É possível ter uma vida sexual durante o tratamento de câncer de mama?

É possível ter vida sexual durante e depois o tratamento?

Quando chega o tão esperado momento do fim do tratamento do câncer de mama, também surgem muitas dúvidas. Uma delas, muito comum mas ainda tabu, diz respeito à vida sexual.

Se você está passando por isso, sabe que inseguranças são supernormais quando se trata desse assunto, mas não precisa ter vergonha de falar sobre isso. Por isso, neste texto falaremos um pouco sobre a sexualidade durante e após o tratamento do câncer de mama.

A primeira coisa que precisamos destacar aqui, é que aprender a aceitar seu corpo, seus relacionamentos e se sentir bem consigo mesma é uma jornada pessoal e diferente para cada mulher. Você não deve se comparar ou se forçar a nada, mas ter mais informações pode ajudar.

Dia das Mulheres

O que acontece no seu corpo durante o tratamento?

A maioria das pacientes tratadas para câncer de mama passa por quimioterapia, o que pode causar o início prematuro da menopausa e afetar o desejo e a atividade sexual.

Além disso, alguns medicamentos também podem causar disfunção sexual, que pode se manifestar como diminuição do desejo sexual e falta de excitação.

Mesmo após a interrupção do tratamento, estudos demonstraram que a disfunção sexual associada à quimioterapia pode deixar sequelas a longo prazo. 

Portanto, mesmo que você já tenha concluído o seu tratamento, deve entender que seu corpo passou por grandes mudanças e deve ter paciência para que ele se adapte.

Como falar sobre vida sexual durante tratamento

Sua saúde sexual após o tratamento do câncer pode ser uma questão muito pessoal e difícil. Assim como você, muitas mulheres passam por isso. É preciso deixar de lado o tabu e o medo e falar sobre sexo.

A intimidade sexual é uma parte importante da vida e um elo para construir ou fortalecer relacionamentos.

Vale levantar a questão antes mesmo do término do tratamento oncológico para que você se sinta confortável o suficiente para reconhecer as barreiras que podem ter sido criadas.

Aceitar mudanças físicas

Temos um artigo dedicado à autoestima durante o tratamento do câncer, mas vamos ressaltar aqui que lidar com as mudanças na aparência não é fácil para nenhuma mulher.

Perda de cabelo, ganho ou perda de peso e, especialmente, perda de mama (mesmo parcial) podem apresentar grandes desafios. Além da aparência, com a perda de mama, você pode descobrir que o que costumava ser confortável não é mais confortável.

Também pode ser que você esteja lutando com mudanças fisiológicas, como, por exemplo, falta de lubrificação vaginal. Sobre essa questão, vale conversar com seu médico e entender o que pode ser feito.

É por isso que é tão importante conversar com seu parceiro sobre suas experiências e entender novas maneiras de aproveitar seu “novo” corpo.

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Crie um espaço seguro para  ter vida sexual durante tratamento

Sentir-se vulnerável em um momento como esse é normal, portanto, é importante criar um espaço seguro para você e seu parceiro.

Um diagnóstico de câncer pode mudar a maneira como você se sente em relação a si mesmo, mas é provável que seu parceiro não se sinta diferente em relação a você.

Pode ser que ele ou ela tenha medo de fazer algo errado, trazer o assunto à tona e piorar a situação. Muitas vezes pode acontecer que a outra pessoa tenha dificuldade em se expressar verbalmente. Seja paciente e tente encontrar as palavras certas.

O câncer de mama pode ser uma experiência crescente para um casal. Converse com seu parceiro sobre seus medos e deixe-o participar do processo de tomada de decisão.

Dar tempo ao tempo

Após cirurgias e tratamentos específicos, seu médico pode recomendar um período durante o qual você deve se abster de relações sexuais. Esse tempo pode variar dependendo do tipo de câncer que você tem/teve e da cirurgia realizada.

Fale sempre com a sua equipa médica e certifique-se de que não está a fazer nada que seja contra-indicado.

Entenda o seu momento e não se force a fazer algo que não quer só porque o período de recuperação recomendado já passou. Eles precisam fazer sexo novamente para serem agradáveis.

 

Procurando ajuda adicional

Independente das mudanças que você possa estar vivenciando, é importante buscar apoio e suporte para te ajudar a enfrentar. Comece pedindo conselhos ao seu médico. Ele será capaz de indicar a direção a seguir.

O aconselhamento de saúde sexual também é uma excelente opção, assim, criando um espaço seguro para você e seu parceiro se conectarem com um profissional especializado na área.

Conversar com um especialista pode ajudar a criar uma oportunidade para discutir preocupações e oferecer apoio para retomar um relacionamento mais íntimo.

Seja paciente e converse com sua equipe médica e com seu parceiro. Quanto mais confortável você se sentir, mais fácil, natural e agradável será essa jornada.

Algumas dicas para melhorar sua vida sexual durante tratamento

Busque ajuda psicológica para acelerar o processo de adaptação e aceitação do seu novo corpo.

Pratique atividade física, pois movimentar o corpo durante esse período pode ajudar a melhorar não apenas o desempenho sexual, mas também outros aspectos da sua vida, como autoestima, bem-estar e condição física;

Use lubrificantes à base de água durante a quimioterapia e a radioterapia. Use o aplicador, pois o lubrificante precisa chegar ao canal vaginal para evitar desconforto durante a relação sexual;

Peça ao seu médico para receitar um medicamento que contenha substâncias que possam aumentar os efeitos do deslizamento;

É comum que a libido caia durante o tratamento, então invista no poder da sua mente e imaginação;

Use acessórios como lingerie especial para se sentir mais atraente ou um lenço para cobrir a careca sem sentir necessidade. Isso pode aumentar sua auto-estima e ajudar a melhorar a maneira como você se vê.

Conclusão

Em resumo, com as dicas acima é possível ter uma vida sexual ativa durante o tratamento de câncer de mama. 

Não deixe de acompanhar o blog para mais artigos do tipo e novidades sobre o assunto. 

Você sabe o que é câncer de mama metastático?

O câncer de mama metastático é um tumor maligno localizado em outras partes do corpo (geralmente osso, pulmão, fígado e cérebro, nessa ordem) que apareceu originalmente no tecido mamário, mas se espalhou.

A pessoa pode identificar esse tumor no diagnóstico de câncer de mama se for tardio, mas é mais comum que ele se manifeste algum tempo depois de o tumor primário ter sido tratado.

Assim, os médicos estimam que 20% dos casos de câncer de mama podem apresentar sinais de metástase em algum momento após o diagnóstico.

Causas

A probabilidade de disseminação do câncer de mama depende muito do tipo de tumor primário. Alguns são mais agressivos e evoluem muito mais rápido que outros.

Por exemplo, mais comumente, os cânceres classificados como triplo negativo ou HER2 positivo são mais agressivos.Mas o tempo de diagnóstico também é um fator importante. Se a pessoa for diagnosticada com câncer de mama agressivo, mas precocemente, a probabilidade de metástase diminui.

Normalmente, o câncer de mama metastático ocorre quando suas células cancerígenas conseguem se espalhar por todo o corpo. Existem duas maneiras de fazer isso:

  • Através do sistema linfático, eles atingem os gânglios linfáticos e depois os órgãos circundantes
  • Entra na corrente sanguínea e se espalha, no que é conhecido como “disseminação hematogênica”.

Tipos

O câncer de mama metastático tem as mesmas características do tumor da mama e costuma ser classificado de acordo com a avaliação imuno-histoquímica (IQH), que analisa a presença de receptores para três tipos de fatores:

  • Estrogênio
  • Progesterona
  • HER-2 (acrônimo para Receptor 2 do Fator de Crescimento Epidérmico Humano).

