Tratamento de câncer pode afetar a fertilidade da mulher ?

Receber o diagnóstico de uma doença como o câncer não é algo fácil. Mas além da insegurança e o medo que batem, surgem ainda algumas dúvidas, entre elas sobre o tratamento de câncer e fertilidade.

Isso porque a maioria dos tratamentos que existem hoje em dia, para a cura da doença, acabam sendo invasivos e causando sintomas desconfortáveis, como a queda de cabelos, sobrancelhas, unhas além de náuseas e outros efeitos colaterais. Mas como, de fato, isso influencia na fertilidade da mulher?

No post de hoje, vamos explicar tudo sobre o assunto e sanar esta dúvida. Portanto, continue a sua leitura para saber mais.

Tratamento de câncer e fertilidade: veja aqui!

Em primeiro lugar, é preciso que você entenda que além do tratamento em si, existem outros fatores que podem interferir na fertilidade feminina. Contudo, quando a questão é sobre se o tratamento vai afetar a fertilidade da mulher, a resposta, infelizmente, pode ser positiva.

TRATAMENTO DE CÂNCER

Como o tratamento pode afetar a fertilidade?

Na descoberta de qualquer tipo de câncer, principalmente o câncer de mama, o oncologista irá definir qual é o melhor tratamento. Nesse caso, é importante lembrar que a prioridade sempre será a cura do câncer.

Assim, entre as intervenções terapêuticas para a doença, existem a cirurgia, a quimioterapia e radioterapia. Elas, por sua vez, podem provocar lesões nos ovários. Contudo, é importante destacar que tudo vai depender do tipo de tumor bem como, o tipo de medicamento, dose e número de sessões.

Além disso, não se trata apenas do tratamento em si, pois a idade conta muito. Deste modo, mulheres mais velhas já possuem uma reserva de óvulos menor. Assim, o risco de infertilidade, nestes casos, é maior.

Lembrando que não é possível afirmar de maneira unânime que a mulher ficará infértil após o tratamento. Porém, é importante que ela esteja ciente disso antes de iniciar suas sessões de quimio, rádio e até mesmo, antes da cirurgia.

TRATAMENTO DE CÂNCER E FERTILIDADE

Mas existe uma boa notícia!

Apesar de tratamento de câncer e fertilidade serem assuntos contrários, onde se supõe que não será possível ter filhos após as intervenções terapêuticas, há uma boa notícia!

Isso porque existe tratamento para preservar a fertilidade da mulher. Assim, existem quatro opções que permitem que ela realize o sonho de ser mãe, mesmo depois do câncer, sendo elas o congelamento de:

  • Óvulos;
  • Embriões;
  • Tecido ovariano.

Além disso, existe a técnica de supressão ovariana, que consiste em tratamento realizado via oral que bloqueará a produção hormonal. No entanto, a eficácia deste tratamento ainda possui controvérsias, uma vez que a quimioterapia atinge as células do ovário. Porém, esta é mais uma opção.

Estas ações, no entanto, devem ser realizadas por um médico especialista sendo que a mulher deve informar o seu desejo de ser mãe antes do início do tratamento, para que seja possível encontrar soluções para o caso.

Então, a mulher que recebe o diagnóstico de câncer, mas que ainda tem o sonho de ter filhos, tem a possibilidade de realiza-lo através destas alternativas.

Câncer de mama durante a gravidez: qual o tratamento?

Muitas mulheres têm dúvidas sobre o câncer de mama durante a gravidez. Portanto, hoje vamos esclarecer os pontos principais sobre esse assunto.

Durante a gravidez, é muito raro a mulher desenvolver um diagnostico de câncer mamário. Assim, os médicos estimam que apenas uma a cada três mil gestantes tem o diagnóstico da doença. No entanto, esse número vem aumentando a cada ano, o principal motivo é que as mulheres estão optando em engravidar após os 40 anos de idade.

Ou seja, grande parte dos diagnósticos de câncer de mama realiza-se em pacientes com idade superior a 40 anos, idade considerada fator de risco para a doença. Contudo, existem muitas dúvidas em relação ao câncer de mama durante a gravidez. Geralmente essas dúvidas estão ligadas, ao tipo de tratamento realizado, aos sintomas e diagnóstico. Portanto, leia esse artigo, pois vamos responder essas e outras questões.

câncer de mama durante a gravidez

Tratamento para o câncer de mama durante a gravidez.

