Radioterapia como tratamento para câncer de mama

O câncer de mama é recorrente em mulheres com idade superior a 40 anos. No entanto, o diagnóstico precoce e o tratamento correto elevam as expectativas de cura. Entre os tratamentos é comum que profissionais indiquem a radioterapia para tratar o câncer de mama.

O tratamento utiliza radiações ionizantes para acabar com o crescimento de células anormais que ocasionam o tumor. No entanto, nem todas as pacientes com câncer de mama devem realizar esse tipo de tratamento.

Para saber mais sobre o tratamento radioterápico e quando se indica o uso da radioterapia para tratar o câncer de mama, continue lendo o artigo!

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Quando se indica a radioterapia para tratar o câncer de mama?

A radioterapia serve para tratar o câncer de mama, seja o tumor benigno ou maligno. Dessa forma, utilizam-se doses de radiação que são lançadas diretamente nas células anormais, evitando sempre que células saudáveis sejam atingidas.

É comum que a radioterapia antes da cirurgia para retirar o tumor, pois, a técnica ajuda a diminuir o tamanho do tumor, assim, reduz a área a ser operada.

Entretanto, utiliza-se a radioterapia também após a retirada do tumor. Os feixes de radiação são utilizados para atingir células cancerígenas que ainda permanecem no local após a cirurgia.

Em outros casos o tratamento serve para evitar o retorno do tumor ou como forma paliativa, casos em que não há como retirar o tumor. Dessa forma, o procedimento visa melhorar a qualidade de vida da paciente diminuindo a dor e os incômodos ocasionados pelo tumor.

Tipos de radioterapia

Radioterapia externa/convencional: É quando os feixes de radiação têm de alvo o local do tumor. A paciente não sente dor durante o tratamento, e a aplicação dura apenas alguns minutos.

No entanto, a área irradiada varia de acordo com a cirurgia do local e se os linfonodos se comprometem ou não. As sessões acontecem até 5 vezes por semana e dura algumas semanas.

Radioterapia Hipofracionada: Nessa técnica a aplicação da radioterapia é mais frequente, com doses diárias maiores e maior número de sessões. Em casos de cirurgias conservadoras e sem complicações nos linfonodos axilares essa é a melhor opção para evitar a recidiva da doença.

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Radioterapia da parede torácica: Quando a paciente realiza a mastectomia e não há comprometimento dos linfonodos, o alvo da radioterapia se torna a parede torácica. Assim, o foco é a cicatriz da cirurgia e as áreas do dreno cirúrgico.

Em média as sessões ocorrem cinco dias por semanas, durante algumas semanas.

Radioterapia linfonodal: Essa técnica serve para quando a paciente realiza a mastectomia ou cirurgia conservadora da mama. Se seus linfonodos axilares se comprometem durante o processo é preciso à radioterapia.

Em alguns casos, é preciso que os linfonodos supraclaviculares e os linfonodos mamários recebam a radiação também. Assim, em média as sessões ocorrem cinco dias por semana e dura algumas semanas em conjunto com o tratamento da mama ou parede torácica.

Esses são alguns exemplos de radioterapias que servem para tratar o câncer de mama. Entretanto as informações desse post não substituem as recomendações de um profissional.