Sintomas

A metástase é mais comumente observada em exames de acompanhamento após o tratamento do câncer de mama primário. No entanto, as metástases podem apresentar sintomas dependendo do órgão afetado. Os sintomas mais comuns para cada tipo são:

Câncer de mama metastático ósseo

  • Dor óssea intensa
  • Maior incidência de fraturas ósseas
  • Inchaço na área.
  • Câncer de mama com metástases hepáticas
  • Icterícia (pele e olhos amarelos)
  • Aumento anormal das enzimas hepáticas
  • Dor de estômago
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômito.

É importante observar que esses sintomas são comuns na maioria dos problemas hepáticos e geralmente aparecem quando as metástases se desenvolvem.

Câncer de mama metastático nos pulmões

  • Tosse crônica
  • Dor no peito
  • Anormalidades na radiografia de tórax.

Câncer de mama metastático no cérebro

  • Dor de cabeça persistente
  • Problemas de visão
  • Convulsões
  • Mudanças de comportamento ou personalidade
  • Náusea e vômito.

Diagnóstico

Normalmente, o diagnóstico de câncer de mama metastático ocorre junto com o câncer de mama, durante os exames de estadiamento desse tumor, ou seja, exames que determinam a extensão da doença, ou durante o acompanhamento que as pacientes recebem após o tratamento do câncer de mama primário.

Nesse acompanhamento, o paciente não é examinado repetidamente, mas é sempre questionado pelo médico e também estimulado a relatar qualquer sintoma que possa estar relacionado a alguma dessas metástases. Se o paciente apresentar sinais anormais, podem ser feitos exames para examinar a situação.

Mais comumente, esse acompanhamento é feito cinco ou 10 anos após o tratamento, mas o que determina essa frequência é o tipo de tumor e o estágio do tumor primário no momento do diagnóstico inicial.

Tratamento

O câncer de mama metastático tem diferentes opções de tratamento, dependendo da progressão do tumor, localização e características. Confira os tipos mais comuns:

Terapia direcionada

O conceito de terapia-alvo é simples: se o tumor tem uma propriedade que outras células do corpo não têm, um medicamento é projetado para atacá-lo com base nessa propriedade, assim, tornando o tratamento mais localizado.

Isso pode ser feito no câncer de mama primário ou metastático por meio de receptores hormonais (terapia hormonal) ou proteínas.

Um desses receptores bem conhecidos é a proteína HER2, que está presente em 20% dos pacientes. Assim, isso possibilitou o desenvolvimento de drogas que agem diretamente no tumor.

Dentro das terapias hormonais, o câncer de mama pode ter receptores para estrogênio ou progesterona, portanto, os dois principais hormônios femininos.

Isso tem a vantagem de que o tratamento com terapia direcionada tem menos efeitos colaterais para o paciente.

No entanto, se o tumor for triplo negativo (o que significa que não possui receptores para HER2, progesterona ou estrogênio), pode utilizar outras formas de tratamento.

Quimioterapia

A quimioterapia é para tratar um tumor, juntamente com a terapia direcionada ou sozinha. Utiliza drogas orais ou intravenosas com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento de células doentes.

Cirurgia

A cirurgia é menos comum quando o câncer de mama metastático é isolado ou em locais facilmente removidos no cérebro, fígado e ossos.

Assim, também pode ser que a lesão óssea esteja causando dor ou problemas ortopédicos e pode exigir cirurgia além de outros tratamentos.

Existe uma cura para câncer de mama metastático?

Quando se trata de câncer de mama metastático, é muito difícil usar o termo “cura”. No entanto, novas terapias estão tornando cada vez mais possível que os pacientes vivam com o segundo tumor naturalmente e por muitos anos.

Segundo médicos especialistas, a expectativa de vida dos pacientes com esses tumores não é mais previsível, pois a expectativa é cada vez maior, ainda mais se o paciente for positivo quanto ao diagnóstico e tratamento.

Com tratamento adequado e força de vontade, é possível superar os obstáculos.

Portanto, cânceres mais avançados também podem responder bem ao tratamento e, em muitos casos, é possível operar e remover. É por isso que é importante conversar com seu médico e sempre procurar novas maneiras de controlar a condição.

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre câncer de mama metastático. 

Para entender mais sobre o assunto não deixe de acompanhar o blog e conferir os próximos artigos. 

Principais cuidados Câncer de Mama

Pacientes em estágios terminais de câncer de mama: principais cuidados

É muito importante saber quais são os principais cuidados de câncer de mama que devem ser tomados para pacientes em estágios terminais. Já é muito difícil ter a informação de que não existe mais nada que se possa fazer para curar a doença, então, amenizar essa dor é o mínimo que deve ser feito para um paciente nessa situação.

Há diversos estágios de um câncer. Estes são determinados a partir de critérios específicos. Através dessa avaliação é indicado em que fase a paciente se encontra: a fase inicial, intermediária ou avançada. São cinco os estágios de câncer de mama. Estes vão de zero a quatro, sendo que o quarto é tido como o mais grave.

O câncer de mama ao atingir o estágio quatro é considerado como avançado. Nesta fase, existe,portanto, a possibilidade de ter se espalhado para além da axila e da mama, atingindo, assim, outras regiões do corpo. Neste caso é chamado de câncer de mama metastático ou secundário.

Conheça os principais cuidados de câncer de mama para pacientes em estágios terminais

 

A finalidade de se usar cuidados paliativos para o câncer de mama em estágio terminal é evitar ou aliviar os sintomas como ansiedade, fadiga, dor ou depressão. O tratamento paliativo é destinado para controlar os sintomas no lugar de realizar o controle da doença.

Estes cuidados oferecem tratamento, como parte de uma abordagem global para familiares e pacientes, com foco tanto nas suas necessidades emocionais, espirituais como físicas. Apesar de não ter cura, o câncer de mama avançado pode ser tratado.

O crescimento do tumor é controlado com o tratamento de hormonioterapia, terapia-alvo, quimioterapia ou imunoterapia, aumentando, desse modo, a sobrevida.

O período de tratamento ativo para algumas pacientes pode ter a duração de vários anos. Por este motivo, são muito importantes os cuidados paliativos para o tratamento.

Depois de um determinado tempo, no entanto, alguns tratamentos mais agressivos como a quimioterapia podem já não trazer benefícios ou melhorarem a qualidade de vida.

Sendo assim, é essencial conversar com o médico sobre o prognóstico e os riscos potenciais de se continuar o tratamento. Pelo motivo de não se esperar obter outros benefícios. Desta forma, é preciso tomar decisões sobre o rumo dos mesmos.

Nesta fase, a paciente pode decidir interromper o tratamento ativo do câncer de mama. Os cuidados paliativos, portanto, se tornam a parte principal do tratamento. Entendendo, assim, como funciona esses cuidados, eles auxiliam a paciente a optar pelo mais adequado.

Conversando com paciente
Conversando com paciente

Quais os locais onde oferecem os principais cuidados de câncer de mama?

 

Geralmente por oferecer mais conforto à paciente realiza-se os cuidados paliativos  na sua própria residência.

Em alguns casos, entretanto, em que a doença apresenta problemas como a necessidade de gerenciamento por diversos profissionais da saúde, existe uma alternativa que é a internação em um hospice. Este tipo de serviço já está disponível em algumas cidades.

Principais cuidados para o câncer de mama – O que são hospices?

 

Hospice consiste em uma filosofia de cuidados que tem como objetivo devolver aos pacientes um senso de controle na fase final de uma doença terminal, como o câncer de mama avançado. 

Os cuidados paliativos são, desse modo, uma forma de proporcionar suporte aos familiares e pacientes.

Pelo fato de o hospice humanizar mais os cuidados, ele auxilia na preservação da qualidade de vida e permite que uma pessoa faleça com um pouco mais de conforto e com o máximo de dignidade pessoal.

A finalidade desses cuidados é aumentar a qualidade do tempo de vida restante da pessoa e não encurtar ou prolongar a sua vida.

