tratamento de câncer

Amor nos cuidados: veja como fazer uma ceia natalina para quem está passando um tratamento de câncer

Prosseguir com tratamento de câncer é fundamental e requer um monte de cuidados, mas isso não significa que a pessoa não pode ter uma vida normal. Com o fim do ano chegando, será que dá para fazer uma ceia natalina especial para alguém que enfrenta esse diagnóstico?

A resposta é positiva, afinal qual o mal que pode existir em viver um momento de celebração, não é mesmo? Diante disso, é necessário apenas ter alguns cuidados, que serão mostrados ao longo do texto.

Independentemente do tipo de ceia natalina, é primordial que o tratamento de câncer continue a ser seguido. Por isso, a equipe médica deve ser consultada, já que podem passar orientações importantes para a família.

tratamento de câncer

Como fazer uma ceia natalina que não prejudique o tratamento de câncer?

O Natal combina com duas coisas: o amor e a família! Isso indica, portanto, um significado muito especial, porém são necessárias algumas adaptações para que um paciente oncológico possa participar desse momento com todos.

Alguns cuidados devem ser seguidos, principalmente com a alimentação, porque existem algumas restrições e outras restrições. Dessa forma, confira a seguir algumas dicas para preparar a ceia.

1- Evite embutidos e alimentos muito industriais

Alimentos defumados e embutidos possuem muitos aditivos químicos, ou seja, não são indicados para alguém em tratamento de câncer. Mortadela, linguiça, presunto, bacon e outras opções desse tipo precisam ficar de fora do Natal.

Os alimentos embutidos, por exemplo, são ricos em sódio, condimentos e gorduras, contendo nitritos e nitratos, que são substâncias cancerígenas. Ao invés de optar por eles, um dos segredos é escolher opções mais saudáveis. 

Alimentos ricos em gordura também são prejudiciais, principalmente em pacientes que estejam na quimioterapia. Nesse contexto, eles podem potencializar o efeito das náuseas, vômitos e diarreia.

Conforme o caso, converse com o médico, já que alguns desses alimentos podem ser consumidos com moderação. Um bom exemplo é o chocolate 70%, desde que a equipe de nutrição permita tal consumo.

2- Exclua bebidas alcoólicas

Pacientes em quimioterapia não podem consumir bebidas alcoólicas, porque podem interagir com a medicação quimioterapia. Em outras palavras, pode piorar a mucosite (lesões na boca), dificultando, inclusive, a sua cicatrização.

Sucos naturais são bebidas saudáveis, saborosas e podem fazer parte da ceia. Por outro lado, espumantes sem álcool também estão disponíveis e, com moderação, não oferecerão qualquer efeito colateral.

A água de coco é uma bebida bem-vinda, porque hidrata e serve como alternativa aos refrigerantes. Os drinks com frutas também são excelentes para dar um gosto diferente às bebidas, então use a sua criatividade. 

3- Chame a família para participar 

Imagine que um paciente em tratamento de câncer está em uma ceia, alimentando-se de alimentos saudáveis. Em contrapartida, vê a família comendo comidas que ele não pode comer, será que seria algo positivo?

É crucial que toda a família participe desse ato de amor, apoiando a pessoa, e a fazendo entender que todos a apoiam. A ceia não é só um ato nutricional, já que representa, amor, afeto, respeito, por isso, é, acima de tudo, um ato de companheirismo.

É justo que toda a família se alimente dos mesmos alimentos que a pessoa come. Ceias assim são a materialização perfeita do Natal, sendo excelentes para o paciente oncológico se sentir acolhido pela família.

4- Capriche na entrada

Uma boa entrada é crucial para qualquer prato, para isso uma salada de frutas coloridas é uma excelente opção. No entanto, evite temperos industrializados, pois é mais indicado ervas aromáticas, azeite de oliva e outros itens naturais.

Fatias de fruta na salada também são boas alternativas, desde que a pessoa aprove essa mistura agridoce. Ao mesmo tempo, petiscos de cenoura e pepino gelados combinam, assim como ovos de codorna, tomate-cereja, etc.

5- Pense no prato principal 

O famoso peru requer moderação, principalmente em relação à carne, já que a pele contém muita gordura, evite-a. Se a pessoa preferir, o lombo suíno é uma alternativa melhor, já que é mais magro.

O salmão é uma boa opção, já o arroz pode ser integral e dá para colocar legumes nele para ter um toque especial. Além disso, um mix de castanhas é bem-vindo, assim como uvas-passas, damascos e as clássicas tâmaras secas.

Frutas, novamente, são excelentes alternativas, porque combinam bem com as oleaginosas. Ao fazer isso, dá para aumentar a saciedade, tornando a ceia mais nutritiva para toda a família. 

6- Cuidado com as sobremesas

As sobremesas exigem atenção, especialmente devido a conter muitas quantidades de açúcar em doces industrializados. Um bom exemplo são os panetones, então opte pelos com frutas cristalizadas, já que os com chocolate podem ser calóricos demais.

Algumas pessoas podem enfrentar algum efeito colateral do tratamento, nesse caso é fundamental consultar uma nutricionista para avaliar o que fazer. Com cuidado, moderação e apoio, essa data tem tudo para ser ainda mais especial.

7- Faça esse dia ser especial

Paciente oncológicos precisam enfrentar um tratamento que não é fácil, por isso, algumas vezes se tornam pessoas fragilizadas. Mas o Natal é uma época de renovação, então a dica é fazer esse dia especial para a pessoa.

Comece o dia proporcionando a pessoa um café da manhã diferenciado, cheio de pequenos mimos importantes. Por exemplo: escreva uma carta ou compre um cartão, com palavras carinhosas e de força para esse momento.

Durante o dia, a dica é assistir um bom filme com a pessoa, ou a levar para passear em um lugar especial. Em seguida, chegará o momento da ceia e a dica é caprichar em pratos com requinte, desde que caibam dentro da dieta.

Passar por um tratamento de câncer com o apoio da família ajuda bastante a suportar essa fase. Por fim, se você ficou alguma dúvida, acesse a nossa Home Page para ter mais informações.

Descubra como apoiar um paciente com câncer.

7 formas de dar apoio familiar a um paciente com câncer

Apoiar um paciente com câncer é uma ação essencial para a família fazer, afinal enfrentar esse diagnóstico é algo difícil. Nesse momento, a pessoa precisa se sentir acolhida pela família, por meio de um apoio emocional.

Isso se inicia no descobrimento da doença, passando pelo tripé formado pelo paciente, profissionais da saúde e a família. Por outro lado, nem todos sabem como agir, o que fazer para participar e quais atitudes ter para não ser inconveniente.

O objetivo deste texto é mostrar como a família pode apoiar um paciente com câncer, orientando-o e acompanhando-o. Por meio das nossas dicas, os familiares poderão saber como dar o suporte necessário para a pessoa.

Veja como apoiar um paciente com câncer.

Como apoiar um paciente com câncer?

Não é fácil receber um diagnóstico de câncer, por isso, ninguém está preparado, nem mesmo a própria família. Apesar de parecer fácil lidar com isso, a fragilidade emocional da pessoa será algo que os familiares terão que lidar. 

