Estou curada do câncer

Estou curada do câncer, e agora?

Estou curada do câncer, e agora? Essa é uma pergunta frequente na vida de mulheres que finalizaram o tratamento para o câncer de mama. Enfrentar essa doença não é nada fácil. Por isso, é completamente normal que você já não queira ser nomeada com o rótulo de ‘paciente com câncer’ e seguir adiante. 

Vale ressaltar, contudo, que após o tratamento ainda é necessário se atentar para diversos fatores, incluindo a saúde do organismo e também da mente. Na gestão de cuidados, é muito importante que a paciente esteja bem informada em termos de conduta e siga todas as orientações médicas.

Os novos passos na retomada da vida pós-câncer de mama também são necessários para prevenir a sua reincidência, pois, embora a paciente já esteja curada do câncer, terá os próximos cinco anos como um período crucial para avaliar a evidência de recorrência. Sendo assim, selecionamos as principais questões e respostas acerca do tema. Confira a seguir: 

Já estou curada do câncer de mama. Devo continuar realizando exames?

Ainda que a paciente esteja curada do câncer, é muito importante que continue o acompanhamento médico e os exames de rotina. Isso porque, essa é uma forma de monitorar a possibilidade de recidiva da doença. Além disso, esse momento ainda necessita de avaliação acerca dos efeitos colaterais. 

O Journal of Clinical Oncology (JCO), um dos mais importantes e renomados periódicos de oncologia, elaborou um manual com recomendações para pacientes que finalizaram o tratamento inicial do câncer de mama. Dentre as citadas, indica-se que a paciente mantenha as consultas e exames em dia. Trata-se de uma forma de valorização da saúde e de cuidado consigo mesma. 

Vale ressaltar também, que os efeitos colaterais pós-tratamento podem incluir desde as sequelas físicas, até as psicológicas. Cerca de 70% das pacientes com câncer de mama, precisam tomar medicamentos para bloqueio dos hormônios, por um período de cinco a dez anos, posto que boa parte dos casos é resultado de tumores que usaram os hormônios femininos como base para se desenvolver. 

Por consequência, a mulher sofre com os sintomas da menopausa precoce, ou com o aumento dessas alterações. Isso prova a necessidade de continuar a avaliação médica, seguir as prescrições medicamentosas e manter a prática de exercícios físicos.

Existem contraindicações para uso de prótese nas mamas?

Outra dúvida muito comum para uma paciente que está curada do câncer é a existência de contraindicações para uso de prótese nas mamas. Embora existam muitas afirmações na internet de que inserir a prótese pode ser motivo de retorno do câncer, trata-se de um mito. Não existe nenhuma evidência clínica que comprove a relação da volta do câncer de mama com a inserção de prótese. 

curada do câncer de mama

Pelo contrário, essa é uma forma que muitas mulheres encontram de retomar a autoestima e a relação de amor-próprio, sendo importante, até mesmo, para o cuidado psicológico. Se esse é o seu caso, indica-se uma conversa com seu médico a respeito dessa possibilidade, a fim de que haja uma orientação de acordo com o seu quadro. 

É possível engravidar após o câncer de mama?

Após ser curada do câncer, é possível sim que uma mulher engravide e tenha um processo de gestação bem-sucedido. É preciso, no entanto, atentar-se para alguns cuidados primordiais, como, por exemplo: a administração de alguns medicamentos de acordo com o prazo mínimo antes da gestação. Em alguns casos, a partir do método de criopreservação (técnica de congelamento do material biológico) pode ser uma indicação antes do início. 

Sendo assim, é muito importante que durante o acompanhamento médico, haja a menção dessas expectativas, a fim de que o preparo ocorra da melhor forma possível. 

amamentação após cura do câncer de mama

Vale ressaltar também que o processo de amamentação é até uma forma de contribuição para a saúde da paciente, pois, é um método natural de reduzir os riscos de câncer de mama. Isso porque, a taxa de hormônios produzidos que culminam no desenvolvimento de tumores são reduzidas durante a lactação.

Como deve ser o estilo de vida após a cura do câncer de mama?

Como foi dito acima, o estilo de vida após a paciente se curar do câncer de mama pode fazer a diferença em um longo prazo. Praticar exercícios físicos e realizar a manutenção e controle do peso são atividades importantes para prevenir a volta do câncer. O combate à obesidade, por exemplo, reduz as chances de recidiva da doença. Evitar o tabagismo e o consumo de álcool também são práticas importantes.

Além disso, atividades como ioga e exercícios aeróbicos são meios de tratamento físico e psicológico. Isso porque, não só auxiliam a diminuir o desconforto dos sintomas decorrentes do consumo de medicamentos para controle hormonal, como também são pilares para evitar o retorno do câncer.

Outros benefícios desta conduta são a preservação da massa óssea (em que pode haver perda durante o tratamento), fortalecimento cardiovascular e desenvolvimento da flexibilidade, reduzindo assim,a possibilidade de dores e desconfortos. 

curada do câncer de mama

Conclusão: Curada do Câncer

Ainda que a notícia de estar curada do câncer seja motivo de felicidade para as pacientes que enfrentaram os problemas, muitas sentem dificuldades em se readaptar à vida antiga. Isso porque, há um impacto psicológico durante esse período, já que há uma mudança na sua identidade, no seu corpo e do seu papel na família.

O foco passa a ser o tratamento, e após se curar, é preciso voltar ao trabalho, estudos e demais planos de antes. O apoio da família, portanto, torna-se fundamental em todo o tratamento, mas principalmente nesta etapa final, para que a paciente siga um novo caminho ou retorne às atividades antes estipuladas. 

Tratamento pós doença

Por fim, esperamos que o artigo tenha ajudado na compreensão das principais perguntas após a cura do câncer. Em suma, é importante que a paciente continue priorizando sua saúde, seja física, seja psicológica. Mais do que nunca, é preciso encontrar forças e coragem para seguir com seus planos e realizar seus sonhos. 

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Idade para começar a se prevenir do câncer de mama

Uma dúvida comum para muitas mulheres é a idade para começar a se prevenir do câncer de mama. Embora o diagnóstico do câncer de mama seja mais comum após os 40 anos de idade, entender a importância da prevenção é fundamental desde cedo. 

Isso porque o câncer de mama é um dos tipos mais comuns em mulheres brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a detecção do câncer de mama em estágio inicial tem maiores chances de cura. 

prevenção câncer de mama

Sendo assim, a conscientização acerca da prevenção deve ser uma preocupação de todas as mulheres, inclusive das mais jovens. Para melhor compreensão desses cuidados, elaboramos um artigo completo com tudo sobre a hora certa para começar a se prevenir. Continue lendo e saiba mais! 

Qual é a idade para começar a se prevenir do câncer de mama?

O Ministério da Saúde recomenda que antes dos 40 anos de idade, os exames preventivos devem ser realizados somente sob indicação médica. Antes dessa faixa etária, a mamografia e exame clínico das mamas devem ser feitos apenas em mulheres com histórico familiar de câncer de mama, posto que possuem um maior risco de desenvolver a doença.

Ainda assim, adotar um estilo de vida saudável é uma opção viável para mulheres mais jovens que desejam se cuidar. Isso porque, apesar de obter um percentual menor de casos, o público feminino abaixo dos 30 anos também está propício a ser acometido por essa condição. 

câncer de mama

Geralmente, essa maior incidência se concentra em quem possui fatores de risco, com predisposição para os genes BRCA1 e BRCA2. Sendo assim, mulheres com casos de câncer na família, devem se atentar desde a juventude. 

