Mulheres com mais de 60 anos devem se cuidar contra o câncer de mama

Segundo dados do Instituto Nacional do câncer (INCA), há maior incidência de câncer de mama em idosas. Pois, o avanço da idade por si é considerado um fator de risco para o desenvolvimento da doença.

Assim, a prevenção além do que realizar a mamografia uma vez por ano. Deste modo os cuidados consistem em um estilo de vida saudável, como manter uma rotina regular de exercícios e seguir uma dieta mais balanceada, por exemplo.

Contudo, ainda que com riscos maiores muitas mulheres não realizam os devidos exames ou acreditam que o tratamento não será eficaz. O artigo abaixo busca desmistificar esta ideia e esclarecer outras duvidas sobre o câncer de mama em idosas.

Maior risco de câncer de mama em idosas

Como citado anteriormente, mulheres idosas – com mais de 60 anos, são mais suscetíveis a desenvolver o câncer de mama. Isso porque ocorre acúmulo de exposições ao longo da vida, além de algumas particularidades como o histórico familiar da mulher.

Segundo estatísticas, a porcentagem de mortalidade por câncer de mama aponta que mulheres com mais de 60 anos tem chance de cura inferior a mulheres mais jovens. Isso ocorre principalmente devido a demora em chegar a um diagnostico e a falta de tratamento.

Há menor frequência de mulheres acima de 70 anos para fazer o exame anual de mamografia, o que como consequência retarda a identificação do tumor. Entretanto, o diagnostico da doença na fase inicial é fundamental para ter mais chances de cura.

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Tratamento de câncer de mama em idosas

Nessa idade é comum a família questionar se o tratamento e irá debilitar a saúde da paciente mais do que a própria doença. Porém, de modo geral este pensamento não esta correto. Os tratamentos para o câncer são individualizados e buscam sempre beneficiar aquele que esta sendo tratado.

Em geral, os métodos utilizados se assemelham ao de mulheres mais jovens. Em casos em estágio inicial a mastectomia, acompanhada ou não da reconstrução da mama, são priorizadas.

Há outras opções, como a quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, etc. Entretanto, o profissional irá pesar os pós e contras de cada tratamento de acordo com as particularidades de cada paciente.

Omitir o tratamento pode causar sérias consequências, como por exemplo, diminuir a qualidade e a expectativa de vida.

Cuidados

Assim como em todas as idades, é necessário manter alguns cuidados para evitar o câncer de mama, ou caso ocorra, diagnosticar em fase inicial.

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O autoexame é deve ser feito por todas as mulheres ao menos uma vez por mês. Em especial, tumores em mulheres com mais de 80 anos, em 90% dos casos são palpáveis.

Mas vale ressaltar que o autoexame não substitui a consulta com um especialista. Neste sentido, é necessário realizar a mamografia anual, e caso constate qualquer alteração na mama, é fundamental ir ao médico.

Além dos cuidados já citados, pequenos mudanças no dia a dia ajudam a na prevenção. Assim, praticar atividades físicas, manter uma alimentação saudável, diminuir o consumo de álcool e cigarro são primordiais para manter a saúde.

Câncer de mama em mulheres transgênero

A neoplasia ou câncer de mama, é normalmente relacionado como uma doença que afeta apenas mulheres cisgêneros. Apesar de o Instituto Nacional do câncer (INCA) registrar cerca de 65 mil desses casos por ano, é preciso lembrar que o câncer de mama também atinge mulheres transgêneros.

O tratamento hormonal que as mulheres trans fazem para passar pela transição pode aumentar o risco de desenvolver a doença.

Portanto, é importante que este grupo realize anualmente o exame de mamografia. O artigo abaixo explica mais sobre o motivo que leva o câncer de mama a se desenvolver em mulheres trângêneros a importância da prevenção.

Como ocorre câncer de mama em mulheres transgêneros

A University Medical Center, em Amsterdã, realizou um estudo com cerca de 2.660 mulheres trans e 1229 homens trans. O estudo apontou que entre aquelas mulheres, 15 tiveram câncer de mama após mais de 18 anos de tratamento hormonal. No caso dos homens, o número foi abaixo da média.

Para as mulheres trans, o tratamento com hormônios para induzir o corpo a mudanças físicas aumenta o risco de se ter câncer de mama. Pois, a mulher ingere estrogênio para desenvolver uma mama, uma vez que esta se desenvolve, o risco de formar um tumor aumenta.

De acordo com o estudo, as mulheres trans têm aproximadamente 47 vezes mais chances de desenvolver um tumor na mama do que homens cisgêneros. Embora os números causem alarde, as chances de um homem cis ter câncer de mama são raras, já que é apenas 1% dos diagnósticos.

No entanto, a prevenção dessas mulheres contra a doença é importante. Assim, é necessário se consultar, ao menos uma vez ao ano com um mastologista, para a realização de consulta clínica bem como, exames preventivos, como a mamografia.

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Prevenção

Vale destacar que a mulher transgênero precisa de atendimento individualizado, de modo que a sua hormonoterapia seja a melhor para o seu caso e evite problemas futuros, tal qual o câncer de mama.

Entretanto, muitas iniciam esse processo por conta própria, sem nenhuma recomendação profissional. Isso porque os medicamentos, que parecem com os usados na reposição hormonal durante a menopausa,  são de fácil acesso.

Além disso, o acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é muito burocrático. Existe uma enorme fila para ter acesso aos programas de tratamento e apoio a essa população.

