Aumento no volume mamário, quais são as possíveis causas e quando procurar um mastologista

O aumento no volume mamário tem inúmeras causas possíveis, mas mulheres e homens devem ficar atentos a algumas alterações específicas nesta região.

A mastologia é uma especialidade médica voltada especialmente para os cuidados das mamas em homens e mulheres. O mastologista é o profissional nessa área responsável por cuidar das glândulas mamárias, diagnosticar e tratar o câncer de mama.

Muitas pessoas, no entanto, não sabem quando é a hora certa de consultar esse profissional, devido a associação do médico mastologista apenas com o câncer. Então descubra qual é a finalidade das consultas de rotina com o profissional para pacientes que podem ter alterações na região das mamas.

Aumento no volume mamário pode ser câncer de mama

O volume mamário pode ser um dos primeiros sintomas do câncer de mama, isso também pode indicar alguma alteração benigna no local. Por isso, é importante visitar um mastologista para analisar o caso, e diagnosticar se o volume é causado por um nódulo de origem cancerígena.

Uma dica é sempre avaliar o motivo pelo qual se dá o volume na região mamária. Eles podem ser devido ao período menstrual, período fértil, lactação e infecções nos tubos mamários, conhecidos como mastite.

Essa anormalidade pode ocorrer em apenas uma das mamas, você deve observar as características.

Obesidade pode causar aumento do volume das mamas

Aumento no volume mamário

Todos sabem que uma boa alimentação e hábitos saudáveis podem contribuir para o combate e prevenção de doenças como o câncer de mama. Mas a obesidade pode contribuir para o aumento no volume das mamas.

É fato que, à medida que envelhecemos fica mais difícil de perder peso, para as mulheres principalmente. E devido a essa condição genética, as mamas vão se modificando com o decorrer do tempo, e podem aumentar ou diminuir.

Nem sempre a obesidade está ligada ao aumento da mama, e mesmo assim não pode indicar a presença de câncer. Mas você deve ficar atenta a qualquer alteração nesta região.

Vermelhidão na mama

Mamas com coloração de pele vermelha também merecem atenção em especial e requer uma consulta com o mastologista. Pois essa condição na região das mamas pode indicar algum tipo de câncer raro inflamatório, ele pode ser chamado de carcinoma mamário.  

Além disso, essa condição do paciente também pode indicar um sinal de um sarcoma mamário. O linfoma compromete os vasos linfáticos da pele, e levam a região ficar no tom avermelhado.

A superfície e região da mama acaba ficando vermelha, embora isso não cause desconforto ou algum tipo de dor à pessoa.

Gravidez altera o tamanho das mamas

Aumento no volume mamário

Toda mulher que possa engravidar passará por essa situação de aumento das mamas, isso pode ser natural devido às células produtoras de leite presentes no corpo da mulher.

O aumento também se deve nessa condição devido ao aumento dos hormônios e a mudança na estrutura da mama, a gravidez também inclui outros sintomas nas mamas, como por exemplo, mamilos mais sensíveis e dores nas mamas.

Tudo isso é normal durante a gravidez em relação às mamas e elas podem continuar a se desenvolver mesmo após o parto. Fazer o pré-natal é importante, caso o ginecologista identifique alguma alteração que não seja causada pela gravidez, ele encaminha a paciente para o mastologista.

Secreção nas mamas

Durante o período fértil ou em alguma situação da vida, as mulheres podem notar secreção saindo das mamas.  No entanto para  detectar ou descartar as causas malignas, as secreções que saem das mamas femininos devem ser investigadas.

Nesse caso, o mastologista deve ser consultado para realizar exames e descobrir a possível causa, a fim de detectar se o líquido anormal que sai das mamas, está sendo causado por alguma alteração no organismo da paciente.

Se o exame detectar algum tipo de célula cancerosa, o profissional solicitará uma avaliação mais aprofundada.

Retração dos mamilos

 Quando o mamilo não é invertido naturalmente na mama, pode ser uma possível causa de câncer de mama. Então, essa condição anormal começa a retrair o mamilo acompanhado de dor ou não.

