câncer de pulmão

Câncer de pulmão: principais causas, tudo o que você deve saber

O câncer de pulmão é um dos tipos de câncer que mais atinge a população adulta. O Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima que entre 2023 e 2025 sejam diagnosticados cerca de 32.560 novos casos da doença somente no Brasil.

A causa para cada tipo de câncer de pulmão, ainda é desconhecida. Porém, sabe-se que há alguns fatores de risco que podem levar as células a se tornarem cancerígenas.

Uma das principais causas do câncer do pulmão, por exemplo, é o tabagismo, em média, 80% das mortes desse tipo de câncer, são causadas pelo fumo e muitas outras são causadas pela exposição ao tabagismo passivo.

A incidência da doença nos pulmões vem caindo nas últimas décadas, e a estatística de sobrevida dos pacientes após o diagnóstico também. Por isso, acompanhe o post e tire as suas dúvidas sobre o câncer de pulmão e saiba como diagnosticar a doença corretamente.

Câncer de pulmão: o que é?

Os pulmões são responsáveis pela respiração e pela troca gasosa. Eles recebem o ar que respiramos, absorvem o oxigênio e eliminam o dióxido de carbono do nosso corpo.

Além disso, os pulmões ajudam a regular o equilíbrio ácido-base do sangue e ajudam a proteger o corpo contra infecções respiratórias.

O câncer de pulmão, no entanto, geralmente se origina a partir de mutações nas células que revestem os bronquíolos, brônquios e os alvéolos.

Quando o câncer se origina nas células pulmonares, recebe o nome de câncer primário, e é classificado de acordo com cada tipo de célula a partir da qual ele surgiu.

Há tumores de outros órgãos que também podem se espalhar e atingir os pulmões, entretanto, neste caso não são chamados se câncer de pulmão, mas sim de metástase.

Câncer de pulmão pequenas células

Esse tipo de câncer de pulmão é menos comum, cerca de 10% a 15% dos pacientes com a doença nesse órgão recebem o diagnóstico de câncer de pulmão de pequenas células.

Ele tem menor incidência de diagnósticos, ou seja, atinge menos pessoas, porém é mais agressivo. Se espalha mais rapidamente, e quando diagnosticado, a doença já está em estágio mais avançado.

Câncer de pulmão de não pequenas células

Este tipo de câncer de pulmão, é responsável por cerca de 85% de todos os diagnósticos. Sendo o mais comum deste tipo de doença, atinge homens e mulheres principalmente entre 45 e 70 anos de idade.

Ele é subdividido em adenocarcinoma, carcinoma de grandes células e células escamosas. Esses três tipos de células mesmo diferentes ficam agrupadas e menos agressivas, além disso, os tratamentos para combatê-las são semelhantes.

Principais causas de câncer no pulmão

câncer de pulmão

Sabe-se que o câncer de pulmão é um tumor maligno que se origina nas células do pulmão. Portanto, esse tipo de câncer tem mais chance se se desenvolver principalmente em fumantes ou pessoas que costumam inalar fumaça de cigarro.

A doença embora menos comum também pode ocorrer em pessoas que nunca fumaram, sendo os seguintes fatores de riscos que mais causam a doença:

Tabagismo

Fumar é a principal causa do câncer de pulmão. Isso acontece porque o cigarro contém várias substâncias químicas que são tóxicas e podem danificar as células do pulmão.

Quando as células do pulmão são expostas a toxinas do cigarro, elas podem sofrer mutações que podem levar ao crescimento descontrolado e à formação do tumor.

Além disso, fumar também causa inflamação crônica nos pulmões, o que contribui para aumentar o risco de desenvolvimento do câncer. 

Exposição a substâncias químicas

A exposição a substâncias cancerígenas como arsênio, urânio, radônio, níquel, cromo e outras substâncias químicas podem aumentar o risco de câncer de pulmão.

As chances aumentam principalmente se a pessoa exposta a essas substâncias for fumante.

Histórico familiar

Cerca de 15% dos casos de câncer de pulmão têm uma predisposição genética hereditária. Ou seja, ter um parente próximo como pai e mãe que teve a doença, pode aumentar o risco de desenvolver a doença, já que ela pode ser passada de geração para geração.

Poluição do ar

A poluição do ar contém partículas muito finas e poluentes químicos invisíveis que podem causar inflamação e danos aos pulmões. A exposição contínua a esses fatores, pode levar ao desenvolvimento de células anormais que crescem incontrolavelmente formando um tumor.

Radiação 

A radiação é capaz de danificar o DNA das células do pulmão. Isso pode levar a mutações e desenvolvimento de células cancerosas.

Além disso, a radiação pode causar inflamação pulmonar, o que é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão.

Alguns exemplos de fontes de radiação ionizante incluem exames de radiografia, tomografia computadorizada, radioterapia e exposição a certos produtos químicos radioativos.

Sintomas

O câncer de pulmão raramente costuma apresentar sintomas em sua fase inicial. Geralmente quando diagnosticado, já está em estágios mais avançados, e os sintomas mais comum incluem:

  • Tosse persistente ou que vai piorando a cada dia;
  • Ronco excessivo sem aparente causa;
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Presença de sangue vivo no escarro;
  • Perda de peso inexplicável e falta de apetite;
  • Dores no peito;
  • Dificuldades para engolir;
  • Fadiga ou canção;
  • Infecções pulmonares frequentes.

Vale ressaltar que os sintomas citados acima podem estar relacionados a outras doenças respiratórias, e que nem todo caso de câncer de pulmão apresenta sintomas em estágios iniciais da doença.

Por isso, é importante realizar exames preventivos e consultar um profissional de saúde. Veja como é feito o diagnóstico a seguir.

Diagnóstico 

câncer de pulmão

Quando sentir algum dos sintomas citados acima, o paciente precisa procurar um médico especialista para avaliação médica. Dessa forma, ele vai ser avaliado e submetido a exames clínicos e físicos.

Em seguida, se houver suspeita de tumor cancerígeno, o médico prosseguirá com a investigação clínica para dar o diagnóstico correto ao paciente, e então indicar o melhor tratamento.

Até o momento, a melhor forma de se prevenir contra o câncer de pulmão, é interromper o tabagismo, o fumo passivo e fazer exames de rotina periodicamente.

câncer de cólon

Como se proteger do câncer de cólon

O câncer de cólon tem cura, embora a prevenção deste câncer ainda seja muito baixa e precária, a maioria dos casos é diagnosticada tardiamente.

Isso ocorre porque muitas pessoas chegam aos consultórios quando o tumor já se encontra em estágio avançado ou disseminado a outros órgãos e tecidos ao redor.

Na fase inicial do tumor retal, os sintomas costumam ser raros e muitas vezes nem sentidos pelo paciente. Ao decorrer do seu crescimento, podem aparecer sangue nas fezes, cólicas, prisão de ventre ou episódio de diarreias.

Por isso, é muito importante saber identificar corretamente esses sintomas, e também fazer a prevenção para evitar tratamentos mais agressivos e alcançar a cura.

Câncer do cólon: o que é?

O câncer de cólon é um tipo de câncer que afeta o intestino. Pode se desenvolver a partir do crescimento de células anormais que crescem na parede interna do cólon ou do reto.

Este tipo de câncer geralmente atinge o revestimento interno do intestino grosso, que fica na parte final do sistema digestivo.

Normalmente, o câncer do cólon se desenvolve a partir de formações chamadas pólipos. Um pólipo intestinal pode se projetar para dentro da parede do intestino e se não removido pode causar câncer.

Os pólipos podem ser de diferentes tamanhos, formas e tipos, sendo alguns inofensivos e outros potencialmente cancerígenos.

Podem se desenvolver em qualquer parte do intestino, porém, esse câncer geralmente começa na parte do colón que fica localizada do lado direito do abdômen.

À medida que o câncer cresce, ele pode se espalhar para outras partes do intestino, bem como para outros órgãos e tecidos mais próximos.

