Durante a pandemia do coronavírus as mulheres lactantes se preocupam com os riscos de transmitir o vírus para a criança durante a amamentação. No entanto, existe o direito à vacina para lactantes como prioridade.
Apesar de estudos comprovarem que não houve casos de transmissão vertical, ou seja, através da amamentação, os riscos de uma possível contaminação ainda existem.
Pensando nisso, o post de hoje esclarece sobre a amamentação durante a pandemia e o direito à vacina para lactantes. Continue a leitura e saiba mais.
È seguro amamentar durante a pandemia?
Sim! Segundo todas as evidências, é seguro continuar a amamentação durante a pandemia do coronavírus. Pois, não há, até então, nenhum caso de transmissão do vírus através da amamentação ou do leite materno.
Inclusive, recomenda-se a amamentação para fortalecer o sistema imunológico do bebê, uma vez que o leite contém todos os nutrientes e anticorpos necessários durante seus primeiros seis meses para mantê-la saudável.
Somente após esse período, especialistas indicam que o bebê comece a ingerir outros alimentos, como por exemplo, papinhas, sucos, chás e água.
Portanto, a amamentação ajuda a construção do sistema imunológico do recém-nascido. Assim, o protege de doenças e infecções e, inclusive, de uma possível contaminação com o coronavírus.
No entanto, a mãe precisa ter alguns cuidados para proteger a saúde do bebê durante a amamentação. Dessa forma, lembre-se de sempre utilizar máscara, troque por uma nova a cada mamada. Além disso, lave suas mãos antes e depois de tocar no bebê e evite falar durante o momento em que o bebê estiver amamentando.
Vacina para lactantes: Conheça o seu direito
O projeto que inclui gestantes e lactantes no grupo prioritário de vacinação entrou em vigor no último dia 30. Assim, o intuito da vacinação é proteger as mães e seus filhos.
Além desses grupos, mulheres puérperas, crianças e adolescentes com deficiência permanente e adolescentes privados da liberdade também se tornam parte do grupo prioritário.
No entanto, devido a rapidez com que os laboratórios produziram as vacinas, algumas mães podem ter dúvidas em relação às suas contraindicações. Por isso, iremos esclarecer algumas dúvidas.
Até o momento, especialistas afirmam com base em pesquisas que a vacina não oferece nenhum risco aparente para as lactantes.
A vacinação da mãe ajuda na proteção temporária da criança, já que os anticorpos passam para o bebê através do leite. Entretanto, a imunização não é permanente.
Uma preocupação comum é o fato de algumas vacinas (Pfizer) utilizarem RNA mensageiro, que serve como mecanismo para desenvolver anticorpos contra o vírus do Covid-19.
No entanto, o periodico Jama Pediatrics publicou um artigo que afirma que os riscos de nanopartículas do RNA mensageiro entrarem no tecido mamário e infectarem através do leite são mínimas e não há motivo para preocupação.
Assim, em resumo indica-se que mulheres que fazem parte do grupo prioritário se vacinem para que possam aproveitar o período de gravidez/amamentação sem preocupações.
Mas lembre-se, mesmo após a vacina o uso de máscaras, álcool gel e o distanciamento social ainda são essenciais para evitar que o seu bebê se contamine.