Em primeiro lugar, devemos estar cientes que o tratamento para o câncer mamário no período gestacional pode ser feito da mesma forma, que é realizado em pacientes não gestantes. Assim, esse tratamento deve ser realizado de acordo com o período gestacional, para que não prejudique a formação do bebê. Por exemplo:

1° Trimestre: Período de gestação de até 12 semanas, indica-se o procedimento cirúrgico para retirada do tumor.

2° Trimestre: O médico pode realizar além da cirurgia a quimioterapia, que pode ser feita nesse período da gestação sem prejudicar o bebê.

3° Trimestre: Também se indica a cirurgia ou a quimioterapia.

Pós parto: Após o nascimento do bebê, a paciente pode incluir em seu tratamento a radioterapia, procedimento que não pode ser feito em nenhum dos períodos de gestação.

Mas, quando o tratamento indicado é a radioterapia, mais uma dúvida surge, posso amamentar realizando esse tipo de tratamento? Infelizmente, quando a paciente desenvolve o câncer de mama durante a gravidez ela não pode amamentar, ao contrário de uma paciente que já se curou do câncer de mama e após um tempo engravidou.

Como pode ser realizado o diagnóstico de câncer mamário durante a gestação?

É muito importante que se realize o diagnóstico precoce do câncer de mama em qualquer circunstância. Dessa forma, a paciente tem mais chances de cura.

Durante a gravidez, é um pouco mais difícil realizar o diagnóstico precocemente, por causa das alterações naturais que as mamas sofrem nesse período. Portanto, em todas as consultas o médico deve realizar o exame físico das mamas.

Caso houver uma suspeita da doença, a gestante pode realizar exames para confirmar ou descartar a possibilidade de um diagnóstico de câncer.

Os exames mais indicados para câncer de mama durante a gravidez são ecografia das mamas e a biópsia. Quando o assunto é o diagnóstico do câncer durante a gestação uma das maiores duvidas é, a gestante pode realizar a mamografia? Claro sem que prejudique o bebê.

 Portanto, a resposta é sim, a mamografia também é uma das opções de exames para a gestante, a única diferença é que se indica na hora de realizar a mamografia, que a paciente use um avental de chumbo para proteger a barriga.

Sintomas do câncer de mama, no período gestacional.

Os sintomas do câncer mamário são os mesmos durante a gravidez. No entanto, as mamas apresentam alterações naturais por causa da gestação, como por exemplo, aumento de tamanho, dor e sensibilidade e densidade. Mas, é importante se atentar a outros sinais como:

  • Vermelhidão;
  • Nódulo sólido e palpável;
  • Secreção que sai pelo mamilo (que pode ser sangue ou pus).

Amamentação: benefícios que vão além da vida do bebê

Você sabia que além de vários benefícios para o bebê, a amamentação diminui as chances de a mãe desenvolver o câncer de mama? Portanto, leia e saiba mais.

Amamentar é um ato de amor e carinho, afinal, é no período da amamentação que a mãe cria laços com o seu bebê. Dessa forma, para o recém nascido o leite materno é o único alimento que ele precisa até os seis meses de vida. Pois, contém todos os nutrientes e vitaminas essenciais para que o bebê se desenvolva com saúde.

No entanto, a amamentação não beneficia somente o recém nascido, a mãe também usufrui de vários benefícios, dois deles é a redução no risco de desenvolver o câncer de mama e o câncer de ovário. Portanto, vamos descobrir todos os benefícios que a amamentação traz, tanto para o bebê quanto para a mãe.

amamentação e câncer de mama

Benefícios da amamentação

Para o recém nascido:

  • É um alimento completo, que fornece todos os sais minerais, nutrientes e vitaminas que a criança necessita nos seus primeiros seis meses de vida.
  • Ajuda a diminuir os períodos de cólica.
  • O leite materno é um alimento muito importante para a formação do sistema imunológico.
  • O movimento de sucção que o bebê faz para se alimentar o ajuda a desenvolver a arcada dentária.
  • Ajuda a prevenir doenças crônicas como, por exemplo, obesidade, alergias, intolerância a lactose e glúten, artrite reumatoide e asma.
  • No leite materno há uma molécula conhecida por PSTI, capaz de reparar e proteger o intestino sensível dos bebês.

Para as mães:

  • Protege contra a anemia.
  • Ajuda para o desprendimento total da placenta, e contribui para que o útero volte ao seu tamanho normal. Assim, evitando um sangramento em excesso.
  • Com a amamentação a mãe fica protegida contra o câncer de ovário e o câncer de mama.
  • Reduz os riscos de desenvolver diabetes e doenças cardíacas.
  • Ajuda a emagrecer, isso acontece pelo fato de consumir cerca de 800 calorias diárias.
  • Reduz os riscos de depressão pós parto.

