O oncologista é o médico responsável pelo tratamento do câncer. Por sua vez, a mastologia oncológica é a especialidade encarregada de diagnosticar e tratar o câncer de mama.
O câncer de mama é a doença mais incidente nas mulheres em todo o mundo. Sendo assim, surge a necessidade de propagar as informações para que todas saibam o que fazer no caso de um diagnostico.
Desta forma, o artigo abaixo é explica mais sobre a mastologia oncológica e a sua importância para o tratamento do câncer de mama.
O que é mastologia?
O mastologista é o médico especialista em tratar as doenças da mama. Sejam estas benignas ou malignas. Assim, sua especialidade engloba desde o estudo e prevenção, até o diagnostico, tratamento e realização de cirurgias.
A mastologia é um produto do desenvolvimento tecnológico que presenciamos durante anos. È assim, responsável por aumentar o conhecimento, e trazer mais lucidez em relação às patologias mamárias. Dessa forma, auxiliando a descoberta de novos exames e formas de tratamento.
È responsável por tratar doenças que podem acometer a mama, como por exemplo, mastites, nódulos, assimetrias, ginecomastias etc.
Entretanto, a principal doença que os mastologistas tratam é o câncer de mama. Este por sua vez é a mais comum entre as mulheres. Além de afetar a integridade física e colocar em risco a vida da paciente. Assim, a doença afeta o psicológico das mulheres.
È comum que uma paciente com câncer de mama precise recorrer a cirurgias invasivas para sua recuperação, como a remoção dos seios. Assim, sua autoestima e qualidade de vida sofrem mudanças consideráveis.
No entanto, a mulher não deve procurar por um mastologista somente quando estiver com câncer de mama diagnosticado. Afinal, o médico é importante para a prevenção da doença e para que não chegue a um nível avançado.
As consultas com o profissional devem ser feitas ao menos uma vez ao ano a partir dos 35 anos. Ainda que a mulher não apresente nenhum sintoma. Exceto em casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família. Em casos como estes o profissional irá designar a frequência das visitas.
O que é oncologia?
A oncologia, é a especialidade médica responsável que lida com o câncer. Sua área de conhecimento abrange desde os estudos sobre o assunto até o tratamento dos tumores.
É também quem estuda mais afundo como ocorre o desenvolvimento dos tumores e das metástases no organismo. A partir de uma detalhada analise de cada caso. É quem determina o tratamento mais adequado de acordo com as individualidades do paciente.
Esse profissional é um entre vários especialistas fundamentais para o tratamento do câncer. Sendo assim, é necessária uma equipe multidisciplinar, que pode incluir radiologista, psiquiatra, fisioterapeuta, nutricionista e etc. Afinal, uma equipe que pode contemplar todas as necessidades do paciente.
Entre todas as suas funções, a principal é manter o controle da doença. Desta forma, procura tratamentos que impeçam a evolução da doença. Além de cuidar do paciente possibilitando através de soluções clínicas os sintomas.
O que é mastologia oncológica?
A mastologia é a especialidade responsável pela saúde das mamas, e a oncologia a especialidade responsável por tratar o câncer. Sendo assim, a mastologia oncológica é a unificação do conhecimento desses profissionais para tratar uma paciente com câncer de mama.
Para entender melhor o seu conceito e a atuação dos especialistas, abaixo é explica como ele age em cada fase. Sendo estas a prevenção, diagnostico, tratamento e o acompanhamento da paciente pós-tratamento.
Prevenção
A prevenção primária é possível através do controle de fatores de risco que já se conhece e execução de práticas e comportamentos diários. Estes feitos com disciplina são por si só protetores.
Algumas mulheres carregam fatores hereditários, ou relacionados ao ciclo reprodutivo. Estes em sua maioria são impossíveis alterar. Mas, há algumas coisas que a mulher pode mudar, e que são determinantes para prevenir o câncer de mama.
Assim, excesso de peso corporal, falta de atividade física, consumo exagerado de álcool e cigarros, são fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a doença.
Desta maneira, ao substituir maus hábitos por bons, é possível diminuir esse risco. Tendo em vista, é fundamental uma alimentação mais balanceada, manter uma rotina de atividades físicas e um índice de gordura corporal adequado ao seu biótipo.
Além de contribuir para diminuir as chances de formar o câncer, estas medidas são capazes de melhorar a qualidade de vida. Pois, manter hábitos saudáveis trazem diversos benefícios para o corpo e a mente.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), amamentar também é um fator protetor para o câncer de mama. Aliás, o site do INCA contém documentos científicos que comprovam a relação de alimentos e atividades físicas com a prevenção. Além de dicas de como começar a adotar hábitos mais saudáveis.
