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Principais cuidados no pós operatório de mastectomia

Você sabia que a reconstrução mamária é um direito de todas as mulheres com câncer de mama que precisaram passar pela mastectomia? Inclusive, a reconstrução acontece logo após a retirada da mama. 

Além disso, mulheres que possuem planos de saúde também têm o direito de ter a cirurgia reconstrutiva acobertada pelas unidades do plano. 

Abaixo, você pode conferir as leis que determinam esse direito, além de entender melhor sobre o processo de mastectomia. Confira no artigo!

Reconstrução mamária é um direito 

Muitas pessoas não sabem, mas as mulheres que passam pela experiência cirúrgica para o tratamento do câncer de mama e precisam retirar totalmente ou parcialmente a mama, tem direito à reconstrução mamária. 

Isto é, cabe ao Sistema Único de Saúde (SUS), através de unidades públicas ou conveniadas prestar à essas mulheres a cirurgia reconstrutiva de mama, com todas as técnicas e meios necessários para isso, de acordo com o art. 1º e 2º, da Lei n. 9.797, de 6 de maio de 1999.

Ainda que a paciente tenha cobertura de um plano de saúde privado, ela também tem direito a cirurgia de reconstrução mamária pelo SUS, como prevê a Lei art. 1º e 2º, da Lei n. 9.797, de 6 de maio de 1999.

Ou seja, todas as operadoras de saúde devem, por obrigação a prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama por meio das suas unidades. 

Ainda, em 2013 a Lei n° 12.802/2013 declara que o procedimento deve ser realizado imediatamente após a retirada do tumor, caso a paciente tenha condições clínicas e apresentar os requisitos necessários para a realização.

Por último, em 19 de dezembro de 2018 a Lei n° 13770 informa que quando as condições técnicas possibilitarem, a reconstrução mamária deve ser efetuada durante o tempo de tratamento do câncer. 

Em casos em que não há a possibilidade de reconstrução imediata, a paciente deve ser encaminhada para acompanhamento e terá como garantia a realização da cirurgia reconstrutora quando houver as condições necessárias. 

Isso inclui os procedimentos de simetrização da mama contralateral e reconstrução do complexo aréolo-mamilar que integram a cirurgia reconstrutiva. 

O que é reconstrução mamária?

Entenda como funciona o procedimento de reconstrução mamária. 

 

Em resumo, esse tipo de procedimento cirúrgico tem como objetivo principal reconstruir a mama de mulheres que passaram pelo processo de mastectomia. 

Assim, considera-se a forma, aparência e tamanho da mama da paciente, para que dessa forma aumente a autoestima, confiança e qualidade de vida da mulher, que perde auto estima após retirar a mama.

Para esse procedimento existem dois tipos de técnica principais, que são:

Implante: esse tipo de técnica opta por colocar um implante de silicone por baixo da pele, o que proporciona uma aparência natural da mama.

Retalho abdominal: essa outra técnica retira pele e gordura da região abdominal e usa para reconstruir a mama. Em outros casos, pode-se utilizar retalhos das pernas ou costas, caso o tecido da barriga não seja suficiente.

A escolha de qual tipo de reconstrução é feita a partir da discussão com o especialista. Ele irá avaliar as individualidades da paciente, além do tipo de mastectomia e tratamento contra a doença que foram feitos.

É comum que não seja possível preservar os mamilos, durante a mastectomia, assim, a mulher pode optar por reconstruí-lo 2 ou 3 meses após a cirurgia de reconstrução da mama ou optar deixar apenas o volume da mama, com a pele lisa. 

Isso é comum porque o processo de reconstrução dos mamilos é mais delicado e complexo. Por isso  um médico cirurgião com bastante experiência deve realizá-lo.

Quando fazer a reconstrução

O ideal é que a reconstrução seja feita junto a mastectomia, logo após a retirada da mama. Dessa maneira a mulher não precisa passar por um processo de adaptação psicológica com a sua nova imagem. 

Em alguns casos, no entanto, a paciente precisa fazer radiação para completar o seu tratamento, e, nesses casos, a radiação pode atrasar a cicatrização, recomendando-se que adie areconstrução.

Além disso, quando o tumor é muito extenso, é necessário remover uma grande parte da mama e da pele durante a cirurgia. Nesses casos o corpo precisa de mais tempo para se recuperar, assim também recomenda-se atrasar a reconstrução.

Porém, enquanto não é possível realizar a cirurgia de reconstrução, a mulher pode escolher utilizar outras técnicas para se adaptar, como sutiã de enchimento. Assim elas irão a ajudar a ter mais auto estima e confiança consigo mesma. 

Quando a reconstrução mamária não é feita juntamente com a mastectomia, o tempo de espera na fila do SUS pode ser grande. Por isso, se for possível pelas suas condições, opte por fazer os dois procedimentos junto.

Conclusão 

Contudo, imediata ou não a cirurgia de reconstrução mamária é um direito de toda mulher com câncer de mama que tenha passado por uma mastectomia durante o tratamento da doença. 

Assim, esse você deve exigir esse direito ao SUS e demais planos de saúde. Além disso, deve ter o direito de discutir com o seu médico antes qual a melhor técnica para o seu caso. 

Estar ciente disso, portanto, é fundamental para saber obter através do SUS ou acobertadas pelo plano de saúde. Uma vez que o processo de reconstrução mamária é fundamental para conceder satisfação pessoal e dignidade à pessoa humana. 

Principais cuidados no pós operatório de mastectomia

Os cuidados pós mastectomia são essenciais após a cirurgia. Por isso, é preciso estar atenta à cicatrização e outras recomendações gerais para que a recuperação da paciente seja total. O procedimento é fundamental para a o tratamento de algumas pacientes contra o câncer de mama, assim, sua recuperação não deve ser negligenciada.

Dessa forma, separamos abaixo algumas dicas de como  cuidar do local da cirurgia durante o processo de cicatrização e como a paciente deve se comportar durante esse período, o que é ou não indicado. Além disso, você confere quais sinais apontam que é hora de procurar por um hospital.

Confira mais detalhes e as dicas abaixo!

Importância dos cuidados pós mastectomia

Os cuidados pós mastectomia são fundamentais para garantir completa recuperação da paciente. A cirurgia é uma das formas de tratamento do câncer de mama. Assim, ela consiste na retirada total da mama, no entanto a reconstrução pode ser feita juntamente com ela. 

 

Também há a cirurgia conservadora, ou seja, que é a retirada parcial da mama. Para guiar essa escolha são considerados alguns fatores como tamanho e localização do tumor, estágio, número de nódulos na mama e as condições da saúde da paciente. 

 

Em outros casos, o esvaziamento axilar também é necessário e retira-se os linfonodos da região. Os linfonodos são órgãos de defesa do nosso corpo, sendo grandes protetores contra infecções.

Por isso, após esse tipo, é preciso cuidados pós mastectomia específicos, principalmente em relação ao braço do lado da mama operada.

 

Quando é indicada?

Na maioria dos casos, indica-se a mastectomia para mulheres com câncer de mama diagnosticado tardiamente, de maneira que o tumor já tenha avanços significativos. No entanto, a cirurgia pode ser indicada também em casos de:

  • Lúpus ou esclerodermia;
  • Após a paciente realizar a cirurgia conservadora, mas ainda existe ou aparecem sinais da doença;
  • Pacientes que possuem fatores de risco genético, como a mutação do gene BRCA;
  • Câncer de mama inflamatório;
  • Quando a paciente apresenta o risco de desenvolver um segundo câncer de mama.

