tratamento de câncer

Amor nos cuidados: veja como fazer uma ceia natalina para quem está passando um tratamento de câncer

Prosseguir com tratamento de câncer é fundamental e requer um monte de cuidados, mas isso não significa que a pessoa não pode ter uma vida normal. Com o fim do ano chegando, será que dá para fazer uma ceia natalina especial para alguém que enfrenta esse diagnóstico?

A resposta é positiva, afinal qual o mal que pode existir em viver um momento de celebração, não é mesmo? Diante disso, é necessário apenas ter alguns cuidados, que serão mostrados ao longo do texto.

Independentemente do tipo de ceia natalina, é primordial que o tratamento de câncer continue a ser seguido. Por isso, a equipe médica deve ser consultada, já que podem passar orientações importantes para a família.

tratamento de câncer

Como fazer uma ceia natalina que não prejudique o tratamento de câncer?

O Natal combina com duas coisas: o amor e a família! Isso indica, portanto, um significado muito especial, porém são necessárias algumas adaptações para que um paciente oncológico possa participar desse momento com todos.

Alguns cuidados devem ser seguidos, principalmente com a alimentação, porque existem algumas restrições e outras restrições. Dessa forma, confira a seguir algumas dicas para preparar a ceia.

1- Evite embutidos e alimentos muito industriais

Alimentos defumados e embutidos possuem muitos aditivos químicos, ou seja, não são indicados para alguém em tratamento de câncer. Mortadela, linguiça, presunto, bacon e outras opções desse tipo precisam ficar de fora do Natal.

Os alimentos embutidos, por exemplo, são ricos em sódio, condimentos e gorduras, contendo nitritos e nitratos, que são substâncias cancerígenas. Ao invés de optar por eles, um dos segredos é escolher opções mais saudáveis. 

Alimentos ricos em gordura também são prejudiciais, principalmente em pacientes que estejam na quimioterapia. Nesse contexto, eles podem potencializar o efeito das náuseas, vômitos e diarreia.

Conforme o caso, converse com o médico, já que alguns desses alimentos podem ser consumidos com moderação. Um bom exemplo é o chocolate 70%, desde que a equipe de nutrição permita tal consumo.

2- Exclua bebidas alcoólicas

Pacientes em quimioterapia não podem consumir bebidas alcoólicas, porque podem interagir com a medicação quimioterapia. Em outras palavras, pode piorar a mucosite (lesões na boca), dificultando, inclusive, a sua cicatrização.

Sucos naturais são bebidas saudáveis, saborosas e podem fazer parte da ceia. Por outro lado, espumantes sem álcool também estão disponíveis e, com moderação, não oferecerão qualquer efeito colateral.

A água de coco é uma bebida bem-vinda, porque hidrata e serve como alternativa aos refrigerantes. Os drinks com frutas também são excelentes para dar um gosto diferente às bebidas, então use a sua criatividade. 

3- Chame a família para participar 

Imagine que um paciente em tratamento de câncer está em uma ceia, alimentando-se de alimentos saudáveis. Em contrapartida, vê a família comendo comidas que ele não pode comer, será que seria algo positivo?

É crucial que toda a família participe desse ato de amor, apoiando a pessoa, e a fazendo entender que todos a apoiam. A ceia não é só um ato nutricional, já que representa, amor, afeto, respeito, por isso, é, acima de tudo, um ato de companheirismo.

É justo que toda a família se alimente dos mesmos alimentos que a pessoa come. Ceias assim são a materialização perfeita do Natal, sendo excelentes para o paciente oncológico se sentir acolhido pela família.

4- Capriche na entrada

Uma boa entrada é crucial para qualquer prato, para isso uma salada de frutas coloridas é uma excelente opção. No entanto, evite temperos industrializados, pois é mais indicado ervas aromáticas, azeite de oliva e outros itens naturais.

Fatias de fruta na salada também são boas alternativas, desde que a pessoa aprove essa mistura agridoce. Ao mesmo tempo, petiscos de cenoura e pepino gelados combinam, assim como ovos de codorna, tomate-cereja, etc.

5- Pense no prato principal 

O famoso peru requer moderação, principalmente em relação à carne, já que a pele contém muita gordura, evite-a. Se a pessoa preferir, o lombo suíno é uma alternativa melhor, já que é mais magro.

O salmão é uma boa opção, já o arroz pode ser integral e dá para colocar legumes nele para ter um toque especial. Além disso, um mix de castanhas é bem-vindo, assim como uvas-passas, damascos e as clássicas tâmaras secas.

Frutas, novamente, são excelentes alternativas, porque combinam bem com as oleaginosas. Ao fazer isso, dá para aumentar a saciedade, tornando a ceia mais nutritiva para toda a família. 

6- Cuidado com as sobremesas

As sobremesas exigem atenção, especialmente devido a conter muitas quantidades de açúcar em doces industrializados. Um bom exemplo são os panetones, então opte pelos com frutas cristalizadas, já que os com chocolate podem ser calóricos demais.

Algumas pessoas podem enfrentar algum efeito colateral do tratamento, nesse caso é fundamental consultar uma nutricionista para avaliar o que fazer. Com cuidado, moderação e apoio, essa data tem tudo para ser ainda mais especial.

7- Faça esse dia ser especial

Paciente oncológicos precisam enfrentar um tratamento que não é fácil, por isso, algumas vezes se tornam pessoas fragilizadas. Mas o Natal é uma época de renovação, então a dica é fazer esse dia especial para a pessoa.

Comece o dia proporcionando a pessoa um café da manhã diferenciado, cheio de pequenos mimos importantes. Por exemplo: escreva uma carta ou compre um cartão, com palavras carinhosas e de força para esse momento.

Durante o dia, a dica é assistir um bom filme com a pessoa, ou a levar para passear em um lugar especial. Em seguida, chegará o momento da ceia e a dica é caprichar em pratos com requinte, desde que caibam dentro da dieta.

Passar por um tratamento de câncer com o apoio da família ajuda bastante a suportar essa fase. Por fim, se você ficou alguma dúvida, acesse a nossa Home Page para ter mais informações.

Descubra como apoiar um paciente com câncer.

7 formas de dar apoio familiar a um paciente com câncer

Apoiar um paciente com câncer é uma ação essencial para a família fazer, afinal enfrentar esse diagnóstico é algo difícil. Nesse momento, a pessoa precisa se sentir acolhida pela família, por meio de um apoio emocional.

Isso se inicia no descobrimento da doença, passando pelo tripé formado pelo paciente, profissionais da saúde e a família. Por outro lado, nem todos sabem como agir, o que fazer para participar e quais atitudes ter para não ser inconveniente.

O objetivo deste texto é mostrar como a família pode apoiar um paciente com câncer, orientando-o e acompanhando-o. Por meio das nossas dicas, os familiares poderão saber como dar o suporte necessário para a pessoa.

Veja como apoiar um paciente com câncer.

Como apoiar um paciente com câncer?

Não é fácil receber um diagnóstico de câncer, por isso, ninguém está preparado, nem mesmo a própria família. Apesar de parecer fácil lidar com isso, a fragilidade emocional da pessoa será algo que os familiares terão que lidar. 

Para não ser invasivo demais, é necessário saber os próprios sentimentos antes de querer ajudar a pessoa. Logo após ter feito isso, algumas atitudes ajudam a apoiar um paciente com câncer, são elas:

  • Respeite o tempo da pessoa, possibilitando que ela escolha se deseja dividir a experiência com todos ou se quer ficar refletindo sobre tudo sozinha;
  • Dê qualidade ao tempo que a pessoa quer passar com você, conversando sobre essa situação e também sobre outros assuntos;
  • Não ultrapasse o limite da pessoa, deixando-a dizer quando você pode ser útil;
  • Mais do que falar, aprenda a ouvir.