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É comum ver campanhas de conscientização do câncer de mama estampadas com fotos de mulheres cisgêneros. Ainda que a frequência do câncer seja maior entre elas, é preciso conscientizar mulheres trans sobre os riscos e a importância de fazer os exames de prevenção.

As recomendações de quando realizar o exame é semelhante às de mulheres cis. O diagnóstico e o tratamento também são semelhantes, assim como as chances de cura.

Em resumo, os dados nos mostram que mulheres transgêneros precisam de prevenção contra o câncer de mama. A saúde deve ser disponível a todos de forma fácil e gratuita.

Mastologia na UBS: Por que é importante?

O Sistema Único de Saúde (SUS), é o maior sistema de saúde pública do mundo. As consultas com um mastologista é uma das especialidades que o SUS oferece. Assim, a mastologia na UBS é importante por ser, muitas vezes, a única forma da mulher ter acesso à mamografia.

Já sabemos que para a prevenção do câncer o principal meio é a mamografia anual. Todavia, o exame em uma rede privada não é acessível para todos. Assim, o SUS possibilita á todos acesso a saúde garantido na constituição do nosso país.

Porém a mastologia na UBS ainda conta com diversos problemas, como falta de recursos e grande fila de espera para atendimento e tratamento. O artigo abaixo fala mais sobre a importância dessa especialidade e de alguns problemas que ela enfrenta no SUS.

Importância da mastologia na UBS para o rastreamento do câncer de mama

Assim como o ginecologista, o mastologista é um médico importante para a mulher manter sua saúde em dia. No entanto, o acesso a um, muitas vezes não é possível para a maioria, pois o valor das consultas em redes privadas de saúde extrapola o orçamento de grande parte dos brasileiros.

Por este motivo o SUS foi criado, para fazer valer o que diz a constituição..

A partir dos 50 anos a mulher passa a fazer parte do grupo de rastreamento do câncer de mama no SUS. Assim, a mulher deve se consultar com o médico ao menos uma vez por ano para realizar o exame de mama. Ao menos é assim que deveria ser.

A realidade é que 80% da população brasileira utiliza apenas o SUS para cuidar da sua saúde. Deste modo, as filas para qualquer exame ou tratamento tem uma demanda maior do que o programa pode comportar.

Recentemente, um levantamento mostrou que a taxa de cobertura da mamografia pelo Sistema Único de Saúde é baixa entre ao público alvo: mulheres entre 50-59 anos corresponde á apenas 32%; entre 60 e 69% anos o número é ainda menor, apenas 25%.

Desta maneira, a demora em realizar a mamografia pode ser um fator decisivo. Pois, especialistas alertam que o câncer pode se desenvolver para um estágio mais avançado nesse período. Vale ressaltar que identificar o câncer de mama no inicio faz com que as chances de cura cheguem a até 90%.

Segundo médicos, a recomendação para a mamografia assintomática – quando não há nenhum sintoma que indique câncer de mama, seja feita a partir dos 50 anos. Entretanto, a maior cobertura de mamografia é justamente em mulheres que não estão nessa faixa de idade.

Em 2010, realizou- se 3.126.283 mamografias pelo SUS em mulheres a partir dos 40 anos.

Demora em realizar a biópsia

A biopsia é um exame que consiste em retirar um pequeno fragmento de pele ou nódulo para análise.

Neste caso, quando encontrado um nódulo no seio através da mamografia, é necessário realizar a biopsia para saber se aquele tumor é benigno ou maligno. Assim, este exame é fundamental para descobrir a gravidade da massa e qual será o método para trata-lá.

Entretanto, a demora em conseguir realizar a biopsia também é um dos problemas que as mulheres que dependem do SUS enfrentam.

A relação entre o número de biopsias e o numero de mamografias é preocupante. Segundo pesquisa, o número de mulheres que recebem indicação para realizar o exame após a mamografia é 0,36. Porém, o ideal seria esse número de relação alcançar 1.

A pesquisa também mostra que a pior relação esta na Região Sul do país, isso para as mulheres de todas as faixas etárias. No entanto, a melhor relação de números esta no Nordeste, e na faixa etária entre 60-69 anos em todas as regiões.

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Demora do diagnóstico até o tratamento

O inicio imediato do tratamento é fundamental, pois, garante melhora do câncer. Entretanto, em muitos casos há demora em começar esse processo.

A média em 2017 era que mais de 50% dos casos aguardavam mais de 60 dias para começar o tratamento. Já em 2018 os números apontam uma leve melhora nessa espera, porém, um grande número de pacientes não sabem quanto tempo esperaram entre o diagnostico e o tratamento.

Leis que melhoram a mastologia na UBS

A lei 12.732/2012 estipula o prazo máximo de 60 dias para o SUS dar inicio ao tratamento para pacientes diagnosticados com câncer. Assim, o texto da lei garante que o prazo começa a valer a partir do momento que o paciente receber o diagnóstico do médico.

Quando o paciente realizar o primeiro tratamento, que pode ser cirurgia, radioterapia, quimioterapia etc. o prazo é considerado cumprido.

Em estados que não contarem com estrutura para oferecer serviços especializados em oncologia, um plano regional deverá ser feito.

Dessa forma, com a lei que garante um prazo para o tratamento ter inicio, as chances de cura aumentam. Em casos de mulheres com câncer de mama, as chances podem chegar até a 95%.