Esse também pode ser um dos primeiros sinais de câncer, caso isso aconteça você deve procurar um profissional mastologista para identificar o problema o mais rápido possível.

Nódulo palpável nas mamas

Aumento no volume mamário

Muitas mulheres só descobrem o câncer de mama quando realizam o autoexame. Pois, ele é muito importante e deve ser feito por mulheres com idade acima dos 18 anos depois do 5º dia após o início da menstruação com intuito de avaliar a região das mamas à procura de nódulos.

As vezes você pode encontrar algum nódulo palpável nas mamas,  essa alteração pode ser uma massa benigna, porém em alguns casos pode indicar tumores malignos. 

Os nódulos podem ser duros, espessos, compactos e com contornos mal definidos. Eles também podem ser indolores e imperceptíveis a olho nú, caso você identifique algum nódulo na região das mamas procure um profissional da área de mastologia para identificar a possível causa do nódulo.

Descamação mamilar é uma alteração mamária

Um dos sinais que você deve procurar um mastologista é a descamação das mamas. Tomar sol excessivo na região e a falta de hidratação podem ser uma das causada . Mas há outros fatores que causam a descamação, como a mastite e o câncer de mama.

Quando esse sintoma vier acompanhado de dores e alteração no formato das mamas, pode ser um sinal da doença.

Dores e aumento no volume mamário

Mamas doloridas são comuns para as mulheres durante o período ovulatório e pré-menstrual.  Porém, os tumores benignos muitas vezes também podem causar dor.

Uma dica é você observar em qual período essas dores aparecem, se é só durante o período menstrual ou entras ocasiões. Observe também se a dor aparece acompanhada de outros sintomas como, aumento mamário, secreções e febre.

Caso suas observações notarem outros tipos de sintomas, deve-se agendar uma consulta junto ao profissional de saúde para avaliar as possíveis causas.

Como a obesidade influencia em casos de câncer de mama

O câncer de mama é um tipo de doença muito comum entre as mulheres. Sobre esse tipo de câncer, sabe-se que diversos aspectos genéticos, ambientais e  estilo de vida da pessoa estão relacionados à doença.

A obesidade, porém, vem contribuindo para o aumento da incidência do câncer de mama no mundo todo. As neoplasias mamárias do tipo hereditário correspondem cerca de 5% a 10%, dentre os casos, e pessoas obesas têm até 50% mais chances de desenvolver algum tipo de câncer durante a vida. 

Mesmo com o alto índice da doença, devido ao sobrepeso, a maioria da população desconhece o fato da obesidade estar ligada à doença. Saiba mais.

Como a obesidade está relacionada ao câncer de mama 

Como a obesidade influencia em casos de câncer de mama

Ter hábitos saudáveis e uma boa alimentação, são fatores importantes no combate a muitas doenças. Segundo a (OMS), cerca de 2,3 bilhões de pessoas estão obesas ou com sobrepeso.

A obesidade atingiu altas proporções rapidamente nos últimos anos em todo o mundo e contribui para o aumento de vários tipos de câncer, dentre eles, o tumor de mama.

O excesso de peso provoca um estado de inflamação crônica no corpo. Isso ocorre porque o sistema imune se prepara para conter o excesso de gordura.

O problema, no entanto, é que esse mecanismo de defesa do corpo também pode atacar as células saudáveis, assim contribuindo para um crescimento desordenado da célula. Ou seja, o câncer mamário.

Além da inflamação crônica, outros processos biológicos explicam a relação entre obesidade e o câncer das mamas. Como o aumento da secreção de substâncias pró-inflamatórias e o aumento de vasos sanguíneos decorrentes do  sobrepeso.

Pois esses fatores são utilizados pelos tumores para receberem oxigênio e nutrientes, a mudança na microbiota intestinal e a maior secreção de insulina com fatores inflamatórios, podem favorecer a proliferação de células cancerígenas.