O foco do hospice, portanto, é viver a vida de maneira que a paciente se sinta bem neste momento tão difícil.

Consulta com paciente
Consulta com paciente

Quando uma paciente com câncer de mama avançado pode se inscrever no hospice?

 

Existe a possibilidade de receber os cuidados paliativos quando uma paciente, por exemplo:

 

  • Possui uma expectativa de vida de seis meses ou menos;
  • Ao tomar a decisão de interromper o tratamento contra a doença desejando receber somente os cuidados paliativos.

 

Sendo assim, não há um limite de tempo para a paciente receber esses cuidados, apesar de precisar informar a estimativa de vida no momento em que se efetua a internação em um hospice.

Isto quer dizer que não se interrompem os cuidados mesmo que as pacientes internadas em hospice vivam por um período maior de seis  meses.

Cuidados paleativos
Cuidados paleativos

Quais são os principais cuidados paliativos?

 

Dentre vários cuidados que se pode oferecer a pacientes nesta situação, os principais são:

 

  • Tratamento da dor;
  • Gerenciamento de fadiga;
  • Controle de falta de ar;
  • Aflição e ansiedade;
  • Exercícios;
  • Nutrição
  • Planejamento antecipado dos cuidados.

 Principais cuidados câncer de mama – Tratamento da dor

 

Em cada consulta o médico faz uma avaliação da dor. Para cuidar desse sintoma é essencial educar a paciente e a família a respeito do tema, monitoramento dos níveis da dor e prescrição de medicamentos. Nas fases mais agudas, deve ser considerado, então, o bloqueio de nervo ou radioterapia paliativa.

Gerenciamento de fadiga

 

Além de uma avaliação normal do médico sobre os níveis de fadiga e eventuais fatores correlacionados como, por exemplo, anemia, depressão, insônia e nutrição, a paciente precisa aprender a fazer o automonitoramento.

Através deste aprendizado será capaz de identificar os momentos de menor e maior energia, tomando atitudes conscientes com a finalidade de melhorar esse sintoma. Isto pode ser por meio de ioga, acupuntura, meditação, exercícios e massagem.

Para a fase mais aguda pode-se avaliar, portanto, a utilização de medicamentos ou poupar a energia delegando atividades, usando cadeira de rodas, tirando cochilos ou até mesmo se locomovendo com um andador.

 

Controle de falta de ar

 

Primeiramente é descartar outras causas para a falta de ar, como pneumonia, obstruções das vias aéreas entre outras.

É necessário aprender técnicas de respiração adequadas, realizando pausas mais frequentes para descansar e diminuir as atividades.

Na fase aguda usar medicamentos, ventilação não invasiva e oxigênio suplementar.

 

 Aflição e ansiedade

 

É importante a ajuda de um psicólogo para lidar com as emoções do tratamento. Geralmente são de grande valia os grupos de aconselhamento, apoio espiritual e psicoterapia.

 

Exercícios
Exercícios

Exercícios

 

Tanto o médico quanto a paciente precisam verificar os benefícios e os riscos de exercícios para obter um programa que seja seguro e viável para que se pratique diariamente. Também são boas estratégias de terapia ocupacional e psicoterapia.

Nutrição

 

A recomendação geral é que devem-se evitar os alimentos muito gordurosos,alcoólicos,mal cozidos ou com adição de açúcar.

O mais indicado é uma dieta rica em vegetais, grãos integrais, frutas, leguminosas, proteínas e água.

Nas fases mais agudas, contudo, se houver dificuldade de alimentação, o importante é ingerir alimentos que agradem ao paladar e que for bem aceito pelo organismo.

Planejamento antecipado dos cuidados

 

Planejar antecipadamente é muito importante. Desse modo, a paciente e seus familiares precisam conversar para tirar dúvidas sobre a doença, as opções de tratamento, prognóstico e os resultados esperados.

Isto permite que a paciente seja ativa e tome as decisões que  condizem com a sua preferência.

Sendo assim, a mulher com  câncer de mama tem a oportunidade de considerar  a maneira de viver em uma fase aguda, que envolve, por exemplo, medidas de suporte à vida. Confirma-se, portanto, as decisões com a paciente, a família e os cuidadores.

A importância dos cuidados paleativos
A importância dos cuidados paleativos

A importância de saber quais são os principais cuidados de câncer de mama para pacientes terminais

 

É muito difícil discutir sobre os cuidados no fim da vida. Mesmo sendo complicado conversar com a família e os profissionais de saúde sobre questões referentes a essa fase, essas discussões fazem com que se consiga atender aos desejos pessoais das pacientes com câncer de mama em estágio terminal.

As pacientes podendo participar e orientar os cuidados paliativos podem auxiliar bastante nesta fase posterior ao tratamento de câncer, tornando-a mais confortável possível.

Isto não apenas para a paciente como também para a sua família. Infelizmente, pacientes diagnosticadas de modo tardio com câncer de mama, possuem menos chances de cura em relação a diagnósticos precoces. Assim, é importantíssimo realizar o autoexame e a mamografia para combater este tipo de câncer.

Sendo assim, é fundamental conhecer quais são os cuidados que podem ajudar a melhorar a situação de bem estar destas pacientes para que elas tenham mais tranquilidade e sintam menos dores.

     

     

 

 

      

      

 

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Novos testes para detectar câncer de mama em estágio inicial

Uma nova descoberta de cientistas possibilita que um teste possa detectar o câncer de mama ainda em estágio inicial. Essa novidade é, portanto, uma nova esperança para milhares de mulheres ao redor do mundo que são sofrem com a doença todos os anos. 

O diagnóstico precoce é fundamental para garantir um tratamento bem-sucedido. Por isso, no artigo abaixo você entenderá como foi desenvolvido e como funciona esse teste. 

Novo teste para detectar câncer de mama

Especialistas desenvolveram um novo teste que pode detectar câncer de mama em estágio inicial em mulheres jovens. A análise é feita a partir do sangue do paciente e pesquisas têm mostrado uma alta taxa de precisão. A novidade é vista pelos pesquisadores como um grande “avanço científico” e pode revolucionar a forma como a doença é diagnosticada.

O procedimento é minimamente invasivo e requer apenas uma amostra de sangue de 5 ml para procurar possíveis células cancerígenas no corpo – ele detecta o que as células tumorais circulantes (CTCs) e pode detectar câncer de mama com 5% mais precisão do que o teste de mamografia.

Em um estudo envolvendo 9.632 mulheres saudáveis e 548 mulheres com diagnóstico prévio de câncer de mama, o teste detectou a presença da doença em 92% das vezes. Além disso, em 70% dos casos foram identificadas lesões pré-cancerosas que podem se transformar em tumor.

A precisão do teste aumentou à medida que a doença progrediu. Na primeira etapa, o índice foi de 89%. No estágio 2, onde as CTCs são menores e os tumores geralmente estão confinados à mama, o número subiu para 96%. E para os estágios 3 e 4, que são os mais avançados, o exame de sangue mostrou a presença de câncer 100% das vezes.

Acredita-se que mais de 1.000 mulheres morrem de câncer de mama a cada mês na Inglaterra, onde mais de 50.000 casos tem diagnóstico da doença a cada ano. Embora mais comum em mulheres mais velhas, a doença também pode atingir a população mais jovem – estima-se que mulheres com menos de 50 anos representem 20% dos casos. O diagnóstico tardio aumenta a mortalidade, mas a detecção precoce pode aumentar as chances de recuperação em até 90%.

Estudos

Estágios do câncer de mama

Outro aspecto que pode retardar a progressão do câncer de mama e reduzir a mortalidade é a detecção precoce. Para entender o significado disso, é necessário conhecer os quatro estágios do fenômeno. Veja-os abaixo.

In situ ou estágio zero: ocorre quando as células modificadas ficam confinadas na região do ducto lácteo (pequeno tubo por onde escoa o leite durante a amamentação).