Reconstrução da mama

Além da lei dos 60 dias, a lei aprovada pela então presidente Dilma Rouseff, obriga que o Sistema de Saúde Pública faça a cirurgia de reconstrução da mama imediatamente. No entanto, pacientes que não puderem fazer a cirurgia quando o câncer for retirado a paciente deverá ter acompanhamento clinico.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país atualmente possui 181 serviços de saúde que são habilitatos para relizar a cirurgia. Assim, no ano de 2012, o SUS realizou 1.392 cirurgias de reconstruções mamárias, o custo foi de aproximadamente R$ 1,15 milhão.

Todavia, a Sociedade Brasileira de Mastologia garante que, em um número de 20 mil mulheres que precisa fazer a retirada das mamas, nem 10% conseguem realizar a cirurgia.

Isso ocorre devido à falta de estrutura nos hospitais públicos. Existe uma enorme carência, desde falta de centros cirúrgicos e materiais para a cirurgia, até mesmo profissionais especializados. Pois, necessita de um cirurgião plástico ou um mastologista com especialização em reconstrução de mama.

Melhorias na UBS e agilidade no tratamento do câncer

Segundo dados publicados pelo Ministério da Saúde em 2020, o atendimento para pacientes que procuram se prevenir ou o tratamento do câncer está mais ágil. De janeiro a julho de 2020 99,57% dos casos em estágio inicial, a espera pelo tratamento foi de até 30 dias.

Em relação às mamografias realizadas no SUS, o número chegou a 1.132.237.

Ainda o Ministério garante que mulheres entre 50 e 69 anos, independentemente dos sintomas, ao ir a consulta com o mastologista na UBS, será abordada com um exame de mamografia. Pois, segundo o Ministério essa é a melhor forma de prevenção.

No site há algumas recomendações para prevenir o câncer de mama, por exemplo:

Amamentação: estima-se que o risco de desenvolver câncer de mama diminui cerca de 4% a 12% a cada 12 meses de amamentação. Deste modo, o governo investe em campanhas para promover o aleitamento materno, como a Campanha Nacional de Amamentação.

Além disso, realizar atividades físicas, manter uma dieta saudável, não ingerir bebidas alcoolicas e cigarros auxiliam na prevenção.

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Importância do rastreamento e mastologia na UBS

Estatísticas apontam que países que tem programas efetivos de rastreamento, que abrange toda a população alvo, possui qualidade nos exames e, sobretudo um programa eficiente de tratamento que seja adequado para suas pacientes, a mortalidade por câncer de mama diminui.

Esse impacto positivo demonstra a importância da adoção do rastreamento como politica publica de saúde, o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda.

No caso do Brasil, a mamografia é o único exame de que tem sua eficácia comprovada para o diagnostico precoce do câncer de mama, assim, aumenta significativamente as chances de cura das pacientes.

Por este motivo, é fundamental que a UBS tenham disponível um mastologista para as mulheres. É de extrema importância que ao notar qualquer alteração nos seios a mulher vá à unidade mais próxima para que para análise.

As alterações na mama muitas vezes indicam sintomas de outras doenças possíveis que podem acometer a área, por exemplo:

Displatia mamária; Alterações na textura da mama, pode ser irregular o granulosa. Os possíveis sintomas são dor na mama, nódulo mamário, e alteração na textura da mama.

Fiobradenoma; Tumor não cancerígeno, em grande parte ocorre em mulheres mais jovens. Os sintomas podem incluir dor nos seios e nódulos mamários.

Ectasia ductal; Comum em mulheres a partir dos 40 anos.  É uma infecção que atinge os ductos mamários, frequentemente se confunde com câncer. Provoca dor e secreção mamária, que muitas vezes pode ter uma cor escura.

Afecção funciona benigna das mamas (AFBM); Também conhecido como displasia mamária não tem uma causa definida. É comum acometer mulheres jovens e o tratamento é feito com medicamentos. Os sintomas são dor na mama, endurecimento e aparição de nódulos.

Conclusão

Entendemos que existem diversos problemas no Sistema Único de Saúde por falta de recursos, porém, ele é fundamental para a população.

Em resumo, o acesso a um profissional da mastologia na UBS é de extrema importância para a saúde da mulher. Além de prevenir doenças como as citadas acima, as UBSs também criam rodas de conversa que promovem a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama.

Tumor de mama em adolescentes: o que fazer

O câncer na mama pode afetar pessoas do sexo feminino e masculino, com maior incidência em mulheres. Apesar da maioria dos casos serem em mulheres com mais de 40 anos, o tumor de mama em adolescentes também pode ocorrer.

Segundo pesquisas, em cada 100 mulheres com a doença ao menos uma é uma menina entre 13 e 16 anos. Assim, essa ocorrência demonstra como é importante a visita regular ao ginecologista assim que a adolescente entra na puberdade.

Saiba mais sobre como a doença afeta e o que fazer quando surge um tumor de mama em adolescentes.

Tumor de mama é mais agressivo em adolescentes

Embora incomum, os dados mostram que o câncer de mama é ainda mais prejudicial em mulheres mais novas. Isso porque a doença se desenvolve mais depressa, com crescimento mais rápido, especialmente em quem tem propensão genética.

Contudo, ter histórico de câncer de mama ou ovário na família não explica a maior agressividade, dizem especialistas. Porém, a maior parte dos nódulos são benignos e descobertos por acaso, atráves de apalpação das mamas e axilas.

Por esse motivo a importância das consultas médicas para que a adolescente entenda o que é ou não normal no próprio corpo. Descobrir o câncer em estágio inicial é fundamental para a recuperação, já que 30% das jovens com câncer vão a óbito, por falta de resultados da quimioterapia.