O que causa o câncer de cólon?

câncer de cólon

Não há exatamente uma causa especifica para o câncer de cólon, no entanto, há alguns fatores que influenciam no aparecimento dele. Como por exemplo:

Dieta rica em carnes vermelhas e carnes processadas

Uma dieta rica em carnes pode causar câncer de cólon. Isso acontece porque a carne vermelha e a carne processada, contêm compostos carcinogênicos que podem danificar as células do cólon. 

Além disso, a carne processada é rica em gorduras saturadas que contribuem para aumentar a inflamação no cólon e promover a proliferação de células cancerígenas.

Idade

A maioria dos casos de câncer de cólon, são diagnosticados em pessoas com 50 anos de idade ou mais. 

À medida que uma pessoa envelhece, o risco de desenvolver essa doença aumenta. Além disso, as células do cólon podem ao longo dos anos acumular erros genéticos, o que também contribui para o desenvolvimento do câncer.

Histórico familiar

O histórico familiar pode contribuir para aumentar o risco de desenvolver câncer de cólon. Isso ocorre porque os genes responsáveis pela predisposição ao câncer podem ser herdados geneticamente pelos filhos.

Por isso, pessoas com parentes de primeiro grau como pai e mãe, que já tiveram câncer colorretal têm maiores chances de desenvolverem a doença.

Falta de atividade física 

A falta de atividade física pode afetar a digestão e a circulação sanguínea, o que contribui para o desenvolvimento do câncer colorretal.

Acredita-se também que praticar regularmente exercícios físicos ajuda a reduzir o risco de câncer colorretal, já que ele contribui para reduzir a inflamação no organismo e melhora a função do sistema imunológico.

Como detectar o câncer de cólon?

O exame mais comum para detectar o câncer de cólon, é o teste de sangue oculto nas fezes. Este exame detecta a presença de sangue nas fezes, sintoma o que indica um possível câncer.

Além disso, atualmente há exames mais específicos que detectam a doença  rapidamente, como a colonoscopia e a tomografia computadorizada do cólon.

Entre esses exames, a colonoscopia é a mais indicada para detectar o câncer de cólon.Ela permite ao médico, visualizar toda extensão do cólon e fazer a retirada quando há pólipos presentes no intestino.

Sintomas que indicam a presença de câncer no intestino

O câncer de cólon é silencioso, por isso, é muito importante que as pessoas fiquem atentas aos sintomas, e principalmente nas fezes para garantir que está tudo em ordem com saúde intestinal.

Os sintomas que podem indicar a presença de câncer no intestino são:

  • Mudanças no hábito intestinal, como diarréia ou constipação;
  • Dor abdominal recorrente ou persistente;
  • Sangramento nas fezes;
  • Anemia, que pode ser causada pela perda crônica de sangue nas fezes;
  • Perda de peso sem explicação;
  • Fadiga;
  • Em casos avançados, náuseas, vômitos e falta de apetite.

Câncer do colón tem cura?

A cura do câncer do cólon é possível, mas depende do estágio em que a doença é diagnosticada.

Cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com este tipo de câncer em estágio inicial, sobrevivem por mais de 5 anos. No entanto, depende do estágio em que ele foi diagnosticado.

Os estágios do câncer de cólon, assim como outros tipos de câncer, são classificados de acordo com o tamanho do tumor e se há a presença de metástases no organismo. 

Como se proteger do câncer de cólon?

Além de hábitos saudáveis e a prática de exercícios, há algumas medidas para ajudar a prevenir o câncer de cólon, veja:

  • Tente encontrar maneiras de reduzir seu nível de estresse;
  • Conheça seu histórico familiar, principalmente se você tem parentes próximos que tiveram a doença;
  • Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
  • Realize sempre que possível exames preventivos, como a colonoscopia, principalmente se há histórico de câncer de cólon na família.

É importante, no entanto, lembrar que os sintomas relatados aqui também podem ser causados por outras condições de saúde, e que a presença deles não necessariamente indica a presença de câncer no intestino.

Por isso, é fundamental procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados. Se necessário, fale com o seu médico sobre quando você deve começar a fazer esse tipo de exame e com que frequência.

alimentação durante tratamento de câncer

O impacto da boa alimentação durante o tratamento de câncer de mama

 A alimentação durante o tratamento de câncer de mama é muito importante para a paciente. Durante esse período, a mulher pode passar por tratamentos intensivos, como quimioterapia e terapia hormonal, influenciando no apetite. Mas além disso, também há o efeito psicológico nas pacientes, que também pode afetar a vontade de comer.

Para que o tratamento tenha sucesso, ter uma alimentação balanceada é fundamental! Esse é um ponto comprovado por grandes especialistas, inclusive pelo próprio Instituto Nacional de Câncer. Por isso, neste artigo vamos falar sobre a alimentação durante o tratamento de câncer de mama, o que evitar e como superar os efeitos colaterais na alimentação. Confira!

Tipo de alimentação durante tratamento de câncer de mama

Quando a mulher está passando pelo tratamento de câncer de mama, também é preciso ter acompanhamento com alguns especialistas. Entre eles está o nutricionista que vai orientar sobre como a alimentação deve ser realizada.

É importante seguir as recomendações passadas pelo médico, pois a alimentação contribui para a qualidade de vida da paciente. Quanto melhor alimentada, mais forte o corpo fica, principalmente para combater a doença e lidar melhor com os efeitos do tratamento.

Além do tipo de alimentação, também é importante focar nas porções adequadas. Afinal, uma alimentação saudável também conta com a quantidade certa de alimentos que devem ser ingeridos. Como cada caso é um caso, a dieta pode variar de paciente, por isso, mais uma vez, é preciso reforçar o acompanhamento com o médico e não seguir receitas alheias.

 

Entre as principais recomendações quando se trata de alimentação para pacientes que estão com câncer de mama, são:

  • Tente beber 2 litros de água por dia;
  • Fazer de 5 a 6 refeições diárias, de 3 em 3 horas;
  • Evitar temperos prontos e utilizar temperos naturais (salsinha, coentro, entre outros);
  • Mastigue bem os alimentos e coma devagar;
  • Modere o consumo de gordura, produtos industrializados e frituras;
  • Tenha um prato colorido em suas refeições, com verduras, legumes e frutas diariamente.

alimentação durante tratamento de câncer

Frutas recomendadas durante tratamento do câncer de mama

Um dos tipos de alimentos recomendados pelos médicos são as frutas. Todas as pessoas devem focar numa alimentação saudável, mas é durante o tratamento do câncer que é preciso redobrar a atenção. Por isso, as frutas devem entrar no cardápio do paciente, veja alguns exemplos de frutas a serem consumidas:

 

  • Morangos: São ricos em vitamina C, antioxidantes e fitonutrientes, que podem ajudar na proteção das células e no fortalecimento do sistema imunológico.
  • Framboesas: São ricas em fibras, vitamina C e antioxidantes, como o ácido elágico, que demonstraram propriedades anticancerígenas em estudos preliminares.
  • Maçãs: São uma fonte de fibras solúveis e insolúveis, além de conter antioxidantes e fitonutrientes. A casca da maçã contém quercetina, que é um antioxidante com propriedades anti-inflamatórias.
  • Kiwi: É uma fruta rica em vitamina C, vitamina E, antioxidantes e fibras, que podem ajudar na função imunológica e na saúde geral.
  • Abacate: Embora seja uma fruta, o abacate é conhecido por sua alta concentração de gorduras saudáveis, além de ser rico em vitaminas, minerais e fibras.
  • Uvas: São uma boa fonte de antioxidantes, como o resveratrol, que possui propriedades anti-inflamatórias e pode ajudar a proteger contra danos celulares.
  • Laranja: A fruta possui a substância D-limoneno, que ajuda na redução do metabolismo das células cancerígenas e estimula o processo de desintoxicação do corpo.

Por que é importante evitar fritura durante o tratamento?

Ao se falar de alimentação balanceada, uma das recomendações é evitar o excesso de fritura. Isso vale para qualquer pessoa, mas é durante o combate ao câncer, que o paciente precisa ter mais cuidado com alimentos fritos e cheios de gordura.  Pesquisas comprovaram que alimentos fritos podem ser prejudiciais para a saúde, além de influenciar no agravamento da doença.

