até que idade amamentar

Até que idade devo amamentar meu filho? Principais benefícios para a mulher e o bebê

Muitas pessoas possuem dúvidas de até que idade amamentar os bebês com o leite materno. Um fato é que eles precisam receber somente o leite da mãe até aos seis meses de idade e após isso,  ir introduzindo os alimentos. 

Nesse período, os bebês não precisam de sucos, chás, água e muito menos outro tipo de leite materno. A amamentação precisa continuar até os 2 anos de vida da criança. 

Além disso, amamentar os bebês logo após o nascimento ajuda a reduzir o número de mortalidade neonatal, que pode acontecer até 28° dias de vida. 

Até que idade amamentar

O aleitamento materno é de extrema importância para o bebê e para a mãe no pós-parto, pois ajuda nas contrações uterinas e diminui de forma significativa o risco de hemorragia. 

Sem contar que a amamentação ajuda a fortalecer o vínculo afetivo entre filho e mãe. Então, as mamães não precisam se preocupar em até que idade amamentar a criança, pois garante saúde para ambos. 

De modo geral, os bebês que recebem o leite materno adoecem menos, além de receberem mais nutrientes, quando se compara com aqueles que acabam recebendo outro tipo de alimento. 

neném amamentando

Usar substitutos do leite produzido pela mãe, por leite de animais ou fórmulas infantis, pode causar risco para a saúde dos bebês. Isso ocorre quando a família não consegue comprar a fórmula certa ou a água para preparar o leite não é totalmente limpa. 

A maioria das mães conseguem oferecer leite materno para os bebês. Mas existem aquelas que não têm confiança e precisam de estímulos para amamentar, além do apoio do pai da criança, família e amigos. Organizações femininas, agentes de saúde, empregadores e também a mídia podem oferecer apoio às mamães. 

Todas as pessoas precisam ter acesso sobre os benefícios da amamentação. É obrigação do governo manter todas as pessoas informadas. 

Aleitamento materno 

Mãe amamentando

Sem um pingo de dúvida o leite materno é muito poderoso e os bebês precisam desse alimento. Portanto, ele é considerado o melhor alimento. Além de ser um produto fácil de digestão, ele também promove o melhor desenvolvimento e crescimento. Ele também consegue proteger-se das doenças. 

O ambiente pode estar seco e quente, o leite materno consegue suprir todas as necessidades que o bebê precisa de líquidos. Dessa maneira, a água e outros tipos de bebidas não precisam ser fornecidas até o sexto mês de vida dos bebês. 

Sendo assim, ao fornecer outro tipo de alimento acaba causando diversas doenças e causa diarreia. 

Os recém-nascidos precisam estar perto de suas mamães, além de serem alimentados logo na primeira hora de vida. O primeiro leite materno e o colostro, ele é amarelado e bastante grosso, a mamãe vai produzir nos primeiros dias de vida da criança. 

Esse leite é bastante nutritivo e também ajuda a proteger os bebês de infecções. Lembre-se, os bebês não necessitam de outro alimento, enquanto a mãe produz mais leite. 

Por isso, a importância de oferecer o leite em livre demanda, pois a amamentação frequente ajuda a mãe a produzir mais leite. 

Infelizmente existem algumas mamães que não conseguem amamentar e elas precisam ser ajudadas e encorajadas para começar esse processo. Mas outras já conseguem iniciar a amamentação com sucesso. 

Leite materno protege os bebês

As mulheres não precisam se preocupar até que idade amamentar os bebês, pois fornecer o leite materno ajuda os bebês e as crianças a terem mais saúde ficando longe das doenças perigosas. Sem contar que a amamentação ajuda a criar um laço maior entre filho e mãe. 

Os bebês a partir dos seis meses, precisam de uma alimentação diversificada, mas sempre mantendo o aleitamento, já que o leite materno vai continuar sendo uma fonte de energia muito importante, cheio de nutrientes e proteínas, como vitamina A e ferro. 

Além disso, a mulher que possui a responsabilidade de trabalhar fora pode e deve continuar amamentando as crianças. Esse ato deve ser feito sempre que os dois estiverem juntos. Desse modo, é possível garantir a produção de leite. 