Nesse sentido, com o passar do tempo, o organismo não consegue mais combater o câncer como antes. Como resultado, na faixa entre os 20 e 30 anos o índice de casos sobe para 10 em cada 100 mulheres.

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Autoexame

Apesar de a mamografia ser para mulheres a partir dos 40 anos – um pouco antes se esta tiver histórico familiar, o autoexame pode ser feito já na adolescência.

Para realizar, fique á frente do espelho e apalpe toda a região do seio, esquerdo e direito. Também inclua a região das axilas e os mamilos. Observe com os braços abaixados e levantados.

Vale ressaltar que o autoexame não substitui a consulta com um especialista. Portanto, a adolescente deve visitar o ginecologista pela primeira vez após a primeira menstruação. É importante avisar ao médico caso constate qualquer alteração nas mamas.

Tratamento do tumor de mama em adolescente

Uma vez que a adolescente tenha câncer de mama, é importante começar o tratamento. Todavia, estes variam de acordo com o nível de desenvolvimento da doença. Podem ser usados métodos como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia, etc.

Existem quatro estágios do tumor de mama, para cada um deles há um tratamento especifico. Assim, os estágios I e II são as fases iniciais da doença, desta forma, geralmente o tratamento consiste em cirurgia para a retirada do tumor ou mastectomia retirada da mama.  

Após a cirurgia, a radioterapia pode ser indicada em alguns casos.

Já no estágio III a paciente tem um tumor maior do que 5 cm, porém não localizado. À principio, nesse caso a opção e a quimioterapia para reduzir o tumor, atingindo sucesso nessa fase, o próximo passo é o tratamento com cirurgia e radioterapia.

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Câncer de mama em crianças pode acontecer

Descobrir um câncer não é uma situação fácil para ninguém. Sobretudo, quando o portador da doença é apenas uma criança. Porém, alguns casos raros de câncer de mama em crianças pode acontecer.

Apesar de ser uma situação incomum, algumas crianças – meninas- sofrem com câncer de mama. Entretanto, a aparição da doença é mais comum em mulheres com mais de 30 anos.

O artigo a seguir te explica como a doença pode afetar os pequenos e em seguida, quais são os sinais que se deve estar atento caso apareçam.

Como ocorre o câncer de mama?

O câncer ocorre por causa da multiplicação desordenada das células de alguma parte do corpo, nesse caso a mama. Assim, esse processo de reprodução forma células irregulares que se multiplicam, ou seja, se transformam em um tumor.

À principio, a parte mais afetada são os ductos mamários, ou os lóbulos das glândulas mamárias. De mesmo modo, se formam nódulos nessas regiões, que implicam a denominação do câncer: carcinomas ductais ou lobulares.

Há dois tipos de carcinomas, o não invasivo – que são tumores primários que não atingem o restante do corpo. E há também, o tumor invasivo – que pode produzir metástases, ou seja, atingir células saudáveis a sua volta e se espalhar por todo o corpo.

Câncer de mama em criança de 4 anos

O câncer de mama em crianças acontece, mas é extremamente raro. Isso porque existe pouco tecido no local da mama, e os hormônios ainda não se desenvolveram, o que inibe a multiplicação de células anormais.

Há entanto, maior risco quando se atinge a puberdade e os hormônios começam a se manifestar.

No entanto, no Canadá uma criança de 4 anos teve o diagnostico de câncer de mama. A pequena Aleisha Hunter é a pessoa mais jovem diagnosticada com a doença.

Os primeiros sintomas começaram a surgir em 2008, quando Aleisha começou a ter inchaços no peito. Após pouco tempo, o inchaço era tamanho que impedia a menina de dormir.

Aleisha foi diagnosticada com câncer de mama, e exames concluíram que ela teve 16 nódulos linfáticos. Assim, foi necessária a realização de uma mastectomia – cirurgia para remoção das mamas. Os tumores foram removidos e não foi necessário o uso de quimioterapia ou radioterapia no seu tratamento.

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Sintomas

Alguns dos principais sintomas de crianças com câncer são:

– Hematomas e sangramentos;

– Dor pelo corpo ou nos ossos;

– Inchaços sem motivo aparente em alguma área do corpo;

– Vômito ou dor de cabeça por mais de duas semanas

– Aumento do abdômen e dores abdominais;

– Sinais de puberdade precoce, aparecimento de pelos pubianos;

As chances de cura em crianças cujo câncer é diagnosticado em fase inicial chegam a 90%. Por isso, é importante que ao notar algum desses sintomas os pais levem seus filhos imediatamente para um especialista analisa-lo.

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O que é mastologia oncológica: Conceito e atuação

O oncologista é o médico responsável pelo tratamento do câncer. Por sua vez, a mastologia oncológica é a especialidade encarregada de diagnosticar e tratar o câncer de mama.

O câncer de mama é a doença mais incidente nas mulheres em todo o mundo. Sendo assim, surge a necessidade de propagar as informações para que todas saibam o que fazer no caso de um diagnostico.

Desta forma, o artigo abaixo é explica mais sobre a mastologia oncológica e a sua importância para o tratamento do câncer de mama.

O que é mastologia?

O mastologista é o médico especialista em tratar as doenças da mama. Sejam estas benignas ou malignas. Assim, sua especialidade engloba desde o estudo e prevenção, até o diagnostico, tratamento e realização de cirurgias.