Por exemplo, alimentos fritos em óleos vegetais ou gorduras saturadas, são ricos em gorduras trans e gorduras saturadas. Quando comumidos, principalmente em excesso, eles aumentam os níveis de colesterol ruim (LDL), além de contribuir para doenças cardiovasculares.

Os alimentos que são fritos geralmente têm um alto teor calórico. Sendo assim, quando consumidos regularmente, isso pode influenciar no ganho de peso ou dificultar a perda de peso. Isso é preocupante principalmente durante o tratamento do câncer de mama.

Além disso, esses alimentos podem promover a inflamação crônica do corpo, o que influencia no estresse oxidativo. Quando isso acontece, ocorre o desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los. Isso pode refletir na progressão da doença e dificultar a eficácia do tratamento.

Como superar a falta de apetite

Algumas pacientes relatam que a alimentação durante o tratamento de câncer de mama é afetada. Dessa forma, sentem falta de apetite ou percebem que a comida está com um sabor diferente. Isso é completamente normal e pode acontecer com qualquer pessoa que passa por quimioterapia ou outros tratamentos contra câncer. Contudo, é muito importante não negligenciar a alimentação.

Para isso, existem algumas recomendações que podem ajudar durante esse período.

  1. Faça refeições menores e mais frequentes: Procure incluir no seu dia a dia tente refeições menores e mais frequentes ao longo do dia. Isso pode ser mais fácil de tolerar e pode ajudar a estimular o apetite.
  2. Escolha alimentos atrativos: Opte por alimentos que sejam visualmente atraentes e agradáveis ao paladar. Experimente diferentes texturas, cores e temperos para tornar as refeições mais atraentes.
  3. Mantenha-se hidratado: Beber líquidos entre as refeições pode ajudar a evitar a sensação de plenitude, permitindo que você consuma mais calorias e nutrientes. Beba água, sucos naturais, chás ou sopas claras para manter-se hidratado.
  4. Experimente alimentos com cheiro e sabor suaves: Alguns alimentos podem causar aversão devido ao seu cheiro ou sabor mais forte. Opte por alimentos com cheiro e sabor suaves, como frutas, legumes cozidos no vapor, iogurte ou sopas leves.

Cuide-se e tenha sucesso no tratamento contra o câncer de mama

A alimentação durante o tratamento de câncer de mama é um dos fatores que influenciam no sucesso do tratamento. Além de deixar o corpo mais forte para combater a doença, também contribui para que outros problemas não apareçam. Assim, a paciente fica forte o suficiente para passar por esse processo.

No entanto, é imprescindível seguir com todas as recomendações médicas, focar também na saúde mental e não esquecer o seu bem-estar!

 

curiosidades sobre o câncer de mama

7 curiosidades que você não sabia sobre o câncer de mama

Existem algumas curiosidades sobre o câncer de mama que toda mulher e pessoa deveriam saber. O câncer de mama é uma das doenças que mais afetam as mulheres no mundo. Mesmo com muita informação, algumas mulheres não sabem identificar os primeiros sinais da doença, além dos tratamentos disponíveis.

Embora a doença possa assustar, quando diagnosticada cedo, maiores são as chances de cura. Mas também há muitos mitos sobre a doença que precisam ser combatidos, pois muitas mulheres deixam de seguir o tratamento por acreditar que não há cura.

Se você tem dúvidas sobre a doença, o primeiro passo é buscar informações com médicos especialistas. Para ajudar, neste artigo você irá conferir 7 curiosidades sobre o câncer de mama. Lembre-se de que informação é tudo e por isso, é importante buscar dados confiáveis. Veja a lista com as curiosidades e esclareça algumas dúvidas.

1 – Curiosidade sobre câncer de mama: nódulo nem sempre é tumor

Um dos sinais de um possível câncer de mama é a identificação do nódulo da mama. Mas entre as curiosidades sobre câncer de mama é que nem sempre um nódulo é sinal da doença.

Saiba que nódulos podem ter várias causas e por isso, muita das vezes não tem relação com o câncer de mama. Toda mulher precisa saber que existem vários tipos de nódulos, entre eles os benignos, ou seja, que não são cancerígenos. Veja alguns exemplos:

Nódulos fibrocísticos: Nódulos fibrocísticos são os mais comuns e são causados por alterações hormonais normais nas mamas. Esses nódulos são geralmente benignos e podem se tornar mais perceptíveis durante o período pré-menstrual.

Cistos mamários: Cistos são pequenos sacos cheios de líquido que podem se formar nas mamas. Eles também são benignos e podem aparecer e desaparecer ao longo do tempo. Em alguns casos, os cistos podem causar dor ou desconforto.

Adenomas: Os adenomas são tumores benignos que se desenvolvem nas glândulas mamárias. Eles são mais comuns em mulheres jovens e tendem a ser móveis e indolores.

Lipomas: Lipomas são nódulos compostos por células de gordura e também são benignos. Eles são macios ao toque e geralmente não causam dor.

Fibroadenomas: Fibroadenomas são nódulos sólidos, compostos por tecido glandular e tecido conjuntivo. Eles são mais comuns em mulheres jovens e são geralmente indolores.

2 -Diminuição nos casos de morte por câncer de mama

Câncer de mama é coisa séria e por muito tempo, acreditava-se que era uma luta perdida. Mas esse mito precisa acabar. Com a evolução da tecnologia, tratamento e educação sobre prevenção para a saúde da mulher. Os casos de mortalidade por causa da doença têm diminuído significativamente nos últimos anos.

Um dos principais motivos para isso com certeza se deve ao diagnóstico precoce. Quanto mais cedo a mulher identificar os sinais, o tratamento pode ser iniciado rapidamente. Assim, diminuindo as chances de progressão da doença.

Além disso, também há os tratamentos que a cada ano estão melhorando e ajudando as pacientes durante esse processo. Por isso, é importante ressaltar que o câncer de mama tem cura!

curiosidades que você não sabia sobre o câncer de mama

3 – Idade

Embora a idade seja um fator de risco significativo para o câncer de mama, é importante ressaltar que a doença pode afetar mulheres de todas as idades. Embora seja mais comum em mulheres mais velhas, casos de câncer de mama em mulheres jovens também ocorrem.

Esses casos são menos frequentes, mas não devem ser ignorados. Portanto, é fundamental que todas as mulheres, independentemente da idade, estejam cientes dos sinais e sintomas da doença, realizem exames de rotina e busquem atendimento médico sem notar quaisquer alterações nas mamas. A detecção precoce é crucial para o tratamento bem-sucedido do câncer de mama em todas as faixas etárias.

4 – Homens também podem ter câncer de mama

Outra curiosidade sobre o câncer de mama é que homens também podem ter a doença. Embora a incidência seja muito menor, os homens podem desenvolver tumores mamários malignos. Mesmo que o câncer de mama em homens seja raro, os sintomas e os fatores de risco podem ser semelhantes aos das mulheres. Os homens devem estar cientes dos sinais de alerta, como caroços ou nódulos no peito, alterações no mamilo ou na pele circundante. Embora a conscientização sobre o câncer de mama em homens seja relativamente baixa, é essencial que eles também estejam atentos e busquem atendimento médico adequado para um diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

5- Alimentação influencia no surgimento da doença

Para ter uma vida saudável, além de praticar exercícios físicos, também é importante ter uma alimentação saudável. Dessa forma, é possível evitar problemas na saúde, incluindo o câncer de mama. Não é preciso fazer nenhuma dieta maluca, ou deixar de comer para evitar a doença. Mas ter uma rotina saudável em relação à comida pode evitar graves problemas à saúde.

Estudos sugerem que uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e baixa em gorduras saturadas, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença. Alimentos como brócolis, espinafre, tomate e peixes ricos em ômega-3 têm sido associados a benefícios na prevenção do câncer de mama.

 

6- Sutiã apertado influencia no câncer de mama?

Não há evidências científicas que indiquem que o uso de sutiãs apertados esteja diretamente relacionado ao desenvolvimento de câncer de mama. Essa é uma crença popular que tem circulado, mas até o momento não há estudos que comprovem essa associação.

