Ressurgimento do câncer de mama

Ressurgimento do câncer de mama? Por que isso pode acontecer?

O ressurgimento do câncer de mama também pode ser chamado de recidiva ou recorrência tumoral. Isso pode ocorrer semanas, meses ou anos após o tratamento do câncer original.

O médico não possui uma certeza desse reaparecimento mesmo que o câncer tenha sido diagnosticado no início com mais chances de cura.

Essa recidiva depende de diversos fatores tais como o local e o tipo do câncer primário, e também as características da anatomia clínica e patológica do paciente. Veja a seguir como isso acontece, que tipos existem, como identificá-la, o que fazer para preveni-la e a diferença entre uma recorrência e um segundo câncer. 

 

Saiba por que e como acontece o ressurgimento do câncer de mama

Conversa sobre o ressurgimento do câncer de mama

O ressurgimento do câncer de mama pode acontecer quando pequenas áreas de células dos tumores permanecerem no corpo depois do tratamento. Elas são micro metástases que não são visíveis a olho nu e os exames modernos de imagens não detectam.

Essas células, com o tempo, se multiplicam e crescem causando sintomas. Um tumor com um centímetro cúbico possui entre cem milhões a um bilhão de células cancerosas, por este motivo, metástases com um pequeno número de células são muito difíceis de detectá-las. 

O reaparecimento do câncer de mama pode acontecer de três formas:

  1. Recidiva ou recorrência local – câncer que aparece novamente na mesma mama ou cicatriz da cirurgia. Os sintomas são inchaço no local, vermelhidão e nódulos no local que podem ou não serem cancerosos;
  2. Recidiva regional – câncer que reaparece próximo onde estava o câncer primário, por exemplo, em áreas como axilas, pele das mamas, parede torácica e clavícula;
  3. Recidiva de metástase – é um dos estágios avançados considerado estágio IV, ele teve origem na mama, mas se instalou em partes mais afastadas do corpo principalmente no fígado, ossos, pulmões e cérebro.

Sendo assim, é preciso fazer sempre um acompanhamento junto com o seu médico para saber se existe um ressurgimento do câncer de mama, e em caso positivo, o que pode ser feito para tratá-lo. Veja a seguir como identificar o ressurgimento do câncer de mama após o tratamento. 

Como identificar o ressurgimento do câncer de mama após o tratamento?

Ao finalizar o tratamento de câncer de mama você deve fazer o seguimento que é um acompanhamento realizado através de exames de rotina e consultas para detectar caso haja uma recidiva.

É possível que sejam pedidos exames de sangue ou imagem. A duração e frequência desse seguimento dependerão do tipo de câncer e alguns fatores individuais. Isso geralmente leva no mínimo cinco anos. 

Se o médico suspeitar de recorrência, ele deve realizar testes de diagnósticos como, por exemplo, estudos de imagens, exames laboratoriais e biópsias.

As chances de recidiva são menores quanto mais tempo passar após o tratamento. 

Desse modo, veja a seguir o que fazer para evitar uma recidiva de câncer de mama.

 

Praticar atividade física

Saiba o que fazer para evitar o ressurgimento do câncer de mama 

Não existe uma receita específica para evitar a recidiva. As medidas de prevenção devem ser, portanto, iguais às feitas no primeiro diagnóstico.

Fazer exercícios físicos, realizar os exames de acompanhamento indicados pelo médico, ter uma alimentação saudável e cuidar da saúde mental são essenciais para que sua saúde tenha um melhor equilíbrio.  

Além disso, siga todas as orientações médicas, pois você conseguirá um resultado positivo na prevenção de um ressurgimento de câncer de mama. 

Existe uma diferença entre recidiva de câncer de mama e um segundo câncer, confira a seguir.

Qual é a diferença entre um ressurgimento de câncer de mama e um segundo câncer?

É necessário que o médico avalie sempre qual a categoria do câncer para indicar um tratamento adequado e analisar se ele possui um tipo diferente em outra área caracterizando um segundo câncer e não uma recidiva.

A presença de um tumor depois do diagnóstico do primeiro não é certeza de que ele voltou. 

O aparecimento de um segundo câncer, apesar de raro, é possível ocorrer.  

Caso você tenha se tratado de um câncer de mama pode acontecer de ter um novo câncer na mama oposta. Por este motivo, é sempre muito importante consultar seu médico e realizar os exames que ele pedir, para que seja fácil identificar se é uma recidiva ou um segundo câncer. Quanto mais cedo isso acontecer melhores serão as chances de cura.

