Principais cuidados Câncer de Mama

Pacientes em estágios terminais de câncer de mama: principais cuidados

É muito importante saber quais são os principais cuidados de câncer de mama que devem ser tomados para pacientes em estágios terminais. Já é muito difícil ter a informação de que não existe mais nada que se possa fazer para curar a doença, então, amenizar essa dor é o mínimo que deve ser feito para um paciente nessa situação.

Há diversos estágios de um câncer. Estes são determinados a partir de critérios específicos. Através dessa avaliação é indicado em que fase a paciente se encontra: a fase inicial, intermediária ou avançada. São cinco os estágios de câncer de mama. Estes vão de zero a quatro, sendo que o quarto é tido como o mais grave.

O câncer de mama ao atingir o estágio quatro é considerado como avançado. Nesta fase, existe,portanto, a possibilidade de ter se espalhado para além da axila e da mama, atingindo, assim, outras regiões do corpo. Neste caso é chamado de câncer de mama metastático ou secundário.

Conheça os principais cuidados de câncer de mama para pacientes em estágios terminais

 

A finalidade de se usar cuidados paliativos para o câncer de mama em estágio terminal é evitar ou aliviar os sintomas como ansiedade, fadiga, dor ou depressão. O tratamento paliativo é destinado para controlar os sintomas no lugar de realizar o controle da doença.

Estes cuidados oferecem tratamento, como parte de uma abordagem global para familiares e pacientes, com foco tanto nas suas necessidades emocionais, espirituais como físicas. Apesar de não ter cura, o câncer de mama avançado pode ser tratado.

O crescimento do tumor é controlado com o tratamento de hormonioterapia, terapia-alvo, quimioterapia ou imunoterapia, aumentando, desse modo, a sobrevida.

O período de tratamento ativo para algumas pacientes pode ter a duração de vários anos. Por este motivo, são muito importantes os cuidados paliativos para o tratamento.

Depois de um determinado tempo, no entanto, alguns tratamentos mais agressivos como a quimioterapia podem já não trazer benefícios ou melhorarem a qualidade de vida.

Sendo assim, é essencial conversar com o médico sobre o prognóstico e os riscos potenciais de se continuar o tratamento. Pelo motivo de não se esperar obter outros benefícios. Desta forma, é preciso tomar decisões sobre o rumo dos mesmos.

Nesta fase, a paciente pode decidir interromper o tratamento ativo do câncer de mama. Os cuidados paliativos, portanto, se tornam a parte principal do tratamento. Entendendo, assim, como funciona esses cuidados, eles auxiliam a paciente a optar pelo mais adequado.

Conversando com paciente
Conversando com paciente

Quais os locais onde oferecem os principais cuidados de câncer de mama?

 

Geralmente por oferecer mais conforto à paciente realiza-se os cuidados paliativos  na sua própria residência.

Em alguns casos, entretanto, em que a doença apresenta problemas como a necessidade de gerenciamento por diversos profissionais da saúde, existe uma alternativa que é a internação em um hospice. Este tipo de serviço já está disponível em algumas cidades.

Principais cuidados para o câncer de mama – O que são hospices?

 

Hospice consiste em uma filosofia de cuidados que tem como objetivo devolver aos pacientes um senso de controle na fase final de uma doença terminal, como o câncer de mama avançado. 

Os cuidados paliativos são, desse modo, uma forma de proporcionar suporte aos familiares e pacientes.

Pelo fato de o hospice humanizar mais os cuidados, ele auxilia na preservação da qualidade de vida e permite que uma pessoa faleça com um pouco mais de conforto e com o máximo de dignidade pessoal.

A finalidade desses cuidados é aumentar a qualidade do tempo de vida restante da pessoa e não encurtar ou prolongar a sua vida.

O foco do hospice, portanto, é viver a vida de maneira que a paciente se sinta bem neste momento tão difícil.

Consulta com paciente
Consulta com paciente

Quando uma paciente com câncer de mama avançado pode se inscrever no hospice?

 

Existe a possibilidade de receber os cuidados paliativos quando uma paciente, por exemplo:

 

  • Possui uma expectativa de vida de seis meses ou menos;
  • Ao tomar a decisão de interromper o tratamento contra a doença desejando receber somente os cuidados paliativos.

 

Sendo assim, não há um limite de tempo para a paciente receber esses cuidados, apesar de precisar informar a estimativa de vida no momento em que se efetua a internação em um hospice.