Cuidados pós mastectomia: cicatrização

Para evitar infecções ou outros tipos de complicações após a sua cirurgia siga os cuidados abaixo:

 

  • Lave as mãos com água corrente e sabão sempre que for manusear a incisão cirúrgica;
  • Mantenha o curativo sempre seco e coberto, até que a pele esteja cicatrizada por completo;
  • Lembre-se de que não se deve molhar a região, para evitar possíveis infecções;
  • Espera a permissão do médico ou enfermeiro para trocar o curativo;
  • Quando for lavar o local da cirurgia, faça o procedimento com água corrente e sabonete neutro, seque a região com uma toalha macia e evite fricção ou pressão sobre;
  • Evite sutiãs e roupas apertadas, use roupas leves e confortáveis.

Cuidados gerais

Além dos cuidados com a cicatrização, existem cuidados gerais com que são fundamentais para a recuperação. Confira:

  • Evite realizar exercícios que exijam muito esforço do braço e ombro enquanto o seu médico não liberar;
  • Não carregue peso com o braço do lado que foi operado, como bolsas ou outros pacotes pesados;
  • Não utilize objetos e roupas que apertem a região, como anéis, relógios, pulseiras e etc; 
  • Faça apenas movimentos leves, que irão aumentar a circulação e a amplitude da mobilidade, assim evita o enrijecimento muscular;
  • Utilize sempre filtro solar e proteja sua pele da exposição ao sol;
  • Proteja-se também de picadas e moridades de insetos e animais, além outras  situações que podem causar ferimentos;
  • Use um barbeador elétrico para remover os pelos axilares;
  • Quando for fazer a unhas, não corte a cutícula com alicate;
  • Utilize apenas desodorantes tipo bastão e sem álcool, evite aerossóis;
  • Tome apenas os medicamentos que o médico receitar.

aumento no volume mamário, mastologista

Quando procurar o hospital?

Após a cirurgia, o médico e especialista que está te acompanhando irá solicitar consultas periódicas, assim ele irá realizar a troca dos curativos.

Entretanto, algumas situações precisam de um cuidado e atenção maior. Como por exemplo, se você notar vermelhidão e inchaço no local onde foi feita a cirurgia, é necessário ir até o hospital.

 

Deve fazer o mesmo caso:

  • Sentir febre ou dor forte no local da cirurgia;
  • Identificar sintomas de infecção, como calor, vermelhidão ou saída de líquido amarelo;
  • Estiver com um dreno de sucção e observar que a cor da secreção ficou vermelho ou com outra tonalidade;
  • Se machucar no braço do lado da mama operada e perceber que a ferida não cicatriza. 
  • Além das recomendações acima, também é importante que você siga à risca todas as recomendações do seu médico.

Conclusão

Em resumo, esses são os cuidados que a paciente deve ter pós mastectomia. A cirurgia  exige o máximo de repouso que você conseguir. Assim, com isso e as dicas acima tudo colabora para que você tenha uma recuperação tranquila.

Apesar disso, não deixe de conversar com o seu médico antes da cirurgia e tirar todas as suas dúvidas, tanto quanto a cirurgia em si como o processo de pós-operatório. Isso porque somente ele conhece todas as individualidades do seu caso, e é a pessoa que saberá te orientar melhor nessa fase.

 

Veja a importância da saúde mental na maternidade

Maternidade e saúde mental: dicas

Embora a sociedade não pare para pensar no assunto, a saúde mental na maternidade é um ponto de atenção. Afinal, muito se divulga sobre a parte boa de ser mãe e realmente é uma experiência linda, mas também é algo estressante.

Desordens mentais e psicológicas que se associam à maternidade acontecem, ou seja, pode-se falar da depressão pós-parto. Portanto, muitos associam aos hormônios e acreditam ser algo passageiro ou natural, porém será que é assim?

A resposta depende de muitos fatores e também é uma coisa que afeta milhões de pessoas no mundo. Dessa forma, chegou a hora de conhecer mais sobre a saúde mental na maternidade e ter dicas para passar tranquila por essa fase.

Descubra a importância da saúde mental na maternidade

Qual a importância de a sociedade debater saúde mental na maternidade?

Pode até parecer algo que acontece só às vezes e raramente, no entanto a maternidade pode trazer problemas psicológicos. Por mais que não se divulgue tanto, já que a maternidade vive sob uma aura sagrada, é preciso ter atenção.

Faltam discussões sérias e profundas sobre a saúde mental na maternidade e por isso o assunto não passa por debates elucidadores. Ao mesmo tempo, a falta de conversas inerentes a esse assunto prejudica as mães e também os filhos.

De acordo com dados da Fiocruz, mais de 25% das mães sofrem de depressão pós-parto após dar à luz. O problema é que não existe só a depressão e sim outras patologias, inclusive podem acompanhar a mãe durante toda a gestação.

Quando a situação complica, acredite: muitas mães tomam a decisão de tirar a própria vida. Mas quando isso vira notícia, na maioria das vezes, vem acompanhado de julgamentos e de muito sensacionalismo da mídia.

Antes de cometer suicídio, algumas delas se automutilam e todo esse cenário de confusão mental pode levar à psicose. Sem estar bem psicologicamente, como que o bebê será cuidado?

É disso que surge a importância de debater saúde mental na maternidade, pois é uma valorização da vida das mães e dos seus filhos. Desse modo, confira a seguir alguns pontos importantes sobre o assunto e veja a relevância deste tema.

Confira qual é a importância da saúde mental na maternidade

Mulheres em situação de vulnerabilidade são as vítimas mais comuns

Todas as mulheres podem desenvolver transtornos mentais durante a gestação e no primeiro ano após o parto. Contudo, as mulheres em situação de vulnerabilidade social têm mais chances de passar por isso, como as que enfrentam a:

  • Pobreza;
  • Violência doméstica, sexual e de gênero;
  • Alta violência das cidades;
  • Desastres naturais (deslizamentos de terra, enchentes, etc);
  • Baixíssimo apoio social e familiar, especialmente as vítimas de preconceito por serem mães solo.

É frequente que a família não entenda a profundidade do assunto e acabe por julgar mulheres que demonstrem algum sinal. Porém, a boa notícia é que tem tratamento e isso será tratado ao longo deste texto.

Crianças podem ser afetadas por isso

Se uma mãe enfrenta a psicose, depressão ou qualquer outro mal, algumas consequências graves podem acontecer. No pior dos cenários, o infanticídio acontece, mas há outras situações que possuem maior probabilidade de ocorrer.

É possível que crianças novas sejam afetadas e podem se tornar sensíveis demais ao meio que vivem. Além disso, também podem se influenciar pela qualidade dos cuidados que têm e tudo isso demanda atenção.

Quando as mães passam por tudo isso, a chance de as crianças serem prejudicadas é gigantesca. Nesse contexto, a doença mental prolonga ou dificulta bastante o apego mãe-bebê, o cuidado infantil e até mesmo a amamentação.

Destaca-se ainda os problemas familiares que afetam os bebês na idade adulta. Assim, a gestação é um período que causa mudanças no corpo da mãe e também na mente dela.