Então, a mulher que trabalha fora precisa retirar o leite a cada três horas e conservá-lo num pote limpo, para deixar o filho quando sair de casa. 

As mulheres que amamentam precisam receber uma quantidade de líquidos e alimentos maior do que as outras, pois é necessário para produzir o leite com qualidade e quantidade adequada para os bebês. 

Os alimentos que elas precisam consumir são frutas, carnes, verduras, miúdos, arroz, feijão, legumes, que possuem vitaminas e nutrientes necessários para a produção de leite. 

Leite materno

Também devem ingerir bastante líquidos como água, chás, leite e suco. Fica proibido o consumo de fumo, álcool e drogas, além de medicamentos sem ter sido prescrito pelo médico. 

Risco da mulher com HIV em amamentar

A mulher que apresenta HIV possui o risco de transmitir o vírus para a criança durante a sua amamentação. As mulheres que convivem com o HIV/Aids ou que possuem suspeita sobre o vírus, precisam procurar ajuda médica para realizar os exames, receber conselho  e orientadas de como devem proceder para evitar que a criança seja contaminada. 

A criança que não puder ser alimentada pela mãe que possui o status positivo para HIV, deve tomar fórmula infantil, de modo aconchegante, com carinho e a mesma atenção.

Amamentação por lei

Direito de amamentar

A maioria das mães possuem dúvidas de até que idade amamentar os filhos. O que muitas não sabem é que todas possuem o direito de amamentar, em casa, no trabalho e até mesmo quando são privadas de liberdade, elas têm o direito de alimentar os seus filhos no peito. 

Além disso, a amamentação também é um direito das crianças. Portanto, está previsto no artigo 9° do Estatuto da Criança e do Adolescente, e também dever do governo e das instituições dos empregadores garantir boas condições ao aleitamento materno. 

 

leite materno não desceu

O bebê nasceu, mas o leite ainda não desceu? É normal? A gente responde

Muitas mamães procuram ajuda relatando que o leite materno não desceu. Mas o que quer dizer isso? Existe a probabilidade de a mãe não possuir leite ou se tratar apenas de um mito, como tantas outros que acabam deixando as mamães inseguras e preocupadas.

Em primeiro lugar, é de extrema importância deixar claro que a produção de leite materno inicia no primeiro dia após o parto. Porém, existem vários tipos de leites e com características próprias, mas que suprem as necessidades dos bebês. Além disso, as suas mudanças acontecem conforme o tempo de lactação. 

De modo geral, o colostro desce no primeiro dia, ele é bastante concentrado e possui pouca quantidade, o que acaba gerando confusão, pois quando se ouve leite é considerado o que já passou pela transição. 

Leite materno não desceu

As mamães acabam confundindo é relatando que o leite materno não desceu. Mas acontece que o colostro é um leite, do mesmo modo que o leite maduro é leite, que o leite de transição é leite, a diferença é que eles apresentam volumes e cores diferentes.

Com o nascimento do bebê e a saída da placenta, acaba elevando os níveis de ocitocina e a prolactina e permanecendo por dias após o parto. Portanto, após o nascimento do bebê é considerado o leite como colostro. 

Dessa maneira, o colostro pode ficar presente até sete dias após o parto, mas em muitos casos vai somente até o terceiro dia. Ele é um leite bastante concentrado, que possui aspecto amarelado e que conta com uma enorme quantidade de anticorpos. 

leite materno

Por isso, ele é considerado a primeira vacina que o bebê recebe. O seu volume é muito pouco, sendo apenas de 3 a 5 ml por mamada, mas não se preocupe, pois é exatamente essa quantidade que o estômago do bebê tem capacidade.

Sem contar que é muito difícil tirar esse tipo de leite da mama, quando é comparado com os leites que virão nos próximos dias, pois ele é bastante concentrado e acaba não sendo parâmetro de volume produzido comparado com o volume ordenado. 

A maior parte do leite é feito  quando o bebê está mamando, por isso não há necessidade da mulher se preocupar, uma vez que o leite conta com quantidade e qualidade perfeita para o recém-nascido. 

