Prevenção o ano todo: É fundamental se prevenir contra o câncer de mama 365 dias do ano

A mamografia é uma das chaves principais quando o assunto é prevenção do câncer de mama. Entretanto, o exame não é a única maneira de se prevenir da doença.

É importante tomar outras medidas para manter a sua saúde ao longo dos anos. Leia o artigo e saiba outros meios que podem prevenir o câncer de mama.

Aumento de casos

O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais comum entre as mulheres, ficando atrás do câncer do câncer de pele. No entanto, em alguns casos raros o câncer de mama pode também acometer homens, totalizando 1% dos casos.

Estatísticas revelam que sua incidência tem aumentado progressivamente, até mesmo em países desenvolvidos. Em 2018, em média, houve 59.700 casos no Brasil, já em 2020 o número subiu para 66.280 casos.

Existe mais de um fator que influencia no aumento progressivo de casos, entre eles, o fato das pessoas terem mais informação sobre a doença e seu diagnóstico ser mais acessível.

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Há uma década, as pessoas não ousavam pronunciar o nome da doença, graças ao estigma associado a ela, hoje em dia, as mulheres estão mais suscetíveis à prevenção e tratamento.

Além disso, a expectativa de vida aumenta, e consequentemente, influencia no número de casos, pois, quanto mais velhos ficamos, mais chances de desenvolver um câncer.

Contudo, com o avanço da ciência e tecnologia, hoje é de nosso conhecimento métodos e atitudes que contribuem para prevenir o câncer de mama.

A total prevenção não é possível, pois existe uma variedade de fatores que se relacionam com o surgimento de um tumor. Mas, há alguns fatores de risco que é possível controlar, e, colaboram significativamente para o rastreio do câncer de mama.

Como se prevenir do câncer de mama

Alguns fatores como, excesso de peso, sedentarismo, consumo exagerado de bebidas alcoólicas e tabagismo, são hábitos e características de risco.

Dessa forma, especialistas estimam que manter uma alimentação saudável, com todos os nutrientes que o corpo precisa, e uma rotina de exercícios físicos podem diminuir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.

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Assim, evitar a obesidade com uma alimentação saudável, ser ativa, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros são atos básicos que você deve ter ao longo de todo o ano para prevenir o câncer de mama.

Ainda, a amamentação também é um fator protetor que previne o câncer de mama. Dessa maneira, a cada 12 meses de aleitamento materno, o risco de desenvolver o tumor reduz em até 6%.

Mas, é importante ressaltar que apesar de essas medidas ajudarem a prevenir o câncer de mama, a mamografia ainda é a peça chave quando se trata de rastreamento e diagnóstico do tumor.

Portanto, se você tem mais de 40 anos ou histórico na família, recomenda-se que você faça o exame ao menos uma vez por ano. 

Atividade física pode combater a fadiga e o declínio cognitivo em sobreviventes de câncer

Pesquisadores da Universidade de Illinois, juntamente com colaboradores da Digital Artefacts em Iowa, e Northeastern University em Boston, analisaram a associação entre atividade física, fadiga e desempenho em tarefas cognitivas em cerca de 300 sobreviventes de câncer de mama.

“Os dados sugerem que ser mais ativo fisicamente poderia reduzir dois dos sintomas mais comumente relatados em sobreviventes de câncer de mama: fadiga e comprometimento cognitivo”, segundo o líder do estudo Edward McAuley, professor de cinesiologia e saúde da família em Illinois. “A maioria das pessoas pensa: ‘Se eu me exercitar, vou ficar cansado’. Em nosso estudo, o exercício, na verdade, foi associado à redução da fadiga, que, por sua vez, foi associada a uma melhor função cognitiva. ”

O comprometimento cognitivo, como problemas de memória ou períodos de atenção encurtados, é uma queixa comum entre pacientes com câncer e sobreviventes, e acredita-se que seja similar ao declínio devido ao envelhecimento. Pesquisas anteriores em Illinois exploraram o efeito da aptidão física no declínio cognitivo relacionado à idade, de modo que os pesquisadores se perguntaram se os sobreviventes de câncer responderiam de forma semelhante ao exercício.

“Outros estudos de sobreviventes de câncer tinham como base pequenas amostras de sobreviventes de câncer e usaram medidas de atividade física e funções cognitivas que podem ser muito tendenciosas”, disse a pesquisadora pós-doutora Diane Ehlers, a primeira autora do estudo que fora publicado na revista Breast Cancer Research and Treatment. “O que torna o nosso estudo inovador é que tínhamos medidas objetivas para a atividade física e desempenho cognitivo, e uma amostra nacional de sobreviventes de câncer de mama.”

Os pesquisadores trabalharam com a Digital Artefacts – desenvolvedora do aplicativo comercial de neurociência BrainBaseline – para criar um aplicativo para iPad adaptado a este estudo. O aplicativo incluiu questionários e atividades destinadas a medir habilidades