Fase 1: é quando as células rompem os tecidos do ducto lácteo, que se caracteriza por pequenos tumores na região axilar.

2: Nesta fase, o tumor na mama torna-se um pouco mais volumoso.

Fase 3: Nesta fase, os tumores já são mais volumosos e podem acometer a pele e a auréola dos mamilos.

4: Nesta fase, a doença se espalhou por todo o corpo.

O papel da detecção precoce

Especialistas estimam que apenas 15% dos pacientes que descobrem o problema em estágio avançado conseguem se recuperar. Porém, ao detectar a doença precocemente as chances de vida aumentam significativamente: 90% respondem bem ao tratamento.

Portanto, mulheres com mais de 40 anos devem fazer um check-up anual. Abaixo dessa faixa etária, o rastreamento é apenas para indivíduos com histórico familiar. Nesse caso,  leva-se em consideração a idade do doente mais jovem da família menos dez, ou seja, se sua avó teve diagnóstico com câncer aos 35 anos, você pode começar a fazer o teste a partir dos 25.

O exame mais indicado é a mamografia, que consegue detectar não só o nódulo como também as calcificações que se formam nos estágios iniciais do câncer de mama. Com esse acompanhamento regular, o risco de mortalidade diminui em até 40%.

Além disso, recomenda-se o toque frequente e a observação das próprias mamas  em qualquer idade. É importante que as mulheres assumam a responsabilidade por seus corpos e sejam capazes de reconhecer o que é normal e o que não é em seus seios. Essa atenção fará toda a diferença a longo prazo.

Como prevenir algo?

O câncer de mama pode estar ligado ao histórico familiar. De acordo com uma revisão do Jornal Brasileiro de Análises Clínicas, entre 5% e 10% de todos os casos estão relacionados à herança de mutações genéticas.

Mas o estilo de vida também interfere no desenvolvimento do problema. Embora a influência de variáveis como o uso de anticoncepcionais hormonais esteja sendo estudada, já se sabe que uma alimentação saudável e atividade física regular contribuem para a prevenção. Amamentar e reduzir o consumo de álcool também são fatores de proteção.

Conclusão 

Em resumo, estes são os avanços da ciência em relação a novos testes para o diagnóstico do câncer de mama em estágio inicial. 

Essa descoberta é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento de milhares de mulheres ao redor do mundo, uma vez que o diagnóstico precoce aumenta as chances de recuperação em 90%. 

Contudo, se gostou desse tipo de conteúdo não deixe de acompanhar o blog para conferir mais artigos relacionados a esse assunto.

Dia da mamografia

Dia da mamografia e sua importância

O dia da mamografia é 5 de fevereiro. Comemora-se esta data com o objetivo de mostrar a importância do exame para detectar precocemente as alterações nas mamas. Ela foi instituída pela Lei nº 11.695/2.008.

Trata-se de uma radiografia que se faz nas mamas através de um equipamento de raio x. Este chama-se o mamógrafo e serve para identificar se existe alguma alteração suspeita. É preciso, portanto, compreender a importância deste dia, pois realizando este exame se consegue ter um diagnóstico precoce do câncer de mama e outros distúrbios.

Desse modo, pode-se iniciar o tratamento adequado de forma mais rápida, diminuindo, assim, os efeitos colaterais. Aumentando, então, as chances de cura e evitando possíveis metástases, que é uma condição comum em quadros avançados da doença.

Autoexame
Autoexame

Dia da mamografia – quando se deve fazer uma mamografia? 

 

A organização mundial da Saúde (OMS) recomenda que realize a mamografia de rastreamento, que é quando não existem sintomas nem sinais ainda, uma vez a cada dois anos, em mulheres que possuam idade entre 50 a 69 anos, com a finalidade de identificar se há o câncer antes de aparecerem os sintomas.

Sendo assim, é essencial que as mulheres façam o autoexame avaliando suas mamas sempre que puderem. Isto pode ser feito, por exemplo, no banho, quando forem trocar de roupa ou em qualquer hora que se sintam confortáveis para isso.

Fazendo isto, é possível descobrir precocemente se há alguma alteração nas mamas para que se possa procurar um especialista e realizar a mamografia o mais rápido possível, pois a maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Esta doença é o resultado da multiplicação de células anormais da mama que formam um tumor, invadindo, assim, outros órgãos. Existem diversos tipos de câncer de mama, que podem ou não se desenvolverem de forma rápida.

Quando ela é diagnosticada no início, as chances de uma boa resposta ao tratamento são enormes.

O exame clínico das mamas e a mamografia apontam se existem alterações suspeitas, no entanto, a confirmação da doença é realizada em laboratório através de um exame chamado histopatológico. Este analisa, então, uma pequena parte retirada da lesão (biópsia). 

Outubro Rosa
Outubro Rosa

Dia da mamografia – O que é o Outubro Rosa?

Além da importância de se comemorar o dia da mamografia há também uma campanha chamada Outubro Rosa para ajudar a atingir o objetivo de cada vez mais mulheres realizarem este exame como forma de prevenção ao câncer de mama. 

A Fundação Susan G. Komen for the Cure que iniciou com o Outubro Rosa e depois outras organizações ao longo dos anos aderiram à causa, como por exemplo, o INCA que é responsável pela apresentação de debates e eventos, produzindo, assim, conteúdos educativos sobre esse tema durante todo o mês.   

A cura desta doença é possível em 90% dos casos de diagnóstico do câncer com menos de um centímetro, por este motivo fazer o autoexame e a mamografia é fundamental para que consiga este excelente resultado.

O câncer é a causa da morte de aproximadamente 13 mil mulheres, desse modo, para diminuir esta realidade é indispensável fazer essa prevenção. Além disso, é possível evitar que o tumor cresça e atinja outros órgãos. 

Como prevenir o câncer de mama

Nem sempre é possível prevenir o câncer em todos os casos, contudo, há alguns hábitos que ao se incorporarem à rotina podem auxiliar a diminuir as chances do tumor. Veja abaixo alguns itens relacionados a isso que o INCA apresentou, como por exemplo: 

 

  • Evite fumar, pois o cigarro contem 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas;
  • Faça uma alimentação saudável tais como alimentos de origem vegetal, evitando, assim, os ultraprocessados;
  • Procure manter seu peso ideal porque pessoas que estão acima do peso possuem maiores chances de adquirir o câncer;
  • Realize atividades físicas, ou seja, caminhe, faça aulas de danças, musculação, ioga, entre outros;
Ioga
Ioga
  • Evite ingerir bebidas alcoólicas, elas também podem ajudar a aumentar as chances de desenvolver um câncer; 
  • Faça a mamografia uma vez a cada dois anos;
  • Realize o exame preventivo do colo do útero a cada três anos.

 

Sendo assim, seja por suspeitar que algo está errado ou apenas pela prevenção de rotina, procure sempre um médico para orientar como se deve proceder, conseguindo evitar a doença e mantendo sua saúde em ordem. 

Como realizar o exame de toque?

Consulta médica
Consulta médica

O exame de toque ou o autoexame é indispensável para conseguir analisar se existe alguma alteração nas mamas, pois o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura da doença em 90%, possibilitando, assim, levar uma vida com mais qualidade.

Tenha o hábito, portanto, de examinar as suas mamas percebendo se existem irregularidades como, por exemplo: dores, secreções, abaulamentos, vermelhidão, irritação ou inchaços. 

Preste atenção também no espessamento, retração e inversão do mamilo ou pele e endurecimento nos nódulos. Fazer a mamografia também é de extrema relevância para o diagnóstico precoce.

A importância do dia da mamografia

A importância do Dia da Mamografia
A importância do Dia da Mamografia

O Dia da Mamografia é comemorado para chamar atenção sobre a necessidade de fazer uma mamografia preventiva. Este dia é 5 de fevereiro. Além dele, também existe uma campanha muito importante que é o Outubro Rosa.