A mastologia é um produto do desenvolvimento tecnológico que presenciamos durante anos. È assim, responsável por aumentar o conhecimento, e trazer mais lucidez em relação às patologias mamárias. Dessa forma, auxiliando a descoberta de novos exames e formas de tratamento.

È responsável por tratar doenças que podem acometer a mama, como por exemplo, mastites, nódulos, assimetrias, ginecomastias etc.

Entretanto, a principal doença que os mastologistas tratam é o câncer de mama. Este por sua vez é a mais comum entre as mulheres. Além de afetar a integridade física e colocar em risco a vida da paciente. Assim, a doença afeta o psicológico das mulheres.

È comum que uma paciente com câncer de mama precise recorrer a cirurgias invasivas para sua recuperação, como a remoção dos seios. Assim, sua autoestima e qualidade de vida sofrem mudanças consideráveis.

No entanto, a mulher não deve procurar por um mastologista somente quando estiver com câncer de mama diagnosticado. Afinal, o médico é importante para a prevenção da doença e para que não chegue a um nível avançado.

As consultas com o profissional devem ser feitas ao menos uma vez ao ano a partir dos 35 anos. Ainda que a mulher não apresente nenhum sintoma. Exceto em casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família. Em casos como estes o profissional irá designar a frequência das visitas.

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O que é oncologia?

A oncologia, é a especialidade médica responsável que lida com o câncer. Sua área de conhecimento abrange desde os estudos sobre o assunto até o tratamento dos tumores.

É também quem estuda mais afundo como ocorre o desenvolvimento dos tumores e das metástases no organismo. A partir de uma detalhada analise de cada caso. É quem determina o tratamento mais adequado de acordo com as individualidades do paciente.

Esse profissional é um entre vários especialistas fundamentais para o tratamento do câncer. Sendo assim, é necessária uma equipe multidisciplinar, que pode incluir radiologista, psiquiatra, fisioterapeuta, nutricionista e etc. Afinal, uma equipe que pode contemplar todas as necessidades do paciente.

Entre todas as suas funções, a principal é manter o controle da doença. Desta forma, procura tratamentos que impeçam a evolução da doença. Além de cuidar do paciente possibilitando através de soluções clínicas os sintomas.

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O que é mastologia oncológica?

 A mastologia é a especialidade responsável pela saúde das mamas, e a oncologia a especialidade responsável por tratar o câncer. Sendo assim, a mastologia oncológica é a unificação do conhecimento desses profissionais para tratar uma paciente com câncer de mama.

Para entender melhor o seu conceito e a atuação dos especialistas, abaixo é explica como ele age em cada fase. Sendo estas a prevenção, diagnostico, tratamento e o acompanhamento da paciente pós-tratamento.

Prevenção

A prevenção primária é possível através do controle de fatores de risco que já se conhece e execução de práticas e comportamentos diários. Estes feitos com disciplina são por si só protetores.

Algumas mulheres carregam fatores hereditários, ou relacionados ao ciclo reprodutivo. Estes em sua maioria são impossíveis alterar. Mas, há algumas coisas que a mulher pode mudar, e que são determinantes para prevenir o câncer de mama.

Assim, excesso de peso corporal, falta de atividade física, consumo exagerado de álcool e cigarros, são fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a doença.

Desta maneira, ao substituir maus hábitos por bons, é possível diminuir esse risco. Tendo em vista, é fundamental uma alimentação mais balanceada, manter uma rotina de atividades físicas e um índice de gordura corporal adequado ao seu biótipo.

Além de contribuir para diminuir as chances de formar o câncer, estas medidas são capazes de melhorar a qualidade de vida. Pois, manter hábitos saudáveis trazem diversos benefícios para o corpo e a mente.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), amamentar também é um fator protetor para o câncer de mama. Aliás, o site do INCA contém documentos científicos que comprovam a relação de alimentos e atividades físicas com a prevenção. Além de dicas de como começar a adotar hábitos mais saudáveis.

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Diagnóstico do câncer e acompanhamento com mastologia oncológica

A mamografia permite identificar o câncer de mama em estagio inicial, por esta razão é o mais conhecido. Assim, o câncer detectado em estagio inicial tem maiores chances de cura, chegando até a 95%. Além disso, realizar o tratamento neste estágio é menos agressivo para a mulher.

O exame deve ser feito ao menos uma vez ao ano por mulheres com idade igual ou superior a 40 anos. Segundo especialistas, em casos de mulheres com histórico familiar de câncer de mama, especialmente familiares de 1°grau, o profissional irá determinar a frequência do exame.

Outro exame comum é o ultrassom de mama, que também identifica irregularidades na região mamária. Esse exame tem melhores resultados em mulheres que possuem mamas radiologicamente densas, ou seja, em mamas que há um maior volume de tecido, que dificultam a visualização.

A situação é recorrente, principalmente, em pacientes com menos de 35 anos. Nestes casos, o médico também pode investir no uso da ultrassonografia para detectar a existência de algum nódulo.

 Sendo assim, é comum também utilizar o exame quando a mamografia apresenta alteração. Em casos como esse, a ultrassonografia serve como um complemento, para auxiliar na decisão de fazer ou não a biopsia.

A biopsia traz o diagnostico definitivo. Deste modo, o exame consiste em retirar um pequeno fragmento do nódulo suspeito para analisar em laboratório.

Confirmada a presença de células cancerígenas, é hora de começar a pensar no tratamento. Assim, o especialista irá analisar as individualidades do caso da paciente e determinar o melhor caminho a seguir.

