A classificação BI-RADS trata-se de uma classificação que surgiu no ano 1993, com criação pelo Colégio Americano de Radiologia. Assim, seu principal foco é fazer com que todos os relatórios mamográficos entrem em um padrão. Desta forma, os ricos de interpretações equivocadas de laudos diminuem.
Assim BI-RADS é, portanto, uma classificação que está presente em exames de mamografia, ultrassom e ressonância. Mas a grande verdade é que, quando uma mulher se depara com esta classificação, milhares de dúvidas surgem. E muito embora seja preciso enfatizar que a leitura de um exame deve ser feita apenas por um médico especializado, é importante ter acesso à informações adequadas.
Deste modo, no post de hoje você entender mais sobre o assunto e tirar algumas possíveis dúvidas que possam surgir. Por isso, acompanhe.
Classificação BI-RADS: veja mais aqui!
Como BI-RADS aparece nos laudos
Se você já fez mamografia, ultrassom ou ressonância e teve acesso ao laudo, com certeza se deparou com algum tipo de classificação BI-RADS.Esta classificação vem acompanhada de um número. Por exemplo: BI-RADS 1, 2 ou 3, mas o que isso significa?
Para cada número existe, portanto, um tipo de interpretação. Veja:
Classificação BI-RADS 0
Trata-se de uma classificação onde mostra que o laudo foi inconclusivo, ou seja, a partir daquele exame não se pode determinar, com certeza, qual a gravidade do cisto ou o nódulo que se encontrou na mama.
BI-RADS 1
Quando a classificação é de BI-RADS 1, isso quer dizer que não há indícios da doença. Nesse caso, a conduta médica será anual com mamografia e, caso houver necessidade, com ultrassom.
Classificação BI-RADS 2
Neste caso, encontrou-se um cisto ou nódulo através do exame, no entanto, este é benigno. É muito comum que apareçam nestes exames:
- Fibroadenomas;
- Cistos;
- Calssificações redondas;
- Linfonodo intramamário.
Lembrando que mesmo sendo benignos, quando presentes na mama, é preciso mencioná-los no histórico da paciente.
Além disso, é importante acompanhamento anual para avaliar a saúde da mulher.
BI-RADS 3
Quando a classificação é BI-RADS 3, considera-se que este é, possivelmente, um nódulo benigno, contudo, não é possível assegurar que este tipo de achado não poderá evoluir para um câncer.
Assim, nestes exames encontram-se na mamografia:
- Nódulos não calcificados com limites parcialmente definidos;
- Microcalcificações com pleomorfismo incipiente;
- Lesões espiculadas.
Já na ultrassonografia, geralmente o que se encontram são:
- Nódulo hipoeicoico, sólido e ovalado com eixo transversor maior que o anteroposterior.
Nestes casos, o acompanhamento da mulher acontece a cada 6 meses.
BI-RADS 4
Quando existe esta classificação em um exame, isso significa que, possivelmente o que encontrou-se no exame tem suspeita. Assim, existe uma subclassificação em:
- A) suspeição baixa – nódulo com mais de 3 lobulações e microcalcificação baixa;
- B) intermediária – nódulo lobulado com limites mal definidos e microcalcificações puntiformes;
- C) alta – nódulo e microcalcificações mal definidos.
Assim, estes nódulos possuem mais risco de evolução para o câncer.
Classificação BI-RADS 5
Nesse caso, as lesões são altamente suspeitas e a probabilidade de evolução para câncer é de 95%. O que se encontra no laudo então, é uma descrição de nódulo denso e espiculado, que possui microcalcificações no trajeto ductal.
BI-RADS 6
A classificação BI-RADS 6 nos exames, indica que o que foi encontrado é câncer.
Lembrando que, independentemente da classificação, existe tratamento observando as necessidades particulares da paciente. Por isso, é importante fazer o acompanhamento contínuo a fim de prevenir ou de tratar a doença.
Veja aqui uma forma saudável de prevenir o câncer de mama.