A saúde mental na maternidade é tratável

Quando a mulher percebe que a gestação traz mais estresse do que prazer, é primordial buscar auxílio psicológico. Em outras palavras, a terapia tem como objetivo tratar esse cenário e melhorar aquilo que a gestante sente em relação à psicologia.

Em casos mais graves, como alguém que enfrenta depressão, síndrome do pânico, TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada), etc, é primordial buscar a psiquiatria para tratar com medicamentos que mitiguem o efeito.

O mais interessante é entender que existe tratamento e com excelentes resultados. Lembre-se: não é preciso sofrer e as mães não precisam se sentir mal por sentirem isso durante a gestação ou no primeiro ano de vida da criança.

Dicas para manter a saúde mental na maternidade e no primeiro ano de vida do bebê

Por fim, é preciso entender algumas dicas que te ajudam a manter a saúde mental na maternidade e no primeiro ano de vida. São elas:

  • Pratique atividades físicas com constância: com apoio médico, faça um esporte que te ajude a reduzir o estresse e queimar calorias.
  • Procure uma alimentação saudável: coma mais frutas, verduras e beba muita água, coma com equilíbrio e, assim, mantenha a sua saúde.
  • Tire um tempo para você: equilibre as suas atividades diárias e não tenha medo de pedir aos familiares para fazerem uma atividade para você descansar.
  • Evite muito café, bebidas alcoólicas e drogas: a cafeína tem hormônios que causam estresse, e o álcool e as drogas prejudicam a vida das mulheres.
  • Converse sobre o que te preocupa: use sua rede de amigos, familiares e conte com especialistas, em seguida converse sobre esse assunto.
  • Frequente grupos de apoio às mães e participe de eventos assim: troque experiências com outras pessoas que passem pelo mesmo, porque isso enriquece o conhecimento.
  • Não se isole dos demais: por mais que você queira ficar sozinha após o nascimento do bebê, fique próxima das outras pessoas e conte tudo para o médico.

Você viu a importância da saúde mental na maternidade, conferiu a importância que isso tem e teve as dicas, mas é preciso prosseguir. Caso precise de uma consulta com um mastologista, entre em contato com a nossa equipe.

Confira como acontece a cirurgia de redução da mama

Redução da mama evita o câncer?

Muitas mulheres optam pela redução da mama e acreditam que isso evita o câncer, mas será que é verdade? A resposta para essa pergunta será dada ao longo do texto, porém antes disso é importante aprender o que essa cirurgia.

Trata-se de um procedimento cirúrgico em que o tamanho dos seios é diminuído através da retirada da gordura e de parte da glândula mamária. Portanto, é um procedimento que se realiza por questões clinicas e visa melhorar a qualidade de vida da mulher.

A redução da mama atua para diminuir o tamanho das mamas, porque isso traz reflexos negativos psicológicos e físicos nas mulheres. Desse modo, abaixo confira se esse tipo de cirurgia evita o câncer ou não. 

A redução da mama é capaz de evitar o câncer? 

Reduzir a mama não é capaz de evitar o câncer como muitas mulheres pensam, porque há tecidos que permanecem. Por outro lado, indica-se essa cirurgia para outros fins e se tornou uma opção para essas pessoas. 

Por ocorrer mediante a questões de ordem clínica, em que o tamanho exagerado da mama traz dificuldades para o dia a dia, a cirurgia se tornou uma das mais comuns do brasil e também pode acontecer por razões estéticas.

Quando a autoestima das mulheres for afetada, muitas optam por essa cirurgia. Ao mesmo tempo, homens também fazem o procedimento, principalmente em casos de ginecomastia, crescimento irregular das mamas e também para a remoção de gordura no peito, em situações de obesidade.

Descubra como a cirurgia de redução da mama

Principais indicações para a realização da cirurgia de redução da mama

Em primeiro lugar, é necessário saber que não existe uma idade certa para realizar a cirurgia. Contudo, recomenda-se que aconteça depois do desenvolvimento completo do corpo e isso acontece entre os 16 a 17 anos. 

Para mulheres que possuem mamas grandes demais, a chance de sofrer com muitos desconfortos é grande. Nesse sentido, destacam-se: dores nas costas, especialmente na região lombar, desvios de coluna, etc.

A redução da mama se tornou um caminho muito interessante para minimizar ainda mais esses danos. O mais importante é buscar consulta médica para avaliar a viabilidade da cirurgia e só depois disso decidir pelo melhor cenário. 

Como o procedimento acontece? 

Antes de realizar a cirurgia, é preciso se consultar com um clínico geral ou cardiologista e, assim, fazer uma avaliação pré-operatória. Em seguida, demonstra se há a condição para operar ou não.

Uma consulta pré-anestésica também auxilia na identificação de problemas potenciais inerentes à anestesia. Em outras palavras, soluções e estratégias são pensadas para evitar possíveis complicações, bem como é escolhido um tipo de anestesia mais indicado para o caso. 

A mamoplastia é uma cirurgia de complexidade média e por isso o paciente deve ficar em 24h após a cirurgia, ao menos na maioria dos casos. É frequente que alguns pacientes conseguem ter alta no mesmo dia, porém outros, não.

O processo cirúrgico se dá com uma anestesia geral e dura de 3 a 4 horas. Embora não seja uma cirurgia complexa, recomenda-se que aconteça em um unidades de CTI, porque garante estrutura para o paciente, caso algo ocorra. 

A recuperação da cirurgia é demorada?

O processo pós-operatório requer um tempo de repouso de no mínimo 28 dias. Afinal, a região do peitoral é bastante útil para levantar e abaixar os braços, movimentos que podem dificultar o processo de cicatrização durante a cirurgia. 

O prazo para retirar os pontos acontecem na maioria das vezes 15 dias após o procedimento. Em grande parte dos casos, o paciente deve seguir as recomendações, como por exemplo:

  • Evitar se esforçar por pelo menos 30 dias;
  • Seguir uma dieta balanceada e leve após a cirurgia;
  • Não elevar demais os braços para carregar peso por 30 dias;
  • Optar pelo sutiã cirúrgico pelo período que o médico determinar;
  • Fazer os curativos de acordo com o que médico te orientar para esse período;
  • Não se expor ao sol ou mesmo a friagem;
  • Realizar os retornos ao consultório para prosseguir com o acompanhamento. 

Muitos pacientes não prestam atenção a essa recomendação e depois se arrependem, pois sentem os pontos abrirem ou dores anormais. Uma conversa com o médico é essencial para entender o que deve ser feito no pós-operatório. 

Veja como a cirurgia de redução da mama

Benefícios que a cirurgia de redução da mama traz?

Por fim, é necessário mostrar os principais benefícios que a cirurgia para reduzir as mamas trazem. Assim, seis vantagens são as mais perceptíveis por quem já fez o procedimento cirúrgico, são elas: 

  • Diminui os incômodos nas costas: as dores nas costas e demais problemas de postura são sentidos pelo excesso de volume nas mamas. Ao realizar a cirurgia, é possível sentir que isso irá diminuir significativamente.
  • Reduz das assaduras dos sulcos mamários– trata-se do líquido que fica abaixo dos seios e isso acontece pela fricção da pele com a região. Conforme o tamanho e posição das mamas, isso incomoda muito e a operação corrige. 
  • Abaixa a quantidade de lesões nos ombros causadas pelos sutiãs– devido ao peso dos seios, as alças dos sutiãs machucam a pele, já que é preciso suportar o volume excessivo das mamas e isso é reduzido pela cirurgia. 
  • Auxilia a superar a ptose– a queda das mamas se dá por conta do peso excessivo e o procedimento cirúrgico ajuda a superar esse cenário.
  • Ajuda a melhorar a autoestima– dependendo do tamanho e a posição das mamas, muitas mulheres têm dificuldade para aceitar o próprio corpo. Mas com a cirurgia é possível superar isso e se aceitar melhor.