Com essas dicas, você conferiu algumas atitudes básicas que ajudam, mas é necessário avançar. O ideal, dessa forma, é saber mais algumas formas de apoiar um paciente com câncer a seguir. 

Tenha noção do que o paciente precisa naquele momento

Alguns pacientes precisam de cuidados mais intensivos, enquanto outros podem não necessitar disso. Em outras palavras, é necessário entender quais são as demandas necessárias para a pessoa, mas o que fazer depois disso?

Trata-se de ter cuidado para não sobrecarregar ninguém, então o ideal é montar um time de cuidadores. A partir disso, as atividades são distribuídas conforme as habilidades que as pessoas possuem.

Com planejamento e muito diálogo, a tendência é que as necessidades do paciente sejam atendidas. Utilize a internet, crie grupos no WhatsApp, envolva os familiares e crie uma rede de apoio para lidar com essa situação. 

Converse com a equipe médica

O tratamento se dá com uma equipe multidisciplinar, como os médicos, enfermeiros e psicólogos. Por isso, converse com cada um deles, saiba pedir ajuda e entenda o que pode ser melhor para aquele momento.

O auxílio psicológico é fundamental, porque os familiares podem ter dificuldade para lidar com aquilo. Além disso, a própria pessoa pode se sentir culpada por estar exigindo tantos cuidados para enfrentar esse cenário.

Buscar bem-estar e qualidade de vida são atitudes que também ajudam a apoiar um paciente com câncer. Até mesmo uma busca por espiritualidade pode ser útil nesse contexto, conforme as crenças da pessoa. 

Motive a pessoa a prosseguir

Um dos maiores erros que podem ocorrer é aconselhar a pessoa sobre quais atitudes tomar, afinal isso a equipe médica já faz. Os familiares devem motivar, encorajar a pessoa e dar força para prosseguir com o tratamento.

O acolhimento também é fundamental, então é preciso mostrar para a pessoa que a família estará ali com ela. Independentemente do que ela precisar, os familiares continuarão ali para ajudá-la a passar por esse tratamento.

Confira apoiar um paciente com câncer

Passeios e opções de lazer são bem-vindos

Por mais que o tratamento possa requerer que a pessoa adapte a sua vida, isso não significa que é preciso abdicar de passeios e do próprio lazer. Há algumas atitudes que podem ser feitos, por exemplo:

  • Praticar um esporte, conforme a condição física da pessoa, ao ar-livre é uma boa opção;
  • Fazer caminhada a luz do sol também é uma alternativa que ajuda a espairecer;
  • Sair com os amigos para tomar um suco, conversar um pouco, e ver tipo de passeio que revigora a energia;
  • Ter um novo hobby é uma maneira de desligar um pouco do tratamento, concentrando-se em algo diferente. 

Todas essas ações podem ser feitas, porém, o paciente deve se sentir à vontade para ter outros lazeres. Nesse contexto, pode-se ouvir músicas, ler um livro, assistir uma série ou mesmo cozinhar algum prato especial. 

Frequentar grupos de apoio

Embora seja essencial cuidar do paciente, os cuidados também precisam de alguns cuidados. Buscar grupos de apoio, por exemplo, é uma atitude crucial, pois permite dividir experiências, compartilhar vivências e dar força para outro. 

Entender que cada situação é única

Há algumas situações que devem ser evitadas, como a de comparar a doença de duas pessoas diferentes. Por mais que esse tipo de ação pareça positiva, algumas pessoas podem se sentir derrotadas por não estar “vencendo” a doença.

Outro erro comum é falar para a pessoa não desistir ou mesmo opinar sobre tratamentos, já que se torna uma sobrecarga para a pessoa. Ao invés de ter atitudes assim, simplesmente dê força e respeite o espaço do paciente.

Mantenha constante contato com os cuidados

Independentemente de ser um cuidador contratado ou os próprios familiares, é primordial manter contato com eles. Reunir-se é uma forma de falar sobre a experiência, novas necessidades e trocar informações sobre o paciente.

Não é necessário que a pessoa diagnosticada com câncer participe, mas ela precisa ser o assunto central. Além disso, é uma forma de todos os familiares continuarem a se apoiar para enfrentar essa situação.

Para apoiar um paciente com câncer, lembre-se que buscar a saúde emocional dos familiares e da própria pessoa são atitudes essenciais. Com amor, perseverança e cuidado, é possível ter qualidade de vida no tratamento. Por fim, se você tem alguma dúvida, acesse a nossa Home para ter mais informações.

Jornada da paciente com câncer de mama

Qual a jornada da paciente com câncer de mama?

A jornada da paciente com câncer de mama não é nada fácil. Antes mesmo de saber se está com a doença a pessoa já sofre esperando o resultado da mamografia para saber se existe algum nódulo. Após isso, também existe a espera pela biópsia para confirmar se aquele nódulo é maligno ou benigno, trazendo, assim, mais ansiedade para a paciente.

Com a confirmação de ter um tumor maligno o próximo passo é saber qual o estágio da doença e quais serão os tipos de tratamentos. Geralmente a quimioterapia é recomendada. Tendo esta certeza de que fará esse tipo de terapia, surgem as dúvidas se irá funcionar o tratamento, quais serão os efeitos colaterais que ela irá sofrer.

Então dependendo do sucesso ou não do tratamento, as angústias aumentam ou diminuem. Quando há uma regressão do seu tumor ou a cura, chega o momento de saber se ainda fará algumas sessões de quimioterapia ou se o tratamento está completo. A partir daí é fazer exames periodicamente para saber se o câncer não irá voltar e realizar as devidas prevenções.

 

Saiba mais sobre qual é a jornada da paciente com câncer de mama

Paciente se recuperando de um câncer de mama
Paciente se recuperando de um câncer de mama

A jornada da paciente com câncer de mama possui algumas fases que são: antes do câncer, tratamento e após o tratamento.

Antes de saber que possui o câncer, a paciente faz um exame como mamografia, por exemplo, a fim de detectar se há algum nódulo em seus seios. Isso geralmente acontece ou porque ela já possui mais de 40 anos, ou por ter casos na família ou devido a ter feito um autoexame e percebido a presença de algum nódulo.

O primeiro passo então é procurar por um médico para que ele peça a mamografia e, com o resultado do exame, esse médico avalia qual seria o melhor tratamento e quais estratégias ele seguirá para o processo da cura do câncer da sua paciente.

Após a confirmação da malignidade do nódulo, o médico avalia se há necessidade de quimioterapia ou radioterapia e quantas sessões ela terá que passar.

Nessa fase a paciente fica angustiada e com dúvidas em relação aos efeitos do tratamento, se será eficiente e se terá alguma reação com ele, como vômitos, mal estar e perda de cabelo, muitas vezes até de peso.

Se o câncer não regride o médico pode recomendar a cirurgia para a retirada da região infectada. E caso isso aconteça, os medos e anseios são ainda maiores. A recuperação da cirurgia e da doença dependem de diversos fatores. Um deles é o estágio onde esse câncer se encontra.

Alguns pacientes podem ter reincidência após algum tempo de retirada do primeiro câncer.

Isso acontece ou pela volta do mesmo câncer ou um segundo novo câncer. E para aquelas que encontram a cura ainda terá a necessidade de realizar exames periódicos para identificar se há algum novo câncer.  

