

Lipomas: Lipomas são nódulos compostos por células de gordura e também são benignos. Eles são macios ao toque e geralmente não causam dor.

Fibroadenomas: Fibroadenomas são nódulos sólidos, compostos por tecido glandular e tecido conjuntivo. Eles são mais comuns em mulheres jovens e são geralmente indolores.

2 -Diminuição nos casos de morte por câncer de mama

Câncer de mama é coisa séria e por muito tempo, acreditava-se que era uma luta perdida. Mas esse mito precisa acabar. Com a evolução da tecnologia, tratamento e educação sobre prevenção para a saúde da mulher. Os casos de mortalidade por causa da doença têm diminuído significativamente nos últimos anos.

Um dos principais motivos para isso com certeza se deve ao diagnóstico precoce. Quanto mais cedo a mulher identificar os sinais, o tratamento pode ser iniciado rapidamente. Assim, diminuindo as chances de progressão da doença.

Além disso, também há os tratamentos que a cada ano estão melhorando e ajudando as pacientes durante esse processo. Por isso, é importante ressaltar que o câncer de mama tem cura!

curiosidades que você não sabia sobre o câncer de mama

3 – Idade

Embora a idade seja um fator de risco significativo para o câncer de mama, é importante ressaltar que a doença pode afetar mulheres de todas as idades. Embora seja mais comum em mulheres mais velhas, casos de câncer de mama em mulheres jovens também ocorrem.

Esses casos são menos frequentes, mas não devem ser ignorados. Portanto, é fundamental que todas as mulheres, independentemente da idade, estejam cientes dos sinais e sintomas da doença, realizem exames de rotina e busquem atendimento médico sem notar quaisquer alterações nas mamas. A detecção precoce é crucial para o tratamento bem-sucedido do câncer de mama em todas as faixas etárias.

4 – Homens também podem ter câncer de mama

Outra curiosidade sobre o câncer de mama é que homens também podem ter a doença. Embora a incidência seja muito menor, os homens podem desenvolver tumores mamários malignos. Mesmo que o câncer de mama em homens seja raro, os sintomas e os fatores de risco podem ser semelhantes aos das mulheres. Os homens devem estar cientes dos sinais de alerta, como caroços ou nódulos no peito, alterações no mamilo ou na pele circundante. Embora a conscientização sobre o câncer de mama em homens seja relativamente baixa, é essencial que eles também estejam atentos e busquem atendimento médico adequado para um diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

5- Alimentação influencia no surgimento da doença

Para ter uma vida saudável, além de praticar exercícios físicos, também é importante ter uma alimentação saudável. Dessa forma, é possível evitar problemas na saúde, incluindo o câncer de mama. Não é preciso fazer nenhuma dieta maluca, ou deixar de comer para evitar a doença. Mas ter uma rotina saudável em relação à comida pode evitar graves problemas à saúde.

Estudos sugerem que uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e baixa em gorduras saturadas, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença. Alimentos como brócolis, espinafre, tomate e peixes ricos em ômega-3 têm sido associados a benefícios na prevenção do câncer de mama.

 

6- Sutiã apertado influencia no câncer de mama?

Não há evidências científicas que indiquem que o uso de sutiãs apertados esteja diretamente relacionado ao desenvolvimento de câncer de mama. Essa é uma crença popular que tem circulado, mas até o momento não há estudos que comprovem essa associação.

O câncer de mama é uma doença complexa e multifatorial, com fatores de risco bem estabelecidos, como histórico familiar, idade avançada, exposição hormonal e estilo de vida. Embora seja importante usar sutiãs que sejam confortáveis e adequados ao tamanho e formato dos seios, não há necessidade de se preocupar com a relação entre sutiãs apertados e o câncer de mama.

curiosidades sobre o câncer de mama

7 – Pessoas podem ser diagnosticadas sem sinal de sintomas

Outra das curiosidades sobre o câncer de mama que você não sabia, é que é possível que a mulher receba o diagnóstico sem sentir os sintomas. Muitas mulheres pensam em buscar ajuda se consultando com o médico apenas quando sentem algum caroço no seio. Antes de tudo, vale lembrar que o nódulo não é o único sinal da doença, também existem outros, como mudança no aspecto da pele, secreção, entre outros.

No entanto, existem casos de mulheres que realizaram exames de rotina e foi identificada a doença sem ter sinal dos sintomas. Por isso, é tão importante que sejam realizados os exames de rotina e assim, se necessário iniciar os tratamentos médicos.