 

Conclusão

 

O ressurgimento do câncer de mama pode acontecer devido pequenas células cancerosas invisíveis a olho nu permanecerem depois do tratamento e com o tempo crescerem formando, assim, um novo câncer de mama. Ele também dependerá de alguns fatores como o local e tipo do câncer primário. 

Essa recorrência também conhecida como recidiva pode ser de três tipos: local, regional ou de metástase.

A recidiva local acontece na mesma na mesma mama ou até mesmo na cicatriz após a cirurgia.

Já a regional acontece em áreas próximas como axilas, pescoço, clavícula e pele torácica.

A recidiva de metástase pode se alastrar para áreas mais afastadas como ossos, pulmões, fígado ou cérebro.

Para evitar que haja uma recorrência de câncer de mama não existe uma receita certa, contudo manter seu corpo em equilíbrio ajuda muito nessa prevenção. Por este motivo, faça exercícios físicos, tenha uma alimentação saudável e realize todos os exames que seu médico indicar.

É possível acontecer o ressurgimento do câncer de mama, entretanto, também não pode ser descartada a incidência de um segundo câncer principalmente se for de outro tipo ou em área diferente do primeiro.

Desta forma, caso note alguma alteração em sua mama após o tratamento do câncer original consulte seu médico imediatamente. Ele conseguirá, assim, identificar se ocorreu uma recidiva ou é um segundo câncer.

Lembre-se de que quanto mais cedo conseguir saber se há o ressurgimento do câncer de mama, aumentaram as chances de uma melhora com o tratamento certo para isso.

 

Fazer mamografia

Com quantos anos eu preciso começar a fazer mamografia?

Saber com quantos anos se deve começar a fazer mamografia é essencial para conseguir identificar se possui o câncer de mama, iniciando o tratamento o quanto antes possível, pois assim as chances de cura são bem maiores.

Este tipo de câncer é uma das principais causas de morte em mulheres, a estimativa é que isso ocorra em 62 entre 100 mulheres. Os tratamentos são bem mais eficazes quando a doença está no início. Para conseguir, no entanto, saber sobre isso é necessário fazer a mamografia anualmente.  

Conforme as orientações da Sociedade Brasileira de Mastologia, o ideal é que as mulheres realizem esse exame aos 40 anos, entretanto, se houver casos na família, a recomendação é que o faça antes disso por volta de 30 anos, por exemplo. Veja a seguir o que é mamografia, por que fazer este exame, quando e como ele é feito.

Consulta médica para fazer mamografia

Saiba mais quando e porque fazer a mamografia

Um dos principais motivos de se fazer esse exame é para diagnosticar com antecedência o câncer de mama, podendo, desta forma, tratá-lo, tendo mais chances de recuperação.

Você pode ter dúvidas quanto a porque realizá-lo se não está sentindo dor. Existem lesões que são muito pequenas e difíceis de identificá-las apenas com o toque. Por este motivo, o exame consegue mostrá-las melhor para que se for preciso você possa fazer um tratamento o mais rápido possível com melhores chances de cura. 

Recomenda-se fazer esse exame em mulheres acima de 40 anos no intervalo de 1 a 2 anos. Se estiver, contudo, sentindo dores ou pertencer ao grupo de mulheres com alto risco é possível alterar essa periodicidade,  podendo realizá-lo, então, a partir de 35 anos.

Pertencem a esse grupo, portanto, mulheres que:

  • Tiveram parentes de primeiro grau com histórico de câncer de mama, câncer de ovário ou câncer de mama bilateral antes dos 45 anos;
  • Ocorreram casos de câncer de mama em homens parentes de primeiro grau;
  • Fizeram tratamento de câncer do tórax;
  • Possui diagnóstico de alguma mutação genética tais como mutação do gene BRCA.

Para mulheres mais jovens não se indica fazer a mamografia porque seria necessária uma dose maior de radiação por suas mamas serem densas. Como a radiação pode afetar a formação do bebê também não se recomenda para gestantes.

Saiba mais, a seguir, sobre quais são as causas e sintomas do câncer de mama.

 

Quais são as causas e sintomas do câncer de mama e quando fazer mamografia?

Não há uma causa que possa ter associação com o aparecimento de um tumor. Seu estilo de vida, no entanto, pode ajudar muito a evitar mais exposição ao câncer.

Procure praticar exercícios físicos, ter uma alimentação saudável, evitar alimentos e substâncias que fazem mal à saúde como, por exemplo, utilizar álcool e cigarros.

O consumo dessas substâncias causa danos à saúde pois pode ser um fator de risco não apenas para o câncer de mama como para todos os tipos de câncer. A chance de aparecerem tumores aumenta mais quando se consomem essas substâncias em conjunto.