 

O que um paciente com câncer de mama pode fazer para melhorar sua jornada?

 

O câncer de mama é um dos tipos de câncer com mais ocorrência entre as mulheres. Por este motivo, é  necessário que a paciente sempre faça exames para identificar se há uma nova incidência ou reincidência do câncer de mama. 

Esses exames ajudam a prevenir e tratar nos primeiros sintomas com mais chances de cura. 

As chances de sobreviver a esse câncer são cada vez maiores dependendo da antecedência com que ele é detectado.

O avanço da tecnologia é muito importante  porque ajuda o médico a ter mais informações da sua paciente. E isso o possibilita a fazer um acompanhamento mais preciso e confiável. 

Passar por tudo isso, contudo, causa medo, angústia, anseios, incertezas podendo alterar o estado psicológico da paciente.

Sendo assim, uma alternativa a ser considerada é procurar por um psicólogo para que ele a ajude a ser mais resistente nesse período tão difícil.

O apoio da família e amigos também são essenciais para que a paciente consiga uma recuperação com mais sucesso. 

O acompanhamento de um médico é necessário tanto para que ele indique os tratamentos e exames que a paciente deve fazer, como para ajudar em algumas indicações de medicamentos e terapias que reduzam os sintomas que a quimioterapia pode causar.

A jornada das mulheres que possuem câncer de mama não é fácil, mas pode melhorar muito com ajuda de amigos e familiares. Além disso, devem contar com o acompanhamento de um médico para tirar todo e qualquer tipo de dúvida e de um psicólogo para ajudá-la a passar por tudo isso.

Há também programas que estão em fase inicial mas que futuramente podem ajudar nesse processo.

Apoio da família
Apoio da família

Programas que ajudam nesta jornada

 

Há alguns projetos de programas que podem tornar a jornada da mulher com câncer de mama mais leve. Isso faz com ela fique mais forte e confiante para enfrentar o tratamento de maneira mais positiva. 

O CuidaMama é um projeto que está em fase de cocriação. Ele se baseia em três pilares que são a reorganização da experiência do serviço de saúde, identificação de novos parâmetros para o cuidado do câncer de mama e a facilitação entre mulheres e profissionais da saúde. 

O Sus também está com projeto buscando aprovação, que é um programa chamado Programa Nacional de Navegação ao Paciente. Trata-se de um procedimento que acompanha pacientes que tenham diagnósticos e suspeitas do câncer de mama, orientando e agilizando o diagnóstico e tratamento.

Desse modo, os estudos e projetos sempre podem auxiliar a paciente que está enfrentando problemas com o câncer de mama. A tecnologia também cada vez mais avançada dá uma esperança a mais a cada dia que passa para pacientes que sofrem com essa doença.

Enquanto isso tudo não acontece é essencial que as pacientes que possuam essa doença procurem um médico que ofereça um tratamento adequado ao seu caso. Além disso, nunca deixe de fazer o autoexame em se tiver hereditariedade na família, faça sempre exames regulares e siga as orientações do seu médico. 

Lembre-se sempre de que o câncer de mama, assim como todos os outros, sempre tem mais chances de cura quando detectados em fase inicial.   

  

Câncer de mama hereditário

Câncer de mama é hereditário?

Há casos em que o câncer de mama é hereditário. Não é a única condição para a ocorrência dessa doença, pois a maior parte dos casos acontecem por causa de fatores comportamentais e ambientais.

Aproximadamente 5% a 10% apenas estão relacionados à hereditariedade. Mesmo assim, é muito importante saber como acontece o câncer de mama para essas pessoas, porque identificando as mutações genéticas o médico consegue estabelecer se pode adotar condutas que trazem mais seguranças para a família.

Desse modo, mostraremos como funciona a hereditariedade no câncer de mama, porque é essencial ficar atento às situações indicativas, como se pode prevenir e tratar essa doença.      

 

Câncer de mama é hereditário? Como funciona?

 

Hereditariedade do câncer de mama
Hereditariedade do câncer de mama

Como vimos, o câncer de mama é hereditário sendo responsável por cerca de 5 a 10% dos casos. Por este motivo, é essencial ter atenção a algumas situações relacionadas aos índices de hereditariedade, como por exemplo:

 

  • Ocorrência de câncer de mama em pessoas com menos de 45 anos; 
  • Uma mesma mulher ter essa doença em ambas as mamas;
  • Membros da mesma família com parentesco em primeiro grau ou a mesma mulher ter casos de câncer de ovário; 
  • Vários cânceres de mama na mesma família;
  • Ocorrência de câncer de mama em homem.

 

Entender a importância das mutações genéticas é essencial porque elas estão relacionadas a uma maior incidência deste tipo de câncer, sendo as mutações dos genes  BRCA1 e BRCA2 as mais comuns. 

Eles apresentam um elevado risco para este tipo de câncer, pois a probabilidade de desenvolvê-lo pode variar aumentando de 12% para 87% devido a essas mutações.

É possível identificar essas alterações genéticas realizando os exames moleculares para câncer hereditário (testes genéticos germinativos) em locais especializados.

A confirmação disso irá auxiliar o médico a fazer uma prevenção mais personalizada, tanto para cada paciente, como para as outras pessoas da família que podem ter a mesma predisposição.

Apesar de ser raro, não está descartada a chance de um homem ter câncer de mama por causa dessa condição familiar. Por este motivo, o estudo dessa condição genética é interessante para todos que tenham caso na família, independente de seu gênero. 

A seguir, conheça mais sobre a influência dos fatores genéticos em pacientes que desenvolvem esse tipo de câncer. 

 

Conheça mais sobre os fatores genéticos no câncer de mama

 

Quando o assunto é fatores genéticos deve-se levar em consideração o fato de que há uma diferença entre a genética presente no tecido do tumor e na genética hereditária. 

Desse modo, o que não se pode confundir é que o tumor tem origem nas alterações genéticas locais nos tecidos, contudo, somente uma parte é responsável  por causar a predisposição genética hereditária. Saber sobre essa diferença auxilia os pacientes na compreensão de como é melhor se prevenir.

O câncer de mama se origina geneticamente em todos os tipos de câncer. Isso  acontece a partir de alterações que não deveriam ocorrer nos genes quando há o processo de multiplicação das células. Algumas dessas falhas, no entanto, estão relacionadas a fatores hereditários de predisposição. 

A maior incidência dos tumores se dá através das mutações derivadas de fatores ambientais como, por exemplo, dieta incorreta, desequilíbrios nos hormônios, tabagismo e obesidade.

Essas agressões ambientais que acontecem no decorrer do tempo elevam o risco das alterações celulares nas mamas, muitas vezes causando o câncer. Nesses casos, portanto, não ocorre a transmissão hereditária porque essas alterações acontecem somente nas mamas.

Existem aproximadamente 25 mil genes no corpo humano, dentre eles 20 ou 30 são protetores do câncer de mama na mulher. Quando há alterações hereditárias nos genes desse grupo específico as mulheres ficam mais expostas a agressões ambientais, favorecendo, assim, o surgimento de tumores. Neste caso, a predisposição genética hereditária está presente. A porcentagem de mulheres que podem ter essa condição vulnerável na família é de 10% a 15%. 

Isto não significa, contudo, que a mulher nessas condições apresentará com certeza o câncer de mama. Dessa maneira, não deixe de procurar um médico caso tenha essa condição hereditária em sua família.

Autoexame câncer de mama
Autoexame câncer de mama

Quais são os tratamentos e prevenção deste tipo de câncer nessas condições?