Diagnóstico do câncer e acompanhamento com mastologia oncológica
A mamografia permite identificar o câncer de mama em estagio inicial, por esta razão é o mais conhecido. Assim, o câncer detectado em estagio inicial tem maiores chances de cura, chegando até a 95%. Além disso, realizar o tratamento neste estágio é menos agressivo para a mulher.
O exame deve ser feito ao menos uma vez ao ano por mulheres com idade igual ou superior a 40 anos. Segundo especialistas, em casos de mulheres com histórico familiar de câncer de mama, especialmente familiares de 1°grau, o profissional irá determinar a frequência do exame.
Outro exame comum é o ultrassom de mama, que também identifica irregularidades na região mamária. Esse exame tem melhores resultados em mulheres que possuem mamas radiologicamente densas, ou seja, em mamas que há um maior volume de tecido, que dificultam a visualização.
A situação é recorrente, principalmente, em pacientes com menos de 35 anos. Nestes casos, o médico também pode investir no uso da ultrassonografia para detectar a existência de algum nódulo.
Sendo assim, é comum também utilizar o exame quando a mamografia apresenta alteração. Em casos como esse, a ultrassonografia serve como um complemento, para auxiliar na decisão de fazer ou não a biopsia.
A biopsia traz o diagnostico definitivo. Deste modo, o exame consiste em retirar um pequeno fragmento do nódulo suspeito para analisar em laboratório.
Confirmada a presença de células cancerígenas, é hora de começar a pensar no tratamento. Assim, o especialista irá analisar as individualidades do caso da paciente e determinar o melhor caminho a seguir.
Tratamento com mastologia oncológica
Após o diagnostico, o médico irá analisar em qual estágio a doença se encontra, para que assim, discuta as opções de tratamento. Neste momento, são considerados os benefícios e malefícios que cada um apresenta. Pois, existem várias formas de tratamento, por exemplo:
Tratamento local – este tipo de terapia trata somente a área acometida pelo tumor, sem prejudicar o restante do corpo. Os tipos mais comuns para o câncer de mama são:
– Cirurgia;
-Radioterapia.
sistêmico – Este engloba o uso de medicamentos que são introduzidos por via oral ou intravenosa. Assim, com a medicamento na corrente sanguínea, as células cancerígenas são diretamente afetadas. Existem algumas opções dessa técnica, sendo elas:
– Quimioterapia;
– Hormonoterapia;
– Terapia Alvo;
– Imunoterapia.
Cada tipo de câncer carece de um esquema de intervenção diferente, que é, por sua vez, definido pelo especialista. Algumas situações que precisam de tratamento diferenciado são:
– Câncer de mama inflamatório.
– Durante a gravidez.
– Por estagio.
– Triplo-negativo.
Como dito anteriormente, há a união do conhecimento em mastologia e oncologia. E uma equipe multidisciplinar poderá ser formada. Nesta pode incluir, nutricionista, fisioterapeuta, cirurgião plástico etc.
Métodos alternativos ou complementares também podem ser considerados. Esses podem incluir vitaminas, ervas, e até mesmo dietas especiais. Sendo assim, os tratamentos complementares se desenvolvem juntamente com o atendimento médico.
Por sua vez, os tratamentos alternativos são para aquelas pessoas que optam por não seguir um tratamento médico. Embora muitos desses métodos, de fato fazem com que a pessoa se sinta melhor, apenas alguns tem sua eficácia comprovada cientificamente.
Após o tratamento do câncer de mama
Após o término do tratamento oncológico pode ocorrer efeitos colaterais tardios. Estes podem levar meses ou até anos após a quimioterapia ou radioterapia para aparecer. Por isso a importância de manter uma rotina de consulta médica.
Os efeitos que a quimioterapia causa no corpo são semelhantes ao de algumas drogas em especifico. Sendo assim, existem diferentes classes de mecanismo de ação dos quimioterápicos e cada um causa um efeito diferente.
As antraciclinas, por exemplo, aumentam as chances de desenvolver problema cardíaco. Por outro lado, a bleomicina aumenta as chances de alterações pulmonares.
Todavia, a radioterapia consiste em direcionar pequenas doses de radiação no tumor, entretanto, acabam atingindo partes do tecido. Por isto, os efeitos colaterais tardios são motivo de preocupação entre os especialistas.
Mulheres jovens que realizam radioterapia na região torácica, por exemplo. Essas apresentam maior risco em desenvolver cardiopatia ou infarto. Isso porque as artérias coronárias do coração inflamam após o contato com a radiação.
Além dos riscos que os tratamentos podem causar futuramente. É importante manter os exames de rotina, como a mamografia por exemplo, afim de prevenir contra a reincidência do câncer de mama.