É possível identificar alguns sinais e sintomas em casos já avançados, são eles:

  • Mudança no formato da mama;
  • Tamanho ou coloração dos mamilos;
  • Retração da pele da mama;
  • Nódulos na mama, pescoço ou axilas;
  • Saída de secreção do mamilo;
  • Pele da mama com aspecto enrugado.

Caso identifique esses sintomas, procure seu médico para que ele indique o melhor tratamento o mais rápido possível. Não espere, contudo, ter esses sintomas, pois eles aparecem em estágio avançado, o ideal é fazer a mamografia preventivamente de um a dois anos após os 40 anos.

Veja a seguir o que é a mamografia e como ela é feita.

 

Médica que realiza o exame da mamografia

O que é mamografia e como ela é feita? 

 

Trata-se de um exame radiológico com o objetivo de avaliar a condição das mamas da paciente.

Para fazê-lo é preciso despir-se da cintura para cima, colocando um avental apropriado, após isso você precisará colocar uma mama por vez, e em seguida haverá uma compressão que pode ser dolorida, no entanto, é rápido, duram apenas alguns minutos. 

Ele pode ser feito através do aparelho tradicional onde se registra a imagem em um filme após a paciente fazer o raio X, neste tipo de exame se tiver alguma dificuldade técnica ele deverá ser repetido.

Outra forma de realizar este procedimento é através do aparelho digital que transforma o raio X em um sinal elétrico sendo possível visualizar no computador. A possibilidade de manipular essa imagem e a capacidade de armazenamento dela são vantagens deste tipo de exame.

Conclusão

A mamografia é um exame de extrema importância para avaliar se você está com câncer de mama e em que estágio a doença se encontra.

Sendo assim, quanto mais rápido identificar o câncer de mama, mais chances você terá de cura.

Por este motivo, a recomendação é que se faça uma vez a cada um ou dois anos após completar 40 anos.

Essa condição pode ser alterada dependendo se você fizer parte do grupo de alto risco com histórico em parentes de primeiro grau.

Mesmo sendo um exame muito importante, não é necessário realizá-lo em pacientes jovens, pois poderá ocorrer alteração em sua precisão uma vez que as mamas dessas mulheres são mais densas.

Também não se indica realizar esse exame em gestantes porque pode alterar a formação do bebê.

Existem alguns sintomas que podem identificar essa doença, contudo, não se deve esperar sentí-los para procurar um médico e fazer a mamografia, porque eles aparecem quando o estágio da doença já está avançado.

Sendo assim, se você já possui 40 anos não deixe de fazer periodicamente a mamografia para identificar se há nódulos. Lembre-se de que existem nódulos muito pequenos que só são possíveis encontrá-los através desse exame.

Ao notar qualquer tipo de alteração nas suas mamas procure seu médico e faça a mamografia para saber se terá que fazer algum tipo de tratamento, pois identificando a doença no início existem mais chances de curá-la.

 

câncer de pulmão

Câncer de pulmão: principais causas, tudo o que você deve saber

O câncer de pulmão é um dos tipos de câncer que mais atinge a população adulta. O Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima que entre 2023 e 2025 sejam diagnosticados cerca de 32.560 novos casos da doença somente no Brasil.

A causa para cada tipo de câncer de pulmão, ainda é desconhecida. Porém, sabe-se que há alguns fatores de risco que podem levar as células a se tornarem cancerígenas.

Uma das principais causas do câncer do pulmão, por exemplo, é o tabagismo, em média, 80% das mortes desse tipo de câncer, são causadas pelo fumo e muitas outras são causadas pela exposição ao tabagismo passivo.

A incidência da doença nos pulmões vem caindo nas últimas décadas, e a estatística de sobrevida dos pacientes após o diagnóstico também. Por isso, acompanhe o post e tire as suas dúvidas sobre o câncer de pulmão e saiba como diagnosticar a doença corretamente.

Câncer de pulmão: o que é?

Os pulmões são responsáveis pela respiração e pela troca gasosa. Eles recebem o ar que respiramos, absorvem o oxigênio e eliminam o dióxido de carbono do nosso corpo.

Além disso, os pulmões ajudam a regular o equilíbrio ácido-base do sangue e ajudam a proteger o corpo contra infecções respiratórias.

O câncer de pulmão, no entanto, geralmente se origina a partir de mutações nas células que revestem os bronquíolos, brônquios e os alvéolos.

Quando o câncer se origina nas células pulmonares, recebe o nome de câncer primário, e é classificado de acordo com cada tipo de célula a partir da qual ele surgiu.

