Infelizmente, muitas pessoas ainda possuem o tabu ao falar em amamentação, mas esse assunto é muito necessário, já que é um alimento completo para um bebê. Além disso, muitas mulheres possuem a dúvida se a amamentação previne o câncer de mama.
Durante a amamentação, podem surgir vários nódulos na mama, mas isso não significa que está com câncer.
Entenda nesse artigo tudo sobre a amamentação e veja o quanto isso é importante para a vida do bebê e da mulher.
Amamentação previne o câncer de mama
Pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional do Câncer – INCA- a amamentação previne o câncer de mama. Isso só é possível graças à taxas dos hormônios que causam o desenvolvimento desse tipo de câncer, o estrogênio em alta, fica baixo durante o tempo de aleitamento materno.
Desse modo, ao somar esse fator junto com alguns processos que ocorrem durante toda a amamentação, que eliminam e renovam as células, conseguem diminuir as chances de ter lesões celulares (células neoplásicas), que por consequência impede o desenvolvimento do câncer de mama.
Sendo assim, para as mulheres que possuem histórico de câncer de mama na família, a amamentação consegue proteger durante esse período.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP, a mulher que amamenta por um ano a chance de desenvolver câncer de mama é menor, sendo em torno de 4,3% a cada 12 meses de aleitamento.
Benefícios da amamentação previne o câncer de mama
A amamentação traz diversos benefícios para a mulher e também para o bebê:
- Reduz o risco de câncer de mama, endométrio e ovários;
- Acelera a perda do peso da gravidez;
- Diminui e regula o sangramento após o parto;
- Previne a anemia;
- Contato físico de qualidade com a mãe;
- Protege contra doenças do coração.
Benefícios para o bebê:
- Fortalece e estimula a arcada dentária;
- Pode prevenir alergias;
- Desenvolver a musculatura da língua e da face;
- Diminui as cólicas;
- Contato físico de qualidade com a mãe.
Prevenção ao câncer de mama
O câncer de mama é o mais incidente no mundo, conforme os dados apontados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além disso, é a causa mais frequente de morte entre mulheres com câncer, estimando aproximadamente 15,5%.
No Brasil, a região sudeste e sul apresentam taxas mais altas de câncer de mama nas mulheres. No ano de 2021 foram estimados 66.280 casos novos, esse valor representa uma incidência de 43,70 casos por 100 mil mulheres.
A amamentação, então, reduz os casos de câncer de mama, a cada 12 meses de aleitamento. Por isso, os mastologistas, ginecologistas e obstetras sempre indicam para suas pacientes a amamentação para prevenir o câncer de mama durante todo o aleitamento.
Uma vez que as células dos ductos mamários acabam sofrendo maturação e, com isso, ficando mais protegidas contra as alterações celulares que podem levar ao diagnóstico de câncer de mama.
Aleitamento para prevenção de outros tipos de doenças
A amamentação previne o câncer de mama, ajuda no pós-parto, pois evita a anemia e a perda de sangue, além de ter efeito antidepressivo.
Sem contar que ela também auxilia na prevenção de outros tipos de processos inflamatórios da mama, por exemplo, a mastite. Além disso, a amamentação consegue aumentar o vínculo materno com a criança, previne a depressão no pós-parto e ajuda a mãe a perder peso, com isso, evitando o sobrepeso.
A amamentação também ajuda na contração uterina, que como consequência positiva diminui o sangramento vaginal durante o período do pós-parto, auxiliando no retorno pré-gravídico.
De modo geral, as mulheres que amamentam conseguem perder mais calorias, o que ajuda na perda de peso, obesidade e consequentemente à hipertensão e diabetes.
Suplementação para amamentação para prevenir as doenças
A suplementação durante a gestação ajuda na amamentação prevenir o câncer de mama, além de ajudar a mulher não ter anemia pós-parto. Uma vez que a anemia surge quando a suplementação não for feita de modo correto na gestação.
Então, a suplementação é muito importante, pois o leite que o bebê vai receber da mãe, será feito com todos os nutrientes que o corpo achar que é importante. Desse modo, não importa se a mãe terá todos os nutrientes, já que o corpo utilizará a reserva que o organismo armazenou para oferecer o melhor leite para o bebê.
Por isso, é feita a suplementação durante toda a gestação, para que a mãe consiga produzir todo o leite materno. Então, a mãe recebe minerais e vitaminas e caso for insuficiente durante a gestação é necessário realizar durante a amamentação para alimentar o bebê e também prevenir as doenças.
Posso amamentar mesmo sabendo que já tive câncer de mama?
Muitas mulheres possuem dúvidas se podem amamentar após ter se tratado do câncer de mama. Fiquem sabendo que pode sim, mesmo aquelas que acabaram retirando uma das mamas (mastectomia), pois contam com a outra que não houve nenhum tipo de alteração.
Já as mulheres que acabaram fazendo a retirada parcial da mama, só conseguem amamentar dependendo de como o câncer se manifestou e de qual forma foi feita a cirurgia. Se os dutos que caminham o leite até chegar ao mamilo não sofreu nenhuma alteração, a mulher pode amamentar naturalmente.
Conclusão sobre amamentação previne o câncer de mama
A amamentação traz benefícios para a mãe, pois amamentar previne o câncer de mama, entre outras doenças durante o aleitamento, já que as taxas de alguns hormônios conseguem diminuir o desenvolvimento desse câncer na mulher.
Além disso, alguns processos que ocorrem durante a amamentação conseguem eliminar e também renovar as células, assim eliminando as chances do câncer de mama.
Desta forma, quanto mais a amamentação for prolongada, maior será a proteção para o bebê e para a mãe. Portanto, encoraje e amamente exclusivamente o bebê até aos seis meses de vida, após isso manter a amamentação junto com a introdução alimentar até os dois anos de idade.