Por qual motivo a amamentação reduz o risco da mãe desenvolver o câncer de mama?

Pesquisas afirmam que amamentar reduz em até 4,3% os riscos de câncer mamário ao ano. Ou seja, se a amamentação for feita ate os dois anos da criança, a porcentagem aumenta para 8,6 % de redução dos riscos para o câncer de mama.

 Assim, isso acontece pelo fato da amamentação retardar a ovulação e por conseqüência diminuir os níveis de hormônios. Ou seja, quanto mais ovulações, mais chances de células mutantes se formarem.

Mas, mesmo que o ato de amamentar seja realizado por anos e os riscos de se desenvolver o câncer de mama diminuam, é importante não deixar de fazer um acompanhamento regular com o médico mastologista e garantir que esta tudo bem com a sua saúde, além de realizar exames preventivos.

A amamentação traz benefícios para a vida toda

O leite materno além de ser essencial para o recém nascido nos seus primeiros anos de vida a se desenvolver com saúde, ele fornece vários benefícios que vão ajudar a criança até a sua fase adulta.

Portanto, vamos citar alguns desses benefícios para que você entenda a diferença que o ato de amamentar irá fazer ao longo da vida do seu bebê.

  • Previne patologias que afetam o metabolismo como, por exemplo, pressão alta, colesterol alto, diabetes e obesidade.
  • Ajuda no desempenho cognitivo.
  • Evita o desenvolvimento de problemas comportamentais.
  • Diminui os riscos de doenças respiratórias.

Prótese mamária influencia na incidência de câncer de mama?

Você com certeza em algum momento já se perguntou, prótese e câncer de mama podem estar associados? Portanto, leia esse artigo e tire todas as suas dúvidas.

Em primeiro lugar, as cirurgias para aplicação de próteses mamárias, que na maioria das vezes tem a finalidade relacionada a estética ou a reconstrução da mama, vem crescendo muito no mundo todo. No entanto, infelizmente por alguns fatores os diagnósticos de câncer de mama também estão em crescimento.

Dessa forma, as questões que estão ligadas à prótese e câncer de mama estão se multiplicando e por causa dessas dúvidas o medo da existência de uma relação entre os dois esta assustando e fazendo com que as mulheres até desistam da idéia de colocar uma prótese. Portanto, o primeiro ponto do nosso artigo irá esclarecer se realmente há uma ligação entre prótese e câncer de mama, confira.

prótese e câncer de mama

Prótese e câncer de mama existe alguma relação?

Em 2017, uma reportagem foi divulgada no jornal The New York Times, essa notícia teve como base informações de médicos, que estavam associando o uso de silicone a um tipo muito raro de câncer. Assim, o câncer conhecido por linfoma anaplásico de grandes células gerou muito medo em quem já tinha prótese mamária e também em quem pensava em colocar silicone.

 Na época, se comprovou que pacientes diagnosticadas com esse tipo de tumor raro, haviam colocado a prótese a cerca de oito a 10 anos. Mas, na verdade esse não é um tipo de câncer de mama. Ele é um tumor que atinge os linfonodos e pode se espalhar para a pele.

Atualmente, ainda não se determinou o que realmente causa esse linfoma. Mas, há algumas especulações que indicam que as causas principais estão associadas ao tipo de material da prótese e a técnica cirúrgica usada.

No entanto, as pacientes diagnosticadas com linfoma anaplásico de grandes células, apresentam sintomas que se assemelham ao câncer de mama. Por esse motivo, muitas pessoas pensam que prótese e câncer de mama estão associados.

A prótese mamária pode retardar o diagnóstico de câncer de mama?

Em primeiro lugar, é importante saber que tanto as mulheres com prótese quanto mulheres sem, devem ter os mesmos cuidados com as mamas. Dessa forma, você deve seguir todas as recomendações para evitar um diagnóstico indesejado.

Portanto, faça o acompanhamento com o médico mastologista, se você tem prótese informe o médico. Você também deve realizar o autoexame, e exames de imagem como, por exemplo, mamografia, ressonância e ultrassom das mamas.

Assim, da mesma forma que não tem relação entre prótese e câncer de mama, graças ao avanço da tecnologia a prótese mamária não retarda e nem interfere em um diagnóstico de câncer mamário.