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Tratamento com mastologia oncológica

Após o diagnostico, o médico irá analisar em qual estágio a doença se encontra, para que assim, discuta as opções de tratamento. Neste momento, são considerados os benefícios e malefícios que cada um apresenta. Pois, existem várias formas de tratamento, por exemplo:

Tratamento local – este tipo de terapia trata somente a área acometida pelo tumor, sem prejudicar o restante do corpo. Os tipos mais comuns para o câncer de mama são:

– Cirurgia;

-Radioterapia.

sistêmico – Este engloba o uso de medicamentos que são introduzidos por via oral ou intravenosa. Assim, com a medicamento na corrente sanguínea, as células cancerígenas são diretamente afetadas. Existem algumas opções dessa técnica, sendo elas:

– Quimioterapia;

– Hormonoterapia;

– Terapia Alvo;

– Imunoterapia.

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Cada tipo de câncer carece de um esquema de intervenção diferente, que é, por sua vez, definido pelo especialista. Algumas situações que precisam de tratamento diferenciado são:

– Câncer de mama inflamatório.

– Durante a gravidez.

– Por estagio.

– Triplo-negativo.

Como dito anteriormente, há a união do conhecimento em mastologia e oncologia. E uma equipe multidisciplinar poderá ser formada. Nesta pode incluir, nutricionista, fisioterapeuta, cirurgião plástico etc.

Métodos alternativos ou complementares também podem ser considerados. Esses podem incluir vitaminas, ervas, e até mesmo dietas especiais. Sendo assim, os tratamentos complementares se desenvolvem juntamente com o atendimento médico.

Por sua vez, os tratamentos alternativos são para aquelas pessoas que optam por não seguir um tratamento médico. Embora muitos desses métodos, de fato fazem com que a pessoa se sinta melhor, apenas alguns tem sua eficácia comprovada cientificamente.

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Após o tratamento do câncer de mama

Após o término do tratamento oncológico pode ocorrer efeitos colaterais tardios. Estes podem levar meses ou até anos após a quimioterapia ou radioterapia para aparecer. Por isso a importância de manter uma rotina de consulta médica.

Os efeitos que a quimioterapia causa no corpo são semelhantes ao de algumas drogas em especifico. Sendo assim, existem diferentes classes de mecanismo de ação dos quimioterápicos e cada um causa um efeito diferente.

As antraciclinas, por exemplo, aumentam as chances de desenvolver problema cardíaco. Por outro lado, a bleomicina aumenta as chances de alterações pulmonares.

Todavia, a radioterapia consiste em direcionar pequenas doses de radiação no tumor, entretanto, acabam atingindo partes do tecido. Por isto, os efeitos colaterais tardios são motivo de preocupação entre os especialistas.

Mulheres jovens que realizam radioterapia na região torácica, por exemplo. Essas apresentam maior risco em desenvolver cardiopatia ou infarto. Isso porque as artérias coronárias do coração inflamam após o contato com a radiação.

Além dos riscos que os tratamentos podem causar futuramente. É importante manter os exames de rotina, como a mamografia por exemplo, afim de prevenir contra a reincidência do câncer de mama.

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O que acontece se uma pessoa com diagnóstico positivo de câncer de mama não se tratar?

O câncer de mama, ou neoplastia consiste na aparição de células cancerígenas na mama. A doença é mais recorrente em mulheres. Mas, há quem escolha enfrentar o câncer de mama sem tratamento.

De acordo com dados divulgados pelo Instituo Nacional do Câncer (INCA), o tumor mamário é o segundo tumor mais comum entre mulheres, e o primeiro em letalidade.

No entanto, apesar dos números alarmantes, a maioria dos nódulos na mama são benignos. Porém, é importante o diagnostico na fase inicial e que o câncer de mama não fique sem o tratamento de profissional.

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O que acontece com o câncer de mama sem tratamento?

Após o diagnóstico, o especialista deverá, através de exames como a mamografia, por exemplo, identificar em que estágio o câncer está. Pois assim, poderá indicar o tratamento mais eficaz.

O câncer de mama em estágio inicial tem cerca de 95% de chance de cura. Dessa forma, é importante que o tratamento tenha inicio o quanto antes. Pois, nesse caso, o tempo é um fator determinante para a recuperação.

Assim, o câncer de mama é classificado de 0 a 4. Sendo 0 o indicativo de um câncer não invasivo e 4 um caso metastático da doença. Ainda, é considerado fatores como a presença de marcadores tumorais e a velocidade da proliferação do câncer.

Por fim, uma paciente que tenha identificado o câncer de mama, mas, não realiza o tratamento, aumenta as chances de que a doença evolua e se espalhe com mais velocidade, até chegar ao estágio mais avançado: o metastático.

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O que é o câncer de mama metastático?

Nesse estágio, o tumor se espalha para outros órgãos do corpo, como pulmão, ossos, fígado e cérebro. No entanto, ainda que encontradas células cancerígenas em outras partes do corpo, como os ossos, por exemplo, a patologia não é reconhecida como câncer ósseo.

Aproximadamente 30% dos casos de câncer de mama, ainda que detectados no inicio, evoluem para o estágio metastático.

Normalmente, a doença apresenta alguns sinais e sintomas. Estes podem variar de acordo com o grau de metástase no corpo. Alguns dos sintomas são, por exemplo:

– Dores e fraturas nos ossos;

– Alterações no fígado. Causam inchaço abdominal, fadiga, perda de peso e pele amarelada;

– Alterações no cérebro. Causam dores de cabeça, convulsões e problemas de memória.

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Quais as formas de tratamento?