Apesar de todas essas evidências, são poucos os brasileiros que conhecem a relação entre as duas condições. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica mostrou que uma em cada quatro pessoas desconhecem a relação entre câncer e sobrepeso.

 

Como diagnosticar o câncer de mama em uma paciente com sobrepeso

Como a obesidade influencia em casos de câncer de mama

Mulheres com (IMC) elevado ou com a mamária densa, são mais difíceis de diagnosticar devido ao alto volume da mama, assim como, também podem ter o diagnóstico mais tardio. Uma vez que, devido a essa condição, os nódulos só são detectados quando chegam a 2cm.

Esse parâmetro é muito importante, pois é o que separa o estágio 1 do 2 do câncer. Além disso, trata-se do tamanho em que o nódulo se torna palpável, o que favorece o diagnóstico precoce da paciente.

Portanto, a densidade da mama é o que dificulta o diagnóstico da doença ,mas também algumas mulheres sem a comorbidade podem apresentar esse problema. Pois a mama densa não tem sensibilidade e assim fica mais difícil rastrear o tumor.

Então, quem precisa de uma atenção maior são mulheres com a mama densa, sendo elas obesas ou não, segundo médicos mastologistas.

Por outro lado, já se sabe que o peso excessivo e o sedentarismo são fatores de risco para essa neoplasia, o que aumenta o alerta para mulheres que estão com índice de massa corporal elevado. A recomendação é que a pessoa tenha um peso corporal adequado para diminuir o risco do câncer.

A obesidade pode causar metástase

Como a obesidade influencia em casos de câncer de mama

A obesidade está relacionada com inúmeras alterações no organismo que podem afetar o diagnóstico do câncer de mama. Uma dessas alterações, é o aumento dos níveis de estrogênio circulante e o alto nível de insulina. Esses são um estímulo à mitose e isso pode contribuir no crescimento das células tumorais.

A obesidade, por ser um estado inflamatório do corpo, contribui para liberação de mediadores inflamatórios, tais como, proteína C reativa e o fator de necrose tumoral alfa. Esses que podem promover o crescimento do tumor.

A razão para tal, é o temor de toxicidade excessiva, porque a dose é calculada se baseando no peso real. Por este motivo, é comum que os oncologistas utilizem reduções das doses.

Algumas características comportamentais estão relacionadas a obesidade, como menor realização de mamografia e atraso em procurar atendimento médico.

Estão relacionadas a obesidade algumas características comportamentais, como menor realização de mamografia e atraso em procurar atendimento médico.

Os dados até agora disponíveis, sugerem estarmos diante de um fator modificável, esse que pode influenciar no sucesso de cura das pacientes. Portanto, a melhor forma de prevenção continua sendo hábitos saudáveis e consultas com mastologista após os 35 anos de idade, ou se notar alguma anormalidades nas mamas.

 

Como tratar o câncer de mama em mulheres com sobrepeso

Câncer de mama em mulheres obesas é mais difícil, como sabemos devido há inúmeros fatores. Mas assim que a paciente recebe o diagnóstico do mastologista ou oncologista, caso haja indícios da doença, imediatamente o profissional começa um plano para tratar a doença da melhor forma possível.

Então, o tratamento terá a finalidade de cura ou alívio dos sintomas da doença. Porém o tratamentos com medicamentos, quimioterapia, radioterapia e cirúrgicos  podem provocar efeitos colaterais que variam de paciente para paciente dependendo de múltiplos fatores, podendo ser diferentes quanto a intensidade e duração. 

Algumas pacientes poderão apresentar efeitos colaterais mais severos, outros mais leves ou mesmo não apresentar qualquer efeito colateral.

A perda de peso é um fator comum nas pessoas com câncer e, muitas vezes, é o primeiro sinal perceptível da doença. Cerca de 40% das pessoas apresentam perda de peso ao serem diagnosticadas, mais de 80% das pessoas com câncer avançado perdem peso.