 

Identificar essas alterações ajudam a definir as estratégias que o médico irá usar para tratar o tumor presente nas pacientes com esse tipo de câncer. Além disso, ajuda na prevenção de outros tumores em outros lugares diminuindo, assim, o risco de desenvolver futuras lesões que possam acontecer.    

Além da possibilidade de ter câncer de mama, pacientes que possuem alterações nos genes BRCA1 e BRCA2 podem também ter risco de câncer do ovário, pâncreas e próstata.

Conseguindo identificar essas alterações facilita ao médico ter uma estratégia para tratamentos mais específicos direcionados a seus pacientes de forma personalizada, dependendo de cada tipo de alteração.  

Os estudos e avanço tecnológico das alterações genéticas é importante não apenas para saber sobre tumores de câncer de mama como também outros tumores. Isso acontece porque os testes permitem aos médicos terem mais conhecimentos sobre quais remédios podem utilizar em seus pacientes.  Então, a partir daí,  avaliam a eficácia deles, levando em consideração outras variáveis, tais como o tipo da lesão, idade da pacientes, interações hormonais, características individuais, entre outros.

A melhor forma de prevenção da doença nesses casos é procurar um médico geneticista. Ele irá orientar melhor se há a necessidade de fazer a testagem para genes suscetíveis ao câncer. Ao identificar que o resultado seja positivo, outras pessoas da família devem ser orientadas a fazer esses testes também. 

O tratamento é personalizado variando de acordo com cada caso, contudo, normalmente é recomendado realizar exames periódicos, monografias e ressonância magnética para avaliar de forma mais detalhada as mamas, procurando, assim, nódulos e outras alterações. 

Pode haver a necessidade de fazer cirurgias, no entanto, o médico é quem irá orientar melhor seu paciente. Isso será de acordo com o resultado apresentado em seus exames. 

 

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Vida após o tratamento de câncer de mama: o que as mulheres precisam saber

A vida após o tratamento de câncer de mama é um questionamento não somente da paciente, mas também de toda a família. Esse é um tipo de doença muito séria e que conta com um tratamento que não é nada fácil. Entretanto, ao vencer a doença, como fica a vida após esse período de desafios?

É preciso lembrar que quanto mais cedo diagnosticado o câncer de mama, maiores são as chances de sucesso do tratamento. E muitas mulheres conseguem passar por esse desafio, mas precisam redescobrir uma nova vida após a doença.

Se você superou essa doença, saiba que existe vida pós o tratamento de câncer. Mas é preciso seguir com alguns cuidados para manter a boa saúde. Vamos falar sobre eles.

A importância do acompanhamento médico após o tratamento de câncer de mama

Após o tratamento de câncer de mama, mesmo quando não mais indícios da doença, é preciso acompanhamento médico. Isso é necessário para identificar diagnóstico de uma possível metástase ou até mesmo a volta da doença. Veja, isso é uma possibilidade, não quer dizer que pode acontecer com todos os pacientes que já tiveram câncer.

no entanto, caso aconteça, esse diagnóstico precoce é muito importante, pois pode salvar vidas. Além disso, o médico especialista consegue ver como está a saúde modo geral da paciente, como na parte nutricional, clínica e até mesmo psicológica.

Portanto, ao finalizar o seu tratamento não deixe de ir nas consultas marcadas com o seu médico. Isso é muito importante para a sua saúde.

Novo estilo de vida após o tratamento de câncer de mama

Muitas pacientes que já enfrentaram a doença, geralmente possuíam um estilo de vida sedentário. Após vencer a doença, é necessário adotar um novo estilo de vida, com hábitos mais saudáveis. Eles podem ser:

  • exercícios físicos;
  • esportes;
  • alimentação equilibrada;
  • deixar de fumar;
  • diminuir ou excluir o consumo de álcool;
  • entre outras atividades que proporcionem o seu bem-estar.

Lembre-se de que é preciso conversar com o seu médico para entender se você está liberada para atividades físicas. Além disso, quais atividades você pode começar a fazer. Quanto à alimentação, é importante também contar com o apoio de um nutricionista. Ms não deixe de se cuidar!

Quanto mais cuidamos do nosso corpo, isso reflete em nossa saúde física e mental.

Como lidar com os efeitos colaterais residuais?

Um dos efeitos mais comuns para o tratamento de câncer de mama é a perda de cabelo ocasionada pela quimioterapia. No entanto, não é somente esse. Os pacientes podem ganha peso, unhas fracas, falta de apetite e fraqueza. 

Após finalizar o tratamento, o cabelo volta a crescer, mas é preciso paciência. Além disso, o cabelo pode crescer com uma textura diferente de antes, isso é normal. Algumas pacientes podem precisar de acompanhamento de um cardiologista. Também é necessário o acompanhamento de um nutricionista, pois é preciso uma reeducação alimentar.

Quanto ao sistema reprodutor, é comum que devido ao tratamento muitas mulheres deixem de menstruar. Isso porque o tratamento mexe muito com os hormônios. Mulheres que tiveram câncer na faixa dos 30 anos podem voltar a menstruar, mas é uma possibilidade baixa.

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Conte com um suporte psicológico e emocional

Falando em cuidados após o tratamento, não tem como não mencionar o estado psicológico e emocional da paciente e família. Lidar com a doença é um desafio constante, desde o diagnóstico até a certeza da cura da doença. Devido a isso, muitas pacientes podem passar por depressão, cansaço extremo e podem ficar com o emocional abalado.

Sendo assim, o recomendado é contar com um psicólogo desde o começo do tratamento e manter, mesmo após a finalização. Além disso, a família da paciente também pode precisar de um suporte.

Por isso, é tão importante que a sua rede de apoio também busque por ajuda e todos possam seguir com essa nova vida após o câncer.

Cirurgia plástica depois do tratamento de câncer de mama

A cirurgia plástica após o tratamento de câncer de mama é uma opção que várias mulheres consideram para reconstruir a mama e reconquistar a autoconfiança. Essa jornada de reconstrução não é apenas física, mas também emocional. Ela oferece uma oportunidade de recuperar a aparência e a sensação corporal, ajudando assim na recuperação da autoestima após a batalha contra o câncer. 

Existem várias técnicas de reconstrução disponíveis, desde implantes mamários até a reconstrução com tecido próprio. É fundamental discutir as opções com um cirurgião plástico especializado e entender os prós, contras e expectativas antes de prosseguir com a cirurgia. A reconstrução mamária é uma etapa importante na jornada de recuperação pós-câncer de mama, oferecendo esperança e renovação.

Relações e sexualidade

Retomar a intimidade com o parceiro ou parceira pode ser um desafio. Afinal, o tratamento pode sim diminuir a libido e o casal é afetado por isso. Por isso, a comunicação é muito importante entre os dois para entender como será essa retomada ou até mesmo redescoberta.

O mais importante também é que as duas partes tenham paciência, as coisas podem levar um tempo diferente do que você considera ideal. Mas esse pode ser o momento de voltar aquela fase de namoro, um encontro a dois, façam passeios, criem uma nova intimidade. 

Se preciso, você também podem contar com ajuda de um terapeuta voltado somente para a saúde sexual.

Retorno ao trabalho e à vida social

Muitas mulheres contam com a possibilidade de voltar para o emprego que tinham antes ou tentam uma nova oportunidade. Esse também pode ser um momento de nova adaptação, afinal, você está começando uma nova rotina.

É importante conversar com seus superiores, explicar quais são as suas condições, necessidades e limitações.

Para quem realiza atividades mais físicas no trabalho, como pegar peso, por exemplo, é bom conversar com o médico. Veja se você está apta para voltar e quais atividades pode realizar.