Isto quer dizer que não se interrompem os cuidados mesmo que as pacientes internadas em hospice vivam por um período maior de seis  meses.

Cuidados paleativos
Cuidados paleativos

Quais são os principais cuidados paliativos?

 

Dentre vários cuidados que se pode oferecer a pacientes nesta situação, os principais são:

 

  • Tratamento da dor;
  • Gerenciamento de fadiga;
  • Controle de falta de ar;
  • Aflição e ansiedade;
  • Exercícios;
  • Nutrição
  • Planejamento antecipado dos cuidados.

 Principais cuidados câncer de mama – Tratamento da dor

 

Em cada consulta o médico faz uma avaliação da dor. Para cuidar desse sintoma é essencial educar a paciente e a família a respeito do tema, monitoramento dos níveis da dor e prescrição de medicamentos. Nas fases mais agudas, deve ser considerado, então, o bloqueio de nervo ou radioterapia paliativa.

Gerenciamento de fadiga

 

Além de uma avaliação normal do médico sobre os níveis de fadiga e eventuais fatores correlacionados como, por exemplo, anemia, depressão, insônia e nutrição, a paciente precisa aprender a fazer o automonitoramento.

Através deste aprendizado será capaz de identificar os momentos de menor e maior energia, tomando atitudes conscientes com a finalidade de melhorar esse sintoma. Isto pode ser por meio de ioga, acupuntura, meditação, exercícios e massagem.

Para a fase mais aguda pode-se avaliar, portanto, a utilização de medicamentos ou poupar a energia delegando atividades, usando cadeira de rodas, tirando cochilos ou até mesmo se locomovendo com um andador.

 

Controle de falta de ar

 

Primeiramente é descartar outras causas para a falta de ar, como pneumonia, obstruções das vias aéreas entre outras.

É necessário aprender técnicas de respiração adequadas, realizando pausas mais frequentes para descansar e diminuir as atividades.

Na fase aguda usar medicamentos, ventilação não invasiva e oxigênio suplementar.

 

 Aflição e ansiedade

 

É importante a ajuda de um psicólogo para lidar com as emoções do tratamento. Geralmente são de grande valia os grupos de aconselhamento, apoio espiritual e psicoterapia.

 

Exercícios
Exercícios

Exercícios

 

Tanto o médico quanto a paciente precisam verificar os benefícios e os riscos de exercícios para obter um programa que seja seguro e viável para que se pratique diariamente. Também são boas estratégias de terapia ocupacional e psicoterapia.

Nutrição

 

A recomendação geral é que devem-se evitar os alimentos muito gordurosos,alcoólicos,mal cozidos ou com adição de açúcar.

O mais indicado é uma dieta rica em vegetais, grãos integrais, frutas, leguminosas, proteínas e água.

Nas fases mais agudas, contudo, se houver dificuldade de alimentação, o importante é ingerir alimentos que agradem ao paladar e que for bem aceito pelo organismo.

Planejamento antecipado dos cuidados

 

Planejar antecipadamente é muito importante. Desse modo, a paciente e seus familiares precisam conversar para tirar dúvidas sobre a doença, as opções de tratamento, prognóstico e os resultados esperados.

Isto permite que a paciente seja ativa e tome as decisões que  condizem com a sua preferência.

Sendo assim, a mulher com  câncer de mama tem a oportunidade de considerar  a maneira de viver em uma fase aguda, que envolve, por exemplo, medidas de suporte à vida. Confirma-se, portanto, as decisões com a paciente, a família e os cuidadores.

A importância dos cuidados paleativos
A importância dos cuidados paleativos

A importância de saber quais são os principais cuidados de câncer de mama para pacientes terminais

 

É muito difícil discutir sobre os cuidados no fim da vida. Mesmo sendo complicado conversar com a família e os profissionais de saúde sobre questões referentes a essa fase, essas discussões fazem com que se consiga atender aos desejos pessoais das pacientes com câncer de mama em estágio terminal.

As pacientes podendo participar e orientar os cuidados paliativos podem auxiliar bastante nesta fase posterior ao tratamento de câncer, tornando-a mais confortável possível.

Isto não apenas para a paciente como também para a sua família. Infelizmente, pacientes diagnosticadas de modo tardio com câncer de mama, possuem menos chances de cura em relação a diagnósticos precoces. Assim, é importantíssimo realizar o autoexame e a mamografia para combater este tipo de câncer.