A perda de peso também está associada à falta de energia, fadiga, fraqueza e incapacidade para a realização de tarefas cotidianas.

O controle da obesidade relacionada ao câncer, é importante para o conforto e bem-estar dos pacientes, e também tem benefícios junto ao tratamento.

Estudos

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Em 20 de janeiro de 2021, dois estudos publicados The New England Journal of Medicine propõe uma nova forma de estimar o risco de desenvolvimento do câncer de mama em mulheres que não têm histórico familiar da doença. 

As descobertas sugerem um novo entendimento sobre as mutações nos genes do câncer de mama. Eles apresentam uma visão mais ampla sobre a aplicação dos testes genéticos para prevenir a doença, incluindo mulheres abaixo dos 40 anos. 

Com isso, o objetivo é aumentar as chances de evitar casos em que se desconbre o câncer de mama em um estágio avançado, em que o tratamento não é tão eficaz.

Para entender mais sobre os estudos publicados e a sua importância para a maneira como isso afeta o modo que enxergamos o câncer de mama é só continuar o texto. Boa leitura!

Como a genética influencia no risco de desenvolver o câncer de mama?

Para começar, é preciso entender que o câncer de mama é uma doença genética. No entanto, isso não quer dizer que a doença seja sempre hereditária. Mas sim que o tumor pode se desenvolver em razão de mutações genéticas que podem provocar a multiplicação desregulada das células. 

Em geral, apenas 10% das mutações são realmente transmitidas de pais/mães para seus filhos. Esse número representa as mulheres que herdaram mutações genéticas e apresentam o risco de desenvolver o câncer de mama. 

Assim sendo, 80% dos casos de câncer de mama ocorrem por mutações genéticas que não foram herdadas dos pais para as filhas. Ou seja, essas não são hereditárias. 

Porém, engana-se quem pensa que as mutações genéticas são um processo anormal do corpo, em verdade elas são bem comuns e fazem parte do cotidiano de uma célula.

 Inclusive o próprio corpo contém mecanismos de controle, para evitar que as mutações causem consequências graves, como a formação de tumores, por exemplo. No entanto, nem sempre esses mecanismos são eficazes, e o câncer acaba se desenvolvendo.

O que se sabia sobre as mutações que causam o câncer de mama antes dos estudos publicados?

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Antes mesmo da publicação dos estudos, na verdade há muitos anos, já se sabia que o BRCA1 e o BRCA2 sofrem mutações e podem apresentar anormalidades em suas funções. Quando isso ocorre, abrem brechas no sistema de proteção do corpo que atua como um antitumor, permitindo que ele se desenvolva.

Entendia-se que as mutações desses dois genes aparentavam ser as responsáveis por aproximadamente 10% dos casos totais de câncer de mama, incluindo os casos de câncer de mama em homens.

Por isso, quando se encontrava de maneira precoce mutações, automaticamente relacionava com um caso de alto risco de câncer de mama para mulheres mais jovens. 

Os testes genéticos anteriores mostravam que mulheres com alterações no gene BRCA1 eram até 85% mais vulneráveis a terem a doença futuramente. Enquanto isso, a mutação encontrada no gene BRCA2, estimava-se que o risco da doença era de 45%.

Muitos estudos reforçaram essa suspeita por anos. Mais de 1000 mutações no gene BRCA1 já foram identificadas e a maioria foi associada ao aumento de risco de câncer de mama, especialmente entre mulheres. 

Já o BRCA2 tinha mais de 800 mutações identificadas, no qual a maioria também significava aumento do risco de desenvolver câncer de mama.

O que os estudos publicados dizem?

Os dois estudos publicados pela The New England Journal of Medicine em 20 de janeiro de 2021 traz um novo modo de enxergar como os genes que se multiplicam de forma descontrolada influenciam no desenvolvimento de câncer de mama em mulheres que não têm histórico da doença na família. 

O que os estudos publicados em 20 de janeiro de 2021 no The New England Journal of Medicine trazem sobre o câncer de mama?