Tratamento para ansiedade câncer de mama

Tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama

Procurar fazer tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama é essencial para que você consiga passar por essa fase difícil da melhor forma possível.

Além dessa ansiedade, o medo, o pavor e a preocupação são sentimentos que podem surgir durante o processo de recuperação da doença. Sendo assim, procure um médico para que ele te oriente qual é o melhor tratamento para a sua ansiedade.

Existem algumas atividades e dicas que podem ajudar a controlar melhor o seu estado de inquietação. Mostraremos a seguir algumas delas de como você deve proceder para ter esse autocontrole e se sentir muito mais tranquila.

Saiba mais sobre tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama

Procurar um especialista da área da saúde é a melhor alternativa para conseguir tratar a ansiedade que surge durante o processo de tratamento da sua doença.

Seja através de acompanhamento psicológico ou por remédios indicados pelo seu médico, não hesite em procurar a ajuda de um profissional qualificado para isso.

É essencial que você cuide da sua saúde mental e respeite o momento que está passando, assim você ajudará a diminuir os sintomas da ansiedade, auxiliando, assim, no processo de cura e recuperação do câncer de mama. 

Após o diagnóstico dessa doença é comum que a paciente fique preocupada, tensa, nervosa, angustiada, irritada, com dificuldades de concentração e tudo isso traz muita ansiedade também. 

Desse modo, conheça algumas dicas sobre o que você pode fazer para controlar esses sentimentos durante o tratamento de câncer.

Consulta tratamento ansiedade câncer de mama
Consulta tratamento ansiedade câncer de mama

O que fazer para controlar a ansiedade durante o tratamento de câncer de mama?

 

Existem algumas dicas para que você consiga controlar melhor a sua ansiedade durante esse tratamento, são elas, por exemplo:

 

  • Invista no seu autoconhecimento;
  • Realize atividades que te faça relaxar;
  • Procure ajuda emocional;
  • Peça apoio de um profissional da área da saúde;
  • Converse com alguém sobre a doença;
  • Pratique exercícios de respiração;
  • Realize atividade física de forma regular;
  • Procure fazer musicoterapia.

Controlar a ansiedade durante o tratamento câncer de mama – Invista no seu autoconhecimento

 

Conhecer a si mesma é essencial para que consiga identificar seus medos e gatilhos que geram essas crises de ansiedade. Desse modo, você conseguirá controlar melhor esses sentimentos contribuindo muito para melhorar seu estado físico e psicológico durante o tratamento. 

Controlar a ansiedade durante o tratamento câncer de mama – Realize atividades que te faça relaxar

 

Há inúmeros exercícios que fazem com que seu corpo e mente fiquem relaxados. As atividades físicas melhores para isso são a corrida, a remada, a caminhada e a pedalada. Caso prefira atividades mais calmas, opte pela yoga, meditação, respiração guiada, entre outros. 

 

Procure ajuda emocional 

 

Não hesite em pedir ajuda para seus amigos, familiares ou pessoas que já tiveram essa experiência. Eles podem ser fundamentais para ajudar a controlar a sua ansiedade.

Você se sentir acolhida e compreendida é muito importante para que tenha mais tranquilidade quando precisar enfrentar o tratamento para curar o seu câncer.

Além disso, você pode procurar grupos de apoio ou ONGs direcionadas para o câncer. Ouvir relatos de pessoas que já estiveram no seu lugar será muito útil para te ajudar a enfrentar tudo de maneira mais segura.

 

Peça apoio de um profissional da área da saúde

 

Profissionais especializados podem te ajudar receitando remédios para aliviar a ansiedade fazendo com que fique mais calma. Um acompanhamento psicológico também é de extrema importância para dar um suporte nesse momento difícil.

Converse com alguém sobre a doença

Conversar com alguém sobre tudo o que você está passando trará um alívio muito grande a você. Essa pessoa pode ser tanto um especialista da área de saúde que te traga mais segurança como um amigo que te compreenda. O que importa é que você consiga desabafar da melhor forma possível, seja com alguém da família, um amigo ou até mesmo uma pessoa que já passou pela mesma experiência que você está enfrentando.

Pratique exercícios de respiração

Exercícios respiração tratamento ansiedade câncer de mama
Exercícios respiração tratamento ansiedade câncer de mama

Esse tipo de exercício pode fazer com que você se sinta mais calma. Desse modo, feche os olhos respirando profundamente. Relaxe os ombros e sinta a barriga inflar quando inspirar. Ao expirar tente relaxar os músculos do rosto, ombros e mandíbula. Repita esse exercício sempre que estiver muito ansiosa ou angustiada.