O tratamento para câncer mamário é o mesmo para quem tem silicone?

O tratamento do câncer de mama é feito de acordo com o grau em que o tumor se desenvolve. Portanto, não entre em pânico se você tem silicone, isso não irá interferir no seu tratamento.

Dessa forma, o mais importante é um diagnóstico precoce da doença, para aumentar as chances de cura. O tratamento pode ser feito à base de quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou procedimentos cirúrgicos conhecidos por mastectomia, que devem ser indicados pelo médico mastologista.

Assim, em caso de suspeita ou sintomas de câncer de mama procure o médico o mais rápido possível, e claro faça um acompanhamento regular e realize exames preventivos para o câncer de mama, cuide da sua saúde.

Dia da saúde e nutrição

No dia 31 de Março é comemorado no Brasil o dia da saúde e nutrição. Assim, precisamos entender o quanto é importante seguir um estilo de vida saudável.

Quando o assunto é ter um estilo de vida saudável, a primeira coisa que vem em mente é uma alimentação correta e a prática de exercícios físicos. Assim, pensando nisso foi oficializado o dia nacional da saúde e nutrição em 31 de Março de 2015 pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Dessa forma, muitos profissionais da área da saúde usam essa data para conscientizar a população da importância de adotar hábitos saudáveis. No entanto, muitos brasileiros ainda não entendem a relação entre a saúde e nutrição, pois o consumo de alimentos gordurosos, sódio e industrializados vem aumentando a cada ano.

saúde e nutrição

De que forma a saúde e nutrição estão ligadas?

Uma alimentação é considerada saudável quando ela é rica em minerais, vitaminas e nutrientes, o que garante o bom funcionamento do nosso organismo. Portanto, se alimentar corretamente traz muitos benefícios para o nosso corpo, um deles é o fortalecimento do nosso sistema imunológico, o que ajuda na prevenção e no controle de várias doenças.

 Dessa forma, a saúde e nutrição caminham juntas, e isso é muito importante para vivermos com qualidade. No entanto, temos que ter em mente que uma alimentação equilibrada e saudável necessita da quantidade certa, sem exagerar e claro sem excluir nada do seu cardápio.

 Assim, para ter saúde é preciso consumir diariamente alimentos que contenham, por exemplo, carboidratos, proteínas, gorduras, cálcio, fibras, minerais e vitaminas. Além, de evitar alimentos industrializados que comprometem o bom funcionamento do organismo como, por exemplo, conservantes, corantes, açúcar e sódio em excesso.

Benefícios de ter uma vida saudável

Ter uma vida saudável traz inúmeros benefícios. Portanto, fizemos uma lista dos principais, que são:

  • Fornece mais energia: O que contribui na realização de atividades diárias e na prática de exercícios físicos.
  • Previne doenças: Como já foi dito antes, ter uma alimentação saudável fortalece o sistema imunológico e isso prova que a saúde e nutrição estão sempre ligadas.
  • Ajuda na qualidade do sono: Isso acontece porque há alimentos que ajudam na quantidade de melatonina.
  • Diminui o risco de desenvolver doenças crônicas: Como, por exemplo, diabetes, pressão alta, colesterol alto e problemas cardíacos.
  • Auxilia na renovação dos tecidos e no crescimento: Essa função inclui pele, músculos e ossos. Portanto, esse benefício é essencial para o desenvolvimento infantil e na perda de peso.

Além, desses benefícios não podemos deixar de mencionar que unir uma alimentação equilibrada com a prática de exercícios físicos também, regula a produção de hormônios, acelera o metabolismo, previne o envelhecimento, ajuda na concentração e incentiva a memória.

Como posso unir saúde e nutrição?

Em primeiro lugar, unir saúde e nutrição é uma técnica fácil que você pode aprender e adotar como uma rotina para o seu dia a dia. Dessa forma, para ajudar vamos dar algumas dicas do que você pode começar a fazer para mudar o seu estilo de vida.

  • Pratique exercícios regularmente;
  • Evite frituras, doces e alimentos gordurosos;
  • Tenha em mente que tudo em excesso faz mal;
  • Faça da sua rotina o consumo de verduras, legumes, proteínas e frutas;
  • Faça ao menos três refeições diárias;
  • Esqueça a palavra dieta e faça uma reeducação alimentar.
  • Beba no mínimo dois litros de água por dia.

Se você tiver dúvidas, procure por um nutricionista ele irá avaliar o que realmente você precisa fazer para unir saúde e nutrição.