Sendo assim, é fundamental conhecer quais são os cuidados que podem ajudar a melhorar a situação de bem estar destas pacientes para que elas tenham mais tranquilidade e sintam menos dores.

     

     

 

 

      

      

 

direitos, mastectomia, mulher

Novos testes para detectar câncer de mama em estágio inicial

Uma nova descoberta de cientistas possibilita que um teste possa detectar o câncer de mama ainda em estágio inicial. Essa novidade é, portanto, uma nova esperança para milhares de mulheres ao redor do mundo que são sofrem com a doença todos os anos. 

O diagnóstico precoce é fundamental para garantir um tratamento bem-sucedido. Por isso, no artigo abaixo você entenderá como foi desenvolvido e como funciona esse teste. 

Novo teste para detectar câncer de mama

Especialistas desenvolveram um novo teste que pode detectar câncer de mama em estágio inicial em mulheres jovens. A análise é feita a partir do sangue do paciente e pesquisas têm mostrado uma alta taxa de precisão. A novidade é vista pelos pesquisadores como um grande “avanço científico” e pode revolucionar a forma como a doença é diagnosticada.

O procedimento é minimamente invasivo e requer apenas uma amostra de sangue de 5 ml para procurar possíveis células cancerígenas no corpo – ele detecta o que as células tumorais circulantes (CTCs) e pode detectar câncer de mama com 5% mais precisão do que o teste de mamografia.

Em um estudo envolvendo 9.632 mulheres saudáveis e 548 mulheres com diagnóstico prévio de câncer de mama, o teste detectou a presença da doença em 92% das vezes. Além disso, em 70% dos casos foram identificadas lesões pré-cancerosas que podem se transformar em tumor.

A precisão do teste aumentou à medida que a doença progrediu. Na primeira etapa, o índice foi de 89%. No estágio 2, onde as CTCs são menores e os tumores geralmente estão confinados à mama, o número subiu para 96%. E para os estágios 3 e 4, que são os mais avançados, o exame de sangue mostrou a presença de câncer 100% das vezes.

Acredita-se que mais de 1.000 mulheres morrem de câncer de mama a cada mês na Inglaterra, onde mais de 50.000 casos tem diagnóstico da doença a cada ano. Embora mais comum em mulheres mais velhas, a doença também pode atingir a população mais jovem – estima-se que mulheres com menos de 50 anos representem 20% dos casos. O diagnóstico tardio aumenta a mortalidade, mas a detecção precoce pode aumentar as chances de recuperação em até 90%.

Estudos

Estágios do câncer de mama

Outro aspecto que pode retardar a progressão do câncer de mama e reduzir a mortalidade é a detecção precoce. Para entender o significado disso, é necessário conhecer os quatro estágios do fenômeno. Veja-os abaixo.

In situ ou estágio zero: ocorre quando as células modificadas ficam confinadas na região do ducto lácteo (pequeno tubo por onde escoa o leite durante a amamentação).

Fase 1: é quando as células rompem os tecidos do ducto lácteo, que se caracteriza por pequenos tumores na região axilar.

2: Nesta fase, o tumor na mama torna-se um pouco mais volumoso.

Fase 3: Nesta fase, os tumores já são mais volumosos e podem acometer a pele e a auréola dos mamilos.

4: Nesta fase, a doença se espalhou por todo o corpo.

O papel da detecção precoce

Especialistas estimam que apenas 15% dos pacientes que descobrem o problema em estágio avançado conseguem se recuperar. Porém, ao detectar a doença precocemente as chances de vida aumentam significativamente: 90% respondem bem ao tratamento.

Portanto, mulheres com mais de 40 anos devem fazer um check-up anual. Abaixo dessa faixa etária, o rastreamento é apenas para indivíduos com histórico familiar. Nesse caso,  leva-se em consideração a idade do doente mais jovem da família menos dez, ou seja, se sua avó teve diagnóstico com câncer aos 35 anos, você pode começar a fazer o teste a partir dos 25.

O exame mais indicado é a mamografia, que consegue detectar não só o nódulo como também as calcificações que se formam nos estágios iniciais do câncer de mama. Com esse acompanhamento regular, o risco de mortalidade diminui em até 40%.

Além disso, recomenda-se o toque frequente e a observação das próprias mamas  em qualquer idade. É importante que as mulheres assumam a responsabilidade por seus corpos e sejam capazes de reconhecer o que é normal e o que não é em seus seios. Essa atenção fará toda a diferença a longo prazo.