 

Realize atividade física de forma regular

 

Consulte seu médico para saber quais atividades físicas pode praticar, escolha a que goste mais e esteja dentro do permitido e a realize regularmente. A caminhada, por exemplo, é um excelente exercício para limpar a mente reduzindo muito seu nível de ansiedade.

Procure fazer musicoterapia

 

A musicoterapia utiliza sons e música para te auxiliar a expressar suas emoções melhorando, assim, o seu bem-estar físico e emocional. 

Ela pode ser realizada com a paciente apenas escutando o musicoterapeuta tocando, ou participando fazendo a música com o terapeuta.

Também é possível que se faça em grupos, com todos os membros tocando algum instrumento em conjunto participando, então, da execução de uma música. 

Desse modo, seja sozinha ou em grupo, essa é uma excelente alternativa para ajudar no controle da sua ansiedade.

Conclusão

 

Procure tratar a sua ansiedade durante o tratamento de câncer de mama, pois será fundamental para te ajudar a passar por isso de uma maneira mais tranquila.

Foram apresentadas acima algumas sugestões de como você pode ficar mais relaxada durante o processo de cura da sua doença. Praticar atividades físicas, musicoterapia, procurar ajuda de amigos e profissionais entre outras dicas são muito importantes para que você além de se sentir melhor ocupe mais o seu tempo. 

Dessa maneira, conseguirá evitar pensar muito em tudo de negativo que a doença e o tratamento podem trazer nesse período tão difícil. Seus amigos e familiares são fundamentais para dar apoio nessa fase em que você mais precisa deles.  

Caso não tenha êxito com essas sugestões, então, faça uma consulta com seu médico para que ele mostre qual é o melhor tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama. 

 

Terapias alvo para câncer de mama

Terapias alvo personalizadas para tratamento de câncer de mama.

As Terapias alvo para tratamento de câncer de mama, também conhecidas como tratamento de precisão, são aquelas que oferecem um tratamento personalizado para cada tipo de câncer da paciente.

O objetivo é agir diretamente na proteína que afeta as células oferecendo menos danos nas células saudáveis se comparadas com outros tipos de medicamentos convencionais. Essas terapias inibirão a ação das células cancerosas, reduzindo, assim, o crescimento do tumor.

Existem vários tipos e conheceremos alguns deles, antes vamos saber mais quando se indicam essas terapias. 

 

Quando se indicam as terapias alvo para tratamento de câncer de mama?

 

É necessário primeiramente que o médico identifique quais são as proteínas que as células cancerosas apresentam, os tipos de mutações e suas extensões para que ele consiga indicar a terapia alvo adequada.

No caso do câncer de mama, é preciso saber através de biópsia se as células cancerosas apresentam receptores hormonais e o receptor HER2. Classificar corretamente a doença e seu estágio é, portanto, muito importante para que o especialista da área consiga indicar a melhor terapia alvo para ela.

Este tipo de tratamento é revolucionário e muito bem aceito por ser mais preciso e ajudar a tratar a doença de maneira mais específica.

As terapias alvo podem agir mesmo quando os quimioterápicos não respondem. Elas também conseguem muitas vezes potencializar outros tipos de tratamento.

Consulta terapias alvo câncer de mama
Consulta terapias alvo câncer de mama

 

Terapias alvo para o câncer de mama HER2+

 

As células cancerígenas possuem uma proteína que promove seu crescimento em sua superfície que é a HER2. Esses cânceres denominados como câncer de mama HER2 + têm uma grande chance de crescer e se disseminar agressivamente. Sendo assim, vários medicamentos foram desenvolvidos tendo essa proteína como alvo.

Veja a seguir os anticorpos monoclonais, o anticorpo droga conjugado e os inibidores de quinase.

 

Anticorpos monoclonais

 

Eles são versões artificiais de proteínas do sistema imunológico criadas para se unirem a um alvo preciso. Eles se unem, portanto, à proteína HER2 nas células de câncer, impedindo que elas cresçam. Os medicamentos mais utilizados são o Trastuzumabe e o Pertuzumabe.

  • Trastuzumabe – utiliza-se no tratamento na fase inicial ou avançada do câncer de mama. Normalmente indica-se para que se use junto com a quimioterapia. Pode, contudo, ser utilizado isoladamente caso a quimioterapia já tenha sido tentada. Administra-se por seis meses a um ano em fase inicial. Para o câncer mais avançado, contudo, é feito desde que o medicamento tenha utilidade, sendo administrado por via intravenosa;
  • Pertuzumabe – indica-se para que se utilize junto com o Trastuzumabe e a quimioterapia tanto em estágio inicial como avançado. Ele deve ser feito por infusão na veia.