O câncer de mama é uma doença complexa e multifatorial, com fatores de risco bem estabelecidos, como histórico familiar, idade avançada, exposição hormonal e estilo de vida. Embora seja importante usar sutiãs que sejam confortáveis e adequados ao tamanho e formato dos seios, não há necessidade de se preocupar com a relação entre sutiãs apertados e o câncer de mama.

curiosidades sobre o câncer de mama

7 – Pessoas podem ser diagnosticadas sem sinal de sintomas

Outra das curiosidades sobre o câncer de mama que você não sabia, é que é possível que a mulher receba o diagnóstico sem sentir os sintomas. Muitas mulheres pensam em buscar ajuda se consultando com o médico apenas quando sentem algum caroço no seio. Antes de tudo, vale lembrar que o nódulo não é o único sinal da doença, também existem outros, como mudança no aspecto da pele, secreção, entre outros.

No entanto, existem casos de mulheres que realizaram exames de rotina e foi identificada a doença sem ter sinal dos sintomas. Por isso, é tão importante que sejam realizados os exames de rotina e assim, se necessário iniciar os tratamentos médicos.

Tratamento para ansiedade câncer de mama

Tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama

Procurar fazer tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama é essencial para que você consiga passar por essa fase difícil da melhor forma possível.

Além dessa ansiedade, o medo, o pavor e a preocupação são sentimentos que podem surgir durante o processo de recuperação da doença. Sendo assim, procure um médico para que ele te oriente qual é o melhor tratamento para a sua ansiedade.

Existem algumas atividades e dicas que podem ajudar a controlar melhor o seu estado de inquietação. Mostraremos a seguir algumas delas de como você deve proceder para ter esse autocontrole e se sentir muito mais tranquila.

Saiba mais sobre tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama

Procurar um especialista da área da saúde é a melhor alternativa para conseguir tratar a ansiedade que surge durante o processo de tratamento da sua doença.

Seja através de acompanhamento psicológico ou por remédios indicados pelo seu médico, não hesite em procurar a ajuda de um profissional qualificado para isso.

É essencial que você cuide da sua saúde mental e respeite o momento que está passando, assim você ajudará a diminuir os sintomas da ansiedade, auxiliando, assim, no processo de cura e recuperação do câncer de mama. 

Após o diagnóstico dessa doença é comum que a paciente fique preocupada, tensa, nervosa, angustiada, irritada, com dificuldades de concentração e tudo isso traz muita ansiedade também. 

Desse modo, conheça algumas dicas sobre o que você pode fazer para controlar esses sentimentos durante o tratamento de câncer.

Consulta tratamento ansiedade câncer de mama
Consulta tratamento ansiedade câncer de mama

O que fazer para controlar a ansiedade durante o tratamento de câncer de mama?

 

Existem algumas dicas para que você consiga controlar melhor a sua ansiedade durante esse tratamento, são elas, por exemplo:

 

  • Invista no seu autoconhecimento;
  • Realize atividades que te faça relaxar;
  • Procure ajuda emocional;
  • Peça apoio de um profissional da área da saúde;
  • Converse com alguém sobre a doença;
  • Pratique exercícios de respiração;
  • Realize atividade física de forma regular;
  • Procure fazer musicoterapia.

Controlar a ansiedade durante o tratamento câncer de mama – Invista no seu autoconhecimento

 

Conhecer a si mesma é essencial para que consiga identificar seus medos e gatilhos que geram essas crises de ansiedade. Desse modo, você conseguirá controlar melhor esses sentimentos contribuindo muito para melhorar seu estado físico e psicológico durante o tratamento. 

Controlar a ansiedade durante o tratamento câncer de mama – Realize atividades que te faça relaxar

 

Há inúmeros exercícios que fazem com que seu corpo e mente fiquem relaxados. As atividades físicas melhores para isso são a corrida, a remada, a caminhada e a pedalada. Caso prefira atividades mais calmas, opte pela yoga, meditação, respiração guiada, entre outros. 

 

Procure ajuda emocional 

 

Não hesite em pedir ajuda para seus amigos, familiares ou pessoas que já tiveram essa experiência. Eles podem ser fundamentais para ajudar a controlar a sua ansiedade.

Você se sentir acolhida e compreendida é muito importante para que tenha mais tranquilidade quando precisar enfrentar o tratamento para curar o seu câncer.

Além disso, você pode procurar grupos de apoio ou ONGs direcionadas para o câncer. Ouvir relatos de pessoas que já estiveram no seu lugar será muito útil para te ajudar a enfrentar tudo de maneira mais segura.

 

Peça apoio de um profissional da área da saúde

 

Profissionais especializados podem te ajudar receitando remédios para aliviar a ansiedade fazendo com que fique mais calma. Um acompanhamento psicológico também é de extrema importância para dar um suporte nesse momento difícil.

Converse com alguém sobre a doença

Conversar com alguém sobre tudo o que você está passando trará um alívio muito grande a você. Essa pessoa pode ser tanto um especialista da área de saúde que te traga mais segurança como um amigo que te compreenda. O que importa é que você consiga desabafar da melhor forma possível, seja com alguém da família, um amigo ou até mesmo uma pessoa que já passou pela mesma experiência que você está enfrentando.

Pratique exercícios de respiração

Exercícios respiração tratamento ansiedade câncer de mama
Exercícios respiração tratamento ansiedade câncer de mama

Esse tipo de exercício pode fazer com que você se sinta mais calma. Desse modo, feche os olhos respirando profundamente. Relaxe os ombros e sinta a barriga inflar quando inspirar. Ao expirar tente relaxar os músculos do rosto, ombros e mandíbula. Repita esse exercício sempre que estiver muito ansiosa ou angustiada.

 

Realize atividade física de forma regular

 

Consulte seu médico para saber quais atividades físicas pode praticar, escolha a que goste mais e esteja dentro do permitido e a realize regularmente. A caminhada, por exemplo, é um excelente exercício para limpar a mente reduzindo muito seu nível de ansiedade.

Procure fazer musicoterapia

 

A musicoterapia utiliza sons e música para te auxiliar a expressar suas emoções melhorando, assim, o seu bem-estar físico e emocional. 

Ela pode ser realizada com a paciente apenas escutando o musicoterapeuta tocando, ou participando fazendo a música com o terapeuta.

Também é possível que se faça em grupos, com todos os membros tocando algum instrumento em conjunto participando, então, da execução de uma música. 

Desse modo, seja sozinha ou em grupo, essa é uma excelente alternativa para ajudar no controle da sua ansiedade.

Conclusão

 

Procure tratar a sua ansiedade durante o tratamento de câncer de mama, pois será fundamental para te ajudar a passar por isso de uma maneira mais tranquila.

Foram apresentadas acima algumas sugestões de como você pode ficar mais relaxada durante o processo de cura da sua doença. Praticar atividades físicas, musicoterapia, procurar ajuda de amigos e profissionais entre outras dicas são muito importantes para que você além de se sentir melhor ocupe mais o seu tempo. 

Dessa maneira, conseguirá evitar pensar muito em tudo de negativo que a doença e o tratamento podem trazer nesse período tão difícil. Seus amigos e familiares são fundamentais para dar apoio nessa fase em que você mais precisa deles.  

Caso não tenha êxito com essas sugestões, então, faça uma consulta com seu médico para que ele mostre qual é o melhor tratamento para ansiedade durante o tratamento de câncer de mama. 

 

Terapias alvo para câncer de mama

Terapias alvo personalizadas para tratamento de câncer de mama.

As Terapias alvo para tratamento de câncer de mama, também conhecidas como tratamento de precisão, são aquelas que oferecem um tratamento personalizado para cada tipo de câncer da paciente.

O objetivo é agir diretamente na proteína que afeta as células oferecendo menos danos nas células saudáveis se comparadas com outros tipos de medicamentos convencionais. Essas terapias inibirão a ação das células cancerosas, reduzindo, assim, o crescimento do tumor.

Existem vários tipos e conheceremos alguns deles, antes vamos saber mais quando se indicam essas terapias. 