Os profissionais indicam o tratamento assim a partir do momento do diagnóstico. Todavia, existem várias formas de tratamento. Nessa fase é importante pesar os benefícios e fazer uma escolha baseada nas individualidades de cada paciente.

O tratamento local dedica-se a área em que o tumor está alocado. Desta forma, não afeta outras áreas do corpo. Os tipos de tratamento local para o câncer de mama incluem cirurgia e radioterapia.

Por outro lado, existem os tratamentos sistêmicos. Por sua vez, estes consistem no uso de medicamentos administrados por via oral ou via. Os tratamentos incluem por exemplo, quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia  e imunoterapia.

Vale salientar que mulheres devem realizar o exame de mamografia anual a partir dos 40 anos. Exceto, mulheres com histórico de câncer de mama/ovário na família, estas devem fazer o exame antes de atingir esta idade.

O câncer de mama pode doer?

Existem muitas dúvidas em relação ao câncer de mama e seus sintomas. Sobretudo a mais comum é: o câncer de mama pode doer?

Apesar de ser um possível motivo para causar dores, o câncer de mama não é a única origem de incômodos nos seios.

Para entender melhor sobre o assunto, neste artigo, vamos esclarecer se o câncer de mama dói bem como, quais são as outras causas de dores mamárias.

O câncer de mama dói?

Em geral, o câncer de mama pode causar dores quando já está em estágio avançado. Sendo assim, é primordial ressaltar a importância dos exames periódicos, pois, a identificação imediata da doença é determinante para obter maior chance de sucesso durante o tratamento.

Por lei, a mamografia anual no Brasil deve ser feita em mulheres a partir dos 40 anos. Salvo mulheres com histórico familiar de câncer de mama/ovários devem passar com um especialista antes de atingir essa idade.

Os sinais e sintomas do câncer de mama podem variar. Assim, é importante estar atenta a qualquer alteração na mama.

câncer de mama dói

Sintomas comuns do câncer de mama

Afinal o câncer de mama pode doer?

O sintoma mais comum na maioria dos casos de câncer de mama é o surgimento de um nódulo. Entretanto, há algumas diferenças entre os nódulos benignos e malignos que são identificadas com do toque.

Caso encontre uma massa sólida com bordas irregulares, e indolor, é provável a presença um tumor maligno. Mas, os nódulos cancerosos também podem ser dolorosos.

Pois, para não retardar o diagnostico, é importante que ao perceber qualquer massa nova, nódulo ou alteração na mama, marque uma consulta para ser examinada por um médico.

O câncer de mama também pode causar outros sintomas com por exemplo:

– Inchaço na pele (edema);

– Nódulo endurecido;

– Secreções sanguinolentas ou serosas pelos mamilos;

– Espessamento ou retração do mamilo;

– Vermelhidão na pele (Eritema)

– Linfonodos aumentados;

– Inversão do mamilo;

– Dores na mama ou mamilo;

– Irritação ou inchaço em uma parte da mama;

– Inchaço em toda a mama.

Outras origens de dores na mama

Dores na mama são comuns na maioria das mulheres e nem sempre são causadas por uma doença mais grave. Assim, são denominadas como dores cíclicas e não cíclicas.

Aproximadamente 60% das dores de mama em mulheres são dores cíclicas. Estas são associadas às alterações hormonais, por sua vez, provocadas pelo ciclo menstrual.

Costumam ser dores leves nas duas mamas que acometem as mulheres durante o período fértil. Em geral, ocorrem na segunda metade do ciclo, a dor pode aumentar alguns dias antes da menstruação e por fim, somem quando a mulher menstrua.

Quando a dor tem maior intensidade, chamada de mastalgia cíclica.

Outra causa da dor cíclica é a doença fibrocística da mama. Uma vez que, esta consiste na formação de nódulos císticos benignos que podem aparecer durante a vida da mulher.

As dores não cíclicas por sua vez, é a causa de cerca de 40% de dores no seio. Assim sendo, não tem nenhuma ligação com o ciclo menstrual e podem ser constantes ou pontuais.

Um dos motivos da dor por uma mastite, que é quando há inflamações na mama durante a amamentação. Entretanto, também pode ocorrer com mulheres que não estão amamentando.

Acontece também pela ectasia ductal, quando ocorre dilatamento e obstrução dos ductos mamários, afinal, provocando inflamações, que ocasionam um quadro parecido com o da mastite.

Confira ainda em nosso site: O que um mastologista pode fazer por você?

Mastologista: você sabe o que é e quando procurar um?

Muito se ouve sobre a importância do ginecologista para uma mulher. Mas, poucos sabem que o mastologista é tão importante quanto para manter a saúde em dia. Sendo assim, entenda mais sobre essa especialidade abaixo e saiba quando procurar por um mastologista.

Mastologista é o especialista responsável pela saúde das mamas. Desta forma, é o responsável por prevenir, diagnosticar e tratar doenças relacionadas às glândulas mamárias. Assim, o profissional é reconhecido por tratar doenças como o câncer de mama.

Embora a mais conhecida, o câncer de mama não é a única patologia tratada por esse especialista. Pois, as mamas podem apresentar diversas alterações que necessitam da avaliação de um profissional. Contudo, abaixo explicamos mais sobre a mastologia e quando procurar por um mastologista.

O que é mastologia?

A Sociedade Brasileira de Mastologia ( SBM), define que o mastologista é o profissional que “Previne, diagnostica e trata doenças da mama”. Entretanto, poucos sabem que a mastologia não é uma área dedicada exclusivamente a tratar pacientes mulheres.