Aumento do colostro, leite materno

O aumento do volume do colostro, é feito conforme a mamada for feita com frequência, ou seja, em livre demanda. Portanto, toda vez que o recém-nascido solicitar, deve ser oferecido o leite, já que após alguns dias, junto com o estímulo do bebê (sucção) começa a promover a produção e também a liberação do leite materno. 

bebê mamando

Na maioria dos casos não precisa complementar o colostro com os leites artificiais. 

Além disso, ao complementar com leites artificiais precocemente pode acarretar diversos riscos tanto na amamentação como na saúde do bebê:

  • O leite complementar pode aumentar o tamanho do estômago do bebê. Desse modo, o volume oferecido de colostro acaba não sendo mais suficiente, o que acaba gerando um ciclo vicioso do leite artificial. Com isso, pode acarretar ao desmame precoce, principalmente quando for oferecidos grandes volumes de 20 a 30 ml. 
  • Quando o complemento é feito precocemente, a ingestão é feita em intervalos maiores e, com isso, o bebê acaba sugando menos a mama, o que gera um outro ciclo vicioso, pois acaba reduzindo o estímulo da mama, como consequência a redução da produção de leite materno. 
  • Sem contar que a ingestão de leite artificial, acaba sensibilizando o bebê e podendo causar alergia à proteína encontrada no leite de vaca. 

Leite de transição para amamentação

A apojadura ocorre entre 3 a 7 dias em grande volume. Portanto, fica denominado como o leite materno desceu, mas pode acontecer de ter erros de interpretação. Uma vez que o leite já é produzido após o nascimento do bebê em forma de colostro. 

Leite

Desta forma, a maioria dos médicos, erroneamente, acabam se referindo que o leite precisa descer no primeiro dia, no entanto, não é fisiológico isso. Sendo assim, o colostro é liberado para o bebê mamar nos primeiros dias de vida e, logo depois, o leite de transição e por último o leite maduro. 

De modo geral, o leite de transição é bastante esbranquiçado mais que o colostro e ele se adapta a todas as necessidades de anticorpos, gorduras, lactose e vitaminas. 

leite na mamadeira

Quando o bebê estiver com 15 dias aproximadamente, o leite maduro será liberado e ele será feito em todo o tempo de lactação. 

A apojadura é uma boa quantidade de leite, pois o organismo ainda não reconheceu a necessidade de ingestão que o recém-nascido precisa. Além disso, o leite que fica na mama em excesso acaba estimulando o fator inibidor da lactação e, com isso, a produção será feita conforme a necessidade do lactente. 

A mamãe não sentirá a mama endurecer, encher, ficar dolorida ou até mesmo vazar entre 2 a 3 meses e isso é muito normal. O organismo acaba se adaptando com a demanda de leite que o bebê precisa para se alimentar. 

A diferença da produção de leite materno entre mulheres

Muitas mulheres não apresentam a apojadura, que fique claro que isso não é um problema, já que muitas apresentam a lactação com um volume já adaptado para o bebê se alimentar. 

Leite para récem-nascido

Isso não significa que o leite materno produzido pela mulher não é suficiente ou que algo de errado está acontecendo no organismo. Nem que o bebê precise de complemento, já que o volume que ele precisa está sendo fornecido. 

Para que você possa certificar se o bebê está se amamentando conforme a sua necessidade é preciso prestar atenção nas seguintes situações:

  • Diversas fraldas molhadas, sem cheiro, pesada e com coloração;
  • Bebê ganhando peso (mesmo que seja 35g por dia);
  • Bebê sempre ativo, apresentando o olhar atendo, com vigília e ritmos de sono;
  • O bebê com um bom desenvolvimento. 

É de extrema importância a mulher confiar no seu próprio corpo e também na capacidade de nutrir e alimentar o próprio filho. Além disso, a mulher não pode deixar que as orientações equivocadas atrapalhem a sua rotina de amamentação. 

Caso você possua alguma dúvida é necessário buscar ajuda de um médico especialista. 

o que é mastite

Mastite: o que fazer quando isso acontece na amamentação

É muito comum aparecer mastite nas mulheres que estão na fase da amamentação. Acontece principalmente nos primeiros meses, por causa da obturação dos canais onde entra a bactéria através da boca do bebê ou por passar pelo leite. Mas a dúvida é, o que é mastite?