Ademais, outros fatores de risco para desenvolvimento precoce desse tipo de câncer, são: consumo excessivo de álcool, ingestão de carne vermelha, obesidade e sedentarismo. A exposição à radiação, principalmente devido à radioterapia, também pode afetar a mama e aumentar o risco de surgimento do câncer na região.

Vale ressaltar também que, biologicamente, esse tipo de câncer pode até mesmo vir de forma mais agressiva em jovens. Associada a uma limitação da detecção precoce, as chances de cura são reduzidas, até mesmo porque, nessa faixa etária, não é indicado realizar os exames preventivos, como a mamografia, pois há a presença de muitas glândulas mamárias, que podem se confundir com nódulos. 

Quais são os meios de prevenção?

As mulheres mais jovens que desejam se cuidar, podem optar por hábitos saudáveis como manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos com frequência para movimentar o corpo, e evitar o tabagismo. Esses cuidados são necessários para evitar diversas doenças, e, nesse caso, as ações independem de idade para começar a se prevenir do câncer de mama.

Além disso, o autoexame também pode auxiliar a observar os sinais do corpo, em que a própria mulher pode apalpar as mamas para verificar a existência de nódulos. O melhor momento para realizar o autoexame é após o período menstrual.

Começar a se prevenir do câncer de mama

Vale ressaltar, contudo, que para mulheres acima dos 40 anos de idade, o autoexame não substitui o exame clínico, sendo importante associá-los para que haja avaliação de um profissional de saúde. Se houver alguma suspeita de alteração, é fundamental procurar ajuda médica de um mastologista para realizar exames complementares. 

Como uma mulher pode perceber a existência do câncer de mama?

Se você deseja saber mais sobre a idade para começar a se prevenir do câncer de mama, outro fator de conhecimento é saber como uma mulher pode perceber a existência da condição. O câncer de mama se caracteriza pelo desenvolvimento fora do normal das células da mama, o que causa sua multiplicação e formam um tumor maligno prejudicial à saúde.

Sendo assim, é comum que alguns sintomas possam surgir, como o inchaço das mamas (ou de apenas uma parte), vermelhidão na pele, dores na região, espessamento e/ou retração do mamilo ou da pele, entre outros. É preciso estar atento, contudo, que o sintoma de maior facilidade para percepção, é a existência de nódulos e/ou caroço nas mamas (nesse caso, pode haver dor ou não). 

Além disso, também pode ocorrer o surgimento de caroços abaixo dos braços, e a pele da mama pode ficar semelhante à uma casca de laranja. Lembre-se apenas que a existência de nódulos não quer dizer necessariamente que há câncer. Por isso, na percepção de algum caroço, é preciso realizar avaliação médica. Essa premissa é válida para todas as mulheres, e, nesse caso, não existe uma idade para começar a se prevenir do câncer de mama. 

Quais exames podem detectar o câncer de mama?

Em casos de mulheres que possuem nódulos ou caroço anormal das mamas, que são detectados em exames de rotina, é preciso que o médico realize uma avaliação para que então, seja confirmado ou não, um diagnóstico de câncer de mama. Nesse caso, o profissional de saúde pode solicitar alguns exames, como por exemplo:

  • Mamografia: exame das mamas através de uso do raio-x. 
  • Ultrassonografia das mamas: avaliação de nódulos sólidos ou preenchidos com líquido através de uso de ondas com alta frequência.
  • Biópsia: trata-se do exame final, quando há suspeita de câncer de mama. 
  • Ressonância: utiliza-se para melhor visualização clínica de imagens. 

Em casos mais graves, existe a possibilidade de o câncer – que antes atingia apenas uma região – ter se espalhado por outros órgãos do corpo, ocorrendo assim a metástase e podendo invadir, até mesmo, a área dos pulmões. Nesse caso, outros exames também podem ser incluídos para melhor avaliação do quadro.

Conclusão: começar a se prevenir do câncer de mama

Começar a se prevenir do câncer de mama

Por fim, esperamos ter ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre a idade para começar a se prevenir do câncer de mama. Vale lembrar que, após os 40 anos é importante realizar o exame clínico de forma anual. Mulheres com idade de 50 a 69 anos, tem que realizar o exame uma vez a cada dois anos. Essa é uma premissa importante, ainda que não haja sintomas.

Ademais, se você deseja conferir outros artigos sobre saúde das mamas, acompanhe o nosso blog. 

Compartilhe essa informação com as mulheres que você conhece e conscientize outras pessoas acerca da idade para começar a se prevenir do câncer de mama!

O que muda nas mamas após a menopausa

O que muda nas mamas após a menopausa?

O que muda nas mamas após a menopausa? Se você já passou ou está passando pela fase de climatério – período de transição entre a fase de reprodução e a última menstruação – esse pode ser um ponto de interrogação na sua mente.

Durante esse período, que geralmente, ocorre a partir dos 40 anos e pode se estender até os 60, a mulher sofre uma série de mudanças no seu corpo. Sendo assim, as mamas também sofrem novas alterações, principalmente por causa da grande variação hormonal.

Ademais, para que você possa entender o que muda nas mamas após a menopausa, preparamos um artigo completo com os principais esclarecimentos sobre o assunto. Veja a seguir:  

Por que surgem novas mudanças na menopausa?

A menopausa é o período em que as menstruações de uma mulher finalizam, e por consequência, a sua fertilidade. Esse processo ocorre porque, com o envelhecimento, há a queda na produção de estrogênio e progesterona pelos ovários. 

Sendo assim, alguns dos reflexos desse período são:

  • Irregularidade no ciclo menstrual da mulher;
  • Suor e sensação de calor excessivo;
  • Ressecamento da pele e das unhas;
  • Queda de pelos e de cabelos;
  • Redução da libido;
  • Entre outros.

Vale ressaltar também, que outros sintomas, como dor nas mamas, pode ser uma novidade promovida pela menopausa. Além disso, após a menopausa, outras mudanças podem surgir, como por exemplo:

  • Alterações no aparelho reprodutor (a região se torna mais seca e fina);
  • Perda de libido;
  • Mudanças no trato urinário, com maior probabilidade de incontinência urinária;
  • Redução da densidade dos ossos, tornando-se mais suscetível a doenças como osteoporose;
  • Redução de colágeno e elastina;
  • Entre outros.  

Além disso, vale lembrar, que dentre esses fatores, podemos destacar o que muda nas mamas após a menopausa, que dentre as diversas possibilidades, pode diminuir de tamanho ou aumentar, de acordo com cada organismo. Da mesma forma, é possível que a região das aréolas também sofra alterações, como mudanças de tamanho e de cor. 

O que muda nas mamas após a menopausa?

Como foi exemplificado acima, existem uma série de mudanças no corpo feminino que são consequência da menopausa. Isso acontece porque, durante o período de climatério, a redução brusca na produção de estrogênio pelo organismo da mulher estimula a perda de substâncias nas mamas. 

A perimenopausa – período antecessor à última menstruação – existe uma grande montanha-russa de alterações referentes aos hormônios no corpo feminino. Desse modo, há uma grande variação também no tamanho e mudança de formato das mamas, que podem assumir uma postura maior ou até mesmo menor durante esse tempo. 

Sendo assim,  se você está se perguntando o que muda nas mamas após a menopausa, um dos fatores é a perda de elastina, colágeno, tecido adiposo (gordura) e tecido mamário (dutos e células das mamas). Ademais, outra modificação é que a pele fica mais fina, e com isso, é possível que haja a redução de tamanho das mamas para muitas mulheres. 