Tabagismo e doenças das mamas

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para um dos diagnósticos de doenças das mamas com mais incidência o (câncer de mama). Portanto, entenda.

Em primeiro lugar, a mama é uma das áreas em que as mulheres precisam dar uma atenção especial. Dessa forma, existem várias doenças das mamas que quando tratadas no início, aumentam muito as chances de cura e de um tratamento menos invasivo. Mas, existem também os fatores de risco que causam o aumento nas chances para desenvolver essas doenças.

Assim, um desses fatores é o tabagismo, pesquisas afirmam que mulheres que fumam pelo menos um maço de cigarros diariamente há dez anos, têm cerca de sessenta por cento a mais de chances de desenvolver o câncer de mama. Portanto, vamos entender de que forma o tabagismo influencia no câncer de mama, e quais as principais doenças das mamas.

Tipos de doenças das mamas

A saúde feminina é uma questão muito importante. Assim, são vários diagnósticos que podem ser feitos precocemente, se a paciente seguir uma rotina de exames preventivos, e fizer um acompanhamento regular com o médico mastologista. Dessa forma, vamos entender as principais patologias mamárias e a diferença entre cada uma delas.

  • Cisto mamário; Conhecido também por displasia mamária e descrito pelas pacientes como uma bolha de água, na maioria das vezes são alterações benignas. Portanto, em grande parte dos casos não é câncer e nem corre o risco de se tornar um câncer. Geralmente a paciente não tem sintomas e o cisto tende a desaparecer com o tempo.
  • Nódulo nas mamas; Os nódulos ou caroço nos seios são massas sólidas que podem ser detectadas no auto exame ou em resultados de exames de imagem como, por exemplo: a mamografia, ultrassom e ressonância. Assim, os nódulos mamários podem ser classificados em benignos ou malignos. Portanto, quando há um diagnóstico de nódulo o médico mastologista deve acompanhar sua evolução e investigar a sua causa.
  • Dor nas mamas; Conhecida pelo termo médico mastalgia, atinge mais de setenta por cento das mulheres no mundo. A mastalgia tem como causa inúmeros fatores à maioria deles são alterações benignas. Mas, também pode indicar uma das doenças das mamas. Portanto, é essencial o acompanhamento regular com o mastologista em casos de mastalgia persistente.
  • Mastite; É um tipo de infecção mamária comum em mulheres que estão em fase de amamentação.

Tabagismo como ele influência no desenvolvimento do câncer de mama?

Pesquisas afirmam que o tabagismo esta relacionado a vários tipos de cânceres como, por exemplo: O câncer de boca, pâncreas, laringe, faringe e principalmente pulmão. No entanto, foram realizados estudos que comprovaram que mulheres que fumam têm mais chances de desenvolver o câncer de mama com o passar dos anos do que pacientes que não fumam.

Isso acontece porque ao fumar você ingere cerca de 4700 substâncias. Portanto, muitas dessas substâncias são cancerígenas. O câncer de mama é uma das doenças das mamas que mais preocupam as mulheres. Por ser um dos tipos de câncer com mais incidência de óbitos.

 Mas, graças aos programas de incentivo para exames preventivos como (a mamografia), esse número tem diminuído a cada ano.

doenças das mamas

Como prevenir as doenças das mamas?

Em primeiro lugar, é muito importante o acompanhamento regular com o médico mastologista. Além do acompanhamento, fazer o auto exame ajuda a diagnosticar de forma precoce qualquer alteração nas mamas.

Portanto, não podemos deixar de mencionar a importância da mamografia, esse exame deve ser feito anualmente ou uma vez a cada dois anos. Assim, você consegue aumentar suas chances de cura em casos de doenças das mamas graves e facilitar  um tratamento mais eficaz.

Câncer de mama em homem

Se você pensa que o câncer de mama afeta somente as mulheres, você esta enganado. Portanto, hoje vamos esclarecer as dúvidas sobre câncer de mama em homem.

O câncer de mama, ou carcinoma mamário, tem um maior índice de desenvolvimento no sexo feminino. No entanto, embora seja raro, esse também é um diagnóstico que atinge os homens. Pois, o sexo masculino também possui hormônios femininos e glândulas mamárias. Atualmente, pesquisas afirmam que a cada cem diagnósticos de câncer de mama, um é no homem.