Além disso, aproveite esse momento para fazer o que gosta. Seja sair com os amigos, fazer um passeio no parque, isso faz bem. 

Celebre a vida após o tratamento de câncer de mama

Celebrar a vida após o tratamento de câncer é fundamental. Essa jornada desafiadora ressalta a resiliência e a força das pessoas. A celebração não apenas comemora a superação, mas também inspira a viver plenamente. 

Sendo assim, valorize cada momento, fortaleça os laços familiares e busque realizações pessoais são maneiras de honrar essa vitória. A celebração não nega a luta, mas sim reconhece a capacidade de encontrar alegria e significado, reafirmando a vida como um presente precioso

conscientização sobre o câncer de mama

Outubro Rosa não é apenas uma cor, entenda como você pode apoiar a conscientização sobre o câncer de mama neste mês

Muito se fala sobre a conscientização sobre o câncer de mama quando chea o mês de outubro. Conhecido como outubro rosa, é nesse mês que se intensificam as campanhas de prevenção. Mas o movimento “outubro rosa” vai muito além do que a usar uma roupa rosa, são todas as ações que contribuem para a educação e cuidado com a saúde das mulheres. 

Neste artigo, vamos explorar como você pode se envolver essa causa tão importante. Além disso, vamos destacar a importância da prevenção, diagnóstico precoce e apoio aos pacientes.

Conheça mais sobre a campanha do Outubro rosa e a conscientização sobre o câncer de mama

O Outubro Rosa é uma campanha internacional que visa aumentar a conscientização sobre o câncer de mama e promover a importância da detecção precoce. Originou-se nos Estados Unidos na década de 1990 e desde então se espalhou pelo mundo, transformando-se em um movimento global de apoio às mulheres afetadas pelo câncer de mama.

Aqui no Brasil a campanha tem ganhado força nos últimos anos e já ajudou milhares de mulheres a cuidar mais da própria saúde. A doença pode causar medo e preocupação, mas saber que existe tratamento e como lidar com a doença é importante. É por isso que é tão comum ver tantas ações durante esse período. 

A importância da conscientização sobre o câncer de mama

A conscientização sobre o câncer de mama desempenha um papel crucial na prevenção e no diagnóstico precoce. O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres em todo o mundo, e a detecção precoce aumenta significativamente as chances de tratamento bem-sucedido.

Através do Outubro Rosa, as pessoas são incentivadas a conhecer os fatores de risco, a importância da mamografia regular e a autoavaliação das mamas. É um lembrete de que a prevenção é a chave para combater essa doença.

É válido ressaltar que a busca por informações pode ser concedida em postos de saúde da rede pública. E sempre que possível, converse com o seu médico para entender mais sobre os métodos de prevenção e tratamentos disponíveis.

Além da cor: entenda o simbolismo do rosa

O rosa não é apenas uma cor, mas um símbolo de esperança, apoio e solidariedade. Usar o rosa durante o mês de outubro é uma maneira de demonstrar empatia e apoio às pessoas afetadas pelo câncer de mama. É uma expressão visual do compromisso de não ignorar a luta contra essa doença.

Por isso é tão comum vermos diversos anúncios, marcas, empresas trabalhando com campanhas usando a cor rosa. É uma forma de lembrar a todas as mulheres sobre a importância de buscar realizar os exames e que existe tratamento para a doença.

Você pode incentivar a sua escola, vizinhança, trabalho, igreja, seja qual grupo for sobre a importância da campanha. Isso é muito importante e mostra para as pessoas que passam por esse desafio de que elas não estão sozinhas.

conscientização sobre o câncer de mama

Compartilhando histórias de sobrevivência

Uma das maneiras mais poderosas de conscientização é compartilhar histórias de sobrevivência. Muitas mulheres que enfrentaram o câncer de mama compartilham suas experiências para inspirar e encorajar outras. Ouvir essas histórias reais de força e superação pode oferecer conforto e esperança às mulheres que estão enfrentando essa jornada.

Por exemplo, isso é possível através de grupos de ajuda, palestras e eventos que tratem do assunto. O compartilhamento dessas histórias pode funcionar como uma forma de apoio para outras mulheres e familiares.

Buque acesso à informação e educação sobre câncer de mama

Para apoiar a conscientização sobre o câncer de mama, é importante garantir que as pessoas tenham acesso à informação precisa e confiável. Por isso, organizações de saúde, hospitais e grupos de apoio desempenham um papel fundamental na educação pública sobre os riscos, sintomas e opções de tratamento do câncer de mama.

Além disso, promover palestras, seminários e distribuir materiais informativos pode ajudar a garantir que todos tenham acesso à educação sobre essa doença.

Campanhas e eventos de outubro rosa

Muitas campanhas e eventos são organizados durante o mês de outubro para arrecadar fundos e aumentar a conscientização sobre o câncer de mama. Sendo assim, você pode se envolver participando de corridas, caminhadas ou eventos de arrecadação de fundos locais. 

Essas atividades não apenas fornecem apoio financeiro para pesquisa e tratamento, mas também reúnem a comunidade em torno de uma causa comum.

Doações e apoio financeiro

Se você deseja fazer mais do que apenas vestir rosa, considerar doações é uma maneira poderosa de apoiar a causa. Há uma série de organizações dedicadas à pesquisa do câncer de mama, apoio a pacientes e conscientização que dependem de contribuições generosas para continuar seu trabalho vital.

Por exemplo, a sua contribuição pode ajudar a financiar exames de mamografia para mulheres que não podem pagar por eles ou apoiar programas de apoio emocional para pacientes em tratamento.

Prevenção e autocuidado

A prevenção é uma parte fundamental da conscientização sobre o câncer de mama. Além de promover a conscientização, você pode adotar medidas preventivas em sua própria vida. Isso inclui manter um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitar o tabagismo.

Lembre-se de que o autoexame das mamas também é uma ferramenta importante na detecção precoce do câncer de mama. Ensine a si mesmo e às mulheres ao seu redor como fazer o autoexame e a importância de fazê-lo regularmente.

Ao promover a conscientização sobre o câncer de mama, você está contribuindo para a saúde e o bem-estar das mulheres em todo o mundo. O Outubro Rosa não é apenas uma cor; é um movimento que salva vidas. Ao se envolver e apoiar essa causa, você está desempenhando um papel ativo na luta contra o câncer de mama, oferecendo esperança e apoio às pacientes e suas famílias.

Além disso, defenda essa causa durante o ano todo. Quanto mais cedo o diagnóstico for realizado, as chances de sucesso do tratamento aumentam. Por isso, a consientização precisa ser constante, não somente em um mês específico. Quanto mais informações, muito mais mulheres podem ser ajudadas.

Conversa com sua filha adolescente

Questões importantes sobre as mamas de crianças e adolescentes 

É muito importante prestar atenção às questões referentes às mamas de crianças e adolescentes. Mesmo que seja muito raro um câncer de mama nessa faixa etária, isso não está descartado de acontecer. Por este motivo, quando isso ocorrer é necessário oferecer um apoio especial a essas pessoas, principalmente porque o suicídio é uma triste realidade que cresce a cada ano nessa faixa etária também.   

Sendo assim, existe uma campanha conhecida como setembro amarelo que mostra como uma pessoa que está passando por esse momento de querer tirar a sua vida pode buscar ajuda.

A seguir saiba mais sobre o câncer de mama em crianças e adolescentes e a importância da campanha do setembro amarelo para quem está precisando de ajuda.