O objetivo dessas datas é fazer com que cada vez mais mulheres procurem realizar a mamografia como prevenção ao câncer de mama, que está entre as doenças que mais atingem a saúde das mulheres em todo o Brasil.

Ele pode, portanto, ser feito por mulheres que não tenham nenhum tipo de sintomas, mas querem ter a certeza e tranquilidade de que sua saúde está em excelentes condições.

Mesmo não sendo possível evitar que um tumor apareça, fazer este exame é importante para detectar o câncer de mama não palpável que é aquele que não pode se identificar durante exames clínicos ou o autoexame.

Sendo assim, não deixe de realizar o exame preventivo principalmente se estiver na faixa dos 50 a 69 anos. Quanto mais cedo conseguir identificar o câncer de mama, mais chances você terá para conseguir que o tratamento seja eficaz. Desta forma, você conseguirá evitar, então, que a doença se agrave.

 

      

      

 

alcool e câncer de mama

Bebida Alcóolica e câncer de mama: o que os cientistas dizem sobre

Descubra como o álcool está ligado a um maior risco de desenvolver vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama.

Como vários outros hábitos, o consumo de álcool está associado a um risco adicional de desenvolver vários tipos de tumores, incluindo câncer de mama. Portanto, é importante entender como o álcool aumenta o risco de câncer de mama.

Segundo a American Association for Cancer Research, o consumo dessa substância é o terceiro maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer, depois do tabagismo e da obesidade. Não é à toa que várias evidências da conexão entre o consumo insuficiente de álcool e vários tipos de tumores estão se acumulando.

cancer de mama

A relação entre álcool e câncer

Há um consenso entre pesquisadores e autoridades de saúde de que o álcool é cancerígeno. Em outras palavras, isso significa o consumo de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de desenvolvimento de vários tipos de câncer. Além disso, as evidências também indicam que quanto mais álcool uma pessoa bebe, maior a probabilidade de desenvolver a doença no futuro.

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (conhecida como IARC), a ligação entre o consumo de álcool e os tumores é conhecida desde meados do século XX. Estudos realizados ao longo de décadas reforçam essa associação, principalmente em tumores de boca, laringe, faringe, esôfago, fígado, cólon, reto e mama.

Como o álcool pode aumentar o risco de câncer

Ainda assim, de acordo com o IARC, existem vários mecanismos que levam o álcool a aumentar a probabilidade de desenvolver um tumor. Um dos mais conhecidos é o resultado do metabolismo do álcool no corpo, convertendo-o em acetaldeído. Este agente químico tem potencial genotóxico. Em outras palavras, a exposição leva a mudanças negativas (tóxicas) em sua composição genética, que a longo prazo causa câncer.

O consumo de álcool também estimula a formação de radicais livres, que causam o metabolismo oxidativo e podem danificar o DNA celular e afetar as moléculas de proteínas e lipídios.

Além disso, a absorção prejudicada de certos nutrientes essenciais à saúde (como ácido fólico, vitaminas do complexo B, como ácido fólico, vitamina C, vitamina E e carotenóides) e níveis elevados de estrogênio são outras explicações possíveis para a evolução do mecanismo que faz com que o álcool diminua. quebrar aumenta a chance de câncer.

Deve-se sempre enfatizar que a composição das bebidas alcoólicas varia e que muitas delas podem expor o consumidor a uma variedade de outras substâncias cancerígenas.

A influência do álcool no número de casos de câncer de mama

Em 2021, a própria IARC publicou um estudo estimando o número de casos de câncer relacionados ao álcool. De acordo com os dados recolhidos, em 2020 registaram-se cerca de 740.000 casos de cancro atribuíveis ao consumo de bebidas alcoólicas. Isso corresponde a um total de 4% de todos os casos de câncer diagnosticados no mundo no mesmo período.

Na lista de 2020 dos cânceres com mais casos ligados ao uso de álcool, o câncer de mama apareceu em terceiro lugar, com cerca de 98 mil casos atribuídos ao hábito. Nem todos os casos parecem estar relacionados ao uso pesado de substâncias. Cerca de 14% estão associados a hábitos de consumo moderados ou mesmo leves, que envolvem a ingestão de até dois drinques por dia.

O que pode ser feito para mitigar esse risco

Embora o consumo habitual de até mesmo pequenas quantidades de álcool, aumenta o risco de câncer, pode ser difícil eliminar completamente o uso de álcool. Quase sempre estão associados a momentos de interação social, diversão e descontração, sendo difícil equacionar tal necessidade.

No entanto, qualquer redução no consumo de álcool reduz o risco de desenvolver câncer. Dito isso, sempre que consumir bebidas alcoólicas, leve isso em consideração e tente beber menos.

Evitar completamente o consumo de álcool é ideal durante o tratamento do câncer. Além do potencial carcinogênico, o consumo de bebidas alcoólicas pode afetar o metabolismo dos medicamentos prescritos. De qualquer forma, vale a pena conversar com o especialista que vai monitorar a segurança do consumo não só durante o tratamento, mas também após o mesmo.

Ajustando as doses

Em geral, a recomendação da Organização Mundial da Saúde para as mulheres é nunca ultrapassar uma dose diária, pois o álcool é processado mais lentamente no organismo feminino e a substância permanece mais tempo na corrente sanguínea. Para referência, uma dose de bebida alcoólica equivale a uma lata de cerveja ou chopp (350ml), uma taça de vinho (90ml), uma dose de bebida destilada (90ml) ou ainda uma lata ou garrafinha de refrigerante gelado (275ml).

É sempre bom lembrar, no entanto, que o consumo de álcool em qualquer dose pode aumentar a probabilidade de desenvolver vários tipos de câncer. Como já apontamos, quanto menos álcool, menor o risco.

Além disso, substitua ou troque a bebida por opções não alcoólicas. Separar dias da semana sem beber também é uma medida interessante para reforçar hábitos que diminuem esse risco. Por fim, monitore sua relação com o álcool e procure ajuda se necessário. Além do câncer, o consumo excessivo de álcool tem sido associado a uma série de outros problemas de saúde e efeitos psicossociais.

Como enfatizamos ao longo do texto, o álcool aumenta o risco de câncer de mama. Mais do que condenar qualquer comportamento ou demonstrar medo diante de uma doença que carrega tanto estigma, é fundamental que cada um de nós faça escolhas de saúde mais sábias sabendo como esse hábito contribui para o desenvolvimento de um tumor.

Conclusão

Em resumo, essa é a relação entre bebida alcoólica e câncer de mama e o que os cientistas dizem sobre. 

Não deixe de acompanhar o blog para acompanhar mais conteúdos relacionados a esse assunto.

 

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Direitos da mulher que tem ou teve câncer

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer é o problema de saúde pública número um no mundo e já está entre as quatro principais causas de morte prematura antes dos 70 anos na maioria dos países. E você sabe o que são os direitos da mulher que tem ou já teve câncer?

De acordo com os dados de 2020 do Registro de Câncer e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS), o câncer de mama tem a maior incidência em mulheres, correspondendo a 29,7% dos casos novos.

Tanto homens quanto mulheres, portadores de qualquer tipo de câncer, têm direito a uma série de benefícios garantidos por lei. Por isso, é importante falar sobre o câncer de mama e os direitos das mulheres acometidas.

 

Direitos da mulher que teve ou tem câncer de mama

Também conhecido como neoplasia, o câncer de mama é caracterizado pelo crescimento de células cancerígenas na mama e é o segundo tumor mais comum em mulheres, depois do câncer de pele, e o primeiro em mortalidade, segundo o Inca.

Portanto, a reconstrução mamária é um dos direitos especiais da mulher com câncer de mama.

Assim, essa reconstrução pode ser realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por convênio, já que esse procedimento não se caracteriza por uma cirurgia plástica estética.