Trata-se de uma inflamação aguda no tecido mamário, os sintomas são: inchaço, dor ou vermelhidão, que pode ser acompanhada por uma infecção, que provoca arrepios e febres. 

Mastite também pode acontecer em qualquer fase da vida da mulher. Além disso, pode ocorrer no homem também, devido à entrada de bactéria na mama, por exemplo, por causa de ferimentos no mamilo. 

O que é mastite

É normal as pessoas terem dúvidas sobre o que é mastite, já que ela aparece muito enquanto as mulheres amamentam. Mas também pode aparecer nos homens e nas mulheres em qualquer etapa da vida.

Sem contar que a mastite acaba afetando apenas uma mama. Os sintomas aparecem muito rápido, sendo em apenas de 2 dias de amamentação. 

O que muitas pessoas não sabem e acabam demorando para buscar tratamento é que quanto mais tarde buscar ajuda, mais grave a infecção fica. Portanto, ela precisa ser tratada logo no início. 

Sintomas que a mastite apresenta 

Mastite

As pessoas muitas das vezes não sabem diferenciar o que é mastite. Por isso, veja quais são os seus sintomas:

  • Mama avermelhada, quente, endurecida e inchada;
  • Dor na mama;
  • Calafrios;
  • Febre de 38°C;
  • Vômitos e náusea;
  • Mal-estar.

Ao apresentar sintomas de mastite é necessário buscar ajuda imediatamente, já que ela pode virar um abcesso mamário, que na maioria das vezes precisa ser drenado no centro cirúrgico sem contar que pode aumentar o risco de infecção generalizada. 

Desse modo, caso suspeite que a mama está com mastite é necessário buscar ajuda médica imediatamente, para realizar o tratamento certo. 

Como saber se realmente é mastite?

A mastite é confirmada através de exames clínicos feitos pelo médico, além do histórico apresentado pela pessoa. Porém, o médico ao suspeitar da infecção, ele pode pedir uma análise da secreção que estiver saindo da mama e também do  leite ou até mesmo de alguma secreção, para constatar a presença de bactérias. 

Mastite na mama

O que causa mastite

A mastite pode estar relacionada a diversos fatores. É muito comum acontecer quando as mulheres estão em fase de amamentação. Então, é muito frequente apresentarem logo após o nascimento do bebê, principalmente se a posição de amamentar for sempre a mesma. 

Além disso, caso a mãe esteja estressada ou cansada, estiver se alimentando mal, usar roupas justas ou se carregar peso, a mastite pode aparecer com mais facilidade. 

No caso dos homens e também de mulheres que não amamentam, o aparecimento de feridas ou cortes no mamilo, podem estar ligados diretamente ao diagnóstico de mastite. Porém, o desenvolvimento da mastite pode ser por causa do envelhecimento de forma natural da mama, isso ocorre principalmente na menopausa. 

Efeito do tratamento

Mastite na amamentação

Ao apresentar mastite precisa-se iniciar imediatamente o tratamento logo nos primeiros sintomas de inflamação e sinais. O médico pode indicar diversos tipos de tratamento, mas depende muito dos sintomas, veja:

  • Tratamento caseiro

O tratamento de mastite feito em casa é de extrema importância para diminuir os sintomas, além de reduzir a inflamação e acelerar na recuperação, recomenda-se o seguinte:

  • Beber 2 litros de líquidos como chá, água de coco ou água;
  • Compressas quentes deve ser feita com frequências na mama ou tomar banho quente; 
  • Massagem com movimento circular na parte afetada. 

Caso a mastite estiver relacionada com a amamentação, o tratamento pode ser o seguinte:

  • Fazer compressas mornas antes de retirar o leite;
  • Amamentar diversas vezes no dia, para evitar o acúmulo de leite na mama afetada;
  • Utilizar sutiã de amamentação justo e firme para impedir a produção de muito leite; 
  • Massagear de forma delicada as mamas antes de amamentar o bebê, para que o leite saia com mais facilidade;
  • Observar se a mama está sendo esvaziada por inteiro ao amamentar;
  • Retirar o leite com bombinha ou manualmente quando o bebê não esvaziar a mama por completo. 

tratamento para mastite

Apesar da mastite provocar muito desconforto e dor, não se indica a interrupção da amamentação, já que o ato de amamentar auxilia no tratamento da mastite, além de trazer diversos benefícios para o bebê, por exemplo, redução de cólicas e alergias. 