Para não ser invasivo demais, é necessário saber os próprios sentimentos antes de querer ajudar a pessoa. Logo após ter feito isso, algumas atitudes ajudam a apoiar um paciente com câncer, são elas:

  • Respeite o tempo da pessoa, possibilitando que ela escolha se deseja dividir a experiência com todos ou se quer ficar refletindo sobre tudo sozinha;
  • Dê qualidade ao tempo que a pessoa quer passar com você, conversando sobre essa situação e também sobre outros assuntos;
  • Não ultrapasse o limite da pessoa, deixando-a dizer quando você pode ser útil;
  • Mais do que falar, aprenda a ouvir.

Com essas dicas, você conferiu algumas atitudes básicas que ajudam, mas é necessário avançar. O ideal, dessa forma, é saber mais algumas formas de apoiar um paciente com câncer a seguir. 

Tenha noção do que o paciente precisa naquele momento

Alguns pacientes precisam de cuidados mais intensivos, enquanto outros podem não necessitar disso. Em outras palavras, é necessário entender quais são as demandas necessárias para a pessoa, mas o que fazer depois disso?

Trata-se de ter cuidado para não sobrecarregar ninguém, então o ideal é montar um time de cuidadores. A partir disso, as atividades são distribuídas conforme as habilidades que as pessoas possuem.

Com planejamento e muito diálogo, a tendência é que as necessidades do paciente sejam atendidas. Utilize a internet, crie grupos no WhatsApp, envolva os familiares e crie uma rede de apoio para lidar com essa situação. 

Converse com a equipe médica

O tratamento se dá com uma equipe multidisciplinar, como os médicos, enfermeiros e psicólogos. Por isso, converse com cada um deles, saiba pedir ajuda e entenda o que pode ser melhor para aquele momento.

O auxílio psicológico é fundamental, porque os familiares podem ter dificuldade para lidar com aquilo. Além disso, a própria pessoa pode se sentir culpada por estar exigindo tantos cuidados para enfrentar esse cenário.

Buscar bem-estar e qualidade de vida são atitudes que também ajudam a apoiar um paciente com câncer. Até mesmo uma busca por espiritualidade pode ser útil nesse contexto, conforme as crenças da pessoa. 

Motive a pessoa a prosseguir

Um dos maiores erros que podem ocorrer é aconselhar a pessoa sobre quais atitudes tomar, afinal isso a equipe médica já faz. Os familiares devem motivar, encorajar a pessoa e dar força para prosseguir com o tratamento.

O acolhimento também é fundamental, então é preciso mostrar para a pessoa que a família estará ali com ela. Independentemente do que ela precisar, os familiares continuarão ali para ajudá-la a passar por esse tratamento.

Confira apoiar um paciente com câncer

Passeios e opções de lazer são bem-vindos

Por mais que o tratamento possa requerer que a pessoa adapte a sua vida, isso não significa que é preciso abdicar de passeios e do próprio lazer. Há algumas atitudes que podem ser feitos, por exemplo:

  • Praticar um esporte, conforme a condição física da pessoa, ao ar-livre é uma boa opção;
  • Fazer caminhada a luz do sol também é uma alternativa que ajuda a espairecer;
  • Sair com os amigos para tomar um suco, conversar um pouco, e ver tipo de passeio que revigora a energia;
  • Ter um novo hobby é uma maneira de desligar um pouco do tratamento, concentrando-se em algo diferente. 

Todas essas ações podem ser feitas, porém, o paciente deve se sentir à vontade para ter outros lazeres. Nesse contexto, pode-se ouvir músicas, ler um livro, assistir uma série ou mesmo cozinhar algum prato especial. 

Frequentar grupos de apoio

Embora seja essencial cuidar do paciente, os cuidados também precisam de alguns cuidados. Buscar grupos de apoio, por exemplo, é uma atitude crucial, pois permite dividir experiências, compartilhar vivências e dar força para outro. 

Entender que cada situação é única

Há algumas situações que devem ser evitadas, como a de comparar a doença de duas pessoas diferentes. Por mais que esse tipo de ação pareça positiva, algumas pessoas podem se sentir derrotadas por não estar “vencendo” a doença.

Outro erro comum é falar para a pessoa não desistir ou mesmo opinar sobre tratamentos, já que se torna uma sobrecarga para a pessoa. Ao invés de ter atitudes assim, simplesmente dê força e respeite o espaço do paciente.

Mantenha constante contato com os cuidados

Independentemente de ser um cuidador contratado ou os próprios familiares, é primordial manter contato com eles. Reunir-se é uma forma de falar sobre a experiência, novas necessidades e trocar informações sobre o paciente.

Não é necessário que a pessoa diagnosticada com câncer participe, mas ela precisa ser o assunto central. Além disso, é uma forma de todos os familiares continuarem a se apoiar para enfrentar essa situação.

Para apoiar um paciente com câncer, lembre-se que buscar a saúde emocional dos familiares e da própria pessoa são atitudes essenciais. Com amor, perseverança e cuidado, é possível ter qualidade de vida no tratamento. Por fim, se você tem alguma dúvida, acesse a nossa Home para ter mais informações.

Câncer de mama hereditário

Câncer de mama é hereditário?

Há casos em que o câncer de mama é hereditário. Não é a única condição para a ocorrência dessa doença, pois a maior parte dos casos acontecem por causa de fatores comportamentais e ambientais.

Aproximadamente 5% a 10% apenas estão relacionados à hereditariedade. Mesmo assim, é muito importante saber como acontece o câncer de mama para essas pessoas, porque identificando as mutações genéticas o médico consegue estabelecer se pode adotar condutas que trazem mais seguranças para a família.

Desse modo, mostraremos como funciona a hereditariedade no câncer de mama, porque é essencial ficar atento às situações indicativas, como se pode prevenir e tratar essa doença.      

 

Câncer de mama é hereditário? Como funciona?

 

Hereditariedade do câncer de mama
Hereditariedade do câncer de mama

Como vimos, o câncer de mama é hereditário sendo responsável por cerca de 5 a 10% dos casos. Por este motivo, é essencial ter atenção a algumas situações relacionadas aos índices de hereditariedade, como por exemplo:

 

  • Ocorrência de câncer de mama em pessoas com menos de 45 anos; 
  • Uma mesma mulher ter essa doença em ambas as mamas;
  • Membros da mesma família com parentesco em primeiro grau ou a mesma mulher ter casos de câncer de ovário; 
  • Vários cânceres de mama na mesma família;
  • Ocorrência de câncer de mama em homem.

 

Entender a importância das mutações genéticas é essencial porque elas estão relacionadas a uma maior incidência deste tipo de câncer, sendo as mutações dos genes  BRCA1 e BRCA2 as mais comuns. 

Eles apresentam um elevado risco para este tipo de câncer, pois a probabilidade de desenvolvê-lo pode variar aumentando de 12% para 87% devido a essas mutações.

É possível identificar essas alterações genéticas realizando os exames moleculares para câncer hereditário (testes genéticos germinativos) em locais especializados.

A confirmação disso irá auxiliar o médico a fazer uma prevenção mais personalizada, tanto para cada paciente, como para as outras pessoas da família que podem ter a mesma predisposição.

Apesar de ser raro, não está descartada a chance de um homem ter câncer de mama por causa dessa condição familiar. Por este motivo, o estudo dessa condição genética é interessante para todos que tenham caso na família, independente de seu gênero. 

A seguir, conheça mais sobre a influência dos fatores genéticos em pacientes que desenvolvem esse tipo de câncer. 