Agora que você conferiu como a cirurgia para reduzir mamas funciona, as indicações, como o procedimento acontece e o processo de recuperação da cirurgia, busque um médico e realize o seu procedimento.

Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato com a nossa equipe e agende a sua consulta. A cirurgia de redução da mama pode ser feita e você viu como as vantagens melhora significamente a vida das mulheres.

Tenha suas informações sobre câncer de mama em adolescentes

Câncer de mama em adolescentes, saiba mais

O câncer de mama em adolescentes é raro acontecer, mas às vezes ocorre. Inclusive, muitos médicos têm anos de atendimento e nunca atenderam alguém com menos de 18 anos com um tumor nessa região.

O principal fator de risco é possuir alguém na família que teve a doença, especialmente se for parente de primeiro grau. Portanto, o ideal é que as adolescentes se dirijam a um ginecologista após a primeira menstruação, caso tenham histórico familiar de câncer de mama.

A prevenção é o melhor caminho e por isso o objetivo deste texto é explicar melhor esse assunto. Desse modo, confira a seguir os sintomas do câncer de mama em adolescentes, o diagnóstico e o tratamento. 

Tenha mais detalhes sobre o câncer de mama em adolescentes

Quais são os principais sintomas do câncer de mama em adolescentes?

O câncer de mama costuma dar sintomas apenas quando já está em manifestações clínicas. Em 90% dos casos, a realidade é que se apresenta como nódulo palpável na mama e algumas vezes é percebido pelo exame do auto toque.

Há, no entanto, outros casos em que os sintomas podem indicar risco da doença. Ao mesmo tempo, a pessoa percebe uma certa inflamação e utiliza cremes, pomadas e não sente melhorar, dentre isso destaca-se: 

  • Dor local;
  • Inchaço da mama;
  • Inversão de mamilo;
  • Pele muito avermelhada;
  • Pequenos nódulos palpáveis no pescoço e nas axilas;
  • Retração da pele e do mamilo que deixam a mama parecida com uma casca de laranja;
  • Saída de secreção aquosa ou até mesmo com sangue através das mamas e apresenta suor em excesso no mamilo, que suja até o sutiã.

Em qualquer um desses casos é necessário buscar atendimento médico, principalmente com a especialidade que trata o câncer de mama. Assim, vá a um mastologista e realize outros exames para diagnosticar do que se trata. 

Como se dá o diagnóstico?

Quando existe um nódulo ou qualquer outro sinal nas mamas, desde que seja suspeito, é sinal de que deve passar por investigação. O objetivo é confirmar se é ou não o câncer de mama e entender quais serão os próximos passos.

Para o processo de investigação, o exame clínico das mamas é essencial, mas também outros procedimentos podem ser realizados. Por exemplo: mamografia, ultrassom, ressonância magnética, etc. 

A realidade é que não termina apenas nisso, pois a confirmação se dá através de uma biópsia. Em outras palavras, trata-se de retirar um fragmento do nódulo ou da lesão que se suspeita, através da extração por agulha ou de uma pequena cirurgia.

A amostra do material que foi retirado deve ser enviada para análise de um patologista, que é responsável por diagnosticar doenças por meio da análise de tecidos para fechar o diagnóstico. 

Como é o tratamento do câncer de mama em adolescentes? 

A primeira parte do texto foi responsável por demonstrar o que é o câncer de mama em adolescentes, os principais sintomas e o diagnóstico. No entanto, a partir de agora você saberá as formas de tratar o câncer e os estágios dele. 

Estágios I e II

Na maioria das vezes, uma cirurgia é necessária e de nível conservada, quando se retira só o tumor. Entretanto, também pode ser preciso fazer uma mastectomia, ou seja, a retirada das mamas (seios), como a atriz Angelina Jolie fez.

Para decidir o que é melhor, o mais importante é avaliar os linfonodos axilares para entender o que é mais indicado. Logo após a cirurgia, o tratamento complementar envolve a radioterapia em algumas situações.

Quem realizar a mastectomia poderá optar pela reconstrução mamária e o tratamento depende de vários critérios. Destacam-se os seguintes: idade, comprometimento do câncer, tamanho do tumor, grau de diferenciação, etc.

Estágio III

Em primeiro lugar, é incomum que adolescentes cheguem a ter o estágio III, mas se acontecer é preciso optar por tratamentos diferenciados. Se o tumor é maior e se encontra localizado, inicia-se o tratamento sistêmico de quimioterapia.

Quando a resposta se mostra adequada, o próximo passo é fazer o tratamento local, que é a cirurgia e a radioterapia. Do mesmo modo, é crucial detectar tumores o mais rápido possível para evitar que a evolução aconteça. 

Assim que existir a resposta adequada, prossegue-se com o tratamento local. Nesse cenário, destacam-se dois procedimentos que são os seguintes: cirurgia e radioterapia.

Estágio IV

Nesse estágio, é essencial que a decisão terapêutica procure o equilíbrio entre a resposta tumoral e o provável prolongamento da sobreviva. Para isso, é preciso considerar os possíveis efeitos colaterais que todo tratamento possui.

A modalidade principal nesse estágio é de ordem sistêmica e por isso o tratamento local é reservado para indicações mais restritas. Da mesma forma, a decisão demanda que você tenha atenção com a qualidade de vida da mulher.

Descubra como funciona o tratamento para o câncer de mama em adolescentes

Por que a prevenção é o melhor caminho?

O câncer de mama em adolescentes é raro, porém acontece e, como todo tumor, demanda um tratamento que pode ser doloroso. Contudo, se os exames estiverem em dia, maior a chance de não ter nada.

Uma das técnicas mais interessantes para evitar isso é o autoexame de toque. Mesmo com ele, algo pode passar despercebido e para evitar isso é primordial consultar-se com o ginecologista após a primeira menstruação caso tenha histórico de câncer na família, como citado acima.

Lembre-se: esse é o Outubro Rosa, ou seja, o mês de combate ao câncer de mama. Seja você uma adolescente ou uma mulher, acredite: quanto antes detectar uma anomalia, maior a chance de cura.

Para evitar o câncer de mama em adolescentes ou mulheres adultas, conte com o nosso atendimento. Desse modo, entre em contato através deste link e agende a sua consulta. 

Descubra a importância que a campanha Outubro Rosa tem

Outubro Rosa: por que a campanha é tão importante?

A campanha Outubro Rosa acontece anualmente no mundo todo e tem a intenção de alertar a sociedade sobre algo importante. Trata-se do diagnóstico precoce do câncer de mama, que é um dos mais comuns nas mulheres.

A mobilização objetiva a prevenção através de dados que auxiliem as pessoas a olhar com atenção para a saúde. Além disso, traz uma luta por direitos, como, por exemplo: atendimento médico, suporte emocional e tratamento de qualidade.