Acontece, no entanto, que para outras mulheres, pode haver exatamente o efeito reverso. Mas, por que? Em alguns casos, a neutralização da quantidade de estrogênio pela quantidade de progesterona no corpo feminino durante o período de climatério, permite que as mamas permaneçam grandes ou até mesmo sofram um estímulo para aumento de tamanho.

Além disso, pode-se associar outros fatores a esse quadro, como por exemplo, uma tendência natural do organismo a ganhar peso ou, possivelmente, a retenção de líquidos no corpo. 

Desse modo, não se trata de uma modificação apenas hormonal, contudo, em alguns casos essa variação ocorre pelo ganho de peso – que também pode ser uma consequência do período de menopausa. Essa relação pode existir devido à uma junção da gordura e estrogênio, que promove o armazenamento de gordura em regiões específicas que, no caso, seriam o abdômen e as mamas.

Quando procurar ajuda de um médico em decorrência de alterações na mama da menopausa?

Além de se perguntar o que muda nas mamas após a menopausa, é possível que você tenha outras preocupações. Como por exemplo, no caso de, em meio tantas alterações, haver a necessidade de procurar ajuda médica.

Sendo assim, se à medida que as mudanças nas mamas surgirem, outros sintomas também se desenvolvem, vale a pena procurar apoio de um profissional de saúde. Veja os casos para se reter maior atenção:

  • Mudança discrepante na forma de alguma das mamas, sendo característica em apenas um dos lados;
  • Presença de secreção repentina nos mamilos;
  • Alterações na textura da pele;
  • Dor nas mamas;
  • Inchaço ou presenças de nódulos na região em torno da clavícula e das axilas;
  • Região protuberante na mama;
  • Entre outros.

Ademais, de acordo com um estudo do Journal of Cancer Science and Therapy, o grupo de mulheres que apresentou maior densidade nas mamas após a menopausa, tiveram mais casos de câncer de mama no histórico familiar. Sendo assim, a pesquisa demonstrou que esse pode ser um sinal de presença de células não diferenciadas, ou seja, mais propícias a mutações, que ocasionam, por consequência, ao câncer. 

Sendo assim, deve-se pensar na prevenção e acompanhamento médico regular. O profissional responsável pelos cuidados com as mamas é o mastologista. Se você está no período de menopausa ou já passou por esse período e está sentindo novas alterações nas mamas, dentre as citadas acima, é muito importante procurar o apoio desse especialista.

Conclusão

Após entender de fato o que muda nas mamas após a menopausa, chegou a hora de pegar a caneta e papel para anotar os principais ensinamentos dessas dicas. Lembre-se de que o acompanhamento regular de um mastologista e a mamografia devem se realizar todos os anos após os 40 anos de idade. Trata-se de uma forma de diagnóstico precoce do câncer de mama, sendo instituído na lei 11.664/2008 e atribuído ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Além disso, caso apresente os sintomas indicados acima, lembre-se de manter a vigilância e os cuidados com a saúde. Consulte um médico de sua confiança para uma avaliação precisa.

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anticoncepcional pode causar câncer de mama?

Anticoncepcional pode causar câncer de mama?

O uso de anticoncepcionais orais é um dos principais métodos contraceptivos utilizados pelas mulheres. Sendo assim, o fato de haver uma grande reposição hormonal a partir da administração oral dessas pílulas, contudo, faz com que muitas mulheres se questionem se o anticoncepcional pode causar câncer de mama.

Vale ressaltar, portanto, que essa compreensão é fundamental para que o público feminino possa tomar a melhor decisão sobre usar ou não esse método. Afinal, o câncer de mama desenvolve-se a partir de um estímulo de hormônios. Sendo assim, a dependência hormonal insere mais um ponto de interrogação.

Mas, afinal, o anticoncepcional pode causar câncer de mama? Preparamos um artigo completo para sanar todas as suas dúvidas sobre a relação entre esses métodos contraceptivos e o câncer de mama. Acompanhe e saiba mais! 

As pílulas anticoncepcionais

Em primeiro lugar, deve-se lembrar os reais objetivos de uso das pílulas anticoncepcionais, para em seguida, entender os seus efeitos. Como foi dito acima, esses comprimidos funcionam para prevenção da gravidez e para tratamento de acne, cistos no ovário e, até mesmo, de fortes cólicas menstruais. 

Nota-se, portanto, que esses comprimidos envolvem diretamente a composição hormonal do organismo, até mesmo porque, são formados por combinações do estrogênio e progestina. Além disso, alguns anticoncepcionais orais em específico contêm apenas estrogênio.

A ação desses medicamentos impede a ovulação. Sendo assim, seu uso regular e adequado impede que a fecundação ocorra e, por consequência, a gravidez. 

Afinal, o anticoncepcional pode causar câncer de mama?

De acordo com uma pesquisa publicada no The New England Journal of Medicine e republicada pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), existe sim um maior risco de câncer de mama para mulheres que usam anticoncepcionais em relação à não usuárias desse método contraceptivo. 

Além disso, o estudo também revela que esse risco é maior de acordo com o tempo de uso, ou seja, quanto maior o período de administração do anticoncepcional, maiores são os riscos de desenvolvimento do câncer de mama. 

Segundo a SBM, as mulheres que desejam interromper o uso do medicamento, devem conversar antes com seu médico. Por isso, é importante avaliar as vantagens e riscos, os prós e contras, a fim de que a melhor decisão seja tomada a favor da sua saúde. Trata-se, portanto, de um risco relativo e que pode variar de acordo com uma série de fatores, como o tempo de uso e idade da paciente.

Além disso, outros métodos utilizados nos estudos também foram incluídos como possíveis fatores para aumento dos riscos, como por exemplo, o Dispositivo Intrauterino (DIU) com progesterona. Vale ressaltar também, que os anticoncepcionais possuem importante ação contra alguns tipos de câncer, como o câncer de intestino (câncer colorretal), câncer de endométrio e câncer de ovário.

Em todos os casos, essa avaliação da paciente junto ao médico torna-se fundamental.  

Outros riscos para o câncer de mama

Apesar de muitos se perguntarem se anticoncepcional pode causar câncer de mama, vale a pena salientar que não existe uma causa específica e/ou única para o câncer de mama. São um conjunto de aspectos que podem possibilitar o desenvolvimento de tumores na região mamária. Sendo assim, a análise de riscos do câncer de mama deve incluir também outros fatores, como por exemplo:

  • Idade da paciente;
  • Os hábitos alimentares;
  • Sedentarismo, tabagismo e alcoolismo, controle de peso e saúde de maneira geral;
  • Risco genético;
  • Entre outros fatores.

Em geral, entender esses riscos é importante para obter um diagnóstico precoce. Quanto antes houver um diagnóstico, maiores serão as chances de êxito no tratamento. Por isso, o acompanhamento de um mastologista e realização de exames de rotina é essencial. 

Quando usar os métodos contraceptivos orais?

Embora cada caso seja específico, existem algumas situações que apresentam maior segurança para o uso de métodos contraceptivos orais. Por exemplo, no caso de pacientes mais jovens e que não tenham histórico familiar de câncer de mama, pode ser mais conveniente o uso dos anticoncepcionais. 

Já no caso de pacientes que fizeram exames de imagem e biópsia nas mamas (remoção de tecido da mama para avaliar se existem células malignas), e obtiveram o diagnóstico de câncer, esses métodos não devem ser utilizados. 

