Descubra como a amamentação auxilia na prevenção do câncer de mama

Amamentar pode ser um desafio e tanto, principalmente nos primeiros dias após o nascimento do bebê, mas entre tantos benefícios, como a nutrição, o amor e a criação do vínculo entre mãe e filho, amamentação e câncer de mama são assuntos que se relacionam.

Isso acontece porque amamentar também reduz significativamente as chances do surgimento de câncer de mama na mulher. Então, se você já é mãe, está grávida ou já está amamentando o seu bebê, tem ainda mais motivos para continuar a fazer isso.

Entenda no post de hoje como a amamentação pode ajudar a prevenir o aparecimento desta doença!

Veja aqui: Amamentação e câncer de mama: um gesto de amor que pode salvar a sua vida!

Por que a amamentação ajuda a prevenir o câncer de mama?

Entre as teorias mais levantadas, a que mais se destaca, nesse caso, é o fato de que ao amamentar este movimento consegue promover a esfoliação mamária. Isto é, ao amamentar, as células se renovam e assim aquelas que poderiam oferecer risco à mama acabam sumindo e sendo substituídas por outras.

Além disso, é evidente o fato de que, durante a amamentação as taxas de hormônios que proporcionam o risco de aparecimento da doença diminuem.

Assim, quanto mais tempo durar o período de amamentação, mais a mãe se previne contra a doença.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento exclusivo do bebê até os 6 meses de idade e após isso, com a introdução alimentar, até os 2 anos de idade.

Amamentação e câncer de mama

Pacientes que tiveram o câncer podem amamentar?

Isso vai depender muito do caso. De maneira fisiológica, sim, elas podem amamentar, contudo, é preciso saber por qual tipo de tratamento elas passaram.

Um exemplo disso, são mulheres que fizeram mastectomia, nesse caso, elas não conseguem amamentar pois não possuem mais os ductos mamários. Assim, mesmo com a reconstrução das mamas, a ação não é possível.

Leia também: Câncer de mama durante a gravidez: qual o melhor tratamento

Já as pacientes que realizaram a cirurgia parcial, ou seja, não retiraram toda a mama, têm grandes chances de poderem amamentar. Contudo, isso vai depender dos efeitos de outros tratamentos sobre a mama, como, por exemplo, a radioterapia, pois pode afetar as células de produção do leite.

amamentação e câncer de mama

De qualquer modo, descobrindo a gravidez, é importante que a mulher consulte médico especialista no assunto para entender quais são as suas possibilidades;

A amamentação sempre foi algo muito complexo para as mulheres, pois envolve questões físicas e emocionais, mas estudos mostram que os benefícios de se amamentar vão muito além dos desafios deste ato, uma vez que não podemos, tampouco devemos, romantizar o processo de amamentação. Por isso, se você tem a escolha entre amamentar ou não, pense bem em todos os prós e contras!

Amamentação: benefícios que vão além da vida do bebê

Você sabia que além de vários benefícios para o bebê, a amamentação diminui as chances de a mãe desenvolver o câncer de mama? Portanto, leia e saiba mais.

Amamentar é um ato de amor e carinho, afinal, é no período da amamentação que a mãe cria laços com o seu bebê. Dessa forma, para o recém nascido o leite materno é o único alimento que ele precisa até os seis meses de vida. Pois, contém todos os nutrientes e vitaminas essenciais para que o bebê se desenvolva com saúde.

No entanto, a amamentação não beneficia somente o recém nascido, a mãe também usufrui de vários benefícios, dois deles é a redução no risco de desenvolver o câncer de mama e o câncer de ovário. Portanto, vamos descobrir todos os benefícios que a amamentação traz, tanto para o bebê quanto para a mãe.

amamentação e câncer de mama

Benefícios da amamentação

Para o recém nascido:

  • É um alimento completo, que fornece todos os sais minerais, nutrientes e vitaminas que a criança necessita nos seus primeiros seis meses de vida.
  • Ajuda a diminuir os períodos de cólica.
  • O leite materno é um alimento muito importante para a formação do sistema imunológico.
  • O movimento de sucção que o bebê faz para se alimentar o ajuda a desenvolver a arcada dentária.
  • Ajuda a prevenir doenças crônicas como, por exemplo, obesidade, alergias, intolerância a lactose e glúten, artrite reumatoide e asma.
  • No leite materno há uma molécula conhecida por PSTI, capaz de reparar e proteger o intestino sensível dos bebês.

Para as mães:

  • Protege contra a anemia.
  • Ajuda para o desprendimento total da placenta, e contribui para que o útero volte ao seu tamanho normal. Assim, evitando um sangramento em excesso.
  • Com a amamentação a mãe fica protegida contra o câncer de ovário e o câncer de mama.
  • Reduz os riscos de desenvolver diabetes e doenças cardíacas.
  • Ajuda a emagrecer, isso acontece pelo fato de consumir cerca de 800 calorias diárias.
  • Reduz os riscos de depressão pós parto.

Por qual motivo a amamentação reduz o risco da mãe desenvolver o câncer de mama?

Pesquisas afirmam que amamentar reduz em até 4,3% os riscos de câncer mamário ao ano. Ou seja, se a amamentação for feita ate os dois anos da criança, a porcentagem aumenta para 8,6 % de redução dos riscos para o câncer de mama.

 Assim, isso acontece pelo fato da amamentação retardar a ovulação e por conseqüência diminuir os níveis de hormônios. Ou seja, quanto mais ovulações, mais chances de células mutantes se formarem.

Mas, mesmo que o ato de amamentar seja realizado por anos e os riscos de se desenvolver o câncer de mama diminuam, é importante não deixar de fazer um acompanhamento regular com o médico mastologista e garantir que esta tudo bem com a sua saúde, além de realizar exames preventivos.

A amamentação traz benefícios para a vida toda

O leite materno além de ser essencial para o recém nascido nos seus primeiros anos de vida a se desenvolver com saúde, ele fornece vários benefícios que vão ajudar a criança até a sua fase adulta.

Portanto, vamos citar alguns desses benefícios para que você entenda a diferença que o ato de amamentar irá fazer ao longo da vida do seu bebê.

  • Previne patologias que afetam o metabolismo como, por exemplo, pressão alta, colesterol alto, diabetes e obesidade.
  • Ajuda no desempenho cognitivo.
  • Evita o desenvolvimento de problemas comportamentais.
  • Diminui os riscos de doenças respiratórias.