 

Conheça mais sobre os fatores genéticos no câncer de mama

 

Quando o assunto é fatores genéticos deve-se levar em consideração o fato de que há uma diferença entre a genética presente no tecido do tumor e na genética hereditária. 

Desse modo, o que não se pode confundir é que o tumor tem origem nas alterações genéticas locais nos tecidos, contudo, somente uma parte é responsável  por causar a predisposição genética hereditária. Saber sobre essa diferença auxilia os pacientes na compreensão de como é melhor se prevenir.

O câncer de mama se origina geneticamente em todos os tipos de câncer. Isso  acontece a partir de alterações que não deveriam ocorrer nos genes quando há o processo de multiplicação das células. Algumas dessas falhas, no entanto, estão relacionadas a fatores hereditários de predisposição. 

A maior incidência dos tumores se dá através das mutações derivadas de fatores ambientais como, por exemplo, dieta incorreta, desequilíbrios nos hormônios, tabagismo e obesidade.

Essas agressões ambientais que acontecem no decorrer do tempo elevam o risco das alterações celulares nas mamas, muitas vezes causando o câncer. Nesses casos, portanto, não ocorre a transmissão hereditária porque essas alterações acontecem somente nas mamas.

Existem aproximadamente 25 mil genes no corpo humano, dentre eles 20 ou 30 são protetores do câncer de mama na mulher. Quando há alterações hereditárias nos genes desse grupo específico as mulheres ficam mais expostas a agressões ambientais, favorecendo, assim, o surgimento de tumores. Neste caso, a predisposição genética hereditária está presente. A porcentagem de mulheres que podem ter essa condição vulnerável na família é de 10% a 15%. 

Isto não significa, contudo, que a mulher nessas condições apresentará com certeza o câncer de mama. Dessa maneira, não deixe de procurar um médico caso tenha essa condição hereditária em sua família.

Autoexame câncer de mama
Autoexame câncer de mama

Quais são os tratamentos e prevenção deste tipo de câncer nessas condições?

 

Identificar essas alterações ajudam a definir as estratégias que o médico irá usar para tratar o tumor presente nas pacientes com esse tipo de câncer. Além disso, ajuda na prevenção de outros tumores em outros lugares diminuindo, assim, o risco de desenvolver futuras lesões que possam acontecer.    

Além da possibilidade de ter câncer de mama, pacientes que possuem alterações nos genes BRCA1 e BRCA2 podem também ter risco de câncer do ovário, pâncreas e próstata.

Conseguindo identificar essas alterações facilita ao médico ter uma estratégia para tratamentos mais específicos direcionados a seus pacientes de forma personalizada, dependendo de cada tipo de alteração.  

Os estudos e avanço tecnológico das alterações genéticas é importante não apenas para saber sobre tumores de câncer de mama como também outros tumores. Isso acontece porque os testes permitem aos médicos terem mais conhecimentos sobre quais remédios podem utilizar em seus pacientes.  Então, a partir daí,  avaliam a eficácia deles, levando em consideração outras variáveis, tais como o tipo da lesão, idade da pacientes, interações hormonais, características individuais, entre outros.

A melhor forma de prevenção da doença nesses casos é procurar um médico geneticista. Ele irá orientar melhor se há a necessidade de fazer a testagem para genes suscetíveis ao câncer. Ao identificar que o resultado seja positivo, outras pessoas da família devem ser orientadas a fazer esses testes também. 

O tratamento é personalizado variando de acordo com cada caso, contudo, normalmente é recomendado realizar exames periódicos, monografias e ressonância magnética para avaliar de forma mais detalhada as mamas, procurando, assim, nódulos e outras alterações. 

Pode haver a necessidade de fazer cirurgias, no entanto, o médico é quem irá orientar melhor seu paciente. Isso será de acordo com o resultado apresentado em seus exames. 

 

Ressurgimento do câncer de mama

Ressurgimento do câncer de mama? Por que isso pode acontecer?

O ressurgimento do câncer de mama também pode ser chamado de recidiva ou recorrência tumoral. Isso pode ocorrer semanas, meses ou anos após o tratamento do câncer original.

O médico não possui uma certeza desse reaparecimento mesmo que o câncer tenha sido diagnosticado no início com mais chances de cura.

Essa recidiva depende de diversos fatores tais como o local e o tipo do câncer primário, e também as características da anatomia clínica e patológica do paciente. Veja a seguir como isso acontece, que tipos existem, como identificá-la, o que fazer para preveni-la e a diferença entre uma recorrência e um segundo câncer. 

 

Saiba por que e como acontece o ressurgimento do câncer de mama

Conversa sobre o ressurgimento do câncer de mama

O ressurgimento do câncer de mama pode acontecer quando pequenas áreas de células dos tumores permanecerem no corpo depois do tratamento. Elas são micro metástases que não são visíveis a olho nu e os exames modernos de imagens não detectam.

Essas células, com o tempo, se multiplicam e crescem causando sintomas. Um tumor com um centímetro cúbico possui entre cem milhões a um bilhão de células cancerosas, por este motivo, metástases com um pequeno número de células são muito difíceis de detectá-las. 

O reaparecimento do câncer de mama pode acontecer de três formas:

  1. Recidiva ou recorrência local – câncer que aparece novamente na mesma mama ou cicatriz da cirurgia. Os sintomas são inchaço no local, vermelhidão e nódulos no local que podem ou não serem cancerosos;
  2. Recidiva regional – câncer que reaparece próximo onde estava o câncer primário, por exemplo, em áreas como axilas, pele das mamas, parede torácica e clavícula;
  3. Recidiva de metástase – é um dos estágios avançados considerado estágio IV, ele teve origem na mama, mas se instalou em partes mais afastadas do corpo principalmente no fígado, ossos, pulmões e cérebro.

Sendo assim, é preciso fazer sempre um acompanhamento junto com o seu médico para saber se existe um ressurgimento do câncer de mama, e em caso positivo, o que pode ser feito para tratá-lo. Veja a seguir como identificar o ressurgimento do câncer de mama após o tratamento. 

Como identificar o ressurgimento do câncer de mama após o tratamento?

Ao finalizar o tratamento de câncer de mama você deve fazer o seguimento que é um acompanhamento realizado através de exames de rotina e consultas para detectar caso haja uma recidiva.

É possível que sejam pedidos exames de sangue ou imagem. A duração e frequência desse seguimento dependerão do tipo de câncer e alguns fatores individuais. Isso geralmente leva no mínimo cinco anos. 

Se o médico suspeitar de recorrência, ele deve realizar testes de diagnósticos como, por exemplo, estudos de imagens, exames laboratoriais e biópsias.

As chances de recidiva são menores quanto mais tempo passar após o tratamento. 

Desse modo, veja a seguir o que fazer para evitar uma recidiva de câncer de mama.

 

Praticar atividade física

Saiba o que fazer para evitar o ressurgimento do câncer de mama 

Não existe uma receita específica para evitar a recidiva. As medidas de prevenção devem ser, portanto, iguais às feitas no primeiro diagnóstico.

Fazer exercícios físicos, realizar os exames de acompanhamento indicados pelo médico, ter uma alimentação saudável e cuidar da saúde mental são essenciais para que sua saúde tenha um melhor equilíbrio.  

Além disso, siga todas as orientações médicas, pois você conseguirá um resultado positivo na prevenção de um ressurgimento de câncer de mama. 

Existe uma diferença entre recidiva de câncer de mama e um segundo câncer, confira a seguir.