A campanha Outubro Rosa utiliza todo o mês para trazer o assunto ao conhecimento público. Dessa forma, as mulheres passam a se encorajar para fazer os exames e prevenir o câncer, pois aumenta bastante as chances de cura.

Qual a importância da campanha Outubro Rosa?

O movimento começou há 32 anos, ou seja, em 1990, e tinha o nome de “Corrida pela cura”. Isso aconteceu em Nova York e a proposta era arrecadar fundos para a pesquisa da Instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation.

O evento era independente e não dependia de instituições públicas, bem como das privadas. Conforme a conscientização aumentou o evento cresceu, os Estados Unidos utilizaram esse mês para conscientização nacional.

Anos mais tarde, o resto do mundo incorporou isso e só foi chegar no Brasil em 2002. Portanto, o evento aconteceu em São Paulo, no parque do Ibirapuera, e contou com uma iluminação cor-de-rosa no obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista, um dos monumentos mais importantes da capital paulistana.

Seis anos mais tarde, essas iniciativas ficaram mais frequentes e renderam propagandas nas rádios, Tv’s e também na internet. Assim, várias entidades iluminam anualmente os seus prédios com a cor rosa.

A realidade é que a campanha Outubro Rosa passa uma mensagem essencial à população: a prevenção é necessária. 

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é um tumor maligno e se trata de algo que ataca o tecido mamário. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o seu desenvolvimento acontece quando há uma alteração nas moléculas de DNA.

Por ocorrer apenas em alguns trechos, causa uma multiplicação das células anormais e isso gera o cisto. Em alguns casos, existe a incidência de dor leve, mediana e forte, mas em outros pode ser algo indolor.

Veja a importância que a campanha Outubro Rosa tem

Por que a mamografia é importante?

De acordo com o Instituto Oncoguia, a chance de cura para um tumor na mama é de 90%, desde que seja descoberto no início. Em outras palavras, a mamografia é essencial para rastrear a doença e evitar que evolua.

O maior problema é que muitas pessoas ainda não se conscientizaram da importância que o exame tem.  Segundo a SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), em 2021 era para ter sido feitos 11,5 milhões de mamografias, porém só 2,7 milhões foram realizadas. 

Ao identificar um tumor de mama no início, é possível que a mulher receba o diagnóstico e saiba o que tem. Caso algo seja identificado, é possível passar para o tratamento e, como citado acima, as chances de cura são altas. 

Como a mamografia é realizada?

A mamografia é um exame que é realizado com a mulher em pé, ao menos na maioria dos casos. Nesse contexto, é primordial que os seios fiquem entre as suas placas do mamógrafo, porque é onde existirá a captura das imagens.

Durante todo o exame, a mulher deve ficar imóvel e segurar a respiração por alguns segundos. Algumas mulheres sentem desconforto no meio, no entanto a razão é a compressão que acontece no procedimento.

Para entender a importância que a mamografia possui, é necessário explicar seis pontos sobre o exame, são eles:

  • Pré-requisitos: para realizar o exame é necessário não utilizar produtos como talco e desodorante na região das mamas. Afinal, diminui as chances de existir interferência na captura das imagens. 
  • Preparo para o exame– não há qualquer tipo de preparo prédio, porém se for possível é necessário utilizar roupas leves, pois facilitam a captação das imagens no exame. 
  • Contraindicações– gestantes não devem realizar o exame, já que a radiação pode interferir na formação do bebê. Ao mesmo tempo, mulheres com menos de 40 anos devem evitar a realização do exame. 
  • Tempo de duração– varia de 15 a 25 minutos. 
  • Periodicidade do exame– o Ministério da Saúde indica que mulheres de 50 a 69 anos realizem o exame a cada dois anos. Contudo, cada caso deve ser considerado e apenas o médico especialista pode indicar o melhor período.
  • Resultado– na maioria dos casos, em até 15 dias o resultado estará nas suas mãos. 

A campanha Outubro Rosa é disseminada nas unidades básicas de saúde e às vezes, dependendo da cidade, ocorrem mutirões da saúde.

Mitos e verdades sobre o câncer de mama 

Com tantas informações falsas disponíveis na internet, é importante mostrar alguns mitos e verdades sobre o câncer de mama:

O câncer de mama só afeta pessoas que tiverem parentes que já enfrentaram a doença 

Mito

Pessoas com familiares de primeiro grau que tiveram câncer de mama têm maior probabilidade de ter a doença. Entretanto, qualquer mulher pode desenvolver o cisto.

Mulheres mais velhas possuem maior chance de ter a chance?

Verdade!

A maioria dos casos acontece em mulheres com mais de anos. 

O auto exame dispensa a mamografia!

Mito

Possuir algum caroço no seio não é sinal de câncer de mama e alguns nódulos não são palpáveis. 

Amamentar protege do câncer de mama!

Verdade!

Ao amamentar, as células mamárias se multiplicam menos e isso reduz a chance de desenvolver a doença. Além disso, a amamentação reduz os ciclos menstruais, ou seja, a exposição a certos hormônios, como o estrogênio, que podem estar ligados ao surgimento de tumores.

Por fim, a campanha Outubro Rosa já começou e qualquer dúvida entre em contato com a nossa equipe para mais informações. 

reconstrução mamária

Tudo o que você precisa saber sobre reconstrução mamária oriunda com a descoberta do câncer de mama

A reconstrução mamária é uma solução para as mulheres que precisam passar pela mastectomia após a descoberta de um câncer de mama. No entanto, existem diferentes tipos de cirurgia. 

O médico especialista irá determinar qual a melhor reconstrução de acordo com o quadro clínico da paciente. Entretanto, em alguns casos a opinião dela pode ser essencial para influenciar na escolha. 

Por isso, abaixo você confere quais são as principais diferenças entre cada tipo de reconstrução mamária, quando ela deve ser feita e quais as vantagens e desvantagens de cada uma. Acompanhe.

reconstrução mamária

O que é a reconstrução mamária?

A reconstrução mamária é uma cirurgia plástica que normalmente é feita em pacientes que precisaram realizar a mastectomia. Ou seja, quando ocorre a remoção da mama, normalmente por causa de um câncer de mama.

Dessa forma, esse tipo de procedimento tem como principal objetivo realizar a reconstrução da mama de mulheres que passaram pela mastectomia. Assim, considera-se a forma, tamanho e aparência da mama retirada  com o intuito de melhorar a autoestima da mulher. 

Existem, portanto, dois tipos principais de reconstrução mamária. Estas são:

  • Implante: Colocação de um implante de silicone debaixo da pele, simula a forma natural da mama;
  • Retalho abdominal: usa-se pele e gordura da região abdominal para usar na região das mamas e reconstruir os seios. Além disso, também pode-se usar retalhos das costas ou da perna, caso não haja tecido o suficiente na barriga.

O tipo de reconstrução deve ser decidido com o médio e levar em consideração as características e objetivo de cada paciente, assim como o tipo de mastectomia e quais tratamentos de câncer foram feitos.

Em muitos casos não é possível preservar os mamilos. No entanto, a mulher pode optar por reconstruí-los 2 ou 3 meses após a reconstrução da mama. Esse processo é feito depois porque a reconstrução do mamilo é muito complexa e exige um profissional bastante experiente.