 

Anticorpo droga conjugado

 

Ele é um anticorpo monoclonal que funciona em conjunto com um medicamento utilizado para quimioterapia. O anticorpo anti – HER2 atua como um sinal de retorno ao unir-se à proteína HER2 nas células cancerígenas, direcionando a quimioterapia para as células. Veja a seguir dois deles: os medicamentos Ado-trastuzumabe entansina e o Fam-trastuzumabe deruxtecan.

  • Ado-trastuzumabe entansina – serve para tratar de forma isolada tanto o câncer de mama em estágio inicial como avançado em mulheres que já se trataram com trastuzumabe e quimioterapia. Seu uso ocorre por meio de injeção intravenosa;
  • Fam-trastuzumabe deruxtecan – Utiliza-se no tratamento do câncer de mama que não foi retirado através da cirurgia ou que esteja disseminado. Indica-se este medicamento geralmente depois de ter usado duas outras terapias alvo anti-HER2. Administra-se também  através de via intravenosa.
Medicamentos terapias alvo câncer de mama
Medicamentos terapias alvo câncer de mama

Inibidores de quinase

 

HER2 é um tipo de proteína também chamada de quinase. Elas são proteínas que agem nas células estimulando seu crescimento. Os remédios que impedem as quinases de agirem denominam-se inibidores de quinases. Veja a seguir três deles: Lapatinib, Neratinib e Tucatinib.

  •  Lapatinib – utiliza-se, todos os dias, através de via oral, para o tratamento de câncer de mama avançado juntamente com a capecitabina ou remédios para hormonioterapia;
  • Neratinib – Como o anterior também seu uso é diário e através de via oral, indica-se para o tratamento de câncer de mama em estágio inicial depois que o paciente completa um ano de tratamento com trastuzumabe. Também pode-se utilizar junto com a capecitabina para tratar pacientes com doenças metastáticas. Geralmente depois de tentar utilizar pelo menos duas outras terapias alvo anti- HER2
  • Tucatinib – Utiliza-se duas vezes ao dia e através de via oral. Indica-se para o tratamento de câncer de mama avançado. Administra-se geralmente junto com a capecitabina e o trastuzumabe após já ter utilizado pelo menos mais um anti-HER2.

 

Efeitos colaterais da terapia alvo para câncer de mama HER2+

 

Os efeitos colaterais da terapia alvo diferem dos que se observa com a quimioterapia. É possível haver náuseas, vômito e alopecia (queda de cabelos), entretanto, com menos intensidade do que acontece na quimioterapia convencional.  

Alguns pacientes podem apresentar problemas cardíacos durante o tratamento com anticorpos monoclonais e anticorpos-droga conjugados, provocando, assim, insuficiência cardíaca congestiva. Para a maior parte das mulheres, esse efeito dura pouco e melhora assim que ela interrompe o tratamento.

Se você está grávida, não tome esses medicamentos, pois eles são prejudiciais, podendo até provocar a morte do feto.

As erupções cutâneas, a fadiga e o ressecamento da pele também podem ocorrer, assim como alterações na coagulação e cicatrização.

Os efeitos colaterais desses medicamentos normalmente são leves, contudo alguns podem ser  relevantes. Não deixe de consultar o seu médico qualquer alteração que aconteça após utilizar um desses medicamentos.

 

Conclusão

 

As terapias alvo para tratamento de câncer de mama trazem esperanças e bons resultados para melhorar pacientes que possuem essa doença.

Elas são menos invasivas, pois alguns medicamentos podem ser até administrados por via oral. Por este motivo existe a possibilidade de se utilizarem junto com outros tipos de tratamentos e remédios.

Existem efeitos colaterais, contudo, são mais leves. Sempre que sentir qualquer tipo de alteração após usar esses medicamentos procure seu médico imediatamente para que ele possa orientá-la melhor.

Sendo assim, essas terapias apareceram para ajudar pacientes com câncer de mama a obterem melhoras significativas para a sua saúde.   

 

 

  

Fatores de risco câncer de mama

Você sabe quais são os principais fatores de risco para o câncer de mama?

Saber quais são os principais fatores de risco para o câncer de mama é muito importante para que você consiga evitá-lo. Possuir uma ou mais dessas condições não quer dizer que você necessariamente terá a doença.

Também é possível que uma pessoa tenha câncer de mama sem ter nenhum dos fatores de risco. É difícil saber até onde eles contribuem para que a doença se desenvolva.