Conheça mais sobre assuntos que envolvem as mamas de crianças e adolescentes

A maior parte dos tumores nessa faixa etária afetam os glóbulos brancos, sistema linfático e sistema nervoso central, ou seja, as leucemias são os tumores que ocorrem com mais frequência nessa fase. 

Desse modo, o aparecimento do câncer de mama na infância é bem raro em torno de 0,0001% de incidência, no entanto, ela aumenta caso essas crianças tenham sido tratadas com radiação na região do tórax devido ao tratamento de outras doenças, podendo chegar a 1,5% em intervalo de 2 a 17 anos após a radiação.

A melhor forma de identificar o câncer de mama é através da percepção do nódulo na região.  Nas crianças, a mama ainda é infantil com quantidade de tecido mamário muito pequena, pois o desenvolvimento do broto mamário começa a partir dos 8 anos.

Nem todo caroço, contudo, está relacionado a um quadro de câncer de mama, sendo assim, consulte um profissional da área de saúde para que ele identifique melhor este caso. 

Fique atento a alguns outros sintomas como:

  • Pele da mama avermelhada, retraída ou se estiver com aspecto a uma casca de laranja;
  • Pequenos nódulos no pescoço ou embaixo do braço;
  • Alterações no mamilo;
  • Ocorrência de saída espontânea de líquido de um dos mamilos.

Em mulheres mais jovens qualquer caroço que permaneça por mais tempo do que um ciclo menstrual deve-se investigar procurando a ajuda de um profissional.

Se acontecer de uma criança ser diagnosticada com câncer de mama ou até mesmo uma adolescente, a quimioterapia, a radioterapia e as terapias alvo serão indicadas de acordo com cada caso com doses ajustadas adequadas a cada paciente.

Veja a seguir como a campanha do setembro amarelo pode ajudar nessa prevenção ao suicídio.

Saiba mais sobre a campanha Setembro Amarelo   

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Setembro amarelo
Setembro amarelo

Mesmo sendo raro, não é totalmente descartável que possa ocorrer o câncer de mama principalmente para pessoas que já possuem um caso na família. 

Por este motivo, é muito importante conversar sobre esse assunto, tirar as dúvidas com um profissional e procurar apoio psicológico para evitar que a criança ou a adolescente faça parte da estatística de suicídio que cresce a cada ano no país e no mundo. 

De acordo com a OMS, em 2019 foram registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. Por causa da subnotificação a estimativa é que esse número seja muito maior, em torno de um milhão de casos.

Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, em 2013, colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo. Com isso, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM divulgam essa campanha no Brasil.

O dia 10 de setembro é o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio, entretanto o trabalho continua sendo realizado durante todo o ano. O tema deste ano é “Se precisar, peça ajuda”.

É essencial falar sobre esse assunto para que aqueles que estejam passando por momentos que pretendem tirar suas vidas consigam saber onde buscar ajuda. Entendendo, assim, que optar pela vida é sempre a melhor alternativa. 

As pessoas que estão próximas a essas crianças ou adolescentes com problemas precisam prestar atenção aos sinais e procurar ajuda, levando-as a um médico psiquiatra. Este profissional, então, saberá como orientar essa paciente da melhor forma possível, conseguindo, assim, salvar sua vida. 

 

Como as questões sobre as mamas de crianças e adolescentes podem estar relacionadas com a campanha setembro amarelo?  

Apoio à adolescente
Apoio à adolescente

 

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de tuberculose, violência interpessoal e acidentes no trânsito. 

Conforme dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgados pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

Mesmo sendo muito rara a incidência de casos de câncer de mama em crianças e adolescentes, não se  pode descartá-la completamente.

Sendo assim, todos nós precisamos atuar de maneira ativa na conscientização da relevância que a vida tem, ajudando a prevenir as pessoas do suicídio.

Quando alguém decide acabar com sua vida, seus sentimentos, ações e pensamentos ficam restritos. O único pensamento constante é o suicídio, sendo incapaz de enxergar outras formas de sair do problema ou enfrentá-lo.  

A melhor maneira de aprender a ajudar o próximo é se informar, sabendo principalmente como identificar que alguém esta pensando em se matar. Após isso, escutá-la sem julgamentos, demonstrar sua disponibilidade em ajudá-la e procurar um especialista que saberá com certeza qual o melhor caminho para salvá-la. Principalmente se essa pessoa for uma criança ou adolescente. 

Certamente que a atenção nesses casos precisa ser redobrada. Converse com ela, entenda suas aflições e tente ajudá-la mostrando que está presente na vida dela, que é uma fase e que vai ficar tudo bem. Não descarte, contudo, o auxílio de um profissional que é essencial para a resolução deste problema da maneira mais eficaz possível.

 

A Importância dos Exames de Rastreamento para o Câncer de Mama

Os exames de rastreamento para o Câncer de mama e o diagnóstico precoce são extremamente importantes para identificar se a paciente está com a doença e o que ela precisa fazer para tratá-la.

Desse modo, reconhecer os sinais e os sintomas suspeitos do Câncer de mama é essencial para que a doença tenha mais chances de cura. A mamografia é o principal exame de rastreamento que se deve fazer para conseguir identificar essa doença.

Sendo assim, a seguir saiba mais sobre diagnóstico precoce, exames de rastreamento para o Câncer de Mama e como eles funcionam. Lembre-se sempre de que qualquer dúvida que tenha sobre o aparecimento de algum nódulo procure seu médico imediatamente.

Conheça mais sobre diagnóstico precoce e exames de rastreamento para o Câncer de Mama

Fazendo mamografia
Fazendo mamografia

O diagnóstico precoce aborda pessoas com sinais ou sintomas da doença e os exames de rastreamento são feitos em pessoas sem sinais e sintomas sugestivos de Câncer de Mama. Eles têm como objetivo identificar alterações e encaminhar as mulheres que tenham resultados suspeitos para uma investigação diagnóstica.  

Este diagnóstico contribui muito para reduzir o estágio de apresentação da doença. É essencial que haja, entretanto, uma educação da mulher e dos profissionais de saúde para reconhecer os sinais e sintomas do Câncer de Mama.

Desse modo, considera-se como  sintomas e sinais deste tipo de Câncer,  por exemplo:

 

  • A presença de qualquer tipo de nódulo mamário em mulheres que tenham mais de 50 anos;
  • Verificar se há nódulo em mulheres com mais de 30 anos que permaneçam por mais de um ciclo menstrual;
  • Encontrar nódulos mamários de consistência fixa ou endurecida e verificar se aumenta de tamanho em mulheres de qualquer idade;
  • Detectar a presença de descarga papilar com sangue;
  • Presença de lesão eczematosa da pele que não estiver respondendo a tratamentos tópicos;
  • Verificar em homens com mais de 50 anos que tenham uma tumoração palpável unilateral;
  • Apresentar linfadenopatia axilar;
  • A mama aumentar progressivamente com presença de sinais de edema como, por exemplo, a pele com aspecto de casca de laranja;
  • Verificar retração na pele da mama;
  • Perceber mudança no formato do mamilo.

Ao identificar alguns desses sinais ou sintomas procure um especialista da área da saúde para que ele oriente melhor como você deve proceder para tratar a doença, caso os exames apontem que você está com Câncer de Mama.

A seguir saiba mais sobre os exames de rastreamento e como eles funcionam.

Exames de rastreamento para o Câncer de Mama

O exame de rastreamento mais utilizado para identificar essa doença é a mamografia. Recomenda-se principalmente para mulheres de 50 a 69 anos com a finalidade de tratar o Câncer de Mama de maneira mais eficiente caso apareça nos exames.