Há tumores de outros órgãos que também podem se espalhar e atingir os pulmões, entretanto, neste caso não são chamados se câncer de pulmão, mas sim de metástase.

Câncer de pulmão pequenas células

Esse tipo de câncer de pulmão é menos comum, cerca de 10% a 15% dos pacientes com a doença nesse órgão recebem o diagnóstico de câncer de pulmão de pequenas células.

Ele tem menor incidência de diagnósticos, ou seja, atinge menos pessoas, porém é mais agressivo. Se espalha mais rapidamente, e quando diagnosticado, a doença já está em estágio mais avançado.

Câncer de pulmão de não pequenas células

Este tipo de câncer de pulmão, é responsável por cerca de 85% de todos os diagnósticos. Sendo o mais comum deste tipo de doença, atinge homens e mulheres principalmente entre 45 e 70 anos de idade.

Ele é subdividido em adenocarcinoma, carcinoma de grandes células e células escamosas. Esses três tipos de células mesmo diferentes ficam agrupadas e menos agressivas, além disso, os tratamentos para combatê-las são semelhantes.

Principais causas de câncer no pulmão

câncer de pulmão

Sabe-se que o câncer de pulmão é um tumor maligno que se origina nas células do pulmão. Portanto, esse tipo de câncer tem mais chance se se desenvolver principalmente em fumantes ou pessoas que costumam inalar fumaça de cigarro.

A doença embora menos comum também pode ocorrer em pessoas que nunca fumaram, sendo os seguintes fatores de riscos que mais causam a doença:

Tabagismo

Fumar é a principal causa do câncer de pulmão. Isso acontece porque o cigarro contém várias substâncias químicas que são tóxicas e podem danificar as células do pulmão.

Quando as células do pulmão são expostas a toxinas do cigarro, elas podem sofrer mutações que podem levar ao crescimento descontrolado e à formação do tumor.

Além disso, fumar também causa inflamação crônica nos pulmões, o que contribui para aumentar o risco de desenvolvimento do câncer. 

Exposição a substâncias químicas

A exposição a substâncias cancerígenas como arsênio, urânio, radônio, níquel, cromo e outras substâncias químicas podem aumentar o risco de câncer de pulmão.

As chances aumentam principalmente se a pessoa exposta a essas substâncias for fumante.

Histórico familiar

Cerca de 15% dos casos de câncer de pulmão têm uma predisposição genética hereditária. Ou seja, ter um parente próximo como pai e mãe que teve a doença, pode aumentar o risco de desenvolver a doença, já que ela pode ser passada de geração para geração.

Poluição do ar

A poluição do ar contém partículas muito finas e poluentes químicos invisíveis que podem causar inflamação e danos aos pulmões. A exposição contínua a esses fatores, pode levar ao desenvolvimento de células anormais que crescem incontrolavelmente formando um tumor.

Radiação 

A radiação é capaz de danificar o DNA das células do pulmão. Isso pode levar a mutações e desenvolvimento de células cancerosas.

Além disso, a radiação pode causar inflamação pulmonar, o que é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão.

Alguns exemplos de fontes de radiação ionizante incluem exames de radiografia, tomografia computadorizada, radioterapia e exposição a certos produtos químicos radioativos.

Sintomas

O câncer de pulmão raramente costuma apresentar sintomas em sua fase inicial. Geralmente quando diagnosticado, já está em estágios mais avançados, e os sintomas mais comum incluem:

  • Tosse persistente ou que vai piorando a cada dia;
  • Ronco excessivo sem aparente causa;
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Presença de sangue vivo no escarro;
  • Perda de peso inexplicável e falta de apetite;
  • Dores no peito;
  • Dificuldades para engolir;
  • Fadiga ou canção;
  • Infecções pulmonares frequentes.

Vale ressaltar que os sintomas citados acima podem estar relacionados a outras doenças respiratórias, e que nem todo caso de câncer de pulmão apresenta sintomas em estágios iniciais da doença.

Por isso, é importante realizar exames preventivos e consultar um profissional de saúde. Veja como é feito o diagnóstico a seguir.

Diagnóstico 

câncer de pulmão

Quando sentir algum dos sintomas citados acima, o paciente precisa procurar um médico especialista para avaliação médica. Dessa forma, ele vai ser avaliado e submetido a exames clínicos e físicos.

Em seguida, se houver suspeita de tumor cancerígeno, o médico prosseguirá com a investigação clínica para dar o diagnóstico correto ao paciente, e então indicar o melhor tratamento.

Até o momento, a melhor forma de se prevenir contra o câncer de pulmão, é interromper o tabagismo, o fumo passivo e fazer exames de rotina periodicamente.