Portanto, esse número equivale a um por cento de todos os casos no mundo. O câncer de mama é mais comum atingir homens acima dos sessenta anos. Mas, se caso houver histórico familiar o câncer pode se desenvolver em homens com faixa etária a partir dos quarenta anos.

câncer de mama em homem

Sintomas do câncer de mama em homem

A maioria dos diagnósticos de câncer de mama em homens é realizada de forma tardia. Ou seja, pelo fato dos homens não fazerem exames preventivos para o carcinoma mamário, dificilmente é realizado um diagnóstico precoce da doença.

Dessa forma, as chances de um tratamento menos evasivo e as chances de cura acabam sendo reduzidas comparadas aos casos em mulheres. Portanto, é muito importante se atentar aos sintomas que se assemelham muito aos sintomas femininos como, por exemplo:

  • Pele ondulada ou enrugada na região do mamilo e auréola;
  • Íngua inchada que se forma na região das axilas;
  • Secreção de líquido ou sangue saindo pelo mamilo;
  • Nódulo na mama;
  • Tamanho da mama alterada;
  • Pele do mamilo ou da mama avermelhada ou descamando.
  • Dor em uma ou nas duas mamas

Não são em todos os casos que o aparecimento dos sintomas estejam realmente ligados ao câncer de mama, eles também podem indicar a presença de um nódulo benigno ou a ginecomastia.

Mas, caso você note qualquer alteração na mama, procure pelo médico mastologista, somente ele pode diagnosticar de forma rápida e eficaz o que realmente esta acontecendo.

A mamografia pode ser feita por homens?

Em primeiro lugar, a resposta é sim, a mamografia também é indicada pelo médico mastologista para homens, em caso de suspeita de um câncer de mama. Ou para investigar a causa do surgimento de um nódulo mamário.

Quando há um histórico familiar de carcinoma mamário, a mamografia serve como exame preventivo para o paciente. Mas, além da mamografia, o paciente também pode realizar o autoexame, isso facilita para detectar qualquer alteração na mama.

Por fim, o médico mastologista também pode pedir que sejam feitos outros exames como, por exemplo: ultrassom, biópsia, punção do nódulo ou uma ressonância.

Tratamento para o câncer de mama no homem       

Quando há um diagnóstico de carcinoma mamário o médico mastologista indica o tratamento de acordo com o grau de evolução da doença. Mas, na maioria dos casos o paciente logo no início passa por um procedimento cirúrgico conhecido por mastectomia. Cirurgia onde se retira por completo o tecido atingido pelo câncer, o que inclui a auréola e o mamilo.

Entretanto, se a doença estiver muito evoluída o médico deve iniciar o tratamento com, terapia hormonal, radioterapia e quimioterapia e acompanhar com exames o resultado do tratamento. Lembrando, que quanto mais cedo for o diagnóstico mais aumentam as chances de cura.

Portanto, se você tem um histórico familiar, e esta acima dos 40 anos faça um acompanhamento regular com o mastologista, não precisa ter sintomas para cuidar da saúde.

Nódulo nas mamas

O nódulo nas mamas é algo que ainda preocupa muito as mulheres. Portanto, hoje vamos explicar os pontos mais importantes sobre esse assunto.

Quando falamos nos cuidados com a saúde feminina, umas das doenças que mais causa desespero é o câncer de mama. Dessa forma, qualquer alteração na mama gera medo e desconforto a paciente.

Mas, esse medo é muito mais intenso quando é detectado durante o auto exame ou no resultado de um exame de imagem, um nódulo mamário. Pois, muitas mulheres associam imediatamente o nódulo nas mamas com o câncer. Entretanto, não é verdade, o nódulo mamário muitas vezes não esta ligado ao câncer de mama.

nódulo nas mamas

O que é Nódulo nas mamas?

O nódulo mamário também conhecido pelo termo caroço no seio, é muito comum em mulheres de todas as idades. Principalmente, na faixa etária entre 20 e 35 anos. Na grande parte dos casos, o nódulo é apenas uma alteração classificada como benigna que se desenvolve nas glândulas mamárias como os cistos ou a fibroadenoma.

Assim, o nódulo pode se desenvolver com um conteúdo sólido ou líquido. Essa condição pode ser descrita pela paciente como um inchaço na mama ou uma massa redonda ou oval. É muito frequente aparecer um nódulo no seio durante o ciclo menstrual.

No entanto, em mulheres com idade acima dos 40, é muito importante que ao detectar um nódulo nas mamas procure por um médico mastologista o mais rápido possível. Assim, para que seja investigada de forma mais detalhada a origem do nódulo e o classifique em maligno ou benigno.