Além disso, outras condições em que há a contraindicação dos anticoncepcionais são: a presença de histórico de câncer de mama na família, menstruação precoce, tabagismo, entre outros. 

Lembre-se, portanto, que existem diversos outros métodos contraceptivos disponíveis, como por exemplo, diafragma, preservativos e Dispositivos Intrauterinos (DIUs) sem hormônios. Sendo assim, é possível procurar apoio de uma ginecologista para obter a melhor indicação para você. 

O importante é que haja um equilíbrio sobre o melhor método levando em consideração também os demais hábitos que contribuirão para a saúde, tendo em vista que serão essenciais para prevenir o câncer de mama. 

E quem já teve câncer de mama? Pode usar anticoncepcional?

No mais, deve-se considerar que todos os métodos contraceptivos são contraindicados no caso de mulheres que já tiveram ou estão realizando o tratamento para o câncer de mama. Sendo assim, deve-se evitar anticoncepcionais orais, implantes, dispositivos e DIU com progesterona e outros métodos. 

Recomenda-se, portanto, para todas as pacientes que estiverem durante o tratamento e não quiserem engravidar, o uso do DIU de cobre. Já no caso de mulheres que não desejam mais ter filhos, existe a opção da laqueadura.

calcificação na mama

Conclusão

Por fim, esperamos ter ajudado, através do artigo, a sanar todas as dúvidas se anticoncepcional pode causar câncer de mama. Ademais, entender como funciona o uso das pílulas orais e estudar os demais métodos é uma forma acessível de escolher o melhor meio para você. 

Durante esse processo, o apoio médico multidisciplinar será fundamental para definir um método seguro e evitar o câncer de mama. Ademais, para prevenir a doença, outros fatores, principalmente a adoção de hábitos saudáveis, devem ser considerados. 

Lembre-se também, que, para prevenir o câncer de mama, o acompanhamento médico e os exames de rotina, incluindo a mamografia, são essenciais.

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alimentação durante tratamento de câncer

Calcificação na mama: saiba tudo sobre essa condição

Você já ouviu falar em calcificação na mama? Essa condição caracteriza-se como o depósito de pequenas porções de cálcio no tecido das mamas. Trata-se, contudo, de uma consequência da deterioração das células desse tecido. 

Ademais, existem diversas causas para o desenvolvimento dessa condição, em que a principal é o envelhecimento. Além disso, fatores como infecções e ferimentos nas mamas, presença de “restos” de leite mamário e algumas doenças também podem ser o motivo da calcificação na mama. 

Embora na grande parte dos casos seja necessário apenas o acompanhamento médico regular, a classificação é fundamental para que haja um diagnóstico e tratamento precoce da condição. Ademais, para melhor entendimento da calcificação na mama, preparamos o artigo a seguir. Confira e saiba mais: 

Como ocorre o diagnóstico de calcificação na mama?

Em geral, a calcificação na mama não provoca nenhum desconforto ou dor na região. Desse modo, não é possível diagnosticar a condição nem mesmo a partir do autoexame. Porém, em outros casos, é possível que as doenças nas mamas causem sintomas como por exemplo: inchaço, coceira e alterações de cor nos mamilos. 

Sendo assim, o diagnóstico de calcificação na mama ocorre através de exames de rotina e imagem, como por exemplo, a ultrassom das mamas e mamografia. Em alguns casos, pode ser necessário realizar biópsia da mama, também chamada de “punção por agulha grossa”. 

Trata-se de um procedimento em que há a retirada de uma parte de tecido para análise em laboratório de presença de câncer. O resultado pode indicar a presença de células neoplásicas ou normais. 

Além disso, a biópsia possibilita a identificação do tamanho e/ou gravidade da calcificação na mama e o melhor meio de tratar o quadro. Indica-se, portanto, para pacientes que possuem suspeita de calcificação maligna. Nesse caso, a melhoria ocorre através de tratamentos como administração de medicamentos e cirurgia de retirada das calcificações.

Quais são os tipos de calcificação na mama?

As calcificações nas mamas são subdivididas em alguns tipos e podem ser classificadas em tamanhos e formatos diferentes. Veja seguir quais são esses tipos:

    • Microcalcificações: Pode estar associado ao câncer de mama em sua fase de início. Tratam-se de estruturas pequenas (menos de 0,5 mm) e que não podem ser palpáveis. Por isso, dificilmente são identificadas por meio do autoexame.  Indica-se, portanto, para diagnóstico, a mamografia.
  • Macrocalcificações: Possuem vários milímetros e formato irregular. Geralmente, associam-se a tumores benignos. Podem ser identificadas em exames de ultrassom e mamografia.

Ademais, esses grupos dividem-se em quatro subgrupos:

  • Calcificações benignas: são as macrocalcificações. calcificações em cicatrizes, pele, entre outros. Recomenda-se para esse grupo a realização de mamografia uma vez por ano. 
  • Calcificações provavelmente benignas: caracterizam-se como calcificação em formato de amorfo. Para essa condição, indica-se uma mamografia a cada 6 meses.
  • Calcificação com suspeita de maligna: são as microcalcificações com forma suspeita. Necessitam de biópsia para identificação.
  • Calcificação altamente suspeita de maligna: também se caracterizam como microcalcificações em formatos e tamanhos variados. Necessitam de biópsia para identificação e pode ser necessário cirurgia de ressecção.

A avaliação médica dos tipos de calcificação é essencial para uma indicação médica adequada.

A calcificação na mama pode se tornar câncer?

Muitas pessoas questionam se a calcificação pode virar um câncer. A resposta é não, afinal, trata-se de um composto químico acelular. Sendo assim, é a apresentação de cálcio no tecido das mamas e não possui relação com a anormalidade das células. Sendo assim, não existe a possibilidade de a calcificação na mama se desenvolver para um câncer.

Por outro lado, as calcificações podem indicar que há câncer no paciente. Em geral, ao notar-se pontos variados e irregulares em exames de imagem, como a mamografia, é possível que o diagnóstico seja confirmado.

As calcificações, portanto, podem ter formação devido ao câncer de mama, com maior proliferação e degeneração. Desse modo, as células mortas causam inflamação e levam a esse acúmulo de cálcio, e formam, portanto, as calcificações.

O tratamento para calcificação na mama

O tratamento é feito de acordo com a classificação e devidas características da calcificação. Em geral, nos casos em que a calcificação é benigna recomenda-se apenas o acompanhamento médico com frequência, em que é necessário realizar a mamografia uma vez a cada ano. Ainda nos casos benignos, essa frequência pode variar de acordo com a indicação de um mastologista.

Já nos casos das calcificações com suspeita maligna, indica-se os exames de imagem, como a mamografia e a ultrassonografia mamária. Neste sentido, caso seja identificada alguma alteração, a biópsia é necessária para identificar a presença de tumores. Sendo assim, após o diagnóstico, algumas possibilidades de tratamento são a administração de medicamentos, radioterapia e cirurgia de remoção da calcificação na mama. 

O resultado da biópsia de calcificações nas mamas

Ao realizar a biópsia das calcificações, o paciente pode receber os seguintes resultados:

  • Calcificação em lesões benignas: nesse caso, há o controle por acompanhamento;
  • Calcificação em lesões malignas: já com esse resultado, pode-se necessitar de tratamento cirúrgico;
  • Atipia: será necessário realizar um aprofundamento de caso, a fim de verificar as possibilidades da calcificação mamária. 