Como prevenir algo?

O câncer de mama pode estar ligado ao histórico familiar. De acordo com uma revisão do Jornal Brasileiro de Análises Clínicas, entre 5% e 10% de todos os casos estão relacionados à herança de mutações genéticas.

Mas o estilo de vida também interfere no desenvolvimento do problema. Embora a influência de variáveis como o uso de anticoncepcionais hormonais esteja sendo estudada, já se sabe que uma alimentação saudável e atividade física regular contribuem para a prevenção. Amamentar e reduzir o consumo de álcool também são fatores de proteção.

Conclusão 

Em resumo, estes são os avanços da ciência em relação a novos testes para o diagnóstico do câncer de mama em estágio inicial. 

Essa descoberta é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento de milhares de mulheres ao redor do mundo, uma vez que o diagnóstico precoce aumenta as chances de recuperação em 90%. 

Contudo, se gostou desse tipo de conteúdo não deixe de acompanhar o blog para conferir mais artigos relacionados a esse assunto.

Dia da mamografia

Dia da mamografia e sua importância

O dia da mamografia é 5 de fevereiro. Comemora-se esta data com o objetivo de mostrar a importância do exame para detectar precocemente as alterações nas mamas. Ela foi instituída pela Lei nº 11.695/2.008.

Trata-se de uma radiografia que se faz nas mamas através de um equipamento de raio x. Este chama-se o mamógrafo e serve para identificar se existe alguma alteração suspeita. É preciso, portanto, compreender a importância deste dia, pois realizando este exame se consegue ter um diagnóstico precoce do câncer de mama e outros distúrbios.

Desse modo, pode-se iniciar o tratamento adequado de forma mais rápida, diminuindo, assim, os efeitos colaterais. Aumentando, então, as chances de cura e evitando possíveis metástases, que é uma condição comum em quadros avançados da doença.

Autoexame
Autoexame

Dia da mamografia – quando se deve fazer uma mamografia? 

 

A organização mundial da Saúde (OMS) recomenda que realize a mamografia de rastreamento, que é quando não existem sintomas nem sinais ainda, uma vez a cada dois anos, em mulheres que possuam idade entre 50 a 69 anos, com a finalidade de identificar se há o câncer antes de aparecerem os sintomas.

Sendo assim, é essencial que as mulheres façam o autoexame avaliando suas mamas sempre que puderem. Isto pode ser feito, por exemplo, no banho, quando forem trocar de roupa ou em qualquer hora que se sintam confortáveis para isso.

Fazendo isto, é possível descobrir precocemente se há alguma alteração nas mamas para que se possa procurar um especialista e realizar a mamografia o mais rápido possível, pois a maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Esta doença é o resultado da multiplicação de células anormais da mama que formam um tumor, invadindo, assim, outros órgãos. Existem diversos tipos de câncer de mama, que podem ou não se desenvolverem de forma rápida.

Quando ela é diagnosticada no início, as chances de uma boa resposta ao tratamento são enormes.

O exame clínico das mamas e a mamografia apontam se existem alterações suspeitas, no entanto, a confirmação da doença é realizada em laboratório através de um exame chamado histopatológico. Este analisa, então, uma pequena parte retirada da lesão (biópsia). 

Outubro Rosa
Outubro Rosa

Dia da mamografia – O que é o Outubro Rosa?

Além da importância de se comemorar o dia da mamografia há também uma campanha chamada Outubro Rosa para ajudar a atingir o objetivo de cada vez mais mulheres realizarem este exame como forma de prevenção ao câncer de mama. 

A Fundação Susan G. Komen for the Cure que iniciou com o Outubro Rosa e depois outras organizações ao longo dos anos aderiram à causa, como por exemplo, o INCA que é responsável pela apresentação de debates e eventos, produzindo, assim, conteúdos educativos sobre esse tema durante todo o mês.   

A cura desta doença é possível em 90% dos casos de diagnóstico do câncer com menos de um centímetro, por este motivo fazer o autoexame e a mamografia é fundamental para que consiga este excelente resultado.

O câncer é a causa da morte de aproximadamente 13 mil mulheres, desse modo, para diminuir esta realidade é indispensável fazer essa prevenção. Além disso, é possível evitar que o tumor cresça e atinja outros órgãos. 