Dessa forma, conheça outros direitos das pessoas que vivem com câncer, incluindo mulheres com câncer de mama:

 

A regra dos 60 dias

O paciente com câncer tem direito a realizar o primeiro tratamento no SUS no prazo de até 60 dias a partir da data de assinatura do diagnóstico no laudo patológico.

3 dias de folga por ano

 

A Lei nº 13.767, que altera o artigo 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prevê a possibilidade de o trabalhador ou trabalhadora com câncer se ausentar sem prejuízo da remuneração por até três dias em 12 meses de trabalho por câncer e para realizar exames preventivos. 

 

Subsídio de doença

Os pacientes com câncer, como todos os demais trabalhadores filiados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), têm direito ao auxílio-doença se ficarem impedidos de trabalhar por mais de 15 dias consecutivos. 

A única diferença é que você não precisa ter um período de carência com câncer. Isso significa que se a pessoa deu entrada no INSS ontem e descobriu a doença hoje, ela não precisa cumprir a carência de pelo menos 12 meses.

Direitos da mulher: Aposentadoria por invalidez

Assim, se a pessoa com câncer tiver alguma consequência que torne permanente a ‘invalidez temporária’, ela tem direito a uma pensão por invalidez. Este direito também se aplica aos trabalhadores autônomos e empresários em nome individual (MEI).

 

Saída do FGTS e PIS/PASEP

É necessária a apresentação de atestado com o número do Conselho Regional de Medicina (CRM) do médico e válido por até 30 dias para que o trabalhador ou a trabalhadora com câncer ou seus dependentes possam sacar a conta do FGTS em conformidade e pode acarretar na Lei nº 8922 de 1994.

Este documento deve conter o diagnóstico e quadro clínico do paciente. Entretanto, em caso contrário, o requerente deverá apresentar carteira de trabalho e cartão de cidadão ou inscrição no PIS/Pasep. 

O pedido deve ser feito em uma agência da Caixa Econômica Federal. Entretanto, no caso do Pasep, o requerimento deve ser feito junto ao Banco do Brasil.

 

Direitos da mulher: Assistência ao Idoso e Deficiente (Loas – Lei Orgânica da Assistência Social)

Esse auxílio-alimentação está vinculado ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e é destinado a pessoas que não contribuem com o INSS e que demonstrem não ter condições de sustentar a si mesmas e a seus dependentes.

O benefício garante um salário mínimo mensal para deficientes físicos, portadores de câncer física ou mentalmente incapazes ou para idosos com 65 anos ou mais que não estejam empregados ou para os quais o portador de deficiência e sua família recebam até um salário mínimo.

 

Isenção de imposto de renda

Pessoas com câncer estão isentas de imposto de renda sobre aposentadoria, aposentadoria e renda de aposentadoria, incluindo subsídios.

A isenção do imposto de renda se aplica à aposentadoria ou renda de aposentadoria para pessoas com doenças graves. Inclusive, ainda que a doença tenha sido diagnosticada após a aposentadoria.

 

Direitos da mulher: Pagando seu empréstimo à habitação

Os pacientes com invalidez total e permanente por câncer têm direito à alta desde que estejam incapacitados para o trabalho e a doença tenha sido adquirida após a assinatura do contrato de compra e venda do imóvel.

Com o pagamento da parcela do imóvel financiado pelo Financiamento Habitacional (SFH), o proprietário paga ainda um seguro que garante a quitação do imóvel em caso de invalidez ou morte.

 

Direitos da mulher: Transporte público gratuito

O transporte público gratuito depende das regras estabelecidas por cada município. Assim, algumas cidades dão direito a viagens gratuitas no transporte público, e outras dizem que as contas públicas não serão fechadas. Fique atento e confira essas informações no site da prefeitura.

 

Compra de veículos e IPVA

Pacientes com câncer podem ser isentos do imposto de aquisição de veículos se puderem provar uma deficiência causada pelo câncer.

Dependendo do país de residência do paciente, também pode haver isenção do pagamento do IPVA. Dessa forma, em qualquer caso, é necessário um relatório médico que comprove a doença.

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Cirurgia de reconstrução de mama

Toda paciente com câncer de mama que teve toda ou parte da mama removida como resultado do tratamento tem direito à cirurgia plástica reconstrutiva. 

Por lei, tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto o plano de saúde precisam realizar essa cirurgia. 

Portanto, atendidas as exigências técnicas e clínicas, a reconstrução mamária é feita no mesmo ato cirúrgico da que retira a mama (mastectomia).

Lei de mamografia

O Sistema Único de Saúde (SUS) deve garantir que todas as mulheres com mais de 40 anos façam mamografia.

Assim, a legislação também inclui exames cervicais para todas as mulheres de todas as idades que já iniciaram sua vida sexual. Isso permite a triagem e detecção precoce de doenças.

Conclusão

Em resumo, esses são os direitos da mulher que tem ou teve câncer. 

Em casos de dúvida, não hesite em tirar dúvidas com o seu médico ou assistente social. 

Continue acompanhando o blog para conferir mais textos relacionados a esse assunto. 

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Dicas para começar o ano com saúde

Confira abaixo dicas para começar o ano com saúde e cuidando mais de si. 

Independente da época do ano, é importante colocar em ação a vontade de cuidar melhor da saúde. Não adianta esperar os “novos tempos” no início de um novo ano, essas tarefas só saem do papel por sua iniciativa.dicas começar o ano com saúde

Assim, para te ajudar, confira sete dicas para começar o ano com mais saúde.

Dicas para começar o ano com saúde

Pratique atividades físicas

Fazer exercícios físicos é uma recomendação importante para a saúde de todos. Além da influência positiva na saúde, também pode ser um fator na prevenção de diversas doenças e tipos de câncer. 

Além de contribuir para a qualidade de vida em pacientes oncológicos que já estão em tratamento – desde que gratuitos e supervisionados por especialistas.

 

Lembre-se de que até as tarefas cotidianas, como caminhar ou limpar a casa, podem ser oportunidades de exercício. Também é importante separar seus horários do dia para praticar até que se torne uma rotina.

Coma alimentos saudáveis todos os dias

Uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras e grãos e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados é um importante aliado na prevenção do câncer, além de promover uma melhor qualidade de vida para quem adota esse tipo de alimentação. 

Então, se você exagerou ou não nos pratos durante as festas de final de ano, é importante ficar atento a essa alimentação mais equilibrada e saudável

 

Não fume

Evite o contato com qualquer tipo de tabaco ou derivados como cigarros, narguilés, cachimbos, charutos, cigarros de palha e outros. 

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para tumores de boca, laringe, garganta e outras partes do corpo.

O hábito de fumar expõe a pessoa a mais de 4.700 substâncias nocivas como nicotina, monóxido de carbono, amônia e elementos radioativos como o polônio 210.

Cuidado com o consumo de álcool

Assim como fumar, o consumo de bebidas alcoólicas, principalmente em excesso, aumenta o risco de câncer, principalmente em partes do corpo como boca, garganta, laringe, estômago, intestino e fígado. 

Esse hábito precisa ser evitado. Comece reduzindo aos poucos o consumo, e, se necessário, busque ajuda.

Reduza o consumo de sal

O sal é um grande inimigo da nossa pressão arterial. Quanto mais colocamos na comida, mais nos acostumamos com o sabor dos alimentos salgados. Vários produtos que consumimos contêm grandes quantidades de sódio, principalmente os manufaturados. Por isso, é importante reduzir, sempre que possível, o consumo de sal que se adiciona às refeições.

 

Pode ser difícil se acostumar no começo, mas em algumas semanas você verá como ficará mais leve sem o consumo excessivo de sal. Uma boa dica para substituí-lo é aromatizar saladas e outros alimentos com azeite, vinagre, ervas finas e limão.