Este exame de rastreamento pode ser organizado ou oportunístico. No primeiro as mulheres na faixa etária alvo são convidadas formalmente para realizarem exames periódicos, garantindo assim, o controle de qualidade, o seguimento e o monitoramento em todas as etapas do processo.

Já no rastreamento oportunístico, este exame é oferecido às mulheres que chegam de maneira ocasional às unidades de saúde.

O primeiro modelo, contudo, apresenta menores custos e melhores resultados segundo estudos realizados mundialmente pela OMS.

O risco elevado de Câncer de Mama está relacionado à forte predisposição hereditária decorrente de mutações genéticas. O sucesso das ações de rastreamento depende de atitudes, como por exemplo:

  • Mobilizar e informar a população e a sociedade civil organizada;
  • Atingir a meta de cobertura da população-alvo;
  • Oferecer acesso a diagnósticos e tratamentos oportunos com qualidade;
  • Gerenciar e monitorar as ações de forma contínua.

Sendo assim, além dessas atitudes e dos exames de rastreamento é importante aliar as estratégias de diagnóstico precoce a eles. Essas abordagens, portanto, são complementares e ajudam na eficácia da prevenção desta doença.

 

Consulta ao médico
Consulta ao médico

Como realizar este rastreamento?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Câncer de Mama é o mais incidente em mulheres, pois é responsável por 25% do total de casos de câncer no mundo. Ele representa a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres. 

Desse modo, indica-se o rastreamento para mulheres:

  • Assintomáticas com risco populacional e idade maior ou igual a 40 anos;
  • Com idade maior ou igual a 25 ou 30 anos assintomáticas com alto risco.

O exame principal de rastreamento para o diagnóstico precoce é a mamografia anual. Este procedimento é rápido, não precisa de preparo e deve ser solicitado para pessoas que possuam alto risco, elas podem também realizar a ressonância magnética das mamas anual adjunta à MMG. Para isto é necessário o contraste endovenoso e caso a paciente tenha contraindicação ao método, é possível realizar uma ultrassonografia complementar à mamografia.

Não é necessário ter receio ao realizar este exame, pois ele não possui contraindicações e não faz mal à paciente. Se houver qualquer tipo de indisposição comunique ao especialista que estiver realizando o exame.

Consulte seu médico para tirar qualquer dúvida que possa ter tanto quanto ao aparecimento de nódulos quanto ao tratamento de câncer de mama.

Conclusão

O diagnóstico precoce e os exames de rastreamento aliados são muito importantes para identificar o câncer de mama em estágios iniciais, pois assim existem mais chances de cura.

Mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos precisam realizar exames de maneira periódica para investigar se há presença do Câncer de mama.

Qualquer alteração nas mamas, principalmente nódulos, é essencial procurar um médico o mais rápido possível para que ele oriente como proceder de forma correta.

Como vimos, a mamografia é muito importante sendo um dos principais exames de rastreamento para obter diagnóstico precoce com a finalidade de descobrir se há o Câncer de Mama e qual a melhor maneira de tratá-lo sempre com a orientação de um médico especialista nesta área.

 

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Ressurgimento do câncer de mama

Ressurgimento do câncer de mama? Por que isso pode acontecer?

O ressurgimento do câncer de mama também pode ser chamado de recidiva ou recorrência tumoral. Isso pode ocorrer semanas, meses ou anos após o tratamento do câncer original.

O médico não possui uma certeza desse reaparecimento mesmo que o câncer tenha sido diagnosticado no início com mais chances de cura.

Essa recidiva depende de diversos fatores tais como o local e o tipo do câncer primário, e também as características da anatomia clínica e patológica do paciente. Veja a seguir como isso acontece, que tipos existem, como identificá-la, o que fazer para preveni-la e a diferença entre uma recorrência e um segundo câncer. 

 

Saiba por que e como acontece o ressurgimento do câncer de mama

Conversa sobre o ressurgimento do câncer de mama

O ressurgimento do câncer de mama pode acontecer quando pequenas áreas de células dos tumores permanecerem no corpo depois do tratamento. Elas são micro metástases que não são visíveis a olho nu e os exames modernos de imagens não detectam.

Essas células, com o tempo, se multiplicam e crescem causando sintomas. Um tumor com um centímetro cúbico possui entre cem milhões a um bilhão de células cancerosas, por este motivo, metástases com um pequeno número de células são muito difíceis de detectá-las. 

O reaparecimento do câncer de mama pode acontecer de três formas:

  1. Recidiva ou recorrência local – câncer que aparece novamente na mesma mama ou cicatriz da cirurgia. Os sintomas são inchaço no local, vermelhidão e nódulos no local que podem ou não serem cancerosos;
  2. Recidiva regional – câncer que reaparece próximo onde estava o câncer primário, por exemplo, em áreas como axilas, pele das mamas, parede torácica e clavícula;
  3. Recidiva de metástase – é um dos estágios avançados considerado estágio IV, ele teve origem na mama, mas se instalou em partes mais afastadas do corpo principalmente no fígado, ossos, pulmões e cérebro.

Sendo assim, é preciso fazer sempre um acompanhamento junto com o seu médico para saber se existe um ressurgimento do câncer de mama, e em caso positivo, o que pode ser feito para tratá-lo. Veja a seguir como identificar o ressurgimento do câncer de mama após o tratamento. 

Como identificar o ressurgimento do câncer de mama após o tratamento?

Ao finalizar o tratamento de câncer de mama você deve fazer o seguimento que é um acompanhamento realizado através de exames de rotina e consultas para detectar caso haja uma recidiva.

É possível que sejam pedidos exames de sangue ou imagem. A duração e frequência desse seguimento dependerão do tipo de câncer e alguns fatores individuais. Isso geralmente leva no mínimo cinco anos. 

Se o médico suspeitar de recorrência, ele deve realizar testes de diagnósticos como, por exemplo, estudos de imagens, exames laboratoriais e biópsias.

As chances de recidiva são menores quanto mais tempo passar após o tratamento. 

Desse modo, veja a seguir o que fazer para evitar uma recidiva de câncer de mama.

 

Praticar atividade física

Saiba o que fazer para evitar o ressurgimento do câncer de mama 

Não existe uma receita específica para evitar a recidiva. As medidas de prevenção devem ser, portanto, iguais às feitas no primeiro diagnóstico.

Fazer exercícios físicos, realizar os exames de acompanhamento indicados pelo médico, ter uma alimentação saudável e cuidar da saúde mental são essenciais para que sua saúde tenha um melhor equilíbrio.  

Além disso, siga todas as orientações médicas, pois você conseguirá um resultado positivo na prevenção de um ressurgimento de câncer de mama. 

Existe uma diferença entre recidiva de câncer de mama e um segundo câncer, confira a seguir.

Qual é a diferença entre um ressurgimento de câncer de mama e um segundo câncer?

É necessário que o médico avalie sempre qual a categoria do câncer para indicar um tratamento adequado e analisar se ele possui um tipo diferente em outra área caracterizando um segundo câncer e não uma recidiva.

A presença de um tumor depois do diagnóstico do primeiro não é certeza de que ele voltou. 

O aparecimento de um segundo câncer, apesar de raro, é possível ocorrer.  

Caso você tenha se tratado de um câncer de mama pode acontecer de ter um novo câncer na mama oposta. Por este motivo, é sempre muito importante consultar seu médico e realizar os exames que ele pedir, para que seja fácil identificar se é uma recidiva ou um segundo câncer. Quanto mais cedo isso acontecer melhores serão as chances de cura.