Conhecer essas condições, no entanto, é relevante para que você tenha mais atenção caso tenha algum desses fatores ou até mesmo mais de um.

 

Quais são os principais fatores de risco para o câncer de mama?

 

Veja a seguir quais são os principais fatores de risco para o câncer de mama, são eles, por exemplo:

 

  • Alcoolismo;
  • Obesidade;
  • Falta de atividade física;
  • Uso de anticoncepcionais;
  • Injeção de progesterona;
  • Uso do DIU;
  • Terapia hormonal combinada;
  • Tabagismo
  • Hereditariedade;
  • Trabalho noturno;
  • Densidade das mamas;
  • Radiação na região do tórax;
  • Menarca cedo e menopausa tarde.

 

Fatores de risco câncer de mama  – Alcoolismo

Fator de risco alcoolismo
Fator de risco alcoolismo

Quanto maior for a quantidade de álcool consumida também aumenta a possibilidade de desenvolver câncer de mama.

 

Fatores de risco câncer de mama  – Obesidade

 

Após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama se a mulher estiver acima do peso ou com obesidade. Um fato curioso é que o risco parece menor em mulheres que estiverem acima do peso desde a infância do que naquelas que ganharam peso na vida adulta.

A idade combinada com a obesidade são fatores de risco para que uma mulher tenha este tipo de câncer, o ideal é então tentar evitar ganhar peso excessivamente principalmente quando tiver mais idade, equilibrando, assim, atividade física e ingestão correta de alimentos.

 

Fatores de risco câncer de mama  – Falta de atividade física

 

Mulheres que não são ativas fisicamente possuem um risco maior de ter câncer de mama. Desse modo, é de extrema importância praticar regularmente a atividade física. O recomendado é que adultos realizem semanalmente de 150 a 300 minutos de atividade física com intensidade moderada ou 75 a 300 minutos se ela for mais intensa. 


Fatores de risco câncer de mama  – Uso de anticoncepcionais

 

O uso dessas pílulas aumenta o risco de câncer de mama. Ele desaparece, contudo, assim que a mulher para de utilizá-lo.

 

Fatores de risco câncer de mama  – Injeção de progesterona

 

Quando a mulher utiliza esse método para controlar a natalidade ela pode aumentar o risco da doença, entretanto, não são todos os estudos que identificam essa relação.


Uso do DIU

 

Como nesse procedimento também são utilizados hormônios também é considerado como um fator de risco para o câncer de mama.

 
Terapia hormonal combinada (estrogênio e progesterona)

 

Esta terapia usada para reposição hormonal aumenta o risco da doença. Isto acontece, contudo, após quatro anos de sua utilização.

 

História pessoal de câncer de mama

 

A mulher que já teve um câncer de mama pode ter quatro vezes mais riscos de ter uma segunda vez. Isto quer dizer que ela pode ter então um novo câncer e não uma recorrência do primeiro.

 

Tabagismo

Fator de risco tabagismo

Apesar de não ser uma relação tão forte como a do álcool alguns estudos mostram que há até 40% de risco de uma mulher fumante obter esse tipo de doença. 

 

Hereditariedade

 

A pessoa ter tido caso na família pode ser um fator de risco, entretanto a sua ocorrência se dá em 5% a 10 % dos casos.

 

Trabalho noturno

 

Mulheres que trabalham em turnos noturnos possuem um maior risco de câncer de mama. Isto se deve por causa das alterações na secreção dos hormônios circadianos como a melatonina, que acontecem geralmente durante a madrugada, contudo é inibida pela luz artificial.

 

Densidade das mamas

 

As mamas são constituídas de tecido adiposo (gordura), glandular e fibroso. Desse modo, as mais densas contêm mais tecido glandular e fibroso do que tecido adiposo. Mulheres com tecido denso de 75% ou mais do volume total da mama podem ter de 4 a 5 vezes mais risco de desenvolver câncer de mama do que aquelas que têm as mamas menos densas.

A densidade da mama, no entanto, não possui relação com o tamanho dela necessariamente.

 

Radiação na região do tórax

 

Isto pode acontecer quando a pessoa fez uma radioterapia na região do tórax ou que ficaram expostas à radiação, como por exemplo, os sobreviventes da bomba atômica. Pessoas que tiveram contato com materiais radioativos como em acidentes de usinas nucleares também correm esse risco.

Se a exposição aconteceu quando jovem o risco é  então ainda maior para essas mulheres.