Como prevenir o câncer de mama

Nem sempre é possível prevenir o câncer em todos os casos, contudo, há alguns hábitos que ao se incorporarem à rotina podem auxiliar a diminuir as chances do tumor. Veja abaixo alguns itens relacionados a isso que o INCA apresentou, como por exemplo: 

 

  • Evite fumar, pois o cigarro contem 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas;
  • Faça uma alimentação saudável tais como alimentos de origem vegetal, evitando, assim, os ultraprocessados;
  • Procure manter seu peso ideal porque pessoas que estão acima do peso possuem maiores chances de adquirir o câncer;
  • Realize atividades físicas, ou seja, caminhe, faça aulas de danças, musculação, ioga, entre outros;
Ioga
Ioga
  • Evite ingerir bebidas alcoólicas, elas também podem ajudar a aumentar as chances de desenvolver um câncer; 
  • Faça a mamografia uma vez a cada dois anos;
  • Realize o exame preventivo do colo do útero a cada três anos.

 

Sendo assim, seja por suspeitar que algo está errado ou apenas pela prevenção de rotina, procure sempre um médico para orientar como se deve proceder, conseguindo evitar a doença e mantendo sua saúde em ordem. 

Como realizar o exame de toque?

Consulta médica
Consulta médica

O exame de toque ou o autoexame é indispensável para conseguir analisar se existe alguma alteração nas mamas, pois o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura da doença em 90%, possibilitando, assim, levar uma vida com mais qualidade.

Tenha o hábito, portanto, de examinar as suas mamas percebendo se existem irregularidades como, por exemplo: dores, secreções, abaulamentos, vermelhidão, irritação ou inchaços. 

Preste atenção também no espessamento, retração e inversão do mamilo ou pele e endurecimento nos nódulos. Fazer a mamografia também é de extrema relevância para o diagnóstico precoce.

A importância do dia da mamografia

A importância do Dia da Mamografia
A importância do Dia da Mamografia

O Dia da Mamografia é comemorado para chamar atenção sobre a necessidade de fazer uma mamografia preventiva. Este dia é 5 de fevereiro. Além dele, também existe uma campanha muito importante que é o Outubro Rosa.

O objetivo dessas datas é fazer com que cada vez mais mulheres procurem realizar a mamografia como prevenção ao câncer de mama, que está entre as doenças que mais atingem a saúde das mulheres em todo o Brasil.

Ele pode, portanto, ser feito por mulheres que não tenham nenhum tipo de sintomas, mas querem ter a certeza e tranquilidade de que sua saúde está em excelentes condições.

Mesmo não sendo possível evitar que um tumor apareça, fazer este exame é importante para detectar o câncer de mama não palpável que é aquele que não pode se identificar durante exames clínicos ou o autoexame.

Sendo assim, não deixe de realizar o exame preventivo principalmente se estiver na faixa dos 50 a 69 anos. Quanto mais cedo conseguir identificar o câncer de mama, mais chances você terá para conseguir que o tratamento seja eficaz. Desta forma, você conseguirá evitar, então, que a doença se agrave.

 

      

      

 

alcool e câncer de mama

Bebida Alcóolica e câncer de mama: o que os cientistas dizem sobre

Descubra como o álcool está ligado a um maior risco de desenvolver vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama.

Como vários outros hábitos, o consumo de álcool está associado a um risco adicional de desenvolver vários tipos de tumores, incluindo câncer de mama. Portanto, é importante entender como o álcool aumenta o risco de câncer de mama.

Segundo a American Association for Cancer Research, o consumo dessa substância é o terceiro maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer, depois do tabagismo e da obesidade. Não é à toa que várias evidências da conexão entre o consumo insuficiente de álcool e vários tipos de tumores estão se acumulando.

cancer de mama

A relação entre álcool e câncer

Há um consenso entre pesquisadores e autoridades de saúde de que o álcool é cancerígeno. Em outras palavras, isso significa o consumo de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de desenvolvimento de vários tipos de câncer. Além disso, as evidências também indicam que quanto mais álcool uma pessoa bebe, maior a probabilidade de desenvolver a doença no futuro.

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (conhecida como IARC), a ligação entre o consumo de álcool e os tumores é conhecida desde meados do século XX. Estudos realizados ao longo de décadas reforçam essa associação, principalmente em tumores de boca, laringe, faringe, esôfago, fígado, cólon, reto e mama.