Estes foram estudos com grande amostragem, ou seja, utilizaram um grande número de estudos epidemiológicos anteriores, 17 para ser exato. Os testes realizados nos Estados Unidos e reúnem dados de testes genéticos de mais de 65 mil mulheres. 

Metade delas estava com câncer e a outra metade sem. O segundo estudo aconteceu no Reino Unido, e reuniu mais de 100 mil pessoas, das quais cerca de 60 mil eram mulheres com câncer de mama. 

Como resultado, os dois apontaram que além dos genes já conhecidos, BRCA1 e BRCA2, a lista de genes que vem ser monitorados possui outros: PALB2, BARD1, RAD51C, RAD51D, CHEK2, ATM.

A informação é importante pois aumenta o número de mulheres que devem ficar sob vigilância. Assim, aumentam as chances de detectar de forma precoce a doença em outras mulheres, ainda que jovens e sem histórico da doença na família.

Como identificar o câncer de mama precocemente  

Detectar o câncer de mama precocemente é importantíssimo para a recuperação da paciente. Isso porque, quando diagnosticado no estágio inicial, as chances do tratamento dar certo aumentam até 90%.

Assim, recomenda-se que todas as mulheres comecem a frequentar o médico mastologista no início da adolescência, quando as mamas começam a desenvolver.

E mulheres com mais de 40 anos devem realizar a mamografia pelo menos uma vez por ano. Dependendo do caso, o profissional irá determinar com qual frequência a paciente deve repetir o exame.

Conclusão

Em resumo, os estudos publicados nos mostram a importância de se prevenir independentemente da idade e histórico familiar. Para mais informações sobre mastologia e câncer de mama não deixe de acompanhar nosso blog. 

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Passo a passo para fazer o autoexame

Você, provavelmente, já deve ter ouvido falar sobre, mas você sabe como fazer o autoexame? Essa é uma das principais formas complementares de identificar quando há alguma alteração nas mamas. 

É a partir dele que muitas mulheres identificam algo anormal e vão a um especialista para descobrir o que está errado, sendo um dos responsáveis pela descoberta precoce de doenças, como o câncer de mama, por exemplo. 

É claro que fazer o autoexame não substitui a visita a um profissional, mas é uma excelente forma de autoconhecimento e muitas vezes o ponto inicial para um diagnóstico. 

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A importância de fazer o autoexame

O auto exame consiste na mulher tocar suas mamas a fim de identificar alguma alteração. Apesar de simples, sua importância é enorme, sendo um dos meios complementares mais importantes para o diagnóstico de qualquer mudança anormal nos seios. 

Esse é um excelente método para que a mulher conheça o próprio corpo, sendo indicado desde o início da adolescência, quando as mamas começam a se desenvolver, até a vida adulta da mulher, principalmente após os 40 anos.

Muitas vezes, o autoexame é o ponto inicial para o diagnóstico de algo mais sério, como o câncer de mama, por exemplo. Em casos assim, a identificação precoce do nódulo é determinante para o tratamento, podendo aumentar em até 90% as chances de cura.

E como se faz o autoexame corretamente? Abaixo você pode conferir o passo a passo.

Como fazer o autoexame

Para realizar o autoexame basta que você siga as instruções abaixo:

Em frente ao espelho:

Para realizar o exame em frente ao espelho siga o passo a passo:

  1. Posicione-se em frente ao espelho;
  2. Com os braços retos, observe os dois seios;
  3. Coloque as mãos na cintura pressionando-as;
  4. Com as mãos atrás da cabeça observe o tamanho, forma e posição dos mamilos;
  5. Pressione os mamilos levemente e veja se não há saída de secreção. 

Em pé:

  1. Levante seu braço esquerdo e o apoie sobre a cabeça;
  2. Estique a mão direita e examine a mama esquerda;
  3. Divida mentalmente seu seio em partes e analise cada uma delas devagar e com atenção. Use a ponta dos dedos para apertá-los levemente;
  4. Sinta a mama;
  5. Faça movimentos circulares em uma das mamas, de cima para baixo;
  6. Repita o movimento na outra mama.