Inclua castanhas na sua dieta

Um pequeno punhado de nozes diariamente é exatamente o que você precisa para começar o dia com muito mais energia e saúde. Portanto, são várias opções com sabores e nutrientes diferentes: castanha do Pará, castanha de caju, nozes, amêndoas etc.

Assim, as oleaginosas ajudam no funcionamento do cérebro, do sistema endócrino, ajudam a controlar os níveis de colesterol e a manter os ossos saudáveis. Portanto, as castanhas devem fazer parte da sua dieta se você deseja uma saúde de ferro.

 

Dicas começar o ano:Tome suas vacinas contra a Covid-19 e contra a gripe

 

A vacina contra a Covid-19 é indicada para todos. No período do Ano Novo, as doses de reforço estarão disponíveis para a maioria dos adultos no Brasil. Esse aplicativo adicional ajuda a reduzir a probabilidade de contágio e principalmente de casos graves e mortes por coronavírus.

 

A vacinação contra a Covid-19 também é muito importante para manter a sua saúde nesse novo ano. 

Procure sempre manter as vacinas em dia, seja com as vacinas de reforço já disponíveis ou com as anunciadas no futuro, principalmente antes de iniciar qualquer tratamento como cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. 

Converse com seu médico para saber se há alguma contraindicação ao imunizante durante o tratamento – geralmente não há. Entretanto, a vacina contra a Covid-19 é segura para pacientes com câncer. 

Use protetor solar e tome cuidado com o sol

Os primeiros meses do ano são marcados pelo verão, com muito sol e calor. Se precisar sair de casa, seja para ir à praia ou simplesmente para fazer compras na feira, lembre-se sempre de levar protetor solar. 

Além disso, use chapéus ou bonés e roupas leves que possam proteger sua pele da exposição solar.

Aplique estas medidas durante todo o ano, mesmo em dias nublados. Assim, a exposição aos raios ultravioleta do sol sem proteção adequada é o principal fator de risco para o câncer de pele. 

Dicas começar o ano: Consulte um médico regularmente e faça check-ups de rotina

 

A consulta regular ao médico e a manutenção dos exames de rotina são muito importantes.

Essa avaliação pode auxiliar na detecção de doenças ainda assintomáticas (sem sinais, dor ou desconforto) e ajudar a ver como está sua saúde – e se tudo estiver correto, é uma dor de cabeça a menos no seu dia.

Durante a pandemia de Covid-19, o número de consultas médicas de rotina e exames preventivos caiu drasticamente. Assim, com o avanço da vacinação e o retorno de diversas atividades, é hora de fazer esse check-up completo. 

 

Conclusão

Tenha suas informações sobre câncer de mama em adolescentes

Em resumo, esses são os principais cuidados que você pode ter para começar o ano com saúde. 

Não deixe de acompanhar o nosso blog para conferir mais dicas e outros artigos relacionados com esse assunto. 

estresse e câncer de mama

Estresse e câncer, será que existe relação?

O estresse se manifesta em uma pessoa por diversas razões, desde uma rotina cansativa e desajustada até mesmo depois de um acidente traumático. Mas será que o estresse causa câncer?

É difícil afirmar que a causa do câncer seja o estresse, pois ainda não há estudos suficientes que comprovem. Ou seja, mesmo que o estresse afete diariamente milhões de pessoas em diversas situações, não é a raiz do problema.

Embora não seja verdade que o estresse cause câncer, ele pode influenciar diretamente na disseminação da doença no organismo. E, portanto, agravar os efeitos negativos do câncer.

Então, mesmo que seja difícil controlar a vida agitada ou situações de estresse, é importante encontrar formas de aliviá-lo.

Por isso, confira a seguir a relação do câncer com o estresse, e saiba como se prevenir de possíveis tumores.

estressada

O estresse é uma doença?

Mesmo não sendo uma doença, o estresse já é considerado o mal do século e atrapalha a rotina de muitas pessoas todos os dias.

Dessa forma, o estresse excessivo pode causar alguma doença, agravar doenças pré-existentes ou então contribuir com o surgimento de outras, como por exemplo o câncer.

O IPCS(Instituto de Psicologia e Controle de Estresse) realizou uma pesquisa on-line em 2014 com cerca de 2.100 brasileiros. Na pesquisa foram analisados os níveis de estresse dos cidadãos entre 18 a 75 anos de idade.

Os dados colhidos na pesquisa relataram que 34% dos entrevistados indicaram níveis externos de estresse. Além deste dado, também foi coletado informações sobre a saúde e bem estar dos entrevistados.

Dos 2.100 brasileiros que responderam a pesquisa, 55% tinham ansiedade, 23% tinham depressão, 33% tinham gastrite, 20% algum tipo de doença respiratória e 10% tinham síndrome do pânico.

Além disso, 4% relataram que o estresse contribuiu para o surgimento ou agravamento da doença já existente.

Portanto, os agentes causadores do estresse, assim como o câncer, são muitos, e estão presentes na rotina diária das pessoas. 

O que é o estresse afinal?

O estresse é uma resposta do nosso corpo diante de uma possível ameaça ou situação inesperada. Isso costuma acontecer em sua maior parte, no ambiente de trabalho ou em algumas situações estressantes e desgastantes para a pessoa.

Em resposta, o corpo libera alguns hormônios no organismo, como o cortisol e a adrenalina.  Isso vai ajudar o corpo a lidar com o então perigo iminente, conhecido como “lutar ou fugir”.

Em suma, esses hormônios contribuem para uma ação rápida do corpo como se fosse um alerta. Porém, o excesso desses hormônios sendo liberados diariamente em longos períodos, pode acarretar problemas emocionais e físicos, e muitos deles diminuem a qualidade de vida das pessoas.

Sintomas do estresse são parecidos com os sintomas do câncer

estresse e câncer

O estresse e o câncer podem apresentar sintomas parecidos. No entanto, diferentemente do câncer, o estresse contribui para agravar os sintomas de outras doenças como por exemplo, doenças do estômago e doenças do intestino.

Os sintomas mais comuns de uma pessoa estressada são:

  • Dores de cabeça;
  • Falta de sono;
  • Perda do apetite e perda de peso;
  • Dificuldade de concentração;
  • Insatisfação no trabalho;
  • Baixa autoestima;
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Problemas de estômago;
  • Problemas de intestino;
  • Comportamento explosivo;
  • Exaustão mesmo sem esforço físico;
  • Falta de paciência diante de algumas situações.

Os sintomas mais comuns de uma pessoa com câncer são:

  • Emagrecimento rápido sem fazer dietas ou praticar exercício físicos;
  • Cansaço físico sem esforço;
  • Falta de sono ou sono excessivo;
  • Dores que não passam;
  • Febre que vai e volta sem motivos;
  • Demora para cicatrizar feridas e machucados;
  • Manchas na pele;
  • Sangramentos.

Alguns dos sinais do estresse são passageiros, porém dão um alerta para o surgimento de outras doenças e há a necessidade de diagnosticá-la corretamente.

Embora muitos tipos de câncer apresentem os mesmos sintomas do estresse, os dois são problemas de saúde totalmente diferentes.

Somente um médico especialista pode dar o diagnóstico correto, bem como realizar o tratamento adequado para cada sintoma.

O estresse causa câncer: evite

Apesar de o estresse não ter uma ligação direta com o câncer, é aconselhável que as pessoas o evitem a fim de prevenir o câncer e outras complicações de saúde.

O estresse prolongado, no entanto, causa o desequilíbrio emocional da pessoa e com isso é possível que a imunidade fique baixa. Esse desequilíbrio torna o corpo humano um alvo fácil para o surgimento de doenças, inclusive o câncer.

Para evitar o estresse e principalmente o câncer, é imprescindível que as pessoas tenham uma alimentação saudável. Uma boa qualidade do sono e uma rotina de exercícios pelo menos 3 a 4 vezes na semana, também contribui com a diminuição do estresse.