Como o álcool pode aumentar o risco de câncer

Ainda assim, de acordo com o IARC, existem vários mecanismos que levam o álcool a aumentar a probabilidade de desenvolver um tumor. Um dos mais conhecidos é o resultado do metabolismo do álcool no corpo, convertendo-o em acetaldeído. Este agente químico tem potencial genotóxico. Em outras palavras, a exposição leva a mudanças negativas (tóxicas) em sua composição genética, que a longo prazo causa câncer.

O consumo de álcool também estimula a formação de radicais livres, que causam o metabolismo oxidativo e podem danificar o DNA celular e afetar as moléculas de proteínas e lipídios.

Além disso, a absorção prejudicada de certos nutrientes essenciais à saúde (como ácido fólico, vitaminas do complexo B, como ácido fólico, vitamina C, vitamina E e carotenóides) e níveis elevados de estrogênio são outras explicações possíveis para a evolução do mecanismo que faz com que o álcool diminua. quebrar aumenta a chance de câncer.

Deve-se sempre enfatizar que a composição das bebidas alcoólicas varia e que muitas delas podem expor o consumidor a uma variedade de outras substâncias cancerígenas.

A influência do álcool no número de casos de câncer de mama

Em 2021, a própria IARC publicou um estudo estimando o número de casos de câncer relacionados ao álcool. De acordo com os dados recolhidos, em 2020 registaram-se cerca de 740.000 casos de cancro atribuíveis ao consumo de bebidas alcoólicas. Isso corresponde a um total de 4% de todos os casos de câncer diagnosticados no mundo no mesmo período.

Na lista de 2020 dos cânceres com mais casos ligados ao uso de álcool, o câncer de mama apareceu em terceiro lugar, com cerca de 98 mil casos atribuídos ao hábito. Nem todos os casos parecem estar relacionados ao uso pesado de substâncias. Cerca de 14% estão associados a hábitos de consumo moderados ou mesmo leves, que envolvem a ingestão de até dois drinques por dia.

O que pode ser feito para mitigar esse risco

Embora o consumo habitual de até mesmo pequenas quantidades de álcool, aumenta o risco de câncer, pode ser difícil eliminar completamente o uso de álcool. Quase sempre estão associados a momentos de interação social, diversão e descontração, sendo difícil equacionar tal necessidade.

No entanto, qualquer redução no consumo de álcool reduz o risco de desenvolver câncer. Dito isso, sempre que consumir bebidas alcoólicas, leve isso em consideração e tente beber menos.

Evitar completamente o consumo de álcool é ideal durante o tratamento do câncer. Além do potencial carcinogênico, o consumo de bebidas alcoólicas pode afetar o metabolismo dos medicamentos prescritos. De qualquer forma, vale a pena conversar com o especialista que vai monitorar a segurança do consumo não só durante o tratamento, mas também após o mesmo.

Ajustando as doses

Em geral, a recomendação da Organização Mundial da Saúde para as mulheres é nunca ultrapassar uma dose diária, pois o álcool é processado mais lentamente no organismo feminino e a substância permanece mais tempo na corrente sanguínea. Para referência, uma dose de bebida alcoólica equivale a uma lata de cerveja ou chopp (350ml), uma taça de vinho (90ml), uma dose de bebida destilada (90ml) ou ainda uma lata ou garrafinha de refrigerante gelado (275ml).

É sempre bom lembrar, no entanto, que o consumo de álcool em qualquer dose pode aumentar a probabilidade de desenvolver vários tipos de câncer. Como já apontamos, quanto menos álcool, menor o risco.

Além disso, substitua ou troque a bebida por opções não alcoólicas. Separar dias da semana sem beber também é uma medida interessante para reforçar hábitos que diminuem esse risco. Por fim, monitore sua relação com o álcool e procure ajuda se necessário. Além do câncer, o consumo excessivo de álcool tem sido associado a uma série de outros problemas de saúde e efeitos psicossociais.

Como enfatizamos ao longo do texto, o álcool aumenta o risco de câncer de mama. Mais do que condenar qualquer comportamento ou demonstrar medo diante de uma doença que carrega tanto estigma, é fundamental que cada um de nós faça escolhas de saúde mais sábias sabendo como esse hábito contribui para o desenvolvimento de um tumor.

Conclusão

Em resumo, essa é a relação entre bebida alcoólica e câncer de mama e o que os cientistas dizem sobre. 

Não deixe de acompanhar o blog para acompanhar mais conteúdos relacionados a esse assunto.