Qual é a diferença entre um ressurgimento de câncer de mama e um segundo câncer?

É necessário que o médico avalie sempre qual a categoria do câncer para indicar um tratamento adequado e analisar se ele possui um tipo diferente em outra área caracterizando um segundo câncer e não uma recidiva.

A presença de um tumor depois do diagnóstico do primeiro não é certeza de que ele voltou. 

O aparecimento de um segundo câncer, apesar de raro, é possível ocorrer.  

Caso você tenha se tratado de um câncer de mama pode acontecer de ter um novo câncer na mama oposta. Por este motivo, é sempre muito importante consultar seu médico e realizar os exames que ele pedir, para que seja fácil identificar se é uma recidiva ou um segundo câncer. Quanto mais cedo isso acontecer melhores serão as chances de cura.

 

Conclusão

 

O ressurgimento do câncer de mama pode acontecer devido pequenas células cancerosas invisíveis a olho nu permanecerem depois do tratamento e com o tempo crescerem formando, assim, um novo câncer de mama. Ele também dependerá de alguns fatores como o local e tipo do câncer primário. 

Essa recorrência também conhecida como recidiva pode ser de três tipos: local, regional ou de metástase.

A recidiva local acontece na mesma na mesma mama ou até mesmo na cicatriz após a cirurgia.

Já a regional acontece em áreas próximas como axilas, pescoço, clavícula e pele torácica.

A recidiva de metástase pode se alastrar para áreas mais afastadas como ossos, pulmões, fígado ou cérebro.

Para evitar que haja uma recorrência de câncer de mama não existe uma receita certa, contudo manter seu corpo em equilíbrio ajuda muito nessa prevenção. Por este motivo, faça exercícios físicos, tenha uma alimentação saudável e realize todos os exames que seu médico indicar.

É possível acontecer o ressurgimento do câncer de mama, entretanto, também não pode ser descartada a incidência de um segundo câncer principalmente se for de outro tipo ou em área diferente do primeiro.

Desta forma, caso note alguma alteração em sua mama após o tratamento do câncer original consulte seu médico imediatamente. Ele conseguirá, assim, identificar se ocorreu uma recidiva ou é um segundo câncer.

Lembre-se de que quanto mais cedo conseguir saber se há o ressurgimento do câncer de mama, aumentaram as chances de uma melhora com o tratamento certo para isso.

 

câncer de pulmão

Câncer de pulmão: principais causas, tudo o que você deve saber

O câncer de pulmão é um dos tipos de câncer que mais atinge a população adulta. O Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima que entre 2023 e 2025 sejam diagnosticados cerca de 32.560 novos casos da doença somente no Brasil.

A causa para cada tipo de câncer de pulmão, ainda é desconhecida. Porém, sabe-se que há alguns fatores de risco que podem levar as células a se tornarem cancerígenas.

Uma das principais causas do câncer do pulmão, por exemplo, é o tabagismo, em média, 80% das mortes desse tipo de câncer, são causadas pelo fumo e muitas outras são causadas pela exposição ao tabagismo passivo.

A incidência da doença nos pulmões vem caindo nas últimas décadas, e a estatística de sobrevida dos pacientes após o diagnóstico também. Por isso, acompanhe o post e tire as suas dúvidas sobre o câncer de pulmão e saiba como diagnosticar a doença corretamente.

Câncer de pulmão: o que é?

Os pulmões são responsáveis pela respiração e pela troca gasosa. Eles recebem o ar que respiramos, absorvem o oxigênio e eliminam o dióxido de carbono do nosso corpo.

Além disso, os pulmões ajudam a regular o equilíbrio ácido-base do sangue e ajudam a proteger o corpo contra infecções respiratórias.

O câncer de pulmão, no entanto, geralmente se origina a partir de mutações nas células que revestem os bronquíolos, brônquios e os alvéolos.

Quando o câncer se origina nas células pulmonares, recebe o nome de câncer primário, e é classificado de acordo com cada tipo de célula a partir da qual ele surgiu.

Há tumores de outros órgãos que também podem se espalhar e atingir os pulmões, entretanto, neste caso não são chamados se câncer de pulmão, mas sim de metástase.

Câncer de pulmão pequenas células

Esse tipo de câncer de pulmão é menos comum, cerca de 10% a 15% dos pacientes com a doença nesse órgão recebem o diagnóstico de câncer de pulmão de pequenas células.

Ele tem menor incidência de diagnósticos, ou seja, atinge menos pessoas, porém é mais agressivo. Se espalha mais rapidamente, e quando diagnosticado, a doença já está em estágio mais avançado.

Câncer de pulmão de não pequenas células

Este tipo de câncer de pulmão, é responsável por cerca de 85% de todos os diagnósticos. Sendo o mais comum deste tipo de doença, atinge homens e mulheres principalmente entre 45 e 70 anos de idade.

Ele é subdividido em adenocarcinoma, carcinoma de grandes células e células escamosas. Esses três tipos de células mesmo diferentes ficam agrupadas e menos agressivas, além disso, os tratamentos para combatê-las são semelhantes.

Principais causas de câncer no pulmão

câncer de pulmão

Sabe-se que o câncer de pulmão é um tumor maligno que se origina nas células do pulmão. Portanto, esse tipo de câncer tem mais chance se se desenvolver principalmente em fumantes ou pessoas que costumam inalar fumaça de cigarro.

A doença embora menos comum também pode ocorrer em pessoas que nunca fumaram, sendo os seguintes fatores de riscos que mais causam a doença:

Tabagismo

Fumar é a principal causa do câncer de pulmão. Isso acontece porque o cigarro contém várias substâncias químicas que são tóxicas e podem danificar as células do pulmão.

Quando as células do pulmão são expostas a toxinas do cigarro, elas podem sofrer mutações que podem levar ao crescimento descontrolado e à formação do tumor.

Além disso, fumar também causa inflamação crônica nos pulmões, o que contribui para aumentar o risco de desenvolvimento do câncer. 

Exposição a substâncias químicas

A exposição a substâncias cancerígenas como arsênio, urânio, radônio, níquel, cromo e outras substâncias químicas podem aumentar o risco de câncer de pulmão.

As chances aumentam principalmente se a pessoa exposta a essas substâncias for fumante.

Histórico familiar

Cerca de 15% dos casos de câncer de pulmão têm uma predisposição genética hereditária. Ou seja, ter um parente próximo como pai e mãe que teve a doença, pode aumentar o risco de desenvolver a doença, já que ela pode ser passada de geração para geração.

Poluição do ar

A poluição do ar contém partículas muito finas e poluentes químicos invisíveis que podem causar inflamação e danos aos pulmões. A exposição contínua a esses fatores, pode levar ao desenvolvimento de células anormais que crescem incontrolavelmente formando um tumor.

Radiação 

A radiação é capaz de danificar o DNA das células do pulmão. Isso pode levar a mutações e desenvolvimento de células cancerosas.

Além disso, a radiação pode causar inflamação pulmonar, o que é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão.

Alguns exemplos de fontes de radiação ionizante incluem exames de radiografia, tomografia computadorizada, radioterapia e exposição a certos produtos químicos radioativos.

Sintomas

O câncer de pulmão raramente costuma apresentar sintomas em sua fase inicial. Geralmente quando diagnosticado, já está em estágios mais avançados, e os sintomas mais comum incluem:

  • Tosse persistente ou que vai piorando a cada dia;
  • Ronco excessivo sem aparente causa;
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Presença de sangue vivo no escarro;
  • Perda de peso inexplicável e falta de apetite;
  • Dores no peito;
  • Dificuldades para engolir;
  • Fadiga ou canção;
  • Infecções pulmonares frequentes.