Estresse causa câncer, dicas para prevenir a doença

Em primeiro lugar, o ideal é que as pessoas prestem mais atenção ao seu redor e tentem levar uma vida mais saudável e leve. Uma maneira de contribuir com isso, é dando valor às pequenas coisas do dia a dia, e tentando resolver seus próprios conflitos.

No entanto, nem sempre é fácil controlar o estresse, mas nós podemos evitar alguns dos principais fatores de risco à saúde. Confira a seguir 4 dicas para prevenir o câncer.

  • Não fume

O tabaco é uma das principais causas do câncer. Quem faz uso do tabaco, ou seja, é um fumante, pode desenvolver: câncer de pulmão, garganta, laringe, esôfago, rim, pâncreas. 

  • Evite o consumo de bebidas alcoólicas

Assim como o cigarro, as substâncias presentes no álcool também contribuem para o surgimento do câncer, entre eles estão: câncer de fígado, colorretal e câncer de mama.

  • Não se exponha ao sol por períodos prolongados

O sol pode causar câncer de pele, mesmo que ele seja benéfico a saúde e garanta a vitamina D necessária para o nosso organismo.

Por isso, evite ficar exposto por várias horas diretamente ao sol.  Faça o uso diário do protetor solar e bonés, e quando necessário, tome sol somente na parte da manhã até as 10hrs e depois das 16hrs.

  • Faça exames de rotina e mantenha um acompanhamento médico 

Além de todos os cuidados e recomendações, é essencial ter um acompanhamento médico e fazer exames preventivos.

Além disso, tome as vacinas necessárias, no caso do câncer do colo de útero, e outros tipos de câncer, a vacina do HPV (papiloma vírus humano) pode prevenir. 

Esses cuidados podem evitar o aparecimento do câncer, e se ele desenvolver pode ser descoberto com antecedência e isso aumenta as chances de cura.

Tratamento pós câncer de mama

Tratamento após câncer de mama: tudo o que você precisa saber

Realizar um tratamento pós câncer de mama é essencial para evitar o ressurgimento da doença e garantir qualidade de vida ao paciente.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), em 2022 foram estimados cerca de 73.600 mil novos casos de câncer de mama no país. Além disso, 18 mil pacientes destes casos vieram a óbito, entre eles 200 do sexo masculino.

A doença é causada por alterações genéticas, e entre 5% e 10% dos pacientes herdam o câncer de mama da família. Porém, quando diagnosticado com antecedência, sua chance de cura chega a 100%.

Contudo, mesmo após a cura e o fim do tratamento, o paciente deve tomar alguns cuidados já que a doença pode deixar sequelas físicas e emocionais.

Por isso, confira neste post quais cuidados devem ser tomados após o tratamento do câncer de mama, e o que você deve fazer para continuar saudável e evitar o reaparecimento do tumor.

O que é o câncer de mama?

tratamento para câncer de mama

O câncer de mama acomete principalmente o sexo feminino, cerca de 4 entre 5 mulheres acima de 50 anos de idade, podem desenvolver o câncer de mama.

Porém, a doença também pode se manifestar em mulheres mais jovens e em homens. Embora seja raro mas, é possível que a doença se manifeste nesses indivíduos do mesmo modo que aparece no grupo mais afetado.

A doença em si, trata-se de um tumor maligno causado pela grande produção das células mamárias anormais. Essa multiplicação celular desordenada, forma uma massa tumoral na região da mama, conhecida como nódulos e pode ser maligna ou benigna.

Como surge o câncer de mama?

Existem vários tipos de câncer de mama, alguns crescem lentamente e são menos agressivos, enquanto outros se desenvolvem mais rápido e de forma perigosa, e até fatal.

Para você entender melhor, as células antigas do corpo humano, são substituídas diariamente por células novas e saudáveis. Esse processo garante que o nosso corpo continue funcionando todos os dias.

Contudo, no meio do caminho, uma das células pode sofrer uma mutação genética. E, isso altera a sua capacidade de se multiplicar corretamente e de forma saudável, ou seja, ela apresenta um erro de mutação.

Geralmente, esse erro acontece nas células do epitélio que reveste a camada interna do ducto mamário, e se não controlado evolui rapidamente e pode invadir tecidos vizinhos e se espalhar para outros órgãos.

Então, essa célula com mutação diferente se divide sem controle, e o corpo a reproduz de forma desordenada e em excesso, causando assim um tumor. 

O tumor maligno traz mais riscos à saúde do paciente, e pode causar mortalidade quando não diagnosticado rapidamente.

O câncer de mama, por fim, consiste em um tumor maligno que se desenvolve nas células da mama, tanto em homens quanto em mulheres.

O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece tratamento para este tipo de câncer nas unidades de saúde especializadas. O tratamento vai variar de acordo com a gravidade e o tipo do câncer.

Tratamento para o câncer de mama

O avanço da tecnologia e o diagnóstico precoce, tem contribuído para a cura dos pacientes, e reduziu os tratamentos mais invasivos como por exemplo, a retirada da mama.

O tratamento ideal consiste em um conjunto de fatores, como por exemplo:

  • Idade do paciente;
  • Tipo de câncer;
  • Estágio da doença;
  • Condições físicas do paciente;
  • Preferências de tratamentos.

Além de outros fatores que os médicos especialistas e um mastologista podem indicar.

Quando o câncer é diagnosticado no início, a sua chance de cura é maior e o tratamento nesse caso é mais eficaz. Porém, o tratamento da doença vai depender das características do tumor, seja ele benigno ou maligno.

Contudo, quando a doença já está no estágio mais avançado com evidência de metástase, o tratamento consiste em prolongar a vida do paciente e proporcionar uma qualidade de vida melhor.

Confira os principais tratamentos para o câncer de mama:

Tratamento sistêmico: consiste em tratar o paciente com quimioterapia, terapia biológica e hemoterapia.

Tratamento local: realiza-se a radioterapia ou cirurgia, este tipo de tratamento é mais agressivo e pode ser necessário realizar a remoção do nódulo e até das mamas.

Após câncer de mama, faça outros tratamentos

Durante o tratamento da doença, a pessoa tem que reestruturar toda a sua rotina para se adaptar ao novo estilo de vida, principalmente se for o caso da retirada da mama.

Entretanto, depois dos procedimentos necessários para a recuperação total do paciente, é possível levar uma vida normal e voltar à rotina de vida antiga, como por exemplo, trabalhar e realizar as atividades diárias normalmente.

No entanto, ainda é preciso reforçar alguns cuidados para que a doença não retorne e que a cura seja completa, confira alguns desses cuidados a seguir.

O que evitar na região da mama operada?

Evite arranhões e cortes, assim como qualquer outro tipo de machucado na região tratada. Além disso, evite carregar bolsas e objetos pesados. 

Faça fisioterapia após o tratamento de câncer de mama

O objetivo da fisioterapia após o tratamento do câncer, é garantir a movimentação dos membros e realinhar a postura, assim como evitar dores e prevenir complicações nos tendões e músculos.

Por isso, a fisioterapia é importante para uma reabilitação sem problemas maiores.

Continue com os hábitos saudáveis

Os novos hábitos adquiridos durante o tratamento, devem continuar mesmo após o fim do tratamento do câncer para manter o corpo saudável e funcionando bem.tratamento pós câncer de mama

Continue com o tratamento psicológico

O câncer em todas as suas formas é agressivo e afeta além do organismo a saúde mental do paciente. Por isso, o medo da doença retornar costuma fragilizar as emoções e causar ansiedade e depressão.

O acompanhamento de um profissional, portanto, ajuda o paciente a lidar melhor com isso.

Faça acompanhamento com um mastologista após tratamento do câncer de mama

Fazer o acompanhamento de rotina com um mastologista mesmo após o tratamento do câncer, é fundamental. Isso vai garantir que o paciente sempre faça os exames de rotina e tenha acesso a uma prevenção adequada e assim evitar o possível reaparecimento da doença.