 

Quando se indicam as terapias alvo para tratamento de câncer de mama?

 

É necessário primeiramente que o médico identifique quais são as proteínas que as células cancerosas apresentam, os tipos de mutações e suas extensões para que ele consiga indicar a terapia alvo adequada.

No caso do câncer de mama, é preciso saber através de biópsia se as células cancerosas apresentam receptores hormonais e o receptor HER2. Classificar corretamente a doença e seu estágio é, portanto, muito importante para que o especialista da área consiga indicar a melhor terapia alvo para ela.

Este tipo de tratamento é revolucionário e muito bem aceito por ser mais preciso e ajudar a tratar a doença de maneira mais específica.

As terapias alvo podem agir mesmo quando os quimioterápicos não respondem. Elas também conseguem muitas vezes potencializar outros tipos de tratamento.

Consulta terapias alvo câncer de mama
Consulta terapias alvo câncer de mama

 

Terapias alvo para o câncer de mama HER2+

 

As células cancerígenas possuem uma proteína que promove seu crescimento em sua superfície que é a HER2. Esses cânceres denominados como câncer de mama HER2 + têm uma grande chance de crescer e se disseminar agressivamente. Sendo assim, vários medicamentos foram desenvolvidos tendo essa proteína como alvo.

Veja a seguir os anticorpos monoclonais, o anticorpo droga conjugado e os inibidores de quinase.

 

Anticorpos monoclonais

 

Eles são versões artificiais de proteínas do sistema imunológico criadas para se unirem a um alvo preciso. Eles se unem, portanto, à proteína HER2 nas células de câncer, impedindo que elas cresçam. Os medicamentos mais utilizados são o Trastuzumabe e o Pertuzumabe.

  • Trastuzumabe – utiliza-se no tratamento na fase inicial ou avançada do câncer de mama. Normalmente indica-se para que se use junto com a quimioterapia. Pode, contudo, ser utilizado isoladamente caso a quimioterapia já tenha sido tentada. Administra-se por seis meses a um ano em fase inicial. Para o câncer mais avançado, contudo, é feito desde que o medicamento tenha utilidade, sendo administrado por via intravenosa;
  • Pertuzumabe – indica-se para que se utilize junto com o Trastuzumabe e a quimioterapia tanto em estágio inicial como avançado. Ele deve ser feito por infusão na veia.

 

Anticorpo droga conjugado

 

Ele é um anticorpo monoclonal que funciona em conjunto com um medicamento utilizado para quimioterapia. O anticorpo anti – HER2 atua como um sinal de retorno ao unir-se à proteína HER2 nas células cancerígenas, direcionando a quimioterapia para as células. Veja a seguir dois deles: os medicamentos Ado-trastuzumabe entansina e o Fam-trastuzumabe deruxtecan.

  • Ado-trastuzumabe entansina – serve para tratar de forma isolada tanto o câncer de mama em estágio inicial como avançado em mulheres que já se trataram com trastuzumabe e quimioterapia. Seu uso ocorre por meio de injeção intravenosa;
  • Fam-trastuzumabe deruxtecan – Utiliza-se no tratamento do câncer de mama que não foi retirado através da cirurgia ou que esteja disseminado. Indica-se este medicamento geralmente depois de ter usado duas outras terapias alvo anti-HER2. Administra-se também  através de via intravenosa.
Medicamentos terapias alvo câncer de mama
Medicamentos terapias alvo câncer de mama

Inibidores de quinase

 

HER2 é um tipo de proteína também chamada de quinase. Elas são proteínas que agem nas células estimulando seu crescimento. Os remédios que impedem as quinases de agirem denominam-se inibidores de quinases. Veja a seguir três deles: Lapatinib, Neratinib e Tucatinib.

  •  Lapatinib – utiliza-se, todos os dias, através de via oral, para o tratamento de câncer de mama avançado juntamente com a capecitabina ou remédios para hormonioterapia;
  • Neratinib – Como o anterior também seu uso é diário e através de via oral, indica-se para o tratamento de câncer de mama em estágio inicial depois que o paciente completa um ano de tratamento com trastuzumabe. Também pode-se utilizar junto com a capecitabina para tratar pacientes com doenças metastáticas. Geralmente depois de tentar utilizar pelo menos duas outras terapias alvo anti- HER2
  • Tucatinib – Utiliza-se duas vezes ao dia e através de via oral. Indica-se para o tratamento de câncer de mama avançado. Administra-se geralmente junto com a capecitabina e o trastuzumabe após já ter utilizado pelo menos mais um anti-HER2.

 

Efeitos colaterais da terapia alvo para câncer de mama HER2+

 

Os efeitos colaterais da terapia alvo diferem dos que se observa com a quimioterapia. É possível haver náuseas, vômito e alopecia (queda de cabelos), entretanto, com menos intensidade do que acontece na quimioterapia convencional.  

Alguns pacientes podem apresentar problemas cardíacos durante o tratamento com anticorpos monoclonais e anticorpos-droga conjugados, provocando, assim, insuficiência cardíaca congestiva. Para a maior parte das mulheres, esse efeito dura pouco e melhora assim que ela interrompe o tratamento.

Se você está grávida, não tome esses medicamentos, pois eles são prejudiciais, podendo até provocar a morte do feto.

As erupções cutâneas, a fadiga e o ressecamento da pele também podem ocorrer, assim como alterações na coagulação e cicatrização.

Os efeitos colaterais desses medicamentos normalmente são leves, contudo alguns podem ser  relevantes. Não deixe de consultar o seu médico qualquer alteração que aconteça após utilizar um desses medicamentos.

 

Conclusão

 

As terapias alvo para tratamento de câncer de mama trazem esperanças e bons resultados para melhorar pacientes que possuem essa doença.

Elas são menos invasivas, pois alguns medicamentos podem ser até administrados por via oral. Por este motivo existe a possibilidade de se utilizarem junto com outros tipos de tratamentos e remédios.

Existem efeitos colaterais, contudo, são mais leves. Sempre que sentir qualquer tipo de alteração após usar esses medicamentos procure seu médico imediatamente para que ele possa orientá-la melhor.

Sendo assim, essas terapias apareceram para ajudar pacientes com câncer de mama a obterem melhoras significativas para a sua saúde.   

 

 

  

Fatores de risco câncer de mama

Você sabe quais são os principais fatores de risco para o câncer de mama?

Saber quais são os principais fatores de risco para o câncer de mama é muito importante para que você consiga evitá-lo. Possuir uma ou mais dessas condições não quer dizer que você necessariamente terá a doença.

Também é possível que uma pessoa tenha câncer de mama sem ter nenhum dos fatores de risco. É difícil saber até onde eles contribuem para que a doença se desenvolva.

Conhecer essas condições, no entanto, é relevante para que você tenha mais atenção caso tenha algum desses fatores ou até mesmo mais de um.

 

Quais são os principais fatores de risco para o câncer de mama?

 

Veja a seguir quais são os principais fatores de risco para o câncer de mama, são eles, por exemplo:

 

  • Alcoolismo;
  • Obesidade;
  • Falta de atividade física;
  • Uso de anticoncepcionais;
  • Injeção de progesterona;
  • Uso do DIU;
  • Terapia hormonal combinada;
  • Tabagismo
  • Hereditariedade;
  • Trabalho noturno;
  • Densidade das mamas;
  • Radiação na região do tórax;
  • Menarca cedo e menopausa tarde.

 

Fatores de risco câncer de mama  – Alcoolismo

Fator de risco alcoolismo
Fator de risco alcoolismo

Quanto maior for a quantidade de álcool consumida também aumenta a possibilidade de desenvolver câncer de mama.

 

Fatores de risco câncer de mama  – Obesidade

 

Após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama se a mulher estiver acima do peso ou com obesidade. Um fato curioso é que o risco parece menor em mulheres que estiverem acima do peso desde a infância do que naquelas que ganharam peso na vida adulta.

A idade combinada com a obesidade são fatores de risco para que uma mulher tenha este tipo de câncer, o ideal é então tentar evitar ganhar peso excessivamente principalmente quando tiver mais idade, equilibrando, assim, atividade física e ingestão correta de alimentos.