Vale ressaltar que os sintomas citados acima podem estar relacionados a outras doenças respiratórias, e que nem todo caso de câncer de pulmão apresenta sintomas em estágios iniciais da doença.

Por isso, é importante realizar exames preventivos e consultar um profissional de saúde. Veja como é feito o diagnóstico a seguir.

Diagnóstico 

câncer de pulmão

Quando sentir algum dos sintomas citados acima, o paciente precisa procurar um médico especialista para avaliação médica. Dessa forma, ele vai ser avaliado e submetido a exames clínicos e físicos.

Em seguida, se houver suspeita de tumor cancerígeno, o médico prosseguirá com a investigação clínica para dar o diagnóstico correto ao paciente, e então indicar o melhor tratamento.

Até o momento, a melhor forma de se prevenir contra o câncer de pulmão, é interromper o tabagismo, o fumo passivo e fazer exames de rotina periodicamente.

câncer de mama

A importância da fisioterapia nos pacientes com câncer de mama

Durante todo o tratamento com o câncer de mama, a fisioterapia possui um papel muito importante. Ao longo desse artigo você vai saber tudo dessa doença. 

Muitas mulheres acabam lidando com essa doença, algumas delas chegam até vir a óbito, seja pelo estado avançado do câncer ou por não terem o tratamento certo. 

Além disso, alguns homens acabam sendo diagnosticados, mas isso é a cada 100 mulheres, 1 homem apresenta a doença. 

A importância da fisioterapia nos pacientes em tratamento contra o câncer de mama

 É de extrema importância ter o acompanhamento de um fisioterapeuta durante todo o tratamento contra o câncer de mama. Além disso, esse profissional consegue agir em três fases, como a prevenção, pós-operatório e na etapa pré-cirúrgica. 

Durante toda a parte preventiva, o fisioterapeuta consegue auxiliar na orientação de hábitos saudáveis, por exemplo, a prática de atividades físicas  e a busca por estar sempre por minimizar os fatores que estressam a vida diária, como o consumo de bebida alcoólica, consumo de tabaco e privação do sono. 

Além do tratamento é indica-se o autoexame mamário, que apesar de não ter nenhuma finalidade diagnóstica, acaba ajudando a mulher a conhecer o seu corpo e procurar por alterações que necessitam de avaliação médica. 

O Ministério da Saúde recomenda que todas as mulheres entre 50 a 69 anos sejam submetidas ao exame mamográfia para realizar o rastreamento. Esse exame deve ser  feito a cada 2 anos. 

De acordo com a instituição, o exame proporciona alguns benefícios que acabam superando alguns riscos dessa faixa etária. Não recomenda antes disso, pois além de ficar exposto à radiação, a possibilidade do resultado ser falso-positivo ou falso-negativo é muito grande. 

Em todos os casos, é essencial que as tomadas de decisão e condutas sejam feitas e também discutidas entre cada paciente e médico. 

Tratamento cirúrgico e fisioterapia

Dependendo muito da gravidade do câncer de mama, durante o tratamento cirúrgico, pode haver a extração do nódulo ou da retirada total da mama, que pode afetar a região próxima ou afetar toda a cadeia de linfonodos.

cÂncer de mama inicio

Sendo assim, o paciente pode apresentar desconfortos respiratórios, linfedemas e perda ou até mesmo diminuição da capacidade funcional do membro do lado que foi retirada a mama. 

Sem contar que o tratamento com quimioterapia e radioterapia acaba comprometendo todo o processo. 

Então, a fisioterapia acaba intervindo e preparando toda a região que será submetida a cirurgia, através de exercícios que visam ganhar massa muscular, fortalecimento do membro superior e expansão torácica, do lado da mama que será removida, com intuito de minimizar as perdas funcionais. 

Além disso, o fisioterapeuta pode trabalhar o aumento da capacidade respiratória, que será causada pela cirurgia, além do desconforto ao paciente. Portanto, a fisioterapia é muito importante para atenuar as perdas e também nas possíveis complicações decorrentes.

A fisioterapia no pós operatório, age nas sequelas que é gerada pela cirurgia, como o surgimento de linfedema na região, na perda ou redução da mobilidade, na perda da força muscular, na dessensibilização da área, na diminuição da capacidade ventilatória, sem falar no auxílio na recuperação psicológica do paciente. 

Desta forma, o fisioterapeuta possui um papel muito importante dentro do tratamento, já que ele cuidará de vários exercícios, como alongamento para a região torácica e membros superiores, exercícios passivos, pompages, ativos, além de trabalhar para o ganho de força muscular nos membros superiores, movimentos e técnicas com a única finalidade melhorar o processo de cicatrização e aderência das fáscias. 

Sendo assim, a fisioterapia atua em diversas frentes, como acelerar e aperfeiçoar a reabilitação.

câncer

Dúvidas frequentes de pacientes em relação a fisioterapia e o tratamento de câncer de mama

O papel da fisioterapia no tratamento de câncer de mama não está ligado diretamente na doença, mas na sua funcionalidade, como o início do tratamento com o médico oncologista. 

Sem contar que ele atua na minimização dos efeitos que o tratamento pode causar, como a quimioterapia, radioterapia e cirurgia. 

Mesmo sabendo de toda a explicação acima, é válido ressaltar que a fisioterapia é primordial na prevenção através da orientação, além de ajudar a proporcionar uma  vida melhor, através dos exercícios físicos. 

Quando que indica a fisioterapia e qual a sua atuação no pré-operatório e pós-operatório 

Indica-se iniciar a fisioterapia no tratamento de câncer de mama logo no primeiro diagnóstico com o médico oncologista, além de ser um momento perfeito para criar um programa coadjuvante durante o tratamento. 

Além disso, aindica-se a fisioterapia no pré-operatório em alguns casos. Isso o médico que irá decidir, pois será de acordo com o tipo de câncer. Portanto, o oncologista junto com o fisioterapeuta irá fazer um planejamento com exercícios posturais, respiratórios e aeróbicos. 

No pós-operatório, o fisioterapeuta junto com o médico, irá avaliar a qualidade da pele, avaliar a postura e a mobilidade do ombro, para prosseguir com o tratamento fisioterápico.

Recuperação dos pacientes com câncer de mama

A recuperação depende muito de como foi feita a cirurgia, mas em todas as técnicas indica-se a fisioterapia para ajudar no pós-operatório, uma vez que, na maioria dos casos, acabam perdendo mobilidade. 

Então, é necessário o fisioterapeuta ter muita paciência e carinho com todas as suas pacientes e familiares, principalmente por ser um momento de vulnerabilidade e que acaba mexendo com o psicológico. 

Por isso, não deixe de fazer o tratamento correto para o câncer de mama e nunca se esqueça que o fisioterapeuta possui um papel importante durante todo esse período. 

Gostou do nosso artigo? Continue acompanhando o nosso blog para aprender mais sobre as doenças e como tratá-las. Não deixe de procurar um médico caso suspeite de algum sintoma!

estresse e câncer de mama

Estresse e câncer, será que existe relação?

O estresse se manifesta em uma pessoa por diversas razões, desde uma rotina cansativa e desajustada até mesmo depois de um acidente traumático. Mas será que o estresse causa câncer?