 

Quando fazer a reconstrução

A reconstrução mamária deve ser feita juntamente com a mastectomia, dessa forma é possível evitar que a mulher passe por uma adaptação psicológica com a sua nova imagem.

Em alguns casos, no entanto, a paciente precisa fazer radiação como complementação do tratamento. Em casos assim, a radiação pode atrasar o processo de cicatrização, assim como a reconstrução.

Ainda, quando o câncer é muito extenso e é preciso retirar uma grande parte da mama e da pele durante a mastectomia, o corpo necessita de mais tempo para se recuperar. Nesses casos também recomenda-se atrasar a reconstrução 

Durante esse tempo de espera, a mulher pode optar por outras técnicas para melhorar  a sua autoestima e confiança, como sutiãs de enchimento, por exemplo. 

A reconstrução mamária é um direito de todas as mulheres que passam pela mastectomia e que têm inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS), no entanto, o tempo de espera pode ser longo, especialmente quando a reconstrução não é feita juntamente com a mastectomia. 

Cuidados após a reconstrução mamária

Quando ocorre a reconstrução, são colocados gazes e fitas nas incisões cirúrgicas, assim recomenda-se uma bandagem elástica ou sutiã para diminuir o inchaço e sustentar a mama. 

Além disso, também pode ser necessário utilizar um dreno, que é colocado sob a pele, para remover excessos de sangue ou algum fluido que possa interferir no processo de cicatrização. 

Também é comum que o médico recomende o uso de alguns medicamentos que diminuem o risco de infecções, além de fazer a higienização correta do local e acompanhamento médico regular. 

A recuperação pode levar várias semanas, e o inchaço diminui progressivamente. Assim, aos poucos a mama toma forma novamente.

Após a reconstrução a nova mama não terá a mesma sensibilidade que anteriormente e é comum que fiquem cicatrizes do procedimento. Entretanto, algumas opções podem ajudar a diminuí-las, como massagem com óleos, hidratantes ou procedimentos estéticos.

Vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia 

Nem sempre a mulher pode escolher qual tipo de reconstrução mamária será feita. Isso porque o médico levará em consideração seu histórico clínico antes de tudo. 

Em alguns casos, entretanto, é possível considerar a opinião da paciente para fazer essa escolha. Dessa forma, confira abaixo algumas vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia. 

 

Reconstrução mamária com implante

Vantagens:

  • Cirurgia mais rápida e fácil;
  • Recuperação menos dolorosa e mais rápida;
  • Melhor resultado estético;
  • Menos chances de cicatrizes.

Desvantagens:

  • Mais risco de problemas com o deslocamento do implante;
  • É preciso fazer uma nova cirurgia para a troca do implante após 10 ou 20 anos;
  • Resultado menos natural.

Reconstrução com retalho

Vantagens:

  • Resultado permanente, não é preciso fazer novas cirurgias;
  • Menor risco de problemas ao longo do tempo;
  • Aparência mais natural.

 

Desvantagens:

  • Cirurgia mais complexa;
  • Recuperação mais dolorosa e lenta;
  • Possibilidade de não obter o resultado esperado;
  • É preciso ter pele o suficiente para usar de retalho

 

É importante considerar todos os prós e contras dos dois tipos de cirurgia, para assim, juntamente com o seu médico, decidir qual a melhor opção para você. 

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre reconstrução mamária. Cada tipo de cirurgia possui suas vantagens e desvantagens. No entanto, cabe ao médico especialista decidir qual o tipo que melhor irá se adaptar a sua paciente. 

Após a leitura, porém, você estará apta a conversar com o seu médico e expor as suas preocupações e objetivos com a reconstrução. Um bom profissional irá levar em consideração esses fatores. 

Excesso de peso e câncer de mama: Qual a relação entre os dois?

A relação entre o excesso de peso e câncer de mama é grande. Isso porque o controle do peso e a manutenção de hábitos saudáveis são fatores importantíssimos para a prevenção e combate da doença. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 2,3 bilhões de pessoas estão com sobrepeso ou obesas. Ou seja, a obesidade atingiu proporções epidêmicas ao redor do mundo, e esse fato contribui para o aparecimento de vários tipos de câncer, entre eles o câncer de mama. 

Por isso, no artigo de hoje você vai entender melhor sobre como o excesso de peso influencia no aparecimento da doença e o que você pode fazer para evitar o sobrepeso. Acompanhe.

Excesso de peso e câncer de mama

O risco de câncer de mama aumenta principalmente em mulheres na pós-menopausa que possuem excesso de peso ou diabetes.

Essas duas doenças são associadas a à resistência à insulina e maior índice de mortalidade por todas as causas de neoplasia em pacientes deste perfil.

De acordo com estudo da revista americana Breast Cancer Research, a maior resistência à insulina é um fator que contribui para um pior prognóstico de câncer de mama entre mulheres negras e brancas. E, provavelmente, isso ocorre por causa dos efeitos diretos da insulina no RI (receptor de insulina).

Já em outro estudo, da revista científica Nature, o aparecimento do câncer de mama, a sua progressão e recorrência estão intrinsecamente ligados à resistência da insulina e a doenças metabólicas.

Ainda, além do fato de aumentar o risco de desenvolver tumores de mama e piorar o prognóstico, pesquisas recentes sugerem que a obesidade também pode influenciar negativamente o tratamento.

Isso porque o alto índice de massa corporal (IMC) no momento do diagnóstico pode reduzir a eficácia da quimioterapia à base de taxano, assim piora as taxas de sobrevida. 

O taxano é uma droga lipofílica, ou seja, a gordura que existe no corpo do paciente pode absorver parte da droga antes mesmo que ela atinja o tumor.

Ainda de acordo com os estudos, os pacientes que tinham sobrepeso e foram tratados com um regime de quimioterapia com taxano tiveram uma taxa de sobrevida livre de doença significativamente pior em comparação com pacientes dentro da sua faixa adequada de peso.

Mulheres que passam pela cirurgia bariátrica apresentam menor risco de desenvolver o câncer de mama

O excesso de peso é um risco que deve ser levado em consideração para diversas outras doenças, como a diabetes tipo II e hipertensão. Assim, um IMC alto está associado ao aumento relativo de risco de morte por qualquer tipo de câncer, especialmente o de mama. 

Dessa forma, os pesquisadores fizeram uma revisão sistemática para investigar qual o impacto da cirurgia bariátrica no risco de desenvolver esse tipo de tumor. 

O resultado foi que a cirurgia atua como um agente protetor, por diminuir o risco de neoplasia em mulheres que fizeram o procedimento cirúrgico. Ou seja, a perda de peso pode exercer, também, um efeito protetor contra outros tipos de doenças. 

Atualmente, pesquisadores buscam compreender a obesidade como uma doença multifatorial, que contribui para a ocorrência de neoplasias, especialmente tumores de mama. 

A OMS já afirma que a condição é o segundo maior fator de risco para o câncer de mama, atrás somente do tabagismo. Assim, intervenções multiprofissionais, como educador físico, nutricionista, endocrinologista e psicólogo apresentam resultados satisfatórios no combate da doença que se tornou uma questão de saúde pública. 

Quais as causas do excesso de peso?

O excesso de peso pode ocorrer por diversas causas. Assim, o paciente pode desenvolver o sobrepeso por hábitos alimentares ruins, como comer muitos doces e alimentos gordurosos, além de não praticar atividades físicas. 