A mastologia masculina se dedica ao estudo de fibroadenomas, nódulos que se formam na mama. Bem como, é comum tratar de assimetria em seios masculinos, assim como da ginecomastia, condição que causa o aumento anormal no volume de um dos seios.

As mesmas condições podem surgir nas mulheres. Mas, existem outros casos em que é necessário o acompanhamento de um mastologista, por exemplo, mulheres que estão em período de amamentação, em tratamento de mastites, lactantes, calcificação mamária e etc.

Para diagnosticar alguma enfermidade, o mastologista tem o auxilio de alguns exames. Assim, se necessário, o profissional pode solicitar a mamografia, ressonância magnética ou ultrassom das mamas, além de avaliações hormonais. Em casos de alteração, existe a possibilidade de uma biopsia.

quando procurar um mastologista

Quando procurar um mastologista?

As mulheres devem consultar um mastologista ao menos uma vez ao ano a partir dos 35 anos. Porém, em alguns casos, o acompanhamento pode ser antes de atingir essa idade.

Por exemplo, pessoas com histórico de câncer de mama na família, mulheres com menstruação precoce ou tardia e mulheres acima dos 40 anos. Sendo assim, nestes casos o profissional irá designar a frequência das consultas.

No entanto, ao notar qualquer alteração na mama, como vermelhidão, inchaço, secreções, aumento do volume de uma das mamas, etc, é importante consultar um especialista, independentemente da idade.

No caso do câncer de mama, boa parte dos brasileiros não sabe, mas o autoexame não é mais indicado como uma forma de prevenção. Pois, segundo o Ministério da saúde e a SBM, o método auxilia no autoconhecimento do próprio corpo, entretanto, não substitui o exame clinico das mamas.

quando procurar um mastologista

Através do autoexame, não é possível detectar lesões pré-malignas. Estas são lesões muito pequenas, mas que podem futuramente ocasionar o câncer de mama. Sendo assim, as lesões identificadas por um especialista são facilmente tratadas.

Contudo, o exame periódico continua sendo o método mais eficaz para prevenir o câncer de mama. Desta forma, indicado é que mulheres com mais de 40 anos e baixo risco, façam o exame uma vez ao ano, aquelas entre 50 e 69 anos, o exame deve ser feito duas vezes ao ano.

Ademais, manter uma rotina de exercícios e hábitos saudáveis, ainda é uma das principais recomendações para a prevenção de doenças na mama.

Doença do silicone: mito ou verdade

O boom do silicone aconteceu no começo dos anos 2000 e, de lá para cá, muitas mulheres desejam aumentar seus seios colocando próteses. Mas, em contrapartida, um grande movimento está sendo realizado em decorrência dos malefícios que as próteses podem causar, a chamada doença do silicone.

Dor de cabeça, nas costas, além de inúmeros mal-estares são relatados por mulheres que possuem próteses de silicone. Por outro lado, aquelas que resolveram tirar os implantes, hoje, contam com mais qualidade de vida.

Vamos entender um pouco mais sobre esse problema e como ele afeta a vida das mulheres.

Doença do silicone: o que é?

Em primeiro lugar, é preciso destacar que o termo “ doença do silicone” não é científico, mas sim, um termo que mulheres que possuem próteses de silicone, e que apresentam determinados tipos de sintomas, assim chamam.

Trata-se, portanto, de sintomas como fadiga, dores musculares e nas articulações bem como, queixas neurológicas, queda de cabelo, insônia e interferência no funcionamento intestinal.

Tudo isso começa a atrapalhar a qualidade de vida da mulher, e os sintomas podem ocorrer pouco tempo após o implante, ou então, depois de um bom tempo.

doença do silicone

Por que isso acontece?

Especialistas afirmam que a doença do silicone está diretamente relacionada à Síndrome de ASIA ( Autoimmune Syndrome Induced by Adjuvant) que, trata-se , portanto, de uma doença que acontece em resposta da reação autoimune do organismo em relação a um corpo estranho, ou seja, a prótese.

Diagnóstico da doença do silicone

Assim como em qualquer caso, a mulher que apresenta estes sintomas e possui próteses de silicone, precisa procurar um especialista, ou seja, um mastologista.

Deste modo, ele irá fazer o exame clínico, podendo pedir exames complementares, caso veja necessidade.

Tratamento para a doença do silicone

O que muitas mulheres têm feito, após entenderem sobre o seu problema, é a retirada das próteses, o que, em sua maioria, faz com que os sintomas desapareçam.

Ao retirar a prótese, realiza-se então, a reconstrução da mama com mastopexia, que consiste no levante da região da mama ou lipoenxertia, que é feito com enxerto de gordura.

Além disso, caso sejam identificados sinais inflamatórios, é comum que o médico também comece o tratamento através corticoides ou anti-inflamatórios. Porém, tudo irá depender da situação da mulher, pois cada organismo reage de uma forma.

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Conclusão

A doença do silicone tem sido uma patologia muito comum, que apresenta sintomas muito incômodos e que atrapalham a vida da mulher.

Por isso, se você tem próteses de silicone e apresenta alguns destes sintomas, procure um mastologista o quanto antes para que ele possa avaliar a sua situação.

É importante ressaltar que existem outros recursos estéticos que podem garantir a beleza e saúde das suas mamas com a retirada dos implantes de silicone. E antes de realizar qualquer procedimento, é importante que você esclareça todas as suas dúvidas com o seu médico!