 

Fatores de risco câncer de mama  – Falta de atividade física

 

Mulheres que não são ativas fisicamente possuem um risco maior de ter câncer de mama. Desse modo, é de extrema importância praticar regularmente a atividade física. O recomendado é que adultos realizem semanalmente de 150 a 300 minutos de atividade física com intensidade moderada ou 75 a 300 minutos se ela for mais intensa. 


Fatores de risco câncer de mama  – Uso de anticoncepcionais

 

O uso dessas pílulas aumenta o risco de câncer de mama. Ele desaparece, contudo, assim que a mulher para de utilizá-lo.

 

Fatores de risco câncer de mama  – Injeção de progesterona

 

Quando a mulher utiliza esse método para controlar a natalidade ela pode aumentar o risco da doença, entretanto, não são todos os estudos que identificam essa relação.


Uso do DIU

 

Como nesse procedimento também são utilizados hormônios também é considerado como um fator de risco para o câncer de mama.

 
Terapia hormonal combinada (estrogênio e progesterona)

 

Esta terapia usada para reposição hormonal aumenta o risco da doença. Isto acontece, contudo, após quatro anos de sua utilização.

 

História pessoal de câncer de mama

 

A mulher que já teve um câncer de mama pode ter quatro vezes mais riscos de ter uma segunda vez. Isto quer dizer que ela pode ter então um novo câncer e não uma recorrência do primeiro.

 

Tabagismo

Fator de risco tabagismo

Apesar de não ser uma relação tão forte como a do álcool alguns estudos mostram que há até 40% de risco de uma mulher fumante obter esse tipo de doença. 

 

Hereditariedade

 

A pessoa ter tido caso na família pode ser um fator de risco, entretanto a sua ocorrência se dá em 5% a 10 % dos casos.

 

Trabalho noturno

 

Mulheres que trabalham em turnos noturnos possuem um maior risco de câncer de mama. Isto se deve por causa das alterações na secreção dos hormônios circadianos como a melatonina, que acontecem geralmente durante a madrugada, contudo é inibida pela luz artificial.

 

Densidade das mamas

 

As mamas são constituídas de tecido adiposo (gordura), glandular e fibroso. Desse modo, as mais densas contêm mais tecido glandular e fibroso do que tecido adiposo. Mulheres com tecido denso de 75% ou mais do volume total da mama podem ter de 4 a 5 vezes mais risco de desenvolver câncer de mama do que aquelas que têm as mamas menos densas.

A densidade da mama, no entanto, não possui relação com o tamanho dela necessariamente.

 

Radiação na região do tórax

 

Isto pode acontecer quando a pessoa fez uma radioterapia na região do tórax ou que ficaram expostas à radiação, como por exemplo, os sobreviventes da bomba atômica. Pessoas que tiveram contato com materiais radioativos como em acidentes de usinas nucleares também correm esse risco.

Se a exposição aconteceu quando jovem o risco é  então ainda maior para essas mulheres.

 

Menarca cedo e menopausa tarde

 

Mocinhas que começaram a menstruar antes dos 11 anos possuem o risco aumentado três vezes. Mulheres que param de menstruar após 54 anos têm o dobro de risco de obter essa doença.

Isto ocorre pelo fato de que a mulher menstrua por mais tempo, aumentando, assim, a exposição do seu organismo ao hormônio relacionado ao desenvolvimento do câncer de mama, o estrogênio.

 

 

Conclusão

 

Os fatores que apresentamos anteriormente podem aumentar a ocorrência de casos de câncer de mama. Sendo assim, é muito importante saber se você possui algum deles e tentar minimizar o máximo possível a influência dessas condições.

Existem alguns que podem ser evitados como é o caso, por exemplo, do álcool, cigarro, obesidade, uso de alguns hormônios, dentre outros, Já há outros que não dependem da escolha da pessoa, tais como ter um histórico onde já teve um câncer de mama ou o fator hereditário, mesmo que esse caso seja uma porcentagem pequena de incidência.

Fazer atividades físicas regularmente e ter uma boa alimentação são, portanto, fundamentais para evitar pelo menos dois fatores de risco desse tipo de câncer, que são a falta de atividade física e a obesidade.

Desse modo, realize sempre o autoexame de mamas para saber se existe alguma alteração. Caso sinta algum nódulo procure imediatamente um especialista da área que saberá como te orientar da melhor forma.

Fazer exames periódicos também é muito importante para conseguir saber bem no início se possui o câncer de mama.

Fazer mamografia

Rastreamento do câncer de mama com tomossíntese é mais eficiente do que mamografia digital?

Quando é preciso fazer um rastreamento do câncer de mama existe a dúvida qual método é mais eficiente: Tomossíntese ou mamografia digital?

Para saber a resposta disso é necessário saber do que se trata cada um, para que servem e quais as suas diferenças. Depois disso, será mais fácil conseguir identificar qual é o tipo de exame que apresenta uma melhor eficácia.

Desse modo, a seguir, saberemos um pouco mais sobre o que são a tomossíntese e a mamografia digital e a importância delas ao rastreamento do câncer de mama.

  

O que são tomossíntese e mamografia digital?

Aparelho mamografia e Tomossíntese
Aparelho mamografia e Tomossíntese

A mamografia é um exame em que aparece a imagem completa da estrutura das mamas, possibilitando visualizar a anatomia, possíveis nódulos e cistos que podem ser rastreados para detectar o câncer de mama.

Na mamografia digital este exame é feito em ambas as mamas e oferece imagens processadas em dispositivo digital.

A visualização do exame é feita através do computador em que ao ampliar imagens é possível trabalhar de formas distintas, fornecendo uma melhor qualidade de precisão do resultado.

A Tomossíntese ou Mamografia 3D é uma avançada aplicação da mamografia digital que permite uma melhor sensibilidade no exame. Através dela pode-se reproduzir imagens de cortes finos de alta resolução, de aproximadamente 0.5 mm de espessura (planos) e 10 mm (blocos). 

Isto faz com que se consiga uma visualização tridimensional da mama, reduzindo a possibilidade de resultados falso-positivos e também efeitos de sobreposição da imagem em mamas densas.

Além disso, oferece uma melhor definição de microcalcificações e nódulos quando comparamos com a mamografia 2D, aumentando, assim, a fidedignidade da área que o médico analisará.

O equipamento que se utiliza para realizar a tomossíntese é semelhante a um mamógrafo, possuindo um tubo de raios-X que oferece várias imagens bidimensionais em ângulos diversos da mama.

É possível, portanto, reconstruir toda a mama digitalmente através de imagens, com fatias de 1 mm de espessura. Desse modo, esse novo método aumenta a precisão para conseguir um diagnóstico melhor para o câncer de mama.

 

Médica mostrando resultados
Médica mostrando resultados

 

 

 

 

Saiba mais sobre as diferenças entre mamografia digital e tomossíntese.

 

Tanto a mamografia digital como a tomossíntese oferecem imagem tridimensional da mama através do raio-x.

A diferença entre as duas é que a mamografia obtém imagens de diferentes ângulos de cima para baixo e perfil.

Já a tomossíntese consegue visualizar diversas imagens realizando a reconstrução tridimensional das mamas. Isso possibilita uma qualidade melhor, reduzindo efeitos de sombra que aparecem na mamografia, por exemplo.

Nos dois exames é preciso comprimir a mama. A tomossíntese possui melhor capacidade de diagnóstico do que a mamografia principalmente em relação às mamas densas.

O equipamento utilizado para a tomossíntese, portanto, é o mesmo da mamografia tradicional. A diferença entre os dois métodos está na forma como a imagem é capturada. Na mamografia digital a imagem é bidimensional (2D) e na tomossíntese ela é em 3D. 

Ela aumenta as chances de identificar o câncer de mama em pelo menos 30%, principalmente os tumores presentes em mamas heterogêneas e densas. Por este motivo, considera-se esse método um avanço tecnológico surpreendente.

Desse modo, pode-se dizer que a principal diferença entre os dois métodos é que a tomossíntese é um exame mais detalhado que possibilita visualizar detalhes que na mamografia digital 2D nem sempre se consegue perceber.