 

Menarca cedo e menopausa tarde

 

Mocinhas que começaram a menstruar antes dos 11 anos possuem o risco aumentado três vezes. Mulheres que param de menstruar após 54 anos têm o dobro de risco de obter essa doença.

Isto ocorre pelo fato de que a mulher menstrua por mais tempo, aumentando, assim, a exposição do seu organismo ao hormônio relacionado ao desenvolvimento do câncer de mama, o estrogênio.

 

 

Conclusão

 

Os fatores que apresentamos anteriormente podem aumentar a ocorrência de casos de câncer de mama. Sendo assim, é muito importante saber se você possui algum deles e tentar minimizar o máximo possível a influência dessas condições.

Existem alguns que podem ser evitados como é o caso, por exemplo, do álcool, cigarro, obesidade, uso de alguns hormônios, dentre outros, Já há outros que não dependem da escolha da pessoa, tais como ter um histórico onde já teve um câncer de mama ou o fator hereditário, mesmo que esse caso seja uma porcentagem pequena de incidência.

Fazer atividades físicas regularmente e ter uma boa alimentação são, portanto, fundamentais para evitar pelo menos dois fatores de risco desse tipo de câncer, que são a falta de atividade física e a obesidade.

Desse modo, realize sempre o autoexame de mamas para saber se existe alguma alteração. Caso sinta algum nódulo procure imediatamente um especialista da área que saberá como te orientar da melhor forma.

Fazer exames periódicos também é muito importante para conseguir saber bem no início se possui o câncer de mama.

câncer de mama

A importância da fisioterapia nos pacientes com câncer de mama

Durante todo o tratamento com o câncer de mama, a fisioterapia possui um papel muito importante. Ao longo desse artigo você vai saber tudo dessa doença. 

Muitas mulheres acabam lidando com essa doença, algumas delas chegam até vir a óbito, seja pelo estado avançado do câncer ou por não terem o tratamento certo. 

Além disso, alguns homens acabam sendo diagnosticados, mas isso é a cada 100 mulheres, 1 homem apresenta a doença. 

A importância da fisioterapia nos pacientes em tratamento contra o câncer de mama

 É de extrema importância ter o acompanhamento de um fisioterapeuta durante todo o tratamento contra o câncer de mama. Além disso, esse profissional consegue agir em três fases, como a prevenção, pós-operatório e na etapa pré-cirúrgica. 

Durante toda a parte preventiva, o fisioterapeuta consegue auxiliar na orientação de hábitos saudáveis, por exemplo, a prática de atividades físicas  e a busca por estar sempre por minimizar os fatores que estressam a vida diária, como o consumo de bebida alcoólica, consumo de tabaco e privação do sono. 

Além do tratamento é indica-se o autoexame mamário, que apesar de não ter nenhuma finalidade diagnóstica, acaba ajudando a mulher a conhecer o seu corpo e procurar por alterações que necessitam de avaliação médica. 

O Ministério da Saúde recomenda que todas as mulheres entre 50 a 69 anos sejam submetidas ao exame mamográfia para realizar o rastreamento. Esse exame deve ser  feito a cada 2 anos. 

De acordo com a instituição, o exame proporciona alguns benefícios que acabam superando alguns riscos dessa faixa etária. Não recomenda antes disso, pois além de ficar exposto à radiação, a possibilidade do resultado ser falso-positivo ou falso-negativo é muito grande. 

Em todos os casos, é essencial que as tomadas de decisão e condutas sejam feitas e também discutidas entre cada paciente e médico. 

Tratamento cirúrgico e fisioterapia

Dependendo muito da gravidade do câncer de mama, durante o tratamento cirúrgico, pode haver a extração do nódulo ou da retirada total da mama, que pode afetar a região próxima ou afetar toda a cadeia de linfonodos.

cÂncer de mama inicio

Sendo assim, o paciente pode apresentar desconfortos respiratórios, linfedemas e perda ou até mesmo diminuição da capacidade funcional do membro do lado que foi retirada a mama. 

Sem contar que o tratamento com quimioterapia e radioterapia acaba comprometendo todo o processo. 

Então, a fisioterapia acaba intervindo e preparando toda a região que será submetida a cirurgia, através de exercícios que visam ganhar massa muscular, fortalecimento do membro superior e expansão torácica, do lado da mama que será removida, com intuito de minimizar as perdas funcionais. 

Além disso, o fisioterapeuta pode trabalhar o aumento da capacidade respiratória, que será causada pela cirurgia, além do desconforto ao paciente. Portanto, a fisioterapia é muito importante para atenuar as perdas e também nas possíveis complicações decorrentes.