 

Deitada:

  1. Coloque uma toalha dobrada sob o ombro esquerdo e leve a mão esquerda até a nuca;
  2. Faça movimentos circulares na mama, com uma leve pressão;
  3. Apalpe a metade externa da mama, inclusive as axilas;
  4. Repita o processo na outra mama.

Se durante o processo de autoexame você notar algum nódulo ou mudança no tamanho ou textura da sua mama, não hesite em procurar um médico para realizar um exame clínico, e se necessário uma mamografia.

Vale reforçar que o autoexame é apenas um método complementar para prevenir o câncer de mama e outras doenças que podem atingir a mama, e não substitui as consultas anuais ao mastologista. 

Portanto, não hesite em conversar com o seu médico em caso de dúvidas, somente ele pode te auxiliar e encontrar a melhor solução para você. 

Quando devo fazer a mamografia?

Em geral, a mamografia é indicada a serem feitas uma vez por ano para mulheres a partir dos 40 anos. No entanto, existem pessoas que são consideradas de alto risco, e possuem um rastreamento individual. Nestes casos, quem deve definir a frequência com que o exame deve ser feito é o médico mastologista.

Para mulheres abaixo dos 40 anos, o ideal é realizar o exame clínico, que consiste em passar por consultas regulares com o mastologista e ginecologista, assim, se houver qualquer alteração eles poderão identificar. 

Sintomas do câncer de mama

Principais sintomas do câncer de mama:

  • Identificar linfo de nódulos, conhecidos também como “ínguas”, próximo as axilas;
  • Saída de secreção na papila, ou também conhecida como “descarga papilar”;
  • Nódulos palpáveis na mama;
  • Alterações na textura da mama;
  • Coceira nas mamas.

Como se prevenir do câncer de mama

Não há um consenso quanto a origem do câncer no corpo, por isso, é difícil especificar uma maneira de prevenir o câncer de mama. No entanto, existem algumas ações que comprovadamente influenciam no desenvolvimento da doença. 

Por isso, a prevenção atua sobre esses fatores de risco modificáveis, que incluem, em geral, mudanças de hábito na vida da paciente. 

Assim, evitar o consumo excessivo de álcool, praticar atividades físicas, não fumar, manter uma alimentação balanceada, e evitar a exposição a elementos químicos prejudiciais à saúde é um conjunto de ações que podem ser utilizadas para prevenir o câncer. 

Juntamente elas diminuem consideravelmente as chances de uma pessoa desenvolver um tumor, seja na mama ou em qualquer outra parte do corpo. Entretanto, isso não significa que a possibilidade de desenvolver a doença não exista, mas ela é reduzida. 

Existe um grupo de mulheres que são portadoras de uma mutação genética hereditária que aumenta as chances do surgimento do câncer de mama. A mais comum entre as mutações é chamada de BRCA.

Para identificá-la essas mulheres precisam estar dentro de um conjunto de características para realizar alguns testes genéticos com acompanhamento de um profissional.

Se comprovada a presença da mutação, é possível traçar medidas preventivas adicionais. Em casos assim, cabe ao médico, juntamente com o paciente avaliar quais possibilidades são viáveis para garantir a redução do risco de desenvolvimento da doença.  

Conclusão

Em resumo, isso é tudo o que você precisa saber sobre autoexame. Para fazê-lo basta seguir o passo a passo disponível acima, o ideal é que você realize o exame pelo menos uma vez por mês. 

Vale lembrar mais uma vez que o autoexame não substitui a avaliação de um profissional, portanto, não deixe de fazer consultas regulares ainda que não tenha constatado nenhuma alteração nas mamas. 

Somente a mamografia pode dizer se existe ou não um tumor nos seios, essa segue sendo a medida preventiva mais eficaz. 

No mais, acompanhe mais sobre mastologia e saúde das mamas em nosso blog, temos diversos artigos que irão te ajudar a entender melhor seu corpo.