Principais causas para o nódulo mamário

A maioria dos nódulos mamários são benignos, chamados de mastopatia tem como causa principal alterações hormonais. Assim, esses nódulos têm a tendência de desaparecer com o término do ciclo menstrual.

Entre a alteração hormonal, há outros fatores e doenças que ajudam a desenvolver o nódulo mamário, por exemplo:

  • Cistos simples;
  • Fibroadenoma;
  • Lipoma;
  • Infecção nos seios;
  • Mastopatia diabética;
  • Alterações fibrocisticas;
  • Hamartoma;
  • Trauma ou lesão no peito;
  • Papiloma intraductal;
  • Mastite;
  • Câncer de mama;
  • Galactocele.

Exames para diagnosticar o nódulo nas mamas

A principio, é essencial para todas as mulheres com idade superior aos 20 anos, realizar o autoexame regularmente. Dessa forma, a paciente passa a conhecer as suas mamas fisicamente.

O que facilita muito, quando surge alguma alteração palpável nas mamas. Portanto, o indicado é sempre realizar o autoexame sete dias após o término da menstruação.

 Assim, se você detectar um nódulo mamário não se desespere, procure por um médico mastologista. Ele irá avaliar o nódulo com exame clínico e se houver a necessidade o mastologista pode solicitar alguns exames como, por exemplo:

  • Mamografia;
  • Ultrassom;
  • Ressonância magnética;
  • Punção com agulha fina;
  • Biópsia com agulha grossa.

Tratamento para o nódulo mamário

Normalmente o nódulo nas mamas quando é classificado como benigno, não é necessário tratar, pois não causa nenhuma alteração na saúde da paciente e nem sofre aumento de tamanho. Portanto, nesse caso o mais indicado é acompanhar a evolução do nódulo.

E aguardar, porque o nódulo benigno tende a desaparecer com o tempo. Entretanto caso o nódulo cause muita dor, ou seja, grande, o médico pode fazer uma aspiração que tem a função de eliminar os sintomas.

Mas, em caso de haver um diagnóstico de câncer de mama o médico irá  iniciar o tratamento para o câncer, que será feito de acordo com o quadro clínico de cada paciente.

Cisto mamário

O cisto mamário, ou cisto nas mamas, é um quadro clínico que gera muito medo entre as mulheres. Portanto, leia esse post e tire as suas dúvidas.

Atualmente, muitas mulheres se preocupam quando o assunto é cisto mamário. Assim, grande parte das pacientes ao detectar um cisto nas mamas, passam a acreditar que o cisto possa ser um câncer ou se assustam com a hipótese de, que ele venha a se tornar um câncer de mama.

 Mas, para responder essas questões precisamos primeiro entender, por exemplo: O que é cisto mamário? Quais os tipos de cistos que existem? E quando realmente o cisto é motivo para se preocupar?

cisto nas mama

O que é o cisto nas mamas?

Em primeiro lugar, o cisto mamário é considerado uma lesão oval ou redonda. Mas, nos termos médicos é chamado de cisto, uma coleção líquida envolvida em uma membrana que forma algo similar a um saco ou bolsa e se localiza no interior da mama. Atualmente, os médicos afirmam que a formação do cisto está ligada ao ciclo menstrual (flutuações hormonais).

Assim, a incidência de um diagnóstico de cisto de mama reduz quando a paciente entra na menopausa. Dessa forma, o cisto é considerado uma lesão benigna, que pode afetar mulheres de todas as idades.

 No entanto, é mais normal o diagnóstico de cisto nas mamas em mulheres com idade entre 35 e 50 anos. Assim, estima-se que mais de 45% das mulheres nessa faixa etária são acometidas por cisto mamário.

A paciente pode desenvolver múltiplos cistos ou apenas um que pode estar localizado em uma ou nas duas mamas. Na maioria das pacientes os cistos são descritos como um balão pequeno cheio de água ou são comparados com o formato igual a uma uva.

Tipos de cisto mamário

Existem três tipos de cisto nas mamas. Portanto, vamos esclarecer a diferença entre eles.

Cisto simples: É o tipo mais comum que existe, a maioria das pacientes detectam esse tipo de cisto apenas ao realizar uma mamografia ou uma ultrassom da mama. Assim, o cisto simples é, portanto, benigno, pois possui somente um liquido em seu interior.

Cisto complicado: Os casos com diagnóstico de cisto complicado, são menos frequentes. Mas, diferente do cisto simples tem formação por um conteúdo mais espesso. Portanto, nesse caso a paciente precisa fazer um controle com exames regulares.