A fisioterapia no pós operatório, age nas sequelas que é gerada pela cirurgia, como o surgimento de linfedema na região, na perda ou redução da mobilidade, na perda da força muscular, na dessensibilização da área, na diminuição da capacidade ventilatória, sem falar no auxílio na recuperação psicológica do paciente. 

Desta forma, o fisioterapeuta possui um papel muito importante dentro do tratamento, já que ele cuidará de vários exercícios, como alongamento para a região torácica e membros superiores, exercícios passivos, pompages, ativos, além de trabalhar para o ganho de força muscular nos membros superiores, movimentos e técnicas com a única finalidade melhorar o processo de cicatrização e aderência das fáscias. 

Sendo assim, a fisioterapia atua em diversas frentes, como acelerar e aperfeiçoar a reabilitação.

câncer

Dúvidas frequentes de pacientes em relação a fisioterapia e o tratamento de câncer de mama

O papel da fisioterapia no tratamento de câncer de mama não está ligado diretamente na doença, mas na sua funcionalidade, como o início do tratamento com o médico oncologista. 

Sem contar que ele atua na minimização dos efeitos que o tratamento pode causar, como a quimioterapia, radioterapia e cirurgia. 

Mesmo sabendo de toda a explicação acima, é válido ressaltar que a fisioterapia é primordial na prevenção através da orientação, além de ajudar a proporcionar uma  vida melhor, através dos exercícios físicos. 

Quando que indica a fisioterapia e qual a sua atuação no pré-operatório e pós-operatório 

Indica-se iniciar a fisioterapia no tratamento de câncer de mama logo no primeiro diagnóstico com o médico oncologista, além de ser um momento perfeito para criar um programa coadjuvante durante o tratamento. 

Além disso, aindica-se a fisioterapia no pré-operatório em alguns casos. Isso o médico que irá decidir, pois será de acordo com o tipo de câncer. Portanto, o oncologista junto com o fisioterapeuta irá fazer um planejamento com exercícios posturais, respiratórios e aeróbicos. 

No pós-operatório, o fisioterapeuta junto com o médico, irá avaliar a qualidade da pele, avaliar a postura e a mobilidade do ombro, para prosseguir com o tratamento fisioterápico.

Recuperação dos pacientes com câncer de mama

A recuperação depende muito de como foi feita a cirurgia, mas em todas as técnicas indica-se a fisioterapia para ajudar no pós-operatório, uma vez que, na maioria dos casos, acabam perdendo mobilidade. 

Então, é necessário o fisioterapeuta ter muita paciência e carinho com todas as suas pacientes e familiares, principalmente por ser um momento de vulnerabilidade e que acaba mexendo com o psicológico. 

Por isso, não deixe de fazer o tratamento correto para o câncer de mama e nunca se esqueça que o fisioterapeuta possui um papel importante durante todo esse período. 

Gostou do nosso artigo? Continue acompanhando o nosso blog para aprender mais sobre as doenças e como tratá-las. Não deixe de procurar um médico caso suspeite de algum sintoma!

É possível ter uma vida sexual durante o tratamento de câncer de mama?

É possível ter vida sexual durante e depois o tratamento?

Quando chega o tão esperado momento do fim do tratamento do câncer de mama, também surgem muitas dúvidas. Uma delas, muito comum mas ainda tabu, diz respeito à vida sexual.

Se você está passando por isso, sabe que inseguranças são supernormais quando se trata desse assunto, mas não precisa ter vergonha de falar sobre isso. Por isso, neste texto falaremos um pouco sobre a sexualidade durante e após o tratamento do câncer de mama.

A primeira coisa que precisamos destacar aqui, é que aprender a aceitar seu corpo, seus relacionamentos e se sentir bem consigo mesma é uma jornada pessoal e diferente para cada mulher. Você não deve se comparar ou se forçar a nada, mas ter mais informações pode ajudar.

Dia das Mulheres

O que acontece no seu corpo durante o tratamento?

A maioria das pacientes tratadas para câncer de mama passa por quimioterapia, o que pode causar o início prematuro da menopausa e afetar o desejo e a atividade sexual.

Além disso, alguns medicamentos também podem causar disfunção sexual, que pode se manifestar como diminuição do desejo sexual e falta de excitação.

Mesmo após a interrupção do tratamento, estudos demonstraram que a disfunção sexual associada à quimioterapia pode deixar sequelas a longo prazo. 

Portanto, mesmo que você já tenha concluído o seu tratamento, deve entender que seu corpo passou por grandes mudanças e deve ter paciência para que ele se adapte.