Conclusão

Por fim, vale ressaltar que, nem sempre os pacientes que foram diagnosticados com calcificação na mama possuem uma lesão maligna. Ainda assim, caso haja o diagnóstico de lesão maligna, é possível tratar. Nesse caso, o paciente poderá obter todas as orientações necessárias a partir do apoio de um mastologista. 

Por isso, entender os principais aspectos sobre o assunto é o primeiro passo para obter êxito no tratamento. Além disso, realizar os exames de forma adequada e seguir todas essas recomendações será importante para o progresso na resolução do quadro. 

Vale lembrar também que nem sempre é possível descobrir a presença de calcificação por meio do autoexame. Por isso, é importante que a paciente realize exames de rotina regularmente. Caso você note algum dos sintomas, procure um mastologista. 

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silicone e câncer de mama

Silicone e câncer de mama: existe relação?

Uma dúvida muito comum entre as mulheres que desejam inserir a prótese de silicone é se existe relação entre esse implante e o câncer de mama. Além disso, outras perguntas, como a possibilidade de realizar a mamografia, são alvo de questionamentos de muitas das pacientes.

Em primeiro lugar, deve-se levar em consideração que a prótese de silicone pode variar entre diversos materiais e tamanhos. Realiza-se a inserção de silicone apenas após a avaliação precisa de um mastologista, que fará uma indicação de acordo com a necessidade de cada paciente. 

Vale ressaltar, contudo, que a prótese deve estar dentro dos padrões estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Acompanhe o artigo e saiba mais sobre o silicone e câncer de mama! Será que existe relação? Veja a seguir: 

Existe relação entre silicone e câncer de mama?

Inicialmente, é preciso falar sobre a relação entre câncer de mama e o uso de silicone. Ao longo dos anos, muitos médicos têm estudado sobre a possibilidade de associação entre ambos os casos, contudo, não existem evidências de que o uso de silicone aumenta o risco de desenvolver câncer de mama.

Vale ressaltar, no entanto, que, dentro dessas pesquisas, alguns casos de uso das próteses texturizadas foram avaliados e, embora sejam quadros raros, algumas pacientes usuárias desse silicone desenvolveram um tipo raro de câncer de mama. Trata-se do linfoma de células gigantes anaplásico, um câncer que envolve as células linfáticas.

Sendo assim, indica-se que as pacientes que usarem esse tipo de silicone, façam o acompanhamento frequente com um médico especializado em mastologia. A boa notícia é que o diagnóstico precoce desse câncer possibilita o tratamento adequado e possui grandes chances de cura.

De forma geral, o uso de silicone de maneira adequada é seguro e não causa riscos ao desenvolvimento de câncer de mama. O acompanhamento médico, contudo, deve ser regular.

silicone e câncer de mama

Quem usa silicone pode fazer o exame das mamas?

A resposta é sim! As pacientes que usarem silicone podem realizar a mamografia. Embora a cápsula formada ao redor do implante torne a região mais consistente, e porventura, isso cause alguma dificuldade na hora de realizar o exame, isso não impossibilita o processo. 

Além disso, existem algumas técnicas eficientes para avaliar as mamas para pacientes com prótese de silicone. Outros métodos de avaliação, como ressonância e ultrassom da região podem ajudar a identificar possíveis alterações. 

Como serão necessárias mais imagens, a média é de 8 radiografias para chegar ao resultado ideal, nos casos de pacientes com próteses mamárias. Além disso, utiliza-se a chamada manobra de Eklund para mover a prótese e afastá-la para um lado e para o outro, e, portanto, obter um resultado concreto.

Existem alguns boatos de que a mamografia pode causar o rompimento da prótese de silicone, no entanto, os riscos são mínimos. Avisar ao médico também será importante para que ele saiba conduzir e evitar esses riscos.

Portanto, não se preocupe quanto a isso! Apenas lembre-se de informar a presença de prótese ao médico que realizará o exame e mantenha a visita regular ao mastologista. 

E caso a paciente já tenha tido câncer de mama, poderá colocar a prótese de silicone?

Poderá sim. Inclusive, é muito comum que após ter o câncer de mama, algumas pacientes façam a cirurgia de reconstrução e/ou remodelamento das mamas, principalmente em casos de mastectomia – procedimento de remoção da mama.

Sendo assim, o implante mamário funciona como uma maneira que muitas mulheres encontram de melhorar a autoestima e sentir-se bem consigo mesma. É preciso, no entanto, que cada caso seja avaliado em específico. Caso você tenha tido câncer de mama e tenha vontade de inserir a prótese de silicone, indica-se que, o quanto antes, haja a procura por um mastologista. 

Cuidados que você deve ter com a prótese de silicone mamária no pós-operatório

Após entendermos a relação entre silicone e câncer de mama, já podemos partir para o procedimento. Ao inserir a prótese de silicone, deve-se tomar alguns cuidados importantes. Seguir todas as recomendações médicas é necessário a fim de aumentar a velocidade de cicatrização. Além disso, a ideia é evitar ao máximo os riscos de uma segunda cirurgia para corrigir as alterações.

Veja alguns cuidados importantes no pós-operatório:

Evitar dormir de lado

Sempre que puder, procure dormir com a barriga para cima, a fim de evitar que haja a pressão na região da mama. Uma boa dica é usar travesseiros para reforçar a elevação nas costas. 

Manter o corpo em movimento

No pós-operatório, o repouso é importante, contudo, não deve ser total. A movimentação é necessária para manter a circulação do corpo e a oxigenação do sangue. Lembre-se de realizar movimentos leves. Isso porque, caminhadas bruscas podem proporcionar o efeito reverso. 

Manter acompanhamento de um mastologista

Ainda que, na maioria dos casos, não haja relação entre silicone e câncer de mama, o acompanhamento de um mastologista é fundamental. Esse cuidado deve ser redobrado caso a paciente esteja apresentando dores, inchaço (devido à retenção de líquido na região) ou outros sintomas que indiquem alterações nas mamas. Por isso, atente-se à sua saúde! 

Conclusão

De maneira geral, pode-se concluir que não existe uma relação efetiva entre silicone e câncer de mama – apenas em casos raros e específicos. Por isso, quando feito de forma segura, são mínimas as chances de desenvolvimento da doença. 

Caso, no entanto, uma paciente obtenha câncer de mama após inserir a prótese (mas não por este motivo).

É preciso considerar que há a prótese. Sendo assim, pode ser que haja a necessidade de remoção do implante para realizar o tratamento adequado, principalmente se for importante para maiores chances de cura. 

Em todos os casos, vale ressaltar a importância de procurar regularmente o auxílio médico, incluindo um mastologista, a fim de preservar a saúde e manter a qualidade de vida do paciente. 

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Aumento no volume mamário, quais são as possíveis causas e quando procurar um mastologista

O aumento no volume mamário tem inúmeras causas possíveis, mas mulheres e homens devem ficar atentos a algumas alterações específicas nesta região.

A mastologia é uma especialidade médica voltada especialmente para os cuidados das mamas em homens e mulheres. O mastologista é o profissional nessa área responsável por cuidar das glândulas mamárias, diagnosticar e tratar o câncer de mama.

Muitas pessoas, no entanto, não sabem quando é a hora certa de consultar esse profissional, devido a associação do médico mastologista apenas com o câncer. Então descubra qual é a finalidade das consultas de rotina com o profissional para pacientes que podem ter alterações na região das mamas.

Aumento no volume mamário pode ser câncer de mama

O volume mamário pode ser um dos primeiros sintomas do câncer de mama, isso também pode indicar alguma alteração benigna no local. Por isso, é importante visitar um mastologista para analisar o caso, e diagnosticar se o volume é causado por um nódulo de origem cancerígena.