É importante ressaltar, entretanto, que o excesso de peso pode aparecer como sintoma ou consequência de uma série de doenças que podem afetar o metabolismo. Isso faz  com que seja difícil a perda de peso ou com que o paciente ganhe peso de forma mais rápida. 

É o que ocorre com o hipotireoidismo, por exemplo, a glândula tireóide deixa de produzir as quantidades adequadas de hormônio, assim o paciente ganha peso rapidamente e de maneira inexplicável. 

Já a síndrome dos ovários policísticos, a paciente pode ter resistência insulínica, assim, ela sente um maior desejo de consumir carboidratos, resultado no sobrepeso e uma piora geral do quadro de saúde. 

Outras condições, como as psicológicas, ansiedade, estresse ou compulsão alimentar também podem fazer com que o paciente coma mais e sem controle nenhum.

Alguns medicamentos também podem fazer com que o paciente desenvolva excesso de peso como efeito colateral. 

Como o excesso de peso é tratado?

Para iniciar o tratamento de excesso de peso é preciso da ajuda de um clínico geral. Assim, ele pode recomendar exames de sangue para analisar a origem do sobrepeso e observar as individualidades do seu organismo.

Outro profissional essencial para tratar o excesso de peso é o nutricionista. Ele irá realizar o acompanhamento nutricional e auxiliar durante a reeducação alimentar para a perda de peso.

Quando o excesso de peso ocorre por causa alguma outra doença, no entanto, tratá-la ajuda a melhorar o excesso de peso do paciente.

Já em casos em que o paciente se classifica como grau de obesidade II ou obesidade III, o procedimento cirúrgico pode ser uma opção, como a cirurgia bariátrica, por exemplo.

 

Conclusão

Em resumo, graças a estudos e pesquisas na área podemos compreender que o excesso de peso e câncer de mama se relacionam. Dessa forma, cuidar do corpo e manter o seu peso ideal é uma forma de prevenir a doença. 

Por isso, busque se alimentar de forma balanceada, com uma variedade de alimentos. Além também de praticar exercícios físicos de maneira regular, ao menos três vezes por semana.

curiosidades sobre o câncer de mama

O que é tumor filóide?

O tumor filóide corresponde a menos de 1% dos casos de tumores que atingem a região da mama. No entanto, ele pode ocorrer independentemente do gênero, mas é raramente associado à ginecomastia (crescimento das mamas).

A gravidade varia de acordo com o paciente, ou seja, pode ser benigno, quase maligno ou maligno, com possibilidade de surgir metástases. Em média, costuma acometer pessoas entre os 42 e 45 anos de idade. 

Em alguns casos a doença se manifesta mais cedo, em outros, somente depois de alguns anos. Assim, no texto abaixo você confere um pouco mais sobre o tumor filóide na mama, como manifestações, sintomas e possíveis tratamentos. Acompanhe abaixo.

Tumor filóide na mama: o que é e como se apresenta?

Em primeiro lugar, é preciso saber que o uso do termo “filóide” se dá por conta do aspecto das células que existem no tumor. Além disso, nesse tipo de caso é comum encontrar uma grande quantidade de cistos, ainda que de tamanho pequeno. 

Em geral, o tumor se manifesta como uma massa palpável no exame físico. Em alguns casos, entretanto, isso não ocorre, mas a maioria dos casos são identificados rapidamente por especialistas através do toque.

O tamanho pode variar entre um e dez centímetros. Já quanto aos sintomas, além de identificar a massa tumoral pelo toque, também há casos em que ocorre a retração do mamilo ou ulceração.

Além disso, também pode ocorrer dores, assim como alteração dos linfonodos na região das axilas, porém são casos mais raros de acontecer. 

TUMOR FILOIDE

Como obter o diagnóstico do tumor filóide?

Para chegar ao diagnóstico é imprescindível a avaliação clínica, que inclui o exame físico, além de precisar submeter o paciente a exames de imagem e histologia.

A histologia trata-se de um estudo microscópico de alguns tecidos. Dessa forma, para comprovar o diagnóstico, é necessário realizar exames de imagem e biópsia das células da mama. 

Alguns dos exames que o especialista pode solicitar são:

  • Mamografia;
  • Ultrassonografia;
  • Ressonância magnética;
  • Radiologia intervencionista.

Como é feito o tratamento contra o tumor filóide?

Geralmente, o tratamento é feito a partir da retirada do tumor, através de cirurgia, porém sem a necessidade de retirar a mama.

Em casos específicos, quando a massa tumoral é grande ou existe a possibilidade de câncer de mama ou que seja comprovado pela histologia, pode ser necessário a mastectomia total ou parcial. 

Alguns especialistas sugerem que, após retirar o tumor, inicie a terapia hormonal ou radioterapia. No entanto, as circunstâncias para isso dividem a comunidade médica, por isso, essa decisão deve ser do profissional responsável pelo caso.  

Possibilidade de metástases 

Metade dos casos de tumores filóides na mama são malignos, ou seja, isso significa que a doença corresponde a um pouco menos de 1% dos cânceres de mama. 

Entre os casos malignos, apenas 10% a 20% evoluem para um quadro de metástases. Nesse caso, a disseminação das células cancerígenas ocorre pelo sangue do paciente. Ainda, o local mais frequente de metástase é o pulmão. 

Esse quadro é mais comum em pacientes que possuem tumores com mais de 5cm ou que, após a histologia, apresentaram características de tumor maligno. 

Como prevenir o tumor filóide

Não se sabe ao certo o que provoca o câncer de mama, assim, é difícil dizer como preveni-lo. No entanto, especialistas e pesquisadores entram em consenso ao afirmar que as seguintes práticas diminuem consideravelmente a aparição de doenças na região:

Praticar exercícios regularmente

Praticar exercícios com regularidade ajuda a equilibrar os níveis hormonais, ainda, melhora a defesa do corpo e ajuda na manutenção do peso adequado ao seu corpo. Assim, todos esses fatores juntos influenciam diretamente na prevenção de doenças relacionadas à mama.

Alimentação balanceada 

O excesso de peso pode gerar alterações hormonais que podem ocasionar na mutação das células ou crescimento de células que já sofreram alguma alteração. Assim, alimentar-se com qualidade e manter o peso ideal para o seu corpo é fundamental para prevenir esse acontecimento. 

Evite consumo de bebidas alcoólicas

O álcool interfere no DNA, tornando os tecidos mais sensíveis a danos e outros danos ao corpo humano. Por isso, ele pode favorecer o aparecimento do câncer por esses diferentes mecanismos. 

Dessa forma, evitar a ingestão de bebidas alcoólicas favorece a prevenção do câncer de mama, tumor filóide, assim como vários outros. 

Evitar o tabagismo

O cigarro, assim como outras substâncias que produzem fumaça (charuto, narguilé, cigarros eletrônicos, entre outros) contêm pelo menos 69 substâncias químicas que podem provocar o câncer. 

Assim, evitar fumar ou até mesmo ficar perto de pessoas que fumam são medidas essenciais para a prevenção da doença.

Amamentação

Durante o período de aleitamento, as taxas de alguns hormônios que podem provocar o aparecimento desse tipo de câncer caem. Além disso, durante a amamentação as células também são renovadas, assim, diminui consideravelmente as chances da doença. 