 

 

Tem diferença na radiação entre os dois métodos?

 

Os índices de radiação caso o médico solicite a mamografia 2D sintetizada e a tomossíntese podem ser menores até do que quando se compara a mamografia comum.

Já se o especialista da área médica pedir a mamografia não sintetizada esses índices podem aumentar um pouco, contudo sempre abaixo do limite que os órgãos reguladores estipulam, como por exemplo, a Food And Drug (FDA).

Conforme a Sociedade Brasileira de Mastologia a média de radiação é de 0,3 MSV.

Depois que se comprime a mama entre as duas placas utiliza-se um feixe de raios-X de baixa energia para obter a imagem desse exame .

Pode-se afirmar, portanto, que esse exame é seguro em ambos os métodos. Se forem combinados, o risco de alta radiação é ainda menor, sendo realizado sempre dentro do permitido pelos órgãos reguladores.

 

 

Qual é o método mais eficiente: Tomossíntese ou mamografia digital 

 

A identificação de nódulos nas mamas densas é uma limitação da mamografia digital convencional. Muitas vezes, as lesões ficam ocultas. Com o exame em 3D (tomossíntese mamária), é possível avaliar a mama em diversas ‘fatias’. Este tipo de avaliação é mais eficaz, dando destaque aos nódulos e outras alterações.

A visualização da mama é tridimensional (3D), sendo fornecidas imagens espaçadas de 1 mm de espessura e reconstruídas com métodos semelhantes ao da reconstrução da tomografia computadorizada.

Devido à fina espessura das diversas imagens que se adquire, elas possuem muitos detalhes, possibilitando a identificação de tumores mais facilmente. Evita-se ainda que os confundam com a sobreposição de estruturas glandulares, o que pode provocar falsos positivos.

Uma das principais vantagens da tomossíntese refere-se à redução na sobreposição do tecido fibroglandular, o que facilita o diagnóstico do câncer de mama mesmo quando o tumor ainda é pequeno.

 Com a finalidade de que fiquem visíveis todas as estruturas. captura-se as imagens  por diversos ângulos É possível ainda fragmentá-las, avaliando cada parte da mama separadamente. Este processo facilita, assim, o diagnóstico precoce com resultados mais detalhados.

Segundo alguns estudos, esse exame aumenta em até 45% a identificação deste tipo de câncer. Isto ocorre mesmo em mamas densas, que são aquelas que possuem mais predominância de tecido glandular sobre o tecido gorduroso.

A soma dos dois tipos de métodos, entretanto, consegue oferecer ao especialista que vai analisar as imagens uma visão mais precisa da lesão.

Sendo assim, para saber qual seria o melhor método é preciso considerar a possibilidade de utilizar os dois como complemento um do outro. Isto permitiria, então, uma análise mais completa e detalhada das imagens com menos incidência de falsos negativos e positivos.

 

 

câncer de mama

A importância da fisioterapia nos pacientes com câncer de mama

Durante todo o tratamento com o câncer de mama, a fisioterapia possui um papel muito importante. Ao longo desse artigo você vai saber tudo dessa doença. 

Muitas mulheres acabam lidando com essa doença, algumas delas chegam até vir a óbito, seja pelo estado avançado do câncer ou por não terem o tratamento certo. 

Além disso, alguns homens acabam sendo diagnosticados, mas isso é a cada 100 mulheres, 1 homem apresenta a doença. 

A importância da fisioterapia nos pacientes em tratamento contra o câncer de mama

 É de extrema importância ter o acompanhamento de um fisioterapeuta durante todo o tratamento contra o câncer de mama. Além disso, esse profissional consegue agir em três fases, como a prevenção, pós-operatório e na etapa pré-cirúrgica. 

Durante toda a parte preventiva, o fisioterapeuta consegue auxiliar na orientação de hábitos saudáveis, por exemplo, a prática de atividades físicas  e a busca por estar sempre por minimizar os fatores que estressam a vida diária, como o consumo de bebida alcoólica, consumo de tabaco e privação do sono. 

Além do tratamento é indica-se o autoexame mamário, que apesar de não ter nenhuma finalidade diagnóstica, acaba ajudando a mulher a conhecer o seu corpo e procurar por alterações que necessitam de avaliação médica. 

O Ministério da Saúde recomenda que todas as mulheres entre 50 a 69 anos sejam submetidas ao exame mamográfia para realizar o rastreamento. Esse exame deve ser  feito a cada 2 anos. 

De acordo com a instituição, o exame proporciona alguns benefícios que acabam superando alguns riscos dessa faixa etária. Não recomenda antes disso, pois além de ficar exposto à radiação, a possibilidade do resultado ser falso-positivo ou falso-negativo é muito grande. 

Em todos os casos, é essencial que as tomadas de decisão e condutas sejam feitas e também discutidas entre cada paciente e médico. 

Tratamento cirúrgico e fisioterapia

Dependendo muito da gravidade do câncer de mama, durante o tratamento cirúrgico, pode haver a extração do nódulo ou da retirada total da mama, que pode afetar a região próxima ou afetar toda a cadeia de linfonodos.

cÂncer de mama inicio

Sendo assim, o paciente pode apresentar desconfortos respiratórios, linfedemas e perda ou até mesmo diminuição da capacidade funcional do membro do lado que foi retirada a mama. 

Sem contar que o tratamento com quimioterapia e radioterapia acaba comprometendo todo o processo. 

Então, a fisioterapia acaba intervindo e preparando toda a região que será submetida a cirurgia, através de exercícios que visam ganhar massa muscular, fortalecimento do membro superior e expansão torácica, do lado da mama que será removida, com intuito de minimizar as perdas funcionais. 

Além disso, o fisioterapeuta pode trabalhar o aumento da capacidade respiratória, que será causada pela cirurgia, além do desconforto ao paciente. Portanto, a fisioterapia é muito importante para atenuar as perdas e também nas possíveis complicações decorrentes.

A fisioterapia no pós operatório, age nas sequelas que é gerada pela cirurgia, como o surgimento de linfedema na região, na perda ou redução da mobilidade, na perda da força muscular, na dessensibilização da área, na diminuição da capacidade ventilatória, sem falar no auxílio na recuperação psicológica do paciente. 

Desta forma, o fisioterapeuta possui um papel muito importante dentro do tratamento, já que ele cuidará de vários exercícios, como alongamento para a região torácica e membros superiores, exercícios passivos, pompages, ativos, além de trabalhar para o ganho de força muscular nos membros superiores, movimentos e técnicas com a única finalidade melhorar o processo de cicatrização e aderência das fáscias. 

Sendo assim, a fisioterapia atua em diversas frentes, como acelerar e aperfeiçoar a reabilitação.

câncer

Dúvidas frequentes de pacientes em relação a fisioterapia e o tratamento de câncer de mama

O papel da fisioterapia no tratamento de câncer de mama não está ligado diretamente na doença, mas na sua funcionalidade, como o início do tratamento com o médico oncologista. 

Sem contar que ele atua na minimização dos efeitos que o tratamento pode causar, como a quimioterapia, radioterapia e cirurgia. 

Mesmo sabendo de toda a explicação acima, é válido ressaltar que a fisioterapia é primordial na prevenção através da orientação, além de ajudar a proporcionar uma  vida melhor, através dos exercícios físicos. 

Quando que indica a fisioterapia e qual a sua atuação no pré-operatório e pós-operatório 

Indica-se iniciar a fisioterapia no tratamento de câncer de mama logo no primeiro diagnóstico com o médico oncologista, além de ser um momento perfeito para criar um programa coadjuvante durante o tratamento. 

Além disso, aindica-se a fisioterapia no pré-operatório em alguns casos. Isso o médico que irá decidir, pois será de acordo com o tipo de câncer. Portanto, o oncologista junto com o fisioterapeuta irá fazer um planejamento com exercícios posturais, respiratórios e aeróbicos. 

No pós-operatório, o fisioterapeuta junto com o médico, irá avaliar a qualidade da pele, avaliar a postura e a mobilidade do ombro, para prosseguir com o tratamento fisioterápico.