Por isso, a importância de continuar amamentando, pois evita a proliferação de bactérias e a retenção do leite. Mas caso a mulher prefira parar com a amamentação, é necessário retirar o leite da mama para trazer alívio aos sintomas. 

  • Remédios

O profissional da saúde pode indicar o uso de medicamentos para o tratamento de mastite, como anti-inflamatórios e analgésicos, por exemplo o Ibuprofeno e Paracetamol, para diminuir a inflamação e aliviar a dor da mama. 

Quando for verificada a presença de bactérias como Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus aureus, o profissional da saúde pode recomendar antibiótico por até 14 dias. 

  • Cirurgia

A cirurgia somente é indicada quando a mama apresenta abscessos. Então, o procedimento cirúrgico é feito para drenar o abscesso. Logo após o procedimento, o médico na maioria das vezes pode indicar o uso de anti-inflamatórios e antibióticos para aliviar o desconforto e a dor, que podem surgir após o procedimento e também para evitar o desenvolvimento de infecção. 

Tem como evitar a mastite

Para as mulheres que estão em fase de amamentação, pode seguir os seguintes passos para reduzir os sintomas de mastite:

Mulher com mastite

  1. Deixar o bebê esvaziar por completo a mama, antes de oferecer a outra e ir alternando as mamadas seguinte;
  2. Esvaziar a mama por completo após a amamentação;
  3. Diversificar a posição das mamadas de modo que o leite seja retirado por completo de todos os segmentos da mama; 
  4. Amamentar com frequência;
  5. Colocar o bebê sempre na posição correta. 
  6. Não use roupas apertadas, opte sempre por peças que consiga sustentar a mama, mas sem criar pressão em excesso. 

Já em outros casos, é de extrema importância tratar as feridas próximas ao mamilo de modo correto, para evitar a entrada de bactéria que podem provocar a mastite. 

Um exemplo é tratar de modo correto as feridas que  pode ter como causa piercings no mamilo. 

amamentação previne o câncer de mama

Amamentação previne o câncer de mama? Entenda mais sobre o assunto

Infelizmente, muitas pessoas ainda possuem o tabu ao falar em amamentação, mas esse assunto é muito necessário, já que é um alimento completo para um bebê. Além disso, muitas mulheres possuem a dúvida se a amamentação previne o câncer de mama. 

Durante a amamentação, podem surgir vários nódulos na mama, mas isso não significa que está com câncer. 

Entenda nesse artigo tudo sobre a amamentação e veja o quanto isso é importante para a vida do bebê e da mulher. 

Amamentação previne o câncer de mama

Pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional do Câncer – INCA- a amamentação previne o câncer de mama. Isso só é possível graças à taxas dos hormônios que causam o desenvolvimento desse tipo de câncer, o estrogênio em alta, fica baixo durante o tempo de aleitamento materno. 

Desse modo, ao somar esse fator junto com alguns processos que ocorrem durante toda a amamentação, que eliminam e renovam as células, conseguem diminuir as chances de ter lesões celulares (células neoplásicas), que por consequência impede o desenvolvimento do câncer de mama. 

Sendo assim, para as mulheres que possuem histórico de câncer de mama na família, a amamentação consegue proteger durante esse período. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP, a mulher que amamenta por um ano a chance de desenvolver câncer de mama é menor, sendo em torno de 4,3% a cada 12 meses de aleitamento. 

Benefícios da amamentação previne o câncer de mama 

A amamentação traz diversos benefícios para a mulher e também para o bebê:

  • Reduz o risco de câncer de mama, endométrio e ovários;
  • Acelera a perda do peso da gravidez;
  • Diminui e regula o sangramento após o parto; 
  • Previne a anemia;
  • Contato físico de qualidade com a mãe;
  • Protege contra doenças do coração.

amamentação

Benefícios para o bebê:

  • Fortalece e estimula a arcada dentária;
  • Pode prevenir alergias;
  • Desenvolver a musculatura da língua e da face;
  • Diminui as cólicas;
  • Contato físico de qualidade com a mãe.