Uma dica é sempre avaliar o motivo pelo qual se dá o volume na região mamária. Eles podem ser devido ao período menstrual, período fértil, lactação e infecções nos tubos mamários, conhecidos como mastite.

Essa anormalidade pode ocorrer em apenas uma das mamas, você deve observar as características.

Obesidade pode causar aumento do volume das mamas

Aumento no volume mamário

Todos sabem que uma boa alimentação e hábitos saudáveis podem contribuir para o combate e prevenção de doenças como o câncer de mama. Mas a obesidade pode contribuir para o aumento no volume das mamas.

É fato que, à medida que envelhecemos fica mais difícil de perder peso, para as mulheres principalmente. E devido a essa condição genética, as mamas vão se modificando com o decorrer do tempo, e podem aumentar ou diminuir.

Nem sempre a obesidade está ligada ao aumento da mama, e mesmo assim não pode indicar a presença de câncer. Mas você deve ficar atenta a qualquer alteração nesta região.

Vermelhidão na mama

Mamas com coloração de pele vermelha também merecem atenção em especial e requer uma consulta com o mastologista. Pois essa condição na região das mamas pode indicar algum tipo de câncer raro inflamatório, ele pode ser chamado de carcinoma mamário.  

Além disso, essa condição do paciente também pode indicar um sinal de um sarcoma mamário. O linfoma compromete os vasos linfáticos da pele, e levam a região ficar no tom avermelhado.

A superfície e região da mama acaba ficando vermelha, embora isso não cause desconforto ou algum tipo de dor à pessoa.

Gravidez altera o tamanho das mamas

Aumento no volume mamário

Toda mulher que possa engravidar passará por essa situação de aumento das mamas, isso pode ser natural devido às células produtoras de leite presentes no corpo da mulher.

O aumento também se deve nessa condição devido ao aumento dos hormônios e a mudança na estrutura da mama, a gravidez também inclui outros sintomas nas mamas, como por exemplo, mamilos mais sensíveis e dores nas mamas.

Tudo isso é normal durante a gravidez em relação às mamas e elas podem continuar a se desenvolver mesmo após o parto. Fazer o pré-natal é importante, caso o ginecologista identifique alguma alteração que não seja causada pela gravidez, ele encaminha a paciente para o mastologista.

Secreção nas mamas

Durante o período fértil ou em alguma situação da vida, as mulheres podem notar secreção saindo das mamas.  No entanto para  detectar ou descartar as causas malignas, as secreções que saem das mamas femininos devem ser investigadas.

Nesse caso, o mastologista deve ser consultado para realizar exames e descobrir a possível causa, a fim de detectar se o líquido anormal que sai das mamas, está sendo causado por alguma alteração no organismo da paciente.

Se o exame detectar algum tipo de célula cancerosa, o profissional solicitará uma avaliação mais aprofundada.

Retração dos mamilos

 Quando o mamilo não é invertido naturalmente na mama, pode ser uma possível causa de câncer de mama. Então, essa condição anormal começa a retrair o mamilo acompanhado de dor ou não.

Esse também pode ser um dos primeiros sinais de câncer, caso isso aconteça você deve procurar um profissional mastologista para identificar o problema o mais rápido possível.

Nódulo palpável nas mamas

Aumento no volume mamário

Muitas mulheres só descobrem o câncer de mama quando realizam o autoexame. Pois, ele é muito importante e deve ser feito por mulheres com idade acima dos 18 anos depois do 5º dia após o início da menstruação com intuito de avaliar a região das mamas à procura de nódulos.

As vezes você pode encontrar algum nódulo palpável nas mamas,  essa alteração pode ser uma massa benigna, porém em alguns casos pode indicar tumores malignos. 

Os nódulos podem ser duros, espessos, compactos e com contornos mal definidos. Eles também podem ser indolores e imperceptíveis a olho nú, caso você identifique algum nódulo na região das mamas procure um profissional da área de mastologia para identificar a possível causa do nódulo.

Descamação mamilar é uma alteração mamária

Um dos sinais que você deve procurar um mastologista é a descamação das mamas. Tomar sol excessivo na região e a falta de hidratação podem ser uma das causada . Mas há outros fatores que causam a descamação, como a mastite e o câncer de mama.

Quando esse sintoma vier acompanhado de dores e alteração no formato das mamas, pode ser um sinal da doença.

Dores e aumento no volume mamário

Mamas doloridas são comuns para as mulheres durante o período ovulatório e pré-menstrual.  Porém, os tumores benignos muitas vezes também podem causar dor.

Uma dica é você observar em qual período essas dores aparecem, se é só durante o período menstrual ou entras ocasiões. Observe também se a dor aparece acompanhada de outros sintomas como, aumento mamário, secreções e febre.

Caso suas observações notarem outros tipos de sintomas, deve-se agendar uma consulta junto ao profissional de saúde para avaliar as possíveis causas.

Como a obesidade influencia em casos de câncer de mama

O câncer de mama é um tipo de doença muito comum entre as mulheres. Sobre esse tipo de câncer, sabe-se que diversos aspectos genéticos, ambientais e  estilo de vida da pessoa estão relacionados à doença.

A obesidade, porém, vem contribuindo para o aumento da incidência do câncer de mama no mundo todo. As neoplasias mamárias do tipo hereditário correspondem cerca de 5% a 10%, dentre os casos, e pessoas obesas têm até 50% mais chances de desenvolver algum tipo de câncer durante a vida. 

Mesmo com o alto índice da doença, devido ao sobrepeso, a maioria da população desconhece o fato da obesidade estar ligada à doença. Saiba mais.

Como a obesidade está relacionada ao câncer de mama 

Como a obesidade influencia em casos de câncer de mama

Ter hábitos saudáveis e uma boa alimentação, são fatores importantes no combate a muitas doenças. Segundo a (OMS), cerca de 2,3 bilhões de pessoas estão obesas ou com sobrepeso.

A obesidade atingiu altas proporções rapidamente nos últimos anos em todo o mundo e contribui para o aumento de vários tipos de câncer, dentre eles, o tumor de mama.

O excesso de peso provoca um estado de inflamação crônica no corpo. Isso ocorre porque o sistema imune se prepara para conter o excesso de gordura.

O problema, no entanto, é que esse mecanismo de defesa do corpo também pode atacar as células saudáveis, assim contribuindo para um crescimento desordenado da célula. Ou seja, o câncer mamário.

Além da inflamação crônica, outros processos biológicos explicam a relação entre obesidade e o câncer das mamas. Como o aumento da secreção de substâncias pró-inflamatórias e o aumento de vasos sanguíneos decorrentes do  sobrepeso.

Pois esses fatores são utilizados pelos tumores para receberem oxigênio e nutrientes, a mudança na microbiota intestinal e a maior secreção de insulina com fatores inflamatórios, podem favorecer a proliferação de células cancerígenas.

Apesar de todas essas evidências, são poucos os brasileiros que conhecem a relação entre as duas condições. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica mostrou que uma em cada quatro pessoas desconhecem a relação entre câncer e sobrepeso.

 

Como diagnosticar o câncer de mama em uma paciente com sobrepeso

Como a obesidade influencia em casos de câncer de mama

Mulheres com (IMC) elevado ou com a mamária densa, são mais difíceis de diagnosticar devido ao alto volume da mama, assim como, também podem ter o diagnóstico mais tardio. Uma vez que, devido a essa condição, os nódulos só são detectados quando chegam a 2cm.