É difícil afirmar que a causa do câncer seja o estresse, pois ainda não há estudos suficientes que comprovem. Ou seja, mesmo que o estresse afete diariamente milhões de pessoas em diversas situações, não é a raiz do problema.

Embora não seja verdade que o estresse cause câncer, ele pode influenciar diretamente na disseminação da doença no organismo. E, portanto, agravar os efeitos negativos do câncer.

Então, mesmo que seja difícil controlar a vida agitada ou situações de estresse, é importante encontrar formas de aliviá-lo.

Por isso, confira a seguir a relação do câncer com o estresse, e saiba como se prevenir de possíveis tumores.

estressada

O estresse é uma doença?

Mesmo não sendo uma doença, o estresse já é considerado o mal do século e atrapalha a rotina de muitas pessoas todos os dias.

Dessa forma, o estresse excessivo pode causar alguma doença, agravar doenças pré-existentes ou então contribuir com o surgimento de outras, como por exemplo o câncer.

O IPCS(Instituto de Psicologia e Controle de Estresse) realizou uma pesquisa on-line em 2014 com cerca de 2.100 brasileiros. Na pesquisa foram analisados os níveis de estresse dos cidadãos entre 18 a 75 anos de idade.

Os dados colhidos na pesquisa relataram que 34% dos entrevistados indicaram níveis externos de estresse. Além deste dado, também foi coletado informações sobre a saúde e bem estar dos entrevistados.

Dos 2.100 brasileiros que responderam a pesquisa, 55% tinham ansiedade, 23% tinham depressão, 33% tinham gastrite, 20% algum tipo de doença respiratória e 10% tinham síndrome do pânico.

Além disso, 4% relataram que o estresse contribuiu para o surgimento ou agravamento da doença já existente.

Portanto, os agentes causadores do estresse, assim como o câncer, são muitos, e estão presentes na rotina diária das pessoas. 

O que é o estresse afinal?

O estresse é uma resposta do nosso corpo diante de uma possível ameaça ou situação inesperada. Isso costuma acontecer em sua maior parte, no ambiente de trabalho ou em algumas situações estressantes e desgastantes para a pessoa.

Em resposta, o corpo libera alguns hormônios no organismo, como o cortisol e a adrenalina.  Isso vai ajudar o corpo a lidar com o então perigo iminente, conhecido como “lutar ou fugir”.

Em suma, esses hormônios contribuem para uma ação rápida do corpo como se fosse um alerta. Porém, o excesso desses hormônios sendo liberados diariamente em longos períodos, pode acarretar problemas emocionais e físicos, e muitos deles diminuem a qualidade de vida das pessoas.

Sintomas do estresse são parecidos com os sintomas do câncer

estresse e câncer

O estresse e o câncer podem apresentar sintomas parecidos. No entanto, diferentemente do câncer, o estresse contribui para agravar os sintomas de outras doenças como por exemplo, doenças do estômago e doenças do intestino.

Os sintomas mais comuns de uma pessoa estressada são:

  • Dores de cabeça;
  • Falta de sono;
  • Perda do apetite e perda de peso;
  • Dificuldade de concentração;
  • Insatisfação no trabalho;
  • Baixa autoestima;
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Problemas de estômago;
  • Problemas de intestino;
  • Comportamento explosivo;
  • Exaustão mesmo sem esforço físico;
  • Falta de paciência diante de algumas situações.

Os sintomas mais comuns de uma pessoa com câncer são:

  • Emagrecimento rápido sem fazer dietas ou praticar exercício físicos;
  • Cansaço físico sem esforço;
  • Falta de sono ou sono excessivo;
  • Dores que não passam;
  • Febre que vai e volta sem motivos;
  • Demora para cicatrizar feridas e machucados;
  • Manchas na pele;
  • Sangramentos.

Alguns dos sinais do estresse são passageiros, porém dão um alerta para o surgimento de outras doenças e há a necessidade de diagnosticá-la corretamente.

Embora muitos tipos de câncer apresentem os mesmos sintomas do estresse, os dois são problemas de saúde totalmente diferentes.

Somente um médico especialista pode dar o diagnóstico correto, bem como realizar o tratamento adequado para cada sintoma.

O estresse causa câncer: evite

Apesar de o estresse não ter uma ligação direta com o câncer, é aconselhável que as pessoas o evitem a fim de prevenir o câncer e outras complicações de saúde.

O estresse prolongado, no entanto, causa o desequilíbrio emocional da pessoa e com isso é possível que a imunidade fique baixa. Esse desequilíbrio torna o corpo humano um alvo fácil para o surgimento de doenças, inclusive o câncer.

Para evitar o estresse e principalmente o câncer, é imprescindível que as pessoas tenham uma alimentação saudável. Uma boa qualidade do sono e uma rotina de exercícios pelo menos 3 a 4 vezes na semana, também contribui com a diminuição do estresse.

Estresse causa câncer, dicas para prevenir a doença

Em primeiro lugar, o ideal é que as pessoas prestem mais atenção ao seu redor e tentem levar uma vida mais saudável e leve. Uma maneira de contribuir com isso, é dando valor às pequenas coisas do dia a dia, e tentando resolver seus próprios conflitos.

No entanto, nem sempre é fácil controlar o estresse, mas nós podemos evitar alguns dos principais fatores de risco à saúde. Confira a seguir 4 dicas para prevenir o câncer.

  • Não fume

O tabaco é uma das principais causas do câncer. Quem faz uso do tabaco, ou seja, é um fumante, pode desenvolver: câncer de pulmão, garganta, laringe, esôfago, rim, pâncreas. 

  • Evite o consumo de bebidas alcoólicas

Assim como o cigarro, as substâncias presentes no álcool também contribuem para o surgimento do câncer, entre eles estão: câncer de fígado, colorretal e câncer de mama.

  • Não se exponha ao sol por períodos prolongados

O sol pode causar câncer de pele, mesmo que ele seja benéfico a saúde e garanta a vitamina D necessária para o nosso organismo.

Por isso, evite ficar exposto por várias horas diretamente ao sol.  Faça o uso diário do protetor solar e bonés, e quando necessário, tome sol somente na parte da manhã até as 10hrs e depois das 16hrs.

  • Faça exames de rotina e mantenha um acompanhamento médico 

Além de todos os cuidados e recomendações, é essencial ter um acompanhamento médico e fazer exames preventivos.

Além disso, tome as vacinas necessárias, no caso do câncer do colo de útero, e outros tipos de câncer, a vacina do HPV (papiloma vírus humano) pode prevenir. 

Esses cuidados podem evitar o aparecimento do câncer, e se ele desenvolver pode ser descoberto com antecedência e isso aumenta as chances de cura.

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Tipos de câncer: conheça os mais comuns

Algumas pessoas o chamam de mal do século. Existem diversos tipos de câncer que afetam milhares de pessoas em todo mundo. Nas mulheres, por exemplo, o segundo tipo mais comum é o câncer de mama, já nos homens, o câncer de próstata acaba sendo mais recorrente.

Independentemente do tipo, todo mundo quer evitá-lo. Assim, quanto mais informação, mais fácil tomar medidas que ajudem na prevenção contra a doença. 

Por isso, no artigo de hoje, você confere quais são os tipos de câncer mais comuns e o que você pode fazer para preveni-los. Confira!

 

O que é câncer?