 

Conclusão

 

O ressurgimento do câncer de mama pode acontecer devido pequenas células cancerosas invisíveis a olho nu permanecerem depois do tratamento e com o tempo crescerem formando, assim, um novo câncer de mama. Ele também dependerá de alguns fatores como o local e tipo do câncer primário. 

Essa recorrência também conhecida como recidiva pode ser de três tipos: local, regional ou de metástase.

A recidiva local acontece na mesma na mesma mama ou até mesmo na cicatriz após a cirurgia.

Já a regional acontece em áreas próximas como axilas, pescoço, clavícula e pele torácica.

A recidiva de metástase pode se alastrar para áreas mais afastadas como ossos, pulmões, fígado ou cérebro.

Para evitar que haja uma recorrência de câncer de mama não existe uma receita certa, contudo manter seu corpo em equilíbrio ajuda muito nessa prevenção. Por este motivo, faça exercícios físicos, tenha uma alimentação saudável e realize todos os exames que seu médico indicar.

É possível acontecer o ressurgimento do câncer de mama, entretanto, também não pode ser descartada a incidência de um segundo câncer principalmente se for de outro tipo ou em área diferente do primeiro.

Desta forma, caso note alguma alteração em sua mama após o tratamento do câncer original consulte seu médico imediatamente. Ele conseguirá, assim, identificar se ocorreu uma recidiva ou é um segundo câncer.

Lembre-se de que quanto mais cedo conseguir saber se há o ressurgimento do câncer de mama, aumentaram as chances de uma melhora com o tratamento certo para isso.

 

Fazer mamografia

Com quantos anos eu preciso começar a fazer mamografia?

Saber com quantos anos se deve começar a fazer mamografia é essencial para conseguir identificar se possui o câncer de mama, iniciando o tratamento o quanto antes possível, pois assim as chances de cura são bem maiores.

Este tipo de câncer é uma das principais causas de morte em mulheres, a estimativa é que isso ocorra em 62 entre 100 mulheres. Os tratamentos são bem mais eficazes quando a doença está no início. Para conseguir, no entanto, saber sobre isso é necessário fazer a mamografia anualmente.  

Conforme as orientações da Sociedade Brasileira de Mastologia, o ideal é que as mulheres realizem esse exame aos 40 anos, entretanto, se houver casos na família, a recomendação é que o faça antes disso por volta de 30 anos, por exemplo. Veja a seguir o que é mamografia, por que fazer este exame, quando e como ele é feito.

Consulta médica para fazer mamografia

Saiba mais quando e porque fazer a mamografia

Um dos principais motivos de se fazer esse exame é para diagnosticar com antecedência o câncer de mama, podendo, desta forma, tratá-lo, tendo mais chances de recuperação.

Você pode ter dúvidas quanto a porque realizá-lo se não está sentindo dor. Existem lesões que são muito pequenas e difíceis de identificá-las apenas com o toque. Por este motivo, o exame consegue mostrá-las melhor para que se for preciso você possa fazer um tratamento o mais rápido possível com melhores chances de cura. 

Recomenda-se fazer esse exame em mulheres acima de 40 anos no intervalo de 1 a 2 anos. Se estiver, contudo, sentindo dores ou pertencer ao grupo de mulheres com alto risco é possível alterar essa periodicidade,  podendo realizá-lo, então, a partir de 35 anos.

Pertencem a esse grupo, portanto, mulheres que:

  • Tiveram parentes de primeiro grau com histórico de câncer de mama, câncer de ovário ou câncer de mama bilateral antes dos 45 anos;
  • Ocorreram casos de câncer de mama em homens parentes de primeiro grau;
  • Fizeram tratamento de câncer do tórax;
  • Possui diagnóstico de alguma mutação genética tais como mutação do gene BRCA.

Para mulheres mais jovens não se indica fazer a mamografia porque seria necessária uma dose maior de radiação por suas mamas serem densas. Como a radiação pode afetar a formação do bebê também não se recomenda para gestantes.

Saiba mais, a seguir, sobre quais são as causas e sintomas do câncer de mama.

 

Quais são as causas e sintomas do câncer de mama e quando fazer mamografia?

Não há uma causa que possa ter associação com o aparecimento de um tumor. Seu estilo de vida, no entanto, pode ajudar muito a evitar mais exposição ao câncer.

Procure praticar exercícios físicos, ter uma alimentação saudável, evitar alimentos e substâncias que fazem mal à saúde como, por exemplo, utilizar álcool e cigarros.

O consumo dessas substâncias causa danos à saúde pois pode ser um fator de risco não apenas para o câncer de mama como para todos os tipos de câncer. A chance de aparecerem tumores aumenta mais quando se consomem essas substâncias em conjunto.

É possível identificar alguns sinais e sintomas em casos já avançados, são eles:

  • Mudança no formato da mama;
  • Tamanho ou coloração dos mamilos;
  • Retração da pele da mama;
  • Nódulos na mama, pescoço ou axilas;
  • Saída de secreção do mamilo;
  • Pele da mama com aspecto enrugado.

Caso identifique esses sintomas, procure seu médico para que ele indique o melhor tratamento o mais rápido possível. Não espere, contudo, ter esses sintomas, pois eles aparecem em estágio avançado, o ideal é fazer a mamografia preventivamente de um a dois anos após os 40 anos.

Veja a seguir o que é a mamografia e como ela é feita.

 

Médica que realiza o exame da mamografia

O que é mamografia e como ela é feita? 

 

Trata-se de um exame radiológico com o objetivo de avaliar a condição das mamas da paciente.

Para fazê-lo é preciso despir-se da cintura para cima, colocando um avental apropriado, após isso você precisará colocar uma mama por vez, e em seguida haverá uma compressão que pode ser dolorida, no entanto, é rápido, duram apenas alguns minutos. 

Ele pode ser feito através do aparelho tradicional onde se registra a imagem em um filme após a paciente fazer o raio X, neste tipo de exame se tiver alguma dificuldade técnica ele deverá ser repetido.

Outra forma de realizar este procedimento é através do aparelho digital que transforma o raio X em um sinal elétrico sendo possível visualizar no computador. A possibilidade de manipular essa imagem e a capacidade de armazenamento dela são vantagens deste tipo de exame.

Conclusão

A mamografia é um exame de extrema importância para avaliar se você está com câncer de mama e em que estágio a doença se encontra.

Sendo assim, quanto mais rápido identificar o câncer de mama, mais chances você terá de cura.

Por este motivo, a recomendação é que se faça uma vez a cada um ou dois anos após completar 40 anos.

Essa condição pode ser alterada dependendo se você fizer parte do grupo de alto risco com histórico em parentes de primeiro grau.

Mesmo sendo um exame muito importante, não é necessário realizá-lo em pacientes jovens, pois poderá ocorrer alteração em sua precisão uma vez que as mamas dessas mulheres são mais densas.

Também não se indica realizar esse exame em gestantes porque pode alterar a formação do bebê.

Existem alguns sintomas que podem identificar essa doença, contudo, não se deve esperar sentí-los para procurar um médico e fazer a mamografia, porque eles aparecem quando o estágio da doença já está avançado.

Sendo assim, se você já possui 40 anos não deixe de fazer periodicamente a mamografia para identificar se há nódulos. Lembre-se de que existem nódulos muito pequenos que só são possíveis encontrá-los através desse exame.

Ao notar qualquer tipo de alteração nas suas mamas procure seu médico e faça a mamografia para saber se terá que fazer algum tipo de tratamento, pois identificando a doença no início existem mais chances de curá-la.