Cisto complexo: Esse cisto já precisa receber mais atenção do médico mastologista. pois o cisto complexo é formado por um conteúdo sólido no seu interior. Dessa forma, o mastologista deve indicar a paciente uma biópsia ou uma punção para avaliar o conteúdo do cisto. Assim, descartando ou confirmando um possível câncer de mama.

Quando o cisto na mama é preocupante?

Como já vimos a maior parte dos cistos na mama são benignos, não corre risco de evoluir para uma doença grave como o câncer de mama. Entretanto, todo cisto com conteúdo sólido precisa de uma análise feita por um mastologista o mais rápido possível. Mas, também podemos nos atentar a alguns sintomas que indica um diagnóstico de câncer de mama. Por exemplo:

  • Coceira intensa nos seios;
  • Secreção saindo pelos mamilos;
  • Alteração na pele ou no tamanho de uma ou nas duas mamas.
  • Dor intensa na mama.

Por fim, é muito importante caso você tenha um ou mais sintomas, ou sinta algo no auto exame, procure por um médico mastologista, o tratamento será feito de acordo com a avaliação e diagnóstico de cada paciente.

Dor nas mamas

A dor nas mamas afeta cerca de 70% das mulheres no mundo. Vamos entender as principais causas e quando você deve procurar por orientação médica.

Em primeiro lugar, a dor nas mamas também conhecida por mastalgia é um sintoma muito comum entre as mulheres. Em grande parte dos casos a dor é provocada por intensas alterações hormonais. Essas alterações ocorrem principalmente, durante o ciclo menstrual e na fase da menopausa.

Mas, em alguns casos a mastalgia pode ter relação com alguns fatores mais graves, por exemplo: câncer de mama e a mastite (Inflamação comum que ocorre durante a amamentação). Dessa forma, vamos descobrir as principais causas da dor nas mamas.

dor nas mamas

Principais causas para a dor nas mamas.

  • TPM e Menstruação: Nesse período ocorre uma intensa alteração hormonal. Portanto, acontece nessa fase um aumento da quantidade de progesterona e do estrogênio. Assim, fazendo com que os seios fiquem muito sensíveis e inchem, causando dores.
  • Puberdade: A fase da puberdade que geralmente acontece entre os 10 e 14 anos, os seios começam a crescer. Dessa forma, esse crescimento acaba causando leves dores ou desconfortos nas mamas.
  • Gravidez: No início ou no fim do período de gestação, os seios ficam muito sensíveis principalmente a região da auréola. Mas, essa sensibilidade não é preocupante ela acontece pela natural produção de leite e aumento das glândulas mamárias.
  • Anticoncepcional: Quando a mulher der início ao uso de pílulas anticoncepcionais ou mesmo se ocorrer uma mudança, é normal sentir uma dor leve nas mamas. Entretanto, assim que o corpo se adaptar as pílulas as dores irão desaparecer.
  • Cistos nas mamas: Geralmente os cistos nas mamas são benignos e indolores, é comum em mulheres de todas as idades até iniciarem a fase da menopausa. Mas, em alguns casos dependendo do tamanho do cisto e da quantidade pode gerar dor nas mamas.

Mastalgia: Quando devo me preocupar?

A princípio, vimos anteriormente que a dor nas mamas é comum entre as mulheres. Essa dor pode estar presente em todas as fases da vida feminina, desde o início da puberdade até a menopausa.

Mas, é muito importante observar alguns sintomas que podem acompanhar a dor nas mamas, isso irá facilitar a procura rápida por orientação médica como, por exemplo.

  • Dor intensa e persistente por mais de 10 dias;
  • Febre;
  • Secreção saindo dos mamilos, que pode ser clara ou com sangue;
  • Pus em uma ou nas duas mamas;
  • Vermelhidão;
  • Detectar um nódulo durante o auto exame.

 

Em caso de dor nas mamas, qual médico devo procurar?

O médico responsável em tratar e diagnosticar doenças nas mamas é o Mastologista. Assim, o mais indicado é um acompanhamento regular com esse profissional.

Principalmente após os 35 anos, onde a mulher deve fazer exames de rotina para prevenir e diagnosticar precocemente doenças que podem se desenvolver com o passar dos anos, como por exemplo, o câncer de mama.

Portanto, em caso de dor nas mamas sem motivo aparente ou que essa dor venha acompanhada de um ou mais sintomas procure rapidamente pelo médico Mastologista e evite que um quadro leve se agrave por falta de tratamento.