O Câncer é uma doença que possui mais de 100 variações. No entanto, em todos os casos ela consiste na multiplicação desordenada de células cancerígenas pelo corpo. 

Quando estas células se multiplicam rapidamente, elas tendem a ser agressivas para o corpo, formando tumores que podem se espalhar para diferentes tecidos. 

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Tipos de câncer mais comuns   

Confira abaixo uma lista com os principais tipos de câncer que afetam a população do Brasil e do mundo:

Câncer de próstata

Esse é o câncer que mais atinge os homens, no entanto, pode não haver sintomas ou sinais até que ele tome uma boa parte do corpo. 

Por isso, é importante que homens a partir dos 40 anos façam o exame anual de prevenção contra a doença. 

Quando o diagnóstico é precoce, é possível realizar um tratamento menos invasivo e outras alternativas além do método cirúrgico. 

Tipos de câncer mais comuns: Câncer de mama

O câncer de mama atinge os tecidos mamários, especialmente de mulheres. Quando maligno, o tumor cresce e se espalha de maneira rápida para as outras partes do corpo.

No entanto, assim como o câncer de próstata, o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. 

Quando descoberto cedo, as chances de redução do estágio em que o tumor se apresenta aumentam. Se o tratamento começa no início da doença, as chances de cura alcançam 95%.

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Câncer de pulmão

O câncer de pulmão entra na lista dos mais comuns. A principal causa é o tabagismo, mais especificamente os produtos químicos que compõem o cigarro. 

Existem algumas variações dessa doença, mas, o mais comum é o “câncer de pulmão de não pequenas células”. Ele afeta os alvéolos pulmonares e se espalha rapidamente para o restante do corpo. 

Tipos de câncer mais comuns: Câncer colorretal

Esse tipo de câncer raramente apresenta algum sintoma até que as células cancerígenas se espalhem para outros tecidos. 

Assim, desde que as medidas preventivas sejam tomadas e a doença seja descoberta cedo, as taxas de sobrevivência são altas. 

Contudo, manter uma dieta saudável, não fumar, diminuir o consumo de álcool e praticar exercícios regularmente são medidas eficazes para a prevenção. 

Linfoma-não-Hodgkin

Esse tipo de câncer inicia nos glóbulos brancos do sistema linfático e causa sintomas como: fadiga, dor abdominal e inchaço dos gânglios linfáticos (localizados na axila, virilha e pescoço). 

No entanto, o Linfoma-não-Hodgkin costuma responder bem aos tratamentos como quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, por exemplo. 

Câncer de Rins

A incidência desse tipo de câncer têm aumentado. Assim, esse fato pode estar ligado ao aumento do uso de exames de imagem, como a tomografia computadorizada (TC).

Isso porque esses testes podem acidentalmente mostrar mais cânceres renais. Em geral, o tumor é descoberto em estágio inicial, quando ainda não se espalhou para o restante do corpo, tornando o tratamento mais fácil. 

Leucemia

A leucemia é o câncer que afeta as células do sangue. Ele começa na medula óssea, parte do corpo onde se produz a maioria das células do corpo. 

A doença surge quando as células sanguíneas imaturas expulsam as saudáveis, o que aumenta o risco de infecção, fadiga e anemia. 

Tipos de câncer mais comuns: O que fazer para prevenir 

Ainda que não se saiba ao certo o que pode originar um tumor, a prevenção primária é fundamental para diminuir consideravelmente as chances da doença. 

Assim, adotar um estilo de vida mais saudável é de extrema importância, assim como realizar os exames necessários para fazer o rastreamento. 

Alguns dos hábitos que você pode adotar (ou abrir mão) para prevenir o câncer:

Não fume

Esse é um dos primeiros hábitos que você precisa cortar da sua vida se deseja se tornar mais saudável e evitar complicações por conta do tabagismo. 

Isso porque, quando fuma, mais de 7000 substâncias químicas são inaladas por você e por quem está à sua volta. 

Mantenha uma alimentação saudável

Incluir alimentos ricos em vitaminas e nutrientes, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas e evitar alimentos que sejam ultraprocessados é uma forma eficaz de prevenir o câncer. 

Você pode, uma vez ou outra, incluir esses alimentos em suas refeições, desde que seja com moderação.

Se exercite

Exercícios não precisam ser algo chato, você pode fazer algo que te divirta enquanto cuida do seu corpo. 

Assim, você pode caminhar, dançar, fazer ginástica, musculação, crossfit, praticar alguma arte marcial e etc. 

O que não falta são opções para você começar a praticar e se tornar alguém mais saudável. 

Tipos de câncer mais comuns: Conclusão

Em resumo, esses são os principais tipos de câncer mais comuns que atingem a população. 

Entretanto, é importante lembrar que existem muitos outros tipos além do que estão presentes nesse texto. Por isso prestar atenção no seu corpo e qualquer alteração que aparecer é fundamental para detectar a doença e tratá-la o quanto antes. 

Contudo, vale destacar a importância de cuidar do seu corpo com bons hábitos, alimentação balanceada e uma rotina regular de exercícios. Quanto mais cedo você fizer isso, mais cedo estará fazendo o bem para todas as células do seu corpo.

Idade para começar a se prevenir do câncer de mama

Uma dúvida comum para muitas mulheres é a idade para começar a se prevenir do câncer de mama. Embora o diagnóstico do câncer de mama seja mais comum após os 40 anos de idade, entender a importância da prevenção é fundamental desde cedo. 

Isso porque o câncer de mama é um dos tipos mais comuns em mulheres brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a detecção do câncer de mama em estágio inicial tem maiores chances de cura. 

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Sendo assim, a conscientização acerca da prevenção deve ser uma preocupação de todas as mulheres, inclusive das mais jovens. Para melhor compreensão desses cuidados, elaboramos um artigo completo com tudo sobre a hora certa para começar a se prevenir. Continue lendo e saiba mais! 

Qual é a idade para começar a se prevenir do câncer de mama?

O Ministério da Saúde recomenda que antes dos 40 anos de idade, os exames preventivos devem ser realizados somente sob indicação médica. Antes dessa faixa etária, a mamografia e exame clínico das mamas devem ser feitos apenas em mulheres com histórico familiar de câncer de mama, posto que possuem um maior risco de desenvolver a doença.

Ainda assim, adotar um estilo de vida saudável é uma opção viável para mulheres mais jovens que desejam se cuidar. Isso porque, apesar de obter um percentual menor de casos, o público feminino abaixo dos 30 anos também está propício a ser acometido por essa condição. 

câncer de mama

Geralmente, essa maior incidência se concentra em quem possui fatores de risco, com predisposição para os genes BRCA1 e BRCA2. Sendo assim, mulheres com casos de câncer na família, devem se atentar desde a juventude. 

Ademais, outros fatores de risco para desenvolvimento precoce desse tipo de câncer, são: consumo excessivo de álcool, ingestão de carne vermelha, obesidade e sedentarismo. A exposição à radiação, principalmente devido à radioterapia, também pode afetar a mama e aumentar o risco de surgimento do câncer na região.

Vale ressaltar também que, biologicamente, esse tipo de câncer pode até mesmo vir de forma mais agressiva em jovens. Associada a uma limitação da detecção precoce, as chances de cura são reduzidas, até mesmo porque, nessa faixa etária, não é indicado realizar os exames preventivos, como a mamografia, pois há a presença de muitas glândulas mamárias, que podem se confundir com nódulos. 