Prevenção ao câncer de mama

O câncer de mama é o mais incidente no mundo, conforme os dados apontados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além disso, é a causa mais frequente de morte entre mulheres com câncer, estimando aproximadamente 15,5%. 

No Brasil, a região sudeste e sul apresentam taxas mais altas de câncer de mama nas mulheres. No ano de 2021 foram estimados 66.280 casos novos, esse valor representa uma incidência de 43,70 casos por 100 mil mulheres.

A amamentação, então, reduz os casos de câncer de mama, a cada 12 meses de aleitamento. Por isso, os mastologistas, ginecologistas e obstetras sempre indicam para suas pacientes a amamentação para prevenir o câncer de mama durante todo o aleitamento. 

Leite materno

Uma vez que as células dos ductos mamários acabam sofrendo maturação e, com isso, ficando mais protegidas contra as alterações celulares que podem levar ao diagnóstico de câncer de mama. 

Aleitamento para prevenção de outros tipos de doenças

A amamentação previne o câncer de mama, ajuda no pós-parto, pois evita a anemia e a perda de sangue, além de ter efeito antidepressivo. 

Sem contar que ela também auxilia na prevenção de outros tipos de processos inflamatórios da mama, por exemplo, a mastite. Além disso, a amamentação consegue aumentar o vínculo materno com a criança, previne a depressão no pós-parto e ajuda a mãe a perder peso, com isso, evitando o sobrepeso. 

A amamentação também ajuda na contração uterina, que como consequência positiva diminui o sangramento vaginal durante o período do pós-parto, auxiliando no retorno pré-gravídico. 

cancêr de mama

De modo geral, as mulheres que amamentam conseguem perder mais calorias, o que ajuda na perda de peso, obesidade e consequentemente à hipertensão e diabetes.

Suplementação para amamentação para prevenir as doenças

A suplementação durante a gestação ajuda na amamentação prevenir o câncer de mama, além de ajudar a mulher não ter anemia pós-parto. Uma vez que a anemia surge quando a suplementação não for feita de modo correto na gestação. 

Então, a suplementação é muito importante, pois o leite que o bebê vai receber da mãe, será feito com todos os nutrientes que o corpo achar que é importante. Desse modo, não importa se a mãe terá todos os nutrientes, já que o corpo utilizará a reserva que o organismo armazenou para oferecer o melhor leite para o bebê. 

Criança amamentando

Por isso, é feita a suplementação durante toda a gestação, para que a mãe consiga produzir todo o leite materno. Então, a mãe recebe minerais e vitaminas e caso for insuficiente durante a gestação é necessário realizar durante a amamentação para alimentar o bebê e também prevenir as doenças. 

Posso amamentar mesmo sabendo que já tive câncer de mama?

Muitas mulheres possuem dúvidas se podem amamentar após ter se tratado do câncer de mama. Fiquem sabendo que pode sim, mesmo aquelas que acabaram retirando uma das mamas (mastectomia), pois contam com a outra que não houve nenhum tipo de alteração. 

Já as mulheres que acabaram fazendo a retirada parcial da mama, só conseguem amamentar dependendo de como o câncer se manifestou e de qual forma foi feita a cirurgia. Se os dutos que caminham o leite até chegar ao mamilo não sofreu nenhuma alteração, a mulher pode amamentar naturalmente. 

Conclusão sobre amamentação previne o câncer de mama 

A amamentação traz benefícios para a mãe, pois amamentar previne o câncer de mama, entre outras doenças durante o aleitamento, já que as taxas de alguns hormônios conseguem diminuir o desenvolvimento desse câncer na mulher. 

Além disso, alguns processos que ocorrem durante a amamentação conseguem eliminar e também renovar as células, assim eliminando as chances do câncer de mama. 

Desta forma, quanto mais a amamentação for prolongada, maior será a proteção para o bebê e para a mãe. Portanto, encoraje e amamente exclusivamente o bebê até aos seis meses de vida, após isso manter a amamentação junto com a introdução alimentar até os dois anos de idade.