Dessa forma, quanto mais tempo durar o período de amamentação, mais proteção para a mãe.

Conclusão 

Embora os tumores filóides assustem em um primeiro momento, já que eles costumam ser grandes e crescem com rapidez, o prognóstico é positivo.

E, quanto mais cedo identificá-lo, melhores são as chances de sucesso no tratamento. Por isso, além de tomar as medidas para a prevenção no seu dia a dia, lembre-se de realizar as consultas e exames anuais para garantir a saúde da mama. 

E claro, ao notar os sintomas que citamos acima, não hesite em procurar por um especialista para que ele possa te avaliar. 

curiosidades que você não sabia sobre o câncer de mama

Setembro amarelo: Relação entre saúde mental e câncer de mama

A campanha do setembro amarelo tem o objetivo de prevenir o suícidio e ajudar pessoas que estão em situação de instabilidade emocional. Com isso, é preciso refletir sobre como o diagnóstico de câncer de mama impacta a vida das pessoas. 

Os números de suícidio aumentaram 43% nos últimos 10 anos, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Assim, a melhor forma de prevenção é o tratamento adequado logo que os primeiros pensamentos suicidas aparecem. 

Abaixo, abordaremos mais sobre o assunto, como quais os sinais que uma pessoa pode apresentar ou onde buscar ajuda, por exemplo. Acompanhe até o final e entenda mais.

Setembro amarelo: Sinais de comportamento suicida

Quem está com a saúde mental debilitada pode mostrar alguns sinais. Assim, Confira alguns exemplos:

Ameaças constantes de suicídio

Em geral, a maioria das pessoas que estão com pensamentos suicidas tentam informar a familiares ou amigos sobre as suas intenções. Entretanto, muitas vezes esse comportamento é visto como uma forma de chamar atenção por quem não compreende a situação. 

Esse tipo de comportamento, no entanto, não deve ser ignorado, principalmente se a pessoa está enfrentando uma fase de depressão. 

 

Setembro amarelo: Tristeza excessiva e isolamento

Estar sempre triste e sem vontade de participar de atividades sociais que se faziam antigamente são sintomas da depressão. Assim, quando não são tratados, esses sintomas podem resultar no suicídio. 

É comum que a pessoa não identifique os sintomas da depressão e acredite apenas não estar disposta a lidar com outras pessoas. Porém, ao longo do tempo, a pessoa pode ficar cada vez mais desanimada.

Mudança repentinas de humor, hábitos alimentares e sono

Mudanças repentinas de comportamento, incluindo alterações no apetite e no sono podem ser um sinal de que essa pessoa está enfrentando um momento difícil. 

Ainda, mudanças repentinas, como um comportamento tranquilo após uma intensa crise de ansiedade, depressão ou grande período de tristeza pode ser um sinal de pensamentos suicidas.

Quando isso acontece, os familiares podem interpretar a calmaria como uma fase de recuperação, o que pode tornar a identificação mais difícil. Assim, o ideal é que a pessoa seja avaliada por um psicólogo para confirmar o diagnóstico. 

Perda de interesse 

Quando uma pessoa tem pensamentos suicidas é comum que ela perca o interesse em atividades que posteriormente sentia prazer. Assim, encontrar amigos, ler, escutar música, ou coisas do tipo não trazem mais a mesma alegria. 

Isso acontece porque a pessoa se encontra em uma situação emocional em que não consegue sair do pensamento contínuo de acabar com a própria vida. Dessa forma, qualquer outra atividade fica em segundo plano.

Setembro amarelo: Isolamento social

Uma pessoa com pensamentos suicidas tem constantes crises emocionais que as afastam de seus círculos sociais e gera conflitos com seus familiares e amigos. Como consequência, os pensamentos suicidas aumentam sempre que isso acontece. 

Por isso, quando perceber o distanciamento de um amigo ou familiar, ou até mesmo mudanças drásticas no comportamento e estilo de vida, não deixe de oferecer ajuda.

Abuso de álcool e drogas

Muitas vezes o comportamento suicida é acompanhado de outros transtornos psicológicos como depressão, ansiedade ou transtornos de personalidade, por exemplo. 

Como um dos sintomas, a pessoa pode consumir álcool ou drogas em grande quantidade como uma forma de fugir da realidade. No entanto, as substâncias químicas agravam os sintomas depressivos e maximizam os pensamentos suicidas.

Saúde mental e diagnóstico de câncer de mama

setembro amarelo

Receber o diagnóstico de câncer de mama é sem dúvidas devastador para a maioria das mulheres. Assim, alguns estigmas que envolvem o tratamento do câncer de mama impactam diretamente na saúde mental.

Especialmente para a figura feminina, a mama é uma parte do corpo que representa a fertilidade, sensualidade, feminilidade e sexualidade da mulher. Assim, ela possui um significado maior.

Com isso, o diagnóstico de câncer de mama pode acarretar ou acentuar problemas emocionais como o transtorno de ansiedade e depressão.

Isso porque as dúvidas sobre os métodos terapêuticos, o medo da perda da mama e incerteza de recuperação impactam diretamente na saúde mental. 

Quando a paciente não possui o apoio necessário, enfrentar toda essa carga emocional pode resultar em pensamentos suicidas. 

Dessa forma, o apoio de pessoas próximas e de um bom profissional são aspectos fundamentais para que a paciente preserve a saúde mental durante esse processo. 

Setembro amarelo: Como ajudar e prevenir o suicídio

Quando existem suspeitas de que alguém próximo tem pensamentos suicidas, é importante demonstrar compreensão pela situação e empatia pela pessoa. 

Tente compreender quais são os sentimentos que causam aqueles pensamentos. Assim, não deixe de perguntar sobre como ela se sente.

Também é fundamental procurar ajuda de um profissional qualificado, como um psicólogo ou psiquiatra. Assim, ele irá tentar mostrar a pessoa que existem outras soluções para o seu problema. 

 

Em geral, as tentativas de suicidio acontecem de maneira impulsiva, ou seja, podem ser evitadas. Dessa forma, retire qualquer material como armas, facas ou comprimidos de locais em que a pessoa possa encontrar com facilidade. 

Além disso, vale lembrar que apesar do setembro amarelo ser o mês oficial da prevenção contra o suícidio, é necessário cuidar da saúde mental todos os meses. 

Assim, sempre que perceber que alguém que apresenta um ou mais dos sinais acima, não hesite em oferecer ajuda. 

Uma ação sua pode salvar uma vida!

 

Conclusão

Em resumo, entendemos que apesar do setembro amarelo ser o mês oficial da prevenção ao suicidio é preciso estar alerta em todos os outros meses. 

Ainda, quem enfrenta uma situação delicada como o diagnóstico de câncer de mama, precisa do apoio de familiares e amigos. Isso porque muitas mulheres costumam desenvolver pensamentos suicidas durante esse período. 

E por fim, se você é uma pessoa que se identifica com os sinais acima e constantemente tem pensamentos suicidas, não deixe de pedir ajuda a alguém. 

Seus familiares e amigos com certeza estarão dispostos a te ajudar a enfrentar essa situação. 

Se necessário, entre em contato com o Centro de Valorização à Vida (CVV) através do número 188 ou chat online. Alguém estará do outro lado pronto para te ajudar!