Como falar sobre vida sexual durante tratamento

Sua saúde sexual após o tratamento do câncer pode ser uma questão muito pessoal e difícil. Assim como você, muitas mulheres passam por isso. É preciso deixar de lado o tabu e o medo e falar sobre sexo.

A intimidade sexual é uma parte importante da vida e um elo para construir ou fortalecer relacionamentos.

Vale levantar a questão antes mesmo do término do tratamento oncológico para que você se sinta confortável o suficiente para reconhecer as barreiras que podem ter sido criadas.

Aceitar mudanças físicas

Temos um artigo dedicado à autoestima durante o tratamento do câncer, mas vamos ressaltar aqui que lidar com as mudanças na aparência não é fácil para nenhuma mulher.

Perda de cabelo, ganho ou perda de peso e, especialmente, perda de mama (mesmo parcial) podem apresentar grandes desafios. Além da aparência, com a perda de mama, você pode descobrir que o que costumava ser confortável não é mais confortável.

Também pode ser que você esteja lutando com mudanças fisiológicas, como, por exemplo, falta de lubrificação vaginal. Sobre essa questão, vale conversar com seu médico e entender o que pode ser feito.

É por isso que é tão importante conversar com seu parceiro sobre suas experiências e entender novas maneiras de aproveitar seu “novo” corpo.

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Crie um espaço seguro para  ter vida sexual durante tratamento

Sentir-se vulnerável em um momento como esse é normal, portanto, é importante criar um espaço seguro para você e seu parceiro.

Um diagnóstico de câncer pode mudar a maneira como você se sente em relação a si mesmo, mas é provável que seu parceiro não se sinta diferente em relação a você.

Pode ser que ele ou ela tenha medo de fazer algo errado, trazer o assunto à tona e piorar a situação. Muitas vezes pode acontecer que a outra pessoa tenha dificuldade em se expressar verbalmente. Seja paciente e tente encontrar as palavras certas.

O câncer de mama pode ser uma experiência crescente para um casal. Converse com seu parceiro sobre seus medos e deixe-o participar do processo de tomada de decisão.

Dar tempo ao tempo

Após cirurgias e tratamentos específicos, seu médico pode recomendar um período durante o qual você deve se abster de relações sexuais. Esse tempo pode variar dependendo do tipo de câncer que você tem/teve e da cirurgia realizada.

Fale sempre com a sua equipa médica e certifique-se de que não está a fazer nada que seja contra-indicado.

Entenda o seu momento e não se force a fazer algo que não quer só porque o período de recuperação recomendado já passou. Eles precisam fazer sexo novamente para serem agradáveis.

 

Procurando ajuda adicional

Independente das mudanças que você possa estar vivenciando, é importante buscar apoio e suporte para te ajudar a enfrentar. Comece pedindo conselhos ao seu médico. Ele será capaz de indicar a direção a seguir.

O aconselhamento de saúde sexual também é uma excelente opção, assim, criando um espaço seguro para você e seu parceiro se conectarem com um profissional especializado na área.

Conversar com um especialista pode ajudar a criar uma oportunidade para discutir preocupações e oferecer apoio para retomar um relacionamento mais íntimo.

Seja paciente e converse com sua equipe médica e com seu parceiro. Quanto mais confortável você se sentir, mais fácil, natural e agradável será essa jornada.

Algumas dicas para melhorar sua vida sexual durante tratamento

Busque ajuda psicológica para acelerar o processo de adaptação e aceitação do seu novo corpo.

Pratique atividade física, pois movimentar o corpo durante esse período pode ajudar a melhorar não apenas o desempenho sexual, mas também outros aspectos da sua vida, como autoestima, bem-estar e condição física;

Use lubrificantes à base de água durante a quimioterapia e a radioterapia. Use o aplicador, pois o lubrificante precisa chegar ao canal vaginal para evitar desconforto durante a relação sexual;

Peça ao seu médico para receitar um medicamento que contenha substâncias que possam aumentar os efeitos do deslizamento;

É comum que a libido caia durante o tratamento, então invista no poder da sua mente e imaginação;

Use acessórios como lingerie especial para se sentir mais atraente ou um lenço para cobrir a careca sem sentir necessidade. Isso pode aumentar sua auto-estima e ajudar a melhorar a maneira como você se vê.

Conclusão

Em resumo, com as dicas acima é possível ter uma vida sexual ativa durante o tratamento de câncer de mama. 

Não deixe de acompanhar o blog para mais artigos do tipo e novidades sobre o assunto.