Quais são os meios de prevenção?

As mulheres mais jovens que desejam se cuidar, podem optar por hábitos saudáveis como manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos com frequência para movimentar o corpo, e evitar o tabagismo. Esses cuidados são necessários para evitar diversas doenças, e, nesse caso, as ações independem de idade para começar a se prevenir do câncer de mama.

Além disso, o autoexame também pode auxiliar a observar os sinais do corpo, em que a própria mulher pode apalpar as mamas para verificar a existência de nódulos. O melhor momento para realizar o autoexame é após o período menstrual.

Começar a se prevenir do câncer de mama

Vale ressaltar, contudo, que para mulheres acima dos 40 anos de idade, o autoexame não substitui o exame clínico, sendo importante associá-los para que haja avaliação de um profissional de saúde. Se houver alguma suspeita de alteração, é fundamental procurar ajuda médica de um mastologista para realizar exames complementares. 

Como uma mulher pode perceber a existência do câncer de mama?

Se você deseja saber mais sobre a idade para começar a se prevenir do câncer de mama, outro fator de conhecimento é saber como uma mulher pode perceber a existência da condição. O câncer de mama se caracteriza pelo desenvolvimento fora do normal das células da mama, o que causa sua multiplicação e formam um tumor maligno prejudicial à saúde.

Sendo assim, é comum que alguns sintomas possam surgir, como o inchaço das mamas (ou de apenas uma parte), vermelhidão na pele, dores na região, espessamento e/ou retração do mamilo ou da pele, entre outros. É preciso estar atento, contudo, que o sintoma de maior facilidade para percepção, é a existência de nódulos e/ou caroço nas mamas (nesse caso, pode haver dor ou não). 

Além disso, também pode ocorrer o surgimento de caroços abaixo dos braços, e a pele da mama pode ficar semelhante à uma casca de laranja. Lembre-se apenas que a existência de nódulos não quer dizer necessariamente que há câncer. Por isso, na percepção de algum caroço, é preciso realizar avaliação médica. Essa premissa é válida para todas as mulheres, e, nesse caso, não existe uma idade para começar a se prevenir do câncer de mama. 

Quais exames podem detectar o câncer de mama?

Em casos de mulheres que possuem nódulos ou caroço anormal das mamas, que são detectados em exames de rotina, é preciso que o médico realize uma avaliação para que então, seja confirmado ou não, um diagnóstico de câncer de mama. Nesse caso, o profissional de saúde pode solicitar alguns exames, como por exemplo:

  • Mamografia: exame das mamas através de uso do raio-x. 
  • Ultrassonografia das mamas: avaliação de nódulos sólidos ou preenchidos com líquido através de uso de ondas com alta frequência.
  • Biópsia: trata-se do exame final, quando há suspeita de câncer de mama. 
  • Ressonância: utiliza-se para melhor visualização clínica de imagens. 

Em casos mais graves, existe a possibilidade de o câncer – que antes atingia apenas uma região – ter se espalhado por outros órgãos do corpo, ocorrendo assim a metástase e podendo invadir, até mesmo, a área dos pulmões. Nesse caso, outros exames também podem ser incluídos para melhor avaliação do quadro.

Conclusão: começar a se prevenir do câncer de mama

Começar a se prevenir do câncer de mama

Por fim, esperamos ter ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre a idade para começar a se prevenir do câncer de mama. Vale lembrar que, após os 40 anos é importante realizar o exame clínico de forma anual. Mulheres com idade de 50 a 69 anos, tem que realizar o exame uma vez a cada dois anos. Essa é uma premissa importante, ainda que não haja sintomas.

Ademais, se você deseja conferir outros artigos sobre saúde das mamas, acompanhe o nosso blog. 

Compartilhe essa informação com as mulheres que você conhece e conscientize outras pessoas acerca da idade para começar a se prevenir do câncer de mama!

O câncer de mama pode doer?

Existem muitas dúvidas em relação ao câncer de mama e seus sintomas. Sobretudo a mais comum é: o câncer de mama pode doer?

Apesar de ser um possível motivo para causar dores, o câncer de mama não é a única origem de incômodos nos seios.

Para entender melhor sobre o assunto, neste artigo, vamos esclarecer se o câncer de mama dói bem como, quais são as outras causas de dores mamárias.

O câncer de mama dói?

Em geral, o câncer de mama pode causar dores quando já está em estágio avançado. Sendo assim, é primordial ressaltar a importância dos exames periódicos, pois, a identificação imediata da doença é determinante para obter maior chance de sucesso durante o tratamento.

Por lei, a mamografia anual no Brasil deve ser feita em mulheres a partir dos 40 anos. Salvo mulheres com histórico familiar de câncer de mama/ovários devem passar com um especialista antes de atingir essa idade.

Os sinais e sintomas do câncer de mama podem variar. Assim, é importante estar atenta a qualquer alteração na mama.

câncer de mama dói

Sintomas comuns do câncer de mama

Afinal o câncer de mama pode doer?

O sintoma mais comum na maioria dos casos de câncer de mama é o surgimento de um nódulo. Entretanto, há algumas diferenças entre os nódulos benignos e malignos que são identificadas com do toque.

Caso encontre uma massa sólida com bordas irregulares, e indolor, é provável a presença um tumor maligno. Mas, os nódulos cancerosos também podem ser dolorosos.

Pois, para não retardar o diagnostico, é importante que ao perceber qualquer massa nova, nódulo ou alteração na mama, marque uma consulta para ser examinada por um médico.

O câncer de mama também pode causar outros sintomas com por exemplo:

– Inchaço na pele (edema);

– Nódulo endurecido;

– Secreções sanguinolentas ou serosas pelos mamilos;

– Espessamento ou retração do mamilo;

– Vermelhidão na pele (Eritema)

– Linfonodos aumentados;

– Inversão do mamilo;

– Dores na mama ou mamilo;

– Irritação ou inchaço em uma parte da mama;

– Inchaço em toda a mama.

Outras origens de dores na mama

Dores na mama são comuns na maioria das mulheres e nem sempre são causadas por uma doença mais grave. Assim, são denominadas como dores cíclicas e não cíclicas.

Aproximadamente 60% das dores de mama em mulheres são dores cíclicas. Estas são associadas às alterações hormonais, por sua vez, provocadas pelo ciclo menstrual.

Costumam ser dores leves nas duas mamas que acometem as mulheres durante o período fértil. Em geral, ocorrem na segunda metade do ciclo, a dor pode aumentar alguns dias antes da menstruação e por fim, somem quando a mulher menstrua.

Quando a dor tem maior intensidade, chamada de mastalgia cíclica.

Outra causa da dor cíclica é a doença fibrocística da mama. Uma vez que, esta consiste na formação de nódulos císticos benignos que podem aparecer durante a vida da mulher.

As dores não cíclicas por sua vez, é a causa de cerca de 40% de dores no seio. Assim sendo, não tem nenhuma ligação com o ciclo menstrual e podem ser constantes ou pontuais.

Um dos motivos da dor por uma mastite, que é quando há inflamações na mama durante a amamentação. Entretanto, também pode ocorrer com mulheres que não estão amamentando.

Acontece também pela ectasia ductal, quando ocorre dilatamento e obstrução dos ductos mamários, afinal, provocando inflamações, que ocasionam um quadro parecido com o da mastite.

Confira ainda em nosso site: O que um mastologista pode fazer por você?