Recuperação dos pacientes com câncer de mama

A recuperação depende muito de como foi feita a cirurgia, mas em todas as técnicas indica-se a fisioterapia para ajudar no pós-operatório, uma vez que, na maioria dos casos, acabam perdendo mobilidade. 

Então, é necessário o fisioterapeuta ter muita paciência e carinho com todas as suas pacientes e familiares, principalmente por ser um momento de vulnerabilidade e que acaba mexendo com o psicológico. 

Por isso, não deixe de fazer o tratamento correto para o câncer de mama e nunca se esqueça que o fisioterapeuta possui um papel importante durante todo esse período. 

Gostou do nosso artigo? Continue acompanhando o nosso blog para aprender mais sobre as doenças e como tratá-las. Não deixe de procurar um médico caso suspeite de algum sintoma!

Coisas sobre mastectomia

4 coisas que você precisa saber sobre mastectomia

Muitas pessoas acabam se submetendo à mastectomia, que é uma cirurgia feita para remover a mama, a maioria dessas pessoas tem uma excelente recuperação. Existem muitas coisas sobre mastectomia que você precisa saber, continue lendo!

A mastectomia existem seus riscos, como qualquer intervenção. Na maioria das vezes os problemas são bem pequenos, mas infelizmente em alguns casos podem ser muito sérios. Por isso, a importância de procurar um tratamento o mais rápido possível.

Nesse artigo, você irá aprender tudo sobre mastectomia, como os sinais de infecção e quais as orientações que devem ser feitas após realizar a cirurgia. 

Coisas sobre mastectomia

Coisas sobre mastectomia 

Atualmente, existem muitas pessoas que ainda apresentam dúvidas sobre mastectomia. Por isso, esse artigo foi desenvolvido para que você possa saber das coisas sobre mastectomia. 

Segundo os mastologistas, a mastectomia pode apresentar sinais de infecção que são bastante semelhantes a outros tipos de processos infecciosos de pele ou até mesmo subcutâneo. Veja quais são:

  • Inchaço;
  • Vermelhidão;
  • Pus;
  • Piora da dor local;
  • Abertura parcial ou local dos pontos. 

Além disso, é necessário ficar bastante atento a outros tipos de sintomas sistêmicos e mais intensos, como:

  • Queda de pressão;
  • Náuseas;
  • Febre. 

Indica-se também ficar sempre atento à região torácica e a ferida operatória, além de identificar os sinais que a pele apresenta, 

O paciente que apresentar suspeita de infecção no pós-operatório, é necessário ir imediatamente ao médico para avaliar o quadro e poder iniciar o tratamento adequado. 

Mastectomia

Mastectomia é uma maneira de tratar o câncer de mama. O seu tratamento consiste na retirada da mama e ela pode ser realizada da seguinte forma. 

  • Quando o estado está avançado é não pode ser feita uma cirurgia conservadora para poupar parte da mama;
  • Se a mulher optar por mastectomia à cirurgia conservadora por motivos pessoais;
  • E para as mulheres que possuem o risco de desenvolver o câncer novamente na mama, e acabam optando por realizar a mastectomia nas duas mamas. 

6 coisas sobre mastectomia e seus tipos de cirurgia

Existem diversos modos de fazer a mastectomia, seja por base do modo que a cirurgia e feita ou pela quantidade de tecido que for removido. Conheça as 6 coisas sobre mastectomia e seus tipos de cirurgia:

  •  Mastectomia simples

Na mastectomia simples o cirurgião  irá remover toda a mama, até o mamilo, pele e aréola. Em algumas situações será removido até alguns linfonodos axilares. Na maioria dos casos, as mulheres acabam recebendo alta hospitalar rapidamente no dia seguinte da cirurgia. 

Mastectomia

  • Mastectomia poupadora da pele

Aqui a pele da mama acaba sendo preservada, removendo apenas o tecido mamário, aréola e mamilo. 

Geralmente a quantidade de tecido mamário é a mesma na mastectomia simples. 

Por isso, muitos médicos recomendam reconstruir a mama com tecido localizado em outras partes do corpo ou implantes. As mulheres acabam preferindo esse tipo de mastectomia, pois conta com a vantagem do tecido cicatricial ser pequeno e a facilidade de reconstruir a mama para parecer natural. 

Uma das coisas sobre mastectomia que você precisa saber é que esse tipo de cirurgia não é feita nos casos de tumores maiores ou nos casos em que estão muito próximos da superfície da pele. 

Além disso, essa cirurgia oferece o risco como os outros tipos de mastectomia. 

  • Mastectomia que poupa o mamilo

Esse tipo de procedimento consegue poupar a pele, mas essa opção só é válida para as mulheres que apresentam um tumor pequeno e que o seu estágio é inicial, que fica bem próxima a parte externa da mama, além de não apresentar sinais da doença perto do mamilo ou na pele. 

Então, o tecido mamário é todo removido nesse procedimento, preservando o mamilo e a mama. Além disso, esse tipo de procedimento conta com a reconstrução mamária logo em seguida. 

Em muitos casos, o cirurgião acaba removendo o tecido sob a aréola e o mamilo no decorrer da cirurgia, verificando se possui alguma célula cancerígena. 

Caso algum tecido seja diagnosticado com câncer, o mamilo acaba sendo removido. 

Alguns problemas com essa cirurgia podem aparecer, por exemplo, o mamilo não apresenta um bom suprimento de sangue, fazendo que fique deformado ou murcho. 

  • Mastectomia radical e modificada

Esse tipo de mastectomia combina com a cirurgia simples, já que remove os linfonodos axilares. 

  • Mastectomia radical 

Aqui o cirurgião acaba removendo toda a mama, os músculos peitorais e linfonodos axilares, que ficam atrás da glândula mamária. Nos dias de hoje é muito difícil realizar esse procedimento. Portanto, ela é mais utilizada em casos de tumores maiores e que invadem os músculos peitorais. 

  • Mastectomia dupla

Quando a mastectomia é realizada nas duas mamas, ela é denominada dupla ou bilateral. Além disso, esse procedimento acaba sendo considerado como preventivo, no caso de alto risco de desenvolver a doença na outra mama. 

Mastectomia e seus 4 cuidados principais nos pós cirurgia 

Como toda cirurgia, a mastectomia possui alguns cuidados essenciais. Sendo assim, conheça as 4 coisas sobre mastectomia para que você previne as complicações. 

  • Lavagem da região operada

Manter o local bem higienizado é um modo de evitar infecções. Portanto, indica-se lavar o local operado com sabonete e água, fazer a troca do curativo e seguir todas as orientações médicas, principalmente em manter a ferida sempre seca e limpa. 

Geralmente, ao trocar o primeiro curativo, não é necessário colocar outro, mas é preciso que o médico avalie cada paciente de modo individual. 

Tudo sobre mastectomia

  • Cuidados com o dreno 

Existem alguns casos em que o paciente precisa usar o dreno mesmo com a alta hospitalar. Ou seja, é necessário utilizar o dreno para poder escoar todo o sangue e líquido que estiver acumulado na região operada.

Por isso, é necessário alguns cuidados específicos, por exemplo, manter o dreno sempre abaixo ao nível da mama e próximo ao corpo, esvaziar com frequência, mas sem deixar o líquido voltar pelo coletor. Para isso, é preciso fechar a trava que fica fixada na mangueira. 

  • Evite produtos naturais e pomadas

É contra indicação aplicar produtos naturais ou plantas no local, até mesmo as pomadas, para acelerar a cicatrização ou evitar a infecção. 

Além disso, o médico no pós operatório dará as instruções para o paciente seguir corretamente. 

  • Outros tipos de cuidados 

  • Não carregar sacolas e nem bolsas pesadas;
  • Evitar tomar sol nos horários de pico;
  • Tomar todos os remédios prescritos pelo médico. 

Mesmo tomando todos os cuidados, é importante alertar que a infecção no pós-operatório pode acontecer, sendo assim, o paciente precisa ficar sempre atento com todas as alterações que surgirem. 

Então, caso apareça algum sintoma, indica-se procurar o médico.