Esse parâmetro é muito importante, pois é o que separa o estágio 1 do 2 do câncer. Além disso, trata-se do tamanho em que o nódulo se torna palpável, o que favorece o diagnóstico precoce da paciente.

Portanto, a densidade da mama é o que dificulta o diagnóstico da doença ,mas também algumas mulheres sem a comorbidade podem apresentar esse problema. Pois a mama densa não tem sensibilidade e assim fica mais difícil rastrear o tumor.

Então, quem precisa de uma atenção maior são mulheres com a mama densa, sendo elas obesas ou não, segundo médicos mastologistas.

Por outro lado, já se sabe que o peso excessivo e o sedentarismo são fatores de risco para essa neoplasia, o que aumenta o alerta para mulheres que estão com índice de massa corporal elevado. A recomendação é que a pessoa tenha um peso corporal adequado para diminuir o risco do câncer.

A obesidade pode causar metástase

Como a obesidade influencia em casos de câncer de mama

A obesidade está relacionada com inúmeras alterações no organismo que podem afetar o diagnóstico do câncer de mama. Uma dessas alterações, é o aumento dos níveis de estrogênio circulante e o alto nível de insulina. Esses são um estímulo à mitose e isso pode contribuir no crescimento das células tumorais.

A obesidade, por ser um estado inflamatório do corpo, contribui para liberação de mediadores inflamatórios, tais como, proteína C reativa e o fator de necrose tumoral alfa. Esses que podem promover o crescimento do tumor.

A razão para tal, é o temor de toxicidade excessiva, porque a dose é calculada se baseando no peso real. Por este motivo, é comum que os oncologistas utilizem reduções das doses.

Algumas características comportamentais estão relacionadas a obesidade, como menor realização de mamografia e atraso em procurar atendimento médico.

Estão relacionadas a obesidade algumas características comportamentais, como menor realização de mamografia e atraso em procurar atendimento médico.

Os dados até agora disponíveis, sugerem estarmos diante de um fator modificável, esse que pode influenciar no sucesso de cura das pacientes. Portanto, a melhor forma de prevenção continua sendo hábitos saudáveis e consultas com mastologista após os 35 anos de idade, ou se notar alguma anormalidades nas mamas.

 

Como tratar o câncer de mama em mulheres com sobrepeso

Câncer de mama em mulheres obesas é mais difícil, como sabemos devido há inúmeros fatores. Mas assim que a paciente recebe o diagnóstico do mastologista ou oncologista, caso haja indícios da doença, imediatamente o profissional começa um plano para tratar a doença da melhor forma possível.

Então, o tratamento terá a finalidade de cura ou alívio dos sintomas da doença. Porém o tratamentos com medicamentos, quimioterapia, radioterapia e cirúrgicos  podem provocar efeitos colaterais que variam de paciente para paciente dependendo de múltiplos fatores, podendo ser diferentes quanto a intensidade e duração. 

Algumas pacientes poderão apresentar efeitos colaterais mais severos, outros mais leves ou mesmo não apresentar qualquer efeito colateral.

A perda de peso é um fator comum nas pessoas com câncer e, muitas vezes, é o primeiro sinal perceptível da doença. Cerca de 40% das pessoas apresentam perda de peso ao serem diagnosticadas, mais de 80% das pessoas com câncer avançado perdem peso.

A perda de peso também está associada à falta de energia, fadiga, fraqueza e incapacidade para a realização de tarefas cotidianas.

O controle da obesidade relacionada ao câncer, é importante para o conforto e bem-estar dos pacientes, e também tem benefícios junto ao tratamento.

Estudos

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Em 20 de janeiro de 2021, dois estudos publicados The New England Journal of Medicine propõe uma nova forma de estimar o risco de desenvolvimento do câncer de mama em mulheres que não têm histórico familiar da doença. 

As descobertas sugerem um novo entendimento sobre as mutações nos genes do câncer de mama. Eles apresentam uma visão mais ampla sobre a aplicação dos testes genéticos para prevenir a doença, incluindo mulheres abaixo dos 40 anos. 

Com isso, o objetivo é aumentar as chances de evitar casos em que se desconbre o câncer de mama em um estágio avançado, em que o tratamento não é tão eficaz.

Para entender mais sobre os estudos publicados e a sua importância para a maneira como isso afeta o modo que enxergamos o câncer de mama é só continuar o texto. Boa leitura!

Como a genética influencia no risco de desenvolver o câncer de mama?

Para começar, é preciso entender que o câncer de mama é uma doença genética. No entanto, isso não quer dizer que a doença seja sempre hereditária. Mas sim que o tumor pode se desenvolver em razão de mutações genéticas que podem provocar a multiplicação desregulada das células. 

Em geral, apenas 10% das mutações são realmente transmitidas de pais/mães para seus filhos. Esse número representa as mulheres que herdaram mutações genéticas e apresentam o risco de desenvolver o câncer de mama. 

Assim sendo, 80% dos casos de câncer de mama ocorrem por mutações genéticas que não foram herdadas dos pais para as filhas. Ou seja, essas não são hereditárias. 

Porém, engana-se quem pensa que as mutações genéticas são um processo anormal do corpo, em verdade elas são bem comuns e fazem parte do cotidiano de uma célula.

 Inclusive o próprio corpo contém mecanismos de controle, para evitar que as mutações causem consequências graves, como a formação de tumores, por exemplo. No entanto, nem sempre esses mecanismos são eficazes, e o câncer acaba se desenvolvendo.

O que se sabia sobre as mutações que causam o câncer de mama antes dos estudos publicados?

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Antes mesmo da publicação dos estudos, na verdade há muitos anos, já se sabia que o BRCA1 e o BRCA2 sofrem mutações e podem apresentar anormalidades em suas funções. Quando isso ocorre, abrem brechas no sistema de proteção do corpo que atua como um antitumor, permitindo que ele se desenvolva.

Entendia-se que as mutações desses dois genes aparentavam ser as responsáveis por aproximadamente 10% dos casos totais de câncer de mama, incluindo os casos de câncer de mama em homens.

Por isso, quando se encontrava de maneira precoce mutações, automaticamente relacionava com um caso de alto risco de câncer de mama para mulheres mais jovens. 

Os testes genéticos anteriores mostravam que mulheres com alterações no gene BRCA1 eram até 85% mais vulneráveis a terem a doença futuramente. Enquanto isso, a mutação encontrada no gene BRCA2, estimava-se que o risco da doença era de 45%.

Muitos estudos reforçaram essa suspeita por anos. Mais de 1000 mutações no gene BRCA1 já foram identificadas e a maioria foi associada ao aumento de risco de câncer de mama, especialmente entre mulheres. 

Já o BRCA2 tinha mais de 800 mutações identificadas, no qual a maioria também significava aumento do risco de desenvolver câncer de mama.

O que os estudos publicados dizem?

Os dois estudos publicados pela The New England Journal of Medicine em 20 de janeiro de 2021 traz um novo modo de enxergar como os genes que se multiplicam de forma descontrolada influenciam no desenvolvimento de câncer de mama em mulheres que não têm histórico da doença na família. 

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Estes foram estudos com grande amostragem, ou seja, utilizaram um grande número de estudos epidemiológicos anteriores, 17 para ser exato. Os testes realizados nos Estados Unidos e reúnem dados de testes genéticos de mais de 65 mil mulheres. 

Metade delas estava com câncer e a outra metade sem. O segundo estudo aconteceu no Reino Unido, e reuniu mais de 100 mil pessoas, das quais cerca de 60 mil eram mulheres com câncer de mama. 

Como resultado, os dois apontaram que além dos genes já conhecidos, BRCA1 e BRCA2, a lista de genes que vem ser monitorados possui outros: PALB2, BARD1, RAD51C, RAD51D, CHEK2, ATM.

A informação é importante pois aumenta o número de mulheres que devem ficar sob vigilância. Assim, aumentam as chances de detectar de forma precoce a doença em outras mulheres, ainda que jovens e sem histórico da doença na família.

Como identificar o câncer de mama precocemente  

Detectar o câncer de mama precocemente é importantíssimo para a recuperação da paciente. Isso porque, quando diagnosticado no estágio inicial, as chances do tratamento dar certo aumentam até 90%.

Assim, recomenda-se que todas as mulheres comecem a frequentar o médico mastologista no início da adolescência, quando as mamas começam a desenvolver.

E mulheres com mais de 40 anos devem realizar a mamografia pelo menos uma vez por ano. Dependendo do caso, o profissional irá determinar com qual frequência a paciente deve repetir o exame.

Conclusão

Em resumo, os estudos publicados nos mostram a importância de se prevenir independentemente da idade e histórico familiar. Para mais informações sobre mastologia e câncer de mama não deixe de acompanhar nosso blog. 

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

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Passo a passo para fazer o autoexame

Você, provavelmente, já deve ter ouvido falar sobre, mas você sabe como fazer o autoexame? Essa é uma das principais formas complementares de identificar quando há alguma alteração nas mamas. 

É a partir dele que muitas mulheres identificam algo anormal e vão a um especialista para descobrir o que está errado, sendo um dos responsáveis pela descoberta precoce de doenças, como o câncer de mama, por exemplo. 

É claro que fazer o autoexame não substitui a visita a um profissional, mas é uma excelente forma de autoconhecimento e muitas vezes o ponto inicial para um diagnóstico. 

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A importância de fazer o autoexame

O auto exame consiste na mulher tocar suas mamas a fim de identificar alguma alteração. Apesar de simples, sua importância é enorme, sendo um dos meios complementares mais importantes para o diagnóstico de qualquer mudança anormal nos seios. 

Esse é um excelente método para que a mulher conheça o próprio corpo, sendo indicado desde o início da adolescência, quando as mamas começam a se desenvolver, até a vida adulta da mulher, principalmente após os 40 anos.

Muitas vezes, o autoexame é o ponto inicial para o diagnóstico de algo mais sério, como o câncer de mama, por exemplo. Em casos assim, a identificação precoce do nódulo é determinante para o tratamento, podendo aumentar em até 90% as chances de cura.

E como se faz o autoexame corretamente? Abaixo você pode conferir o passo a passo.

Como fazer o autoexame

Para realizar o autoexame basta que você siga as instruções abaixo:

Em frente ao espelho:

Para realizar o exame em frente ao espelho siga o passo a passo:

  1. Posicione-se em frente ao espelho;
  2. Com os braços retos, observe os dois seios;
  3. Coloque as mãos na cintura pressionando-as;
  4. Com as mãos atrás da cabeça observe o tamanho, forma e posição dos mamilos;
  5. Pressione os mamilos levemente e veja se não há saída de secreção. 

Em pé:

  1. Levante seu braço esquerdo e o apoie sobre a cabeça;
  2. Estique a mão direita e examine a mama esquerda;
  3. Divida mentalmente seu seio em partes e analise cada uma delas devagar e com atenção. Use a ponta dos dedos para apertá-los levemente;
  4. Sinta a mama;
  5. Faça movimentos circulares em uma das mamas, de cima para baixo;
  6. Repita o movimento na outra mama.

 

Deitada:

  1. Coloque uma toalha dobrada sob o ombro esquerdo e leve a mão esquerda até a nuca;
  2. Faça movimentos circulares na mama, com uma leve pressão;
  3. Apalpe a metade externa da mama, inclusive as axilas;
  4. Repita o processo na outra mama.

Se durante o processo de autoexame você notar algum nódulo ou mudança no tamanho ou textura da sua mama, não hesite em procurar um médico para realizar um exame clínico, e se necessário uma mamografia.

Vale reforçar que o autoexame é apenas um método complementar para prevenir o câncer de mama e outras doenças que podem atingir a mama, e não substitui as consultas anuais ao mastologista. 

Portanto, não hesite em conversar com o seu médico em caso de dúvidas, somente ele pode te auxiliar e encontrar a melhor solução para você. 

Quando devo fazer a mamografia?

Em geral, a mamografia é indicada a serem feitas uma vez por ano para mulheres a partir dos 40 anos. No entanto, existem pessoas que são consideradas de alto risco, e possuem um rastreamento individual. Nestes casos, quem deve definir a frequência com que o exame deve ser feito é o médico mastologista.

Para mulheres abaixo dos 40 anos, o ideal é realizar o exame clínico, que consiste em passar por consultas regulares com o mastologista e ginecologista, assim, se houver qualquer alteração eles poderão identificar. 

Sintomas do câncer de mama

Principais sintomas do câncer de mama:

  • Identificar linfo de nódulos, conhecidos também como “ínguas”, próximo as axilas;
  • Saída de secreção na papila, ou também conhecida como “descarga papilar”;
  • Nódulos palpáveis na mama;
  • Alterações na textura da mama;
  • Coceira nas mamas.

Como se prevenir do câncer de mama

Não há um consenso quanto a origem do câncer no corpo, por isso, é difícil especificar uma maneira de prevenir o câncer de mama. No entanto, existem algumas ações que comprovadamente influenciam no desenvolvimento da doença. 

Por isso, a prevenção atua sobre esses fatores de risco modificáveis, que incluem, em geral, mudanças de hábito na vida da paciente. 

Assim, evitar o consumo excessivo de álcool, praticar atividades físicas, não fumar, manter uma alimentação balanceada, e evitar a exposição a elementos químicos prejudiciais à saúde é um conjunto de ações que podem ser utilizadas para prevenir o câncer. 

Juntamente elas diminuem consideravelmente as chances de uma pessoa desenvolver um tumor, seja na mama ou em qualquer outra parte do corpo. Entretanto, isso não significa que a possibilidade de desenvolver a doença não exista, mas ela é reduzida. 

Existe um grupo de mulheres que são portadoras de uma mutação genética hereditária que aumenta as chances do surgimento do câncer de mama. A mais comum entre as mutações é chamada de BRCA.

Para identificá-la essas mulheres precisam estar dentro de um conjunto de características para realizar alguns testes genéticos com acompanhamento de um profissional.

Se comprovada a presença da mutação, é possível traçar medidas preventivas adicionais. Em casos assim, cabe ao médico, juntamente com o paciente avaliar quais possibilidades são viáveis para garantir a redução do risco de desenvolvimento da doença.  

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre autoexame. Para fazê-lo basta seguir o passo a passo disponível acima, o ideal é que você realize o exame pelo menos uma vez por mês. 

Vale lembrar mais uma vez que o autoexame não substitui a avaliação de um profissional, portanto, não deixe de fazer consultas regulares ainda que não tenha constatado nenhuma alteração nas mamas. 

Somente a mamografia pode dizer se existe ou não um tumor nos seios, essa segue sendo a medida preventiva mais eficaz. 

No mais, acompanhe mais sobre mastologia e saúde das mamas em nosso blog, temos diversos artigos que